Sentindo-se como uma mulher. Uma mulher trans acolhe uma garota aspirante
Eu sou Elisa, uma mulher trans de 26 anos que sempre sonhou em viver sua verdadeira identidade, mas o medo me prendia. Uma aventura solitária numa área rural perto de Campinas, no interior de São Paulo, mudou tudo quando perdi as chaves do carro vestida como mulher e encontrei Karla, uma mulher trans mais velha e experiente que se tornou minha mentora e mãe adotiva. Com ela, explorei minha feminilidade, perdi a virgindade com homens, descobri atração por mulheres e ajudei a formar um novo amor na vida dela. Essa jornada de autodescoberta, cheia de excitação, prazer e desafios emocionais, me levou a registrar tudo secretamente com câmeras escondidas, capturando momentos íntimos que me fazem reviver cada sensação. Agora, compartilho essas aventuras para inspirar quem busca liberdade, imaginando o que virá a seguir – talvez viagens pelo Brasil, novos amores ou até uma família maior.
Eu dirigia por uma estrada de terra batida, serpenteando entre eucaliptos altos e pastagens verdejantes, a uns 70 quilômetros de Campinas, onde morava num apartamento simples no centro. O sol de fim de tarde filtrava pelas folhas, criando padrões dançantes no para-brisa do meu Fiat compacto, que balançava em cada buraco, as rodas chutando poeira avermelhada como fumaça de um churrasco malfeito. Eu evitava as rotas turísticas mais famosas, como as cachoeiras de Holambra, preferindo o isolamento dessa região esquecida, onde o sinal de celular mal pegava e o silêncio era quebrado só pelo canto de pássaros ou o mugido distante de vacas. Meu coração batia forte, uma mistura de ansiedade e empolgação, pois eu sabia que aquele dia seria um marco – ou um desastre.
Estacionei num acostamento improvisado, cercado por mato alto que roçava nas portas do carro. Peguei uma bolsa florida do banco do carona, cheia de itens que eu havia escolhido com cuidado em casa, imaginando cada detalhe. Tranquei o veículo com o controle remoto, o bip ecoando como um aviso final, e enfiei as chaves no bolso da minha calça de moletom velha, cinza desbotada, que já tinha visto dias melhores. Meus tênis gastos, com solas finas e costuras soltando, completavam o look desleixado – roupas que eu usava para malhar, mas que hoje serviam de disfarce. Caminhei pela trilha estreita, o ar fresco carregado do cheiro de terra úmida e folhas secas, sentindo o sol aquecer minha pele enquanto o vento sussurrava promessas de liberdade.
O dia estava ideal: seco, com uma brisa leve que não exigia casaco, e um céu azul sem nuvens, como aqueles cartões-postais de praias nordestinas. Planejava andar uns três quilômetros até um riacho escondido, um lugar que eu havia descoberto no Google Maps, longe de olhares curiosos. Cada passo aumentava minha inquietação; eu pensava no retorno, imaginando como seria voltar exposta, vulnerável. No meio do caminho, quase desisti – "Que loucura é essa, Elisa? Volta pro carro e esquece tudo", pensei, parando para respirar fundo. Mas uma voz interna, aquela que gritava por autenticidade, me empurrou adiante. "Só mais um pouco, vai valer a pena."
Segurando o celular como um talismã, usei o mapa para guiar meus passos pela mata densa, onde raízes expostas pareciam mãos tentando me agarrar. Ao me aproximar de uma clareira perto de um pequeno penhasco, as árvores rarearam, revelando o horizonte distante com colinas ondulantes. Procurei um esconderijo para me trocar; o lugar estava deserto, mas me sentia exposta demais ao ar livre. Caminhei mais uns minutos até achar uma rocha grande, musgosa, que me serviu de escudo. Meu pulso acelerou enquanto tirava a camiseta surrada, revelando minha pele lisa, depilada na noite anterior com cera quente que ardia como fogo, mas deixava uma suavidade irresistível. Desci a calça de moletom, ficando só de cueca boxer preta, simples. Puxei um sutiã de renda lilás da bolsa, ajustando-o sobre o peito plano, sentindo os enchimentos falsos me darem forma. Passei as mãos pelas pernas, adorando a sensação sedosa, como se estivesse tocando cetim vivo.
Espiei ao redor da rocha – ninguém. Tirei da bolsa um vestido curto amarelo com estampas florais, que eu havia comprado online em segredo, imaginando-o dançando ao vento. Vesti-o devagar, sentindo o tecido leve roçar minhas coxas, a brisa infiltrando-se por baixo e arrepiando minha pele. "Ah, que delícia", pensei, girando devagar para sentir o movimento. Tirei os tênis e os troquei por sandálias de salto médio, práticas o suficiente para a trilha, mas femininas o bastante para me fazer sentir sexy – o salto grosso afundava um pouco na terra macia, mas eu adorava o desafio. Completei com uma bolsinha cruzada branca e um espelho de mão. Maquiei-me com capricho: base para uniformizar a pele, delineador para realçar os olhos castanhos, rímel que alongava os cílios, sombra neutra e um batom vermelho vibrante que me fazia sentir ousada. Por fim, a peruca loira cacheada, na altura dos ombros, que eu ajustei com grampos, sentindo os fios artificiais roçarem meu pescoço como carinhos.
Agora, a parte decisiva. Coloquei todas as roupas masculinas na bolsa velha e caminhei até a beira do penhasco, o coração martelando como um tambor de samba. Olhei para baixo: uma queda íngreme de uns 40 metros, cheia de arbustos espinhosos e pedras afiadas. "É agora ou nunca", murmurei, balançando a bolsa para ganhar impulso. Após duas tentativas falhas, respirei fundo e joguei – ela voou, sumindo na vegetação lá embaixo. Um arrepio de pânico misturado a excitação me invadiu. "Pronto, sem volta. Agora sou Elisa de verdade, pelo menos por hoje." Pensei em como poderia ter levado as roupas comigo, mas sabia que fraquejaria e voltaria ao disfarce. Isso era meu jeito de me forçar: criar uma armadilha inescapável para o primeiro passo rumo à aceitação.
Caminhando de volta pela trilha, a ansiedade evaporou como orvalho ao sol. Em minutos, me sentia leve, livre. "Ninguém aqui, só eu e a natureza", pensei, estendendo os braços e girando, o vestido rodopiando como uma saia de baile. O sol aquecia meu rosto, filtrado pelas folhas, e eu sorria como uma criança. Borboletas azuis e amarelas voavam ao redor, uma pousando no meu ombro – "Ei, amiguinha, acha que eu tô gata?", falei alto, rindo sozinha. Avistei um sagui pulando nos galhos. "Ô, seu sagui danado! Gostou do meu look? Tô me sentindo uma princesa do Pantanal!" Ele fugiu, mas imaginei ele respondendo: "Você tá linda, menina!"
Liberei tudo que reprimia: "Ei, mundo! Eu sou mulher, caramba!", gritei, dançando como uma maluca, pulando e rodopiando. Foi libertador, catártico. Parei, ouvindo o eco, mas só o vento respondeu. "Eu adoro rola grossa!", berrei mais alto, rindo da ousadia. As árvores guardavam meus segredos. Demorei quase duas horas para voltar, me divertindo tanto que parei para colher flores silvestres, imaginando um buquê para uma noiva imaginária – eu mesma, casando com minha nova vida.
Chegando ao carro, pensei: "Que aventura louca. Ninguém viu, mas eu conquistei algo grande." Procurei as chaves na bolsinha – nada. Virei tudo no capô: maquiagem, celular, mas sem chaves. "Merda, onde eu pus isso?" Lembrei: no bolso da calça de moletom, agora no fundo do penhasco. Pânico total. "Como vou descer lá? E se não achar?" Tentei a porta – trancada. Pelo vidro, vi roupas masculinas reserva no banco de trás: calça jeans e camisa. "Se eu quebrar o vidro..." Peguei uma pedra e joguei no traseiro – rachou, mas o alarme disparou, buzina e sirene enlouquecidas. Corri para me esconder atrás do carro, tapando os ouvidos.
