#Assédio #Sado

Helen e o psicólogo - sessão 4 (final)

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Domraphaelo

O Dr Maldonado estava em seu escritório, ele estava revisando seu artigo no notebook quando a porta bateu, pelo horário era Helen.

- Pode entrar Helen- disse ele

A jovem entrou em seguida e se acomodou na cadeira em frente à escrivaninha. Estava bastante bonita, com seus cabelos cacheados presos, maquiagem caprichada e um vestido preto. Olhou para o médico, sorrindo em cumprimento.

- Olá, doutor. - Ela cruzou as pernas, mostrando suas pernas tonificadas com o tecido preto do vestido.
Ele sorriu de volta e fechou o notebook, dando atenção para a paciente.

-como está? Como foi a semana?

- Foi interessante, para dizer o mínimo. - Ela se inclinou um pouco para frente, dando um ar sedutor às suas palavras.
- Fui ao happy hour como planejei. - Ela mordeu o lábio inferior enquanto olhava diretamente para ele, como se revelando os detalhes daquela noite.

-pode me descrever o motivo?

- Bem... - Ela hesitou por um instante, como se escolhendo as palavras certas. - Decidi me arrumar especialmente para aquele evento, sabe? Queