Meu irmão descobrindo coisas novas - Pt1
Meu irmão vem me visitar e ficamos sozinhos, o resto já dá pra imaginar.
Sou Camila, tenho 20 anos. Antes, atendi por Caio, mas isso ficou no passado desde que iniciei minha transição ainda na adolescência. Hoje me vejo como sempre quis: uma mulher alta e magra, de cabelos pretos e longos que caem pelos ombros, pele clara e delicada, seios médios que cresceram com os hormônios, quadris mais largos e uma bunda empinada que gosto de exibir em shorts curtos. Os hormônios também mudaram meu corpo por dentro, diminuindo meu pênis e quase tirando minhas ereções, mas nada disso afeta o quanto me sinto feminina. Moro sozinha agora, mas continuo próxima do meu irmão mais novo e dos amigos de infância, que acompanharam toda a minha transformação.
Explicando aqui, o conto se desenrola devagar, obviamente, é meu irmão então não é fácil. Além de que gosto de ser detalhista, aproveitem.
Sou Camila, tenho 20 anos. Antes, atendi por Caio, mas isso ficou no passado desde que iniciei minha transição ainda na adolescência. Hoje me vejo como sempre quis: uma mulher alta e magra, de cabelos pretos e longos que caem pelos ombros, pele clara e delicada, seios médios que cresceram com os hormônios, quadris mais largos e uma bunda empinada que gosto de exibir em shorts curtos.
Moro sozinha, mas continuo próxima de Daniel, meu irmão mais novo, de hoje 16 anos. Crescemos juntos e sempre fomos grudados, compartilhando segredos e brincadeiras quando éramos crianças. Daniel é um pouco mais baixo que eu e tem um corpo de quem pratica esportes desde cedo. A pele é clara como a minha e o cabelo castanho escuro.
Ele acompanhou toda a minha mudança, perguntando e observando com curiosidade. Mas, nos últimos tempos, percebi que essa curiosidade havia se transformado em outra coisa, seus olhares demorados e comentários disfarçados não passavam despercebidos.
Às vezes ele passava o fim de semana comigo, dizendo que queria fugir um pouco da rotina de casa, ainda moramos relativamente perto, então ele podia vir sozinho de ônibus. Eu deixava, gostava da companhia dele. Jogávamos videogame, pedíamos pizza, assistimos filmes até tarde. Era leve, natural, como sempre foi. Mas, de vez em quando, eu sentia seus olhares mais demorados em mim, principalmente quando eu passava de shortinho, pijama ou uma blusinha mais solta.
Daniel nunca falava nada diretamente, mas dava pra perceber nos silêncios e nas pequenas pausas. Eu fingia não notar, até porque era meu irmão, mas por dentro também sentia aquele misto de estranheza e curiosidade.
Um dia, eu estava na cozinha preparando o almoço, enquanto Daniel estava no quarto, jogando videogame, podia ouvir bem os sons de luta. Eu vestia um shortinho leve, curto, que deixava minhas pernas à mostra, e um cropped simples, branco e que mostrava um pouco da barriga.
Moro em uma cidade praiana, e aqui faz bastante calor na maior parte do ano. Resolvi me refrescar um pouco mais e, discretamente, puxei o cropped para cima, tirando-o devagar e revelando meu sutiã. Simples, branco, de renda delicada, com alcinhas finas que mal marcavam meus ombros e que destacavam um pouco do contorno dos meus seios.
Me lembrei de um famoso tweet de uma menina que dizia "Meu irmão tá participando do nofapsetember vou andar só de calcinha e sutiã pela casa pra ele perder kkk", não estava de calcinha mas aquilo me deu uma ideia. Ele estava na idade disso, e pelo que me lembro, era setembro.
Enquanto mexia nas panelas, não consegui evitar um pequeno sorriso ao pensar no que estava fazendo. Sabia que aquilo passava um pouco dos limites e talvez não fosse certo fazer aquilo. Mas, ao mesmo tempo, a curiosidade e aquela vontade de ser desejada falavam mais alto, e eu queria ver até onde essa tensão poderia ir.
Assim que terminei, chamei Daniel e o esperei enquanto me servia, de costas para a porta. Ouvi seus passos e, quando ele entrou na cozinha, ficou em silêncio por alguns segundos. Senti que seu olhar percorria todo meu corpo, primeiro minhas pernas nuas, subindo até minhas costas.
Quando me virei, nos vimos. Ele desviou o olhar por um instante, mas logo voltou a fitar meus seios cobertos apenas pelo sutiã. O silêncio que ficou no ar denunciava tudo que ele pensava, mesmo que não dissesse nada.
– Iiiiii, peituda – Daniel soltou, em tom de brincadeira e com um sorrisinho no rosto.
Encarei ele de rabo de olho, sem falar nada por um instante.
– Olha o respeito, menino! - retruquei.
– Não me acostumei totalmente ainda – ele respondeu.
Fingi não ligar e fomos almoçar. Logo nos sentamos no quarto, assistindo algo. De vez em quando, eu ainda sentia o olhar de Daniel se perder por alguns segundos em meu colo, mas ele desviava rápido.
Mais tarde, ficamos no sofá para assistir a um filme qualquer. O ventilador deixava a sala fresca, e eu puxei uma mantinha fina para me cobrir, até que Daniel se sentou ao meu lado. Com o tempo, percebi sua respiração mais firme e o olhar que, de vez em quando, parava em mim. Não era como antes, distraído… agora parecia estar mais interessado em meu corpo.
- Tá achando o filme chato? Não para de me encarar - perguntei.
Ele desviou os olhos na hora, rindo sem graça e coçando a nuca.
- Sabe… - começou, rindo. - Ainda é estranho. Cresci com um irmão que jogava videogame, tomava ducha e subia em árvore comigo… e agora tô aqui do lado de uma mulher com esse... esse corpão. Às vezes parece que são duas pessoas completamente diferentes.
Olhei de canto, um pouco surpresa com a sinceridade repentina. Ele riu, claramente envergonhado de ter dito aquilo em voz alta.
- Ei, mas eu ainda sou a mesma pessoa, Daniel. Só mudei por fora, o resto continua igual.
Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo, ainda sem encarar meu olhar.
- É… eu sei que você é a mesma Camila, mas ainda é diferente. Não dá pra fazermos as mesmas coisas que fazíamos antes. Algumas coisas não rolam mais, sabe?
Fiquei pensativa, entendendo o lado dele. Disse que iríamos fazer as coisas de antigamente, e tentei deixar ele mais à vontade. Fomos jogar videogame, eu percebi que Daniel estava prestando atenção mais em mim do que na tela. Sorri maliciosamente e empurrei de leve o ombro dele com o meu.
- Tá me olhando de novo, hein? Vai acabar perdendo - brinquei.
Continuamos encostados, até que em um momento meu peito tocou em seu braço. Ele tirou rápido, e sem graça, pediu desculpas. Respondi dizendo que não era nada demais.
- Olha, se você estiver incomodado, eu coloco uma blusa de volta, tá? - falei.
- Não, não se preocupa - respondeu, desviando o olhar.
- Tá gostando, né, garoto? — insisti, em tom de brincadeira.
Ele não respondeu, sem graça, e coçou a nuca, tentando parecer casual.
- Já viu… assim, de alguma garota antes? - perguntei, brincando com a situação.
- Pessoalmente? - ele hesitou - Não.
O silêncio que se seguiu era pesado, carregado de curiosidade e tensão. Pensei em mil coisas, mas a dúvida se aquilo era certo ou não acabou me travando.
Vou separar esse conto em duas partes pq já tá grandinho, vou postar ambos ao mesmo tempo para que não tenham que esperar. Dêem uma olhada no perfil, beijos.
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Comentários (2)
@deepwebcrazy: Vc foi simplesmente perfeita principalmente nos detalhes, continue assim parabéns
Responder↴ • uid:89ct4r2dm4CamilaT: Obrigada querido
• uid:1eq9cnbh130v