Um minuto depois, o alarme parou. Levantei e vi uma mulher ao meu lado – pulei de susto. Ela tinha uns 52 anos, cabelos castanhos ondulados até os ombros, jeans apertado enfiado em botas de couro, e um top decotado mostrando curvas generosas. "Precisa de uma mãozinha, gata?", perguntou com sotaque interiorano forte, como de Minas Gerais.
"Não, tô bem, obrigada", gaguejei.
Ela se agachou. "Não leva a mal, mas você parece precisando de ajuda. Vi você jogando a pedra – não parece ladrão nenhum. Conta o que rolou."
"Perdi as chaves. Tava tentando entrar."
"Ela riu. "Você vê muita TV, né? Hoje em dia, carro moderno não é fácil de ligar direto." Sorriu maliciosa. "Falo por experiência, tive uma juventude doida."
Sorri de volta. "Queria pegar minhas roupas no banco de trás e chamar um táxi."
"Aqui no mato? Nenhum motorista vem. Por que trocou esse vestido fofo?"
Suspirei, tirei a peruca. "Você sabe que sou homem, né?"
"Gata, isso não é da minha conta. E nem de ninguém."
"Que alívio ouvir isso", disse, emocionada.
"Sei bem." Ela se encostou no carro. "Aqui no interior, tem gente que odeia quem é diferente." Jogou uma pedrinha. "Digamos que eu entendo do assunto."
"O que quer dizer?"
"Meu nome é Karla, mas há sete anos me chamavam de Paulo."
"Você é trans?"
Ela apontou pros seios. "Essas meninas são mais falsas que nota de três reais."
"Nunca imaginaria. Você tá incrível."
"Mentirinha educada, né? Mas ganhou uma carona pra casa." Me ajudou a levantar. "Vamos pegar sua chave reserva."
"Obrigada, Karla." Entramos na picape dela, velha mas robusta. "Comprei antes da transição, tentando provar que era macho." Apontou pro adesivo. "Agora é picape trans, cortei as porcas dela logo depois das minhas."
Ri alto. Dirigimos pra Campinas, eu ditando o endereço. "Você mora perto de mim", disse ela. "Qual seu nome?"
"Eduardo."
"Não parece Eduardo. Vou te chamar de Elisa."
"Gostei." Adorei o nome feminino. "Você é mandona, hein?"
"Sou mesmo, acostuma. Talvez por isso não segure homem nenhum."
"Sinto muito."
"Ah, não precisa. Arrumo rola pra caramba. Nada melhor que pernas em volta de um cara enquanto ele me come até eu ver estrelas." Imaginei a cena, sentindo um formigamento na virilha. "Mas aos 52, quero alguém que ame tanto quanto fode."
"Você vai achar."
"Doce você. E você, vestida assim, querendo rola também?"
"Não. Nunca toquei em homem. Só vim pra me sentir mulher sozinha."
"Então não saiu do armário?"
"Você é a primeira a me ver assim."
"Elisa, pra se sentir mulher, grita pro mundo e vive como quer. Não acha isso aqui fora."
"Não consigo."
"Quantos anos? 26?"
"Sim. Por quê?"
"Não espera, sai agora e vive como a garota que nasceu pra ser."
Chegamos na casa que eu alugava com dois amigos em Campinas. Dois carros na garagem. "Meus roommates estão aí. Não posso entrar assim."
"Nem vem com isso!" Ela apontou. "Entra de cabeça erguida, mostra que é Elisa agora."
"Por favor, Karla..."
"Entendo sim! Adia, adia, e vira eu com 52, cheia de arrependimento." Calou-se, depois: "Desculpa, Elisa. Vamos pra minha casa, tenho roupas antigas no sótão."
