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A entrega pelo desejo - parte 2

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Casal de amigos antigos, se entregando. Sem explícito, tudo nas entrelinhas. Narração pelos pensamentos dela.

Parte 1: /2025/09/conto-120835

Ainda sinto meu corpo latejando da noite passada, como se cada músculo guardasse a lembrança de ter sido possuído até o limite, mas quando acordo e percebo o calor dele ainda ali ao meu lado, tão perto, a respiração pesada, o peito subindo e descendo devagar, sei que não é suficiente, sei que não saciou, que dentro de mim ainda existe um vazio clamando para ser preenchido de novo, mais uma vez, até que eu me quebre em pedaços e me reconstrua em prazer. Fico olhando para ele por alguns segundos, admirando a forma como o sono o deixa mais relaxado, mas é impossível resistir ao impulso de deslizar minha mão pela pele quente do seu abdômen, descendo devagar, provocando antes mesmo que seus olhos se abram.

Ele desperta com um murmúrio grave, a voz rouca do sono que me arrepia inteira, e prende minha mão antes que eu avance mais, como se soubesse exatamente o que estou fazendo. “Você não cansa, né?”, ele provoca, abrindo um dos olhos e me encarando com aquele sorriso de canto que me desmonta. Eu rio baixo, mas é um riso carregado de fome, e respondo, encostando meus lábios em seu ouvido: “Não canso nunca… e você sabe que ainda não terminou comigo.” Ele suspira fundo, um gemido disfarçado, e em um movimento rápido me puxa para cima dele, me encaixando em seu corpo nu, firme, quente, e sinto no mesmo instante o quanto ele também está pronto, desperto, desejoso.

Minhas mãos apoiadas no peito dele, sinto o coração acelerado sob a pele, e ele me segura pela cintura, me arrastando para mais perto. “Então me mostra”, diz, firme, a voz ainda rouca, e eu não penso duas vezes, roço meu quadril contra o dele, sentindo a resposta imediata, e solto um gemido que não consigo controlar. “Eu quero sentir você de novo… mais fundo”, confesso sem disfarçar, minha boca quase colada à dele. Ele segura minha nuca e me beija forte, um beijo quente, intenso, como se fosse o estopim de mais uma explosão.

Entre um beijo e outro, ele fala contra a minha boca: “Você vai ter que me pedir, vai ter que implorar, porque eu quero ouvir o quanto você precisa.” Eu fecho os olhos, sinto o arrepio percorrer meu corpo inteiro, e gemo alto, sem vergonha. “Eu preciso… eu preciso de você em mim, do jeito que só você pode. Me faz perder o juízo outra vez.” Ele sorri, um sorriso de vitória, mas também de desejo, e desliza as mãos pelas minhas costas até alcançar minha bunda, apertando forte, como se já soubesse exatamente onde eu quero chegar.

Eu arqueio, ofereço, e ele entende. “É isso que você quer de novo, não é?”, pergunta baixo, quase um sussurro sujo, mordendo meu lábio. Eu apenas balanço a cabeça, incapaz de esconder, e digo entre gemidos: “É tudo o que eu quero, tudo o que eu sonhei… me leva lá outra vez.” Ele solta um gemido grave, prende meu cabelo em um punho e me vira de costas, como se tivesse perdido a paciência com qualquer espera.

Sinto o corpo dele colado atrás do meu, quente, rígido, a respiração pesada em meu pescoço, e quando sua mão desliza entre minhas pernas e depois sobe para onde eu realmente quero, não consigo evitar o grito que escapa. “Você está tão molhada só de pensar nisso”, ele provoca, mordendo meu ombro, e eu respondo arqueando ainda mais, implorando: “Não me faz esperar, por favor, eu quero agora.” Ele ri baixo, um riso rouco, e diz: “Eu adoro te ouvir pedir assim.”

Cada avanço é uma mistura de dor e prazer, cada movimento faz minha pele arder e meu corpo tremer, mas é exatamente essa intensidade que eu busco, essa sensação de estar sendo dominada por dentro e por fora, entregue por completo. Eu aperto os lençóis, gemo alto, e ele não para de falar: “Olha como você me recebe… olha como seu corpo implora.” Essas palavras me enlouquecem, e eu respondo sem pensar, sem vergonha: “Sim, eu imploro, eu sou sua, só sua… me destrói, me faz gozar de novo.”

Ele acelera, firme, e cada estocada me arranca do chão, cada movimento mais fundo me aproxima daquele limite insuportável que já conheço, mas que nunca deixa de ser avassalador. “Olha para mim”, ele ordena, puxando meu cabelo para trás, me obrigando a virar o rosto e encarar seus olhos. E quando nossos olhares se encontram, sinto que o mundo desaparece, que só existe aquilo, só existe nós dois, e grito, me deixando levar, me quebrando inteira no orgasmo que explode sem controle, tão forte que meu corpo inteiro se contrai e se rende.

Caímos juntos na cama, ofegantes, suados, nossos corpos ainda grudados como se não quisessem se separar. Ele me segura forte, como se temesse que eu escapasse, e eu rio baixo, ainda trêmula, ainda embriagada pela intensidade. “Você vai me matar assim”, digo, sem fôlego, e ele beija meu pescoço, sussurrando: “Não… eu só vou te dar tudo o que você sempre quis.”

E nesse instante eu sei que ele fala a verdade, porque mesmo exausta, ainda sinto meu corpo pedindo mais, ainda sinto o vazio que só ele consegue preencher.

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