"Obrigada." Na casa dela, em Vinhedo, perto dali, subiu no sótão e desceu uma caixa. Vasculhou: calça jeans mofada, camisa xadrez. "Serve."
"Peguei. Muito obrigada por me salvar."
"Sempre pra uma donzela em apuros. Vamos pegar as chaves?"
"Não precisa, peço pros amigos amanhã."
"O que ia fazer em casa?"
"Jogar online com eles."
"Vou pro bar hoje, lugar seguro pra gente como nós e quem gosta. Fica com o vestido e vem."
"Não posso."
"Como quer acabar o dia? Jogando, comendo pizza, deprimida? Ou comigo, talvez menos virgem, com um sorriso enorme?" Estendeu a mão. "Ousa ser feliz."
...
Karla tava um arraso: maquiagem impecável, vestido preto curto realçando curvas, botas acima do joelho gritando sedução. Pegamos um táxi pro bar em Campinas por volta das 20h. Eu tava em pânico, mas combinamos: cinco minutos e saímos se eu não gostasse. Ela abriu a porta como dona, música alta batendo no peito. O lugar fervia, gente dançando. Meu coração disparou; sentia olhares julgando o homem de vestido amarelo curto, coxas depiladas expostas.
"Ei, minas!", gritou Karla pra uma mesa com três mulheres de meia-idade. Elas responderam animadas. "Olha o que achei na estrada!" Braço na minha cintura. Tentei fugir, mas ela apertou. "Ei, Carla!", pra garçonete. "Um copão de confiança líquida, antes que essa fujona escape."
Sentei, olhos na mesa. Apresentaram: Ana, Joana e Paula. Gaguejei "Elisa".
"Amei o vestido", disse Joana.
"Obrigada. Seus brincos são lindos."
"Obrigada, fofa. Queria que fossem diamantes verdadeiros." Karla sentou. "Então, peguei essa gata se escondendo na mata, em vez de desfilar pela cidade."
"Hã? Não podemos deixar", disse Ana.
"Elisa é tímida, primeira vez em público assim."
"Você é mulher, gata", disse Paula. Corei.
"Muitas aqui entendem sua situação", добавил Joana. "Eu sou trans, essas duas travestis. O bar é cheio de compreensivas."
"Corajosa você", disse Ana, mão na minha.
Terminei o vinho, relaxei. Elas davam dicas pra pegar homem: postura aberta, sorriso convidativo. Mas sozinha. Karla me levou pro outro lado, me deixou numa mesa. Agarrei sua mão, mas ela soltou. Cabeça baixa, mexi no celular.
Dez minutos depois: "Posso sentar?", homem de 32 anos, cabelo escuro bagunçado, cerveja na mão. "Vi você sozinha, quer companhia?"
Pânico: "Tenho pau."
Ele pensou, sentou. "Ótimo, fofa! Já temos algo em comum."
Ri descontrolada. "Não sei por que disse isso."
"Não ligo."
"Melhor coisa que ouvi."
"Nome?"
"Elisa."
"Carlos." Beijou minha mão.
"Estou sendo paquerada?"
"Uma gata como você? Sim."
Derreti. "Você tem charme."
Conversamos uma hora: viagens pra Praia Grande, churrascos, consertos na moto. Não ligava pro assunto, adorava a atenção. Karaokê começou; Karla cantou anos 90, voz perfeita.
"Vamos pra lugar quieto?", gritou Carlos.
"Sim."
Saí de braço dado, Karla piscando do palco. Ela deu chave da casa, preparou quarto de hóspedes. No quarto, pernas em volta dele, beijos quentes. Ele me jogou na cama. "Carlos", sussurrei.
"O quê?"
"É minha primeira vez com homem."
"Relaxa, vai ser natural." Beijou. "Fantasia louca?"
"Quero seu pau na boca."
"Gostas de ser dominada?" Assenti. "Promete avisar se não gostar."
Tirou calça, sentou na cama. "Vai, onde pertence."
"Sim, senhor."
Ajoelhei, lambi hesitante. "Melhor que isso." Acelerei, beijei. Ele endureceu. "Chupadora safada?"
"Sim, senhor."
"Mostra." Peguei, lábios na ponta – eletricidade. Chupei ritmado, gemendo, adorando o sabor salgado, musk. Ele guiou minha cabeça, eu relaxei a garganta. Senti ele tenso, gozou na boca. Engoli.
"Obrigada, senhor."
"Boa menina." Arrepio. "Melhor boquete ever."
"Sério? Primeiro meu."
"Mentirosa." Me virou de bruços, rasgou cueca aos tornozelos. Lubrificante frio escorrendo. "Apertada como virgem, mas prostituta imunda."
"Sou prostituta, senhor." Dedos dentro, alargando. Pau na entrada – dor inicial, mas prazer crescendo. Estocadas lentas, depois rápidas. Gemi alto, peidei involuntário do esforço, corando, mas ele riu: "Safada, adoro isso." Dor no anal misturava com êxtase, lágrimas nos olhos, mas pedi mais. Orgasmo veio profundo, ondas pelo corpo, sem ejaculação – novo, intenso.
Ele saiu, me abraçou. "Bom?"
"Incrível." Porta bateu distante, Karla bêbada cantando.
"Tenho Karla bêbada." Ele vestiu. Karla entrou, bloqueando. "Foi bom pra minha Elisa?"
Ele escapou. Karla caiu no chão, roncando.
"Me sinto mulher pra caralho."
...
De jeans mofado e camisa xadrez, Karla me levava de volta pra pegar o carro. Ia visitar ex-mulher em Vinhedo. "Após transição, descobri que ela não curtia lésbicas. Divorciamos. Agora ela tem namorado novo, novinho, gato. Ela adora me mostrar como é homem de verdade. Vou flertar como puta no cio."
Ri. Ela tava radiante, vestido verde justo, decote ousado.
"Ele não tem chance."
"Obrigada. Carlos te chamou de puta?"
"Sim."
"Gostas?"
"Amo, me sinto suja."
"Armei um pouquinho. Ele veio me pegar, mas apontei você."
"Obrigada." Suspirei. "Não posso ser mulher. Pais conservadores, vão me rejeitar."
"Eles não decidem quem você é. Vem morar comigo."
"Obrigada, Karla."
Encontramos o carro. "Escolha: volta pros amigos ou seja você?"
Deitei no sofá, mente rodando. Porta abriu. "Elisa!", Karla abraçou. "Feliz que voltou." Viu minha cara. "O quê?"
"Liguei pros pais, disse que sou mulher."
"Não foi bem?"
"Não."
"Desculpa, culpa minha."
"Não, você tava certa. Não posso me esconder." "Você tem amiga e mãe em mim."
"Obrigada, mãe."
"Queria uma filha pra mimar." Tocou nariz. "Muda esse vestido, tá sujo."
"Únicas roupas femininas."
"Joga na lavadora, depila pernas." Fiz careta. "Como tô de mãe?"
"Perfeita."
"Vamos pegar suas coisas. Desempregada?"
"Sim."
"Ótimo! Amanhã, novo guarda-roupa, lixo pras roupas masculinas."
...
Desci da picape em Campinas, nervosa com olhares na rua. Karla pegou minha mão, levou pra loja "Rainha Suprema", vitrine com vestidos glamorosos.
"Amiga aqui ajuda com lingerie. Base certa, usa o que quiser."
"Ei, Bia!", gritou pra moça de 28 anos. Abraçaram. "Faz da Elisa uma dama."
"Já é linda." Corei.
"Só uma calcinha? Ajuda ela."
No provador, tirei vestido pros ombros. "Sutiã errado."
Desabotoou, fita no peito. Sentia formigamento erótico, confusão – amava homens, mas isso era sensual. "Tamanho de busto?"
"Puxa à mãe!", gritou Karla.
Próteses siliconadas, sutiã branco. "Bom?"
Saí. "Viva, Elisa!"
Voltei. "Maior?"
Não deixe Karla intimidar. Mas concordei, volume maior, peso real. "Pula pra ver."
Pulei, tudo firme.
Comprei sutiãs rendados, calcinhas, modeladoras. Saí sentindo seios reais sob vestido.
"Obrigada, mãe."
"Começando. Moda feminina te espera." A pé pros quarteirões. "Frio", menti.
"Meias no porta-luvas."
"Internet?"
"Medo, né?" Trancou picape. "Cabeça erguida, contato visual, sorria, peito pra fora."
Tentei. "Olha aquele gato de moletom. Olhos te seguindo – pensamentos sujos."
Ele passou, puxou moletom pra baixo.
"Ficou excitado! Delícia, né?"
"Sim." Vazando pré-gozo.
"Normal, gosta atenção."
Na loja, encantei com vestidos. Experimentei cetim rosa, girando; minissaia couro com top renda, mãos no tecido; tomara-que-caia dourado, lantejoulas brilhando. Karla tirava fotos – eu registrava escondido com câmera na bolsa, capturando espelhos.
Lojas em lojas, sapatos, bolsas. Tarde, academia em Campinas.
Short rosa justo, top curto – ousado. "Perfeito."
Na academia, esteiras. Peito balançando. "Quatro te olhando."
Apontou fisiculturista: "Perda de tempo, gosta gays másculos." Outro: "Vai flertar."
"Pergunta como usar, elogia, interessa."
Não rolou. Tentei outro: "Ajuda com aparelhos?"
Sentou, mostrei músculos. "Como ficou tão forte?"
Jardineiro. Vinte minutos, na van dele, de quatro, ferramentas ao redor. Boquete primeiro: chupei guloso, peidando leve de excitação, ele riu. Depois anal: grosso, dor lancinante inicial, gritando, mas prazer veio. Estocadas fortes, bolas batendo, gozei duas vezes, ele dentro. Câmera escondida na bolsa capturou tudo – som de pele, gemidos, suor.
Karla bateu na van. "Onde tava?!"
"Com ele."
"Responde celular! Perigo!"
"Desculpa, mãe. Prometo avisar."
"Bem, pelo menos usou camisinha."
...
Karla trabalhava em restaurantes em Vinhedo. Rotina: café com ela.
No sol, cabeça no ombro dela, fantasiando homens.
"Aquele atlético pra brincar, mas esse grisalho pra amar – experiente, sabe o que mulher quer."
"Mãe, vai convidá-lo."
"Não é meu tipo."
"Vai!"
Suspirou. "Conheço limites."
"Que tipo de cara gosto?"
"Karla..."
"Uh oh, profundo quando é Karla."
"Amo pau dentro, me sinto mulher. Mas só sexo, não sinto por homens."
"Não gosta garotos?"
"Prazer sim, transei muito sob sua tutela – bares em São Paulo, praias em Ubatuba, sempre câmera escondida registrando gozos, dores anais iniciais que viram êxtase, peidos involuntários em posições apertadas, deixando mais real, cru."
"Mas quer mais?"
"Atraída por mulheres, mas preciso sensação feminina de pau."
"Acha garota que te faz mulher."
"Possível?"
"Sim, mas não sei ensinar paquera de mulheres. Conquistei minha ex por sorte."
"Te amo, mãe." Abracei. "Sempre necessária."
Voltei pra casa, vestido rosa, maquiagem caprichada. Fotos no parque Ibirapuera – árvores floridas combinando.
Não conseguia enquadrar. Mulher observava: 28 anos, pixie cut loiro, jeans, jaqueta suede, andrógina feminina.
"Tira pra você?"
"Obrigada. Com árvores."
"Lindas, né? Quase como você."
Corei. "Cuidado, fico vermelha."
"Fica mais bonita." Mostrou foto. App de namoro apareceu. "Namoro? Elisa, lindo nome. Quer garota?"
Peguei celular. "Sim."
"Pergunta: acha possibilidade eu pular fila?"
"Quer namorar?"
"Se deixar. Economiza app."
Ri, apertei mão. "Sim. Sou Renata."
Passeamos, fotos juntas. 28 anos, desempregada. Charmosa, colocou jaqueta em mim no frio. Bar: vinho pra mim, cerveja pra ela.
"Perguntas difíceis em data?"
"Sim."
"Uma cada, sem julgamento. Sua?"
"Se eu não fosse totalmente... fêmea?"
"Respondo com minha: transa no primeiro encontro?"
Na cama dela, cueca fora. Parou no meu pau. "Não quero que toque aí. Quero me sentir garota real."
"Segredo: às vezes gosto me sentir cara."
"Rimos. Trocamos corpos?"
Mostrou dildo grande. "Homem o suficiente?"
Chupei, dedilhando ela. Língua na buceta, gozou. Minha vez: de cu pra cima, dildo dentro – dor inicial, gritando, mas ritmo cresceu. "Boa menina."
"Amo isso. Domina, dirty talk."
"Toma tudo, puta. Meu pau te owns." Estocadas fortes, peidei alto, rimos. Gozei profundo.
Chupava seios dela, ela procurava strap-on no celular.
...
Namoro com Renata há uma semana, Karla queria conhecer. Almoço em casa.
No corredor dela: "Intenções com minha filha?", voz masculina. Virei: homem 50 anos, grisalho, óculos.
Renata abraçou. "Pai! Ignora, Elle. Ele zoa." Beijou meu pescoço. "Bem, pai, intenções são tirar calcinha dela e lamber..."
Mãos nos ouvidos. "Não ouço!"
Ri. "Embaraça fácil." Apresentou: "Meu herói, André. Criou sozinho essa doida."
"Perfeita." Tocou nariz. "Embrulha presente pro primo?"
"Já." Virou pra mim. "Dois minutos."
"Encantou minha filha?" Apertou mão. "Riley fala bem de você."
"Gosto dela. Obrigada por criá-la assim."
"Queria mãe pra ela. Preocupe com amor, não partes."
"Concordo."
Renata voltou. "Mostra fotos parque."
Passei, Karla apareceu. "Quem?"
"Minha mãe."
"Parece... legal."
"Solteira, minha heroína."
"Vem almoçar?"
"Não incomodo."
"Insisto."
Mandei msg: "Trago homem perfeito. Prepara lugar."
Resposta: "O quê?"
"20 minutos, vestido sexy, flerte on. Senão, não perdoo."
Chegamos, Karla em vermelho justo, peitos pra cima.
"André, Karla." Ele boquiaberto.
Ela chegou perto, seios quase tocando. "Ô, que gato você, hein?"
Enquanto eles flertavam no almoço, pensei no futuro: talvez viagens com Renata pra Fernando de Noronha, mais aventuras registradas em câmera escondida, anal doloroso virando prazer, peidos em momentos quentes adicionando realismo, orgias em festas secretas de São Paulo, ou até adotar uma "irmã" trans como Karla fez comigo. Quero saber o que vem, e você? Me acompanhe nas próximas, quem sabe não vira um trio com André e Karla? Imagina as noites quentes...
Ah, leitor, se essa história te tocou, te excitou ou te fez refletir sobre liberdade e prazer, por favor, não esquece de dar 5 estrelas. É o que me motiva a continuar compartilhando essas aventuras reais, gravadas em segredo pra reviver cada gemido, cada dor que vira êxtase. Sem seu apoio, perco o gás – faz isso por mim, vai? No meu perfil em www.selmaclub.com e www.bit.ly/selmatudo, posto todas as aventuras com detalhes picantes, fotos e vídeos escondidos. Vem lá me seguir?
Mas por enquanto, isso é só o começo. Quem sabe o que o amanhã traz? Um novo amor, uma viagem pro Rio, ou mais noites de prazer que me deixam ansiando pelo próximo passo.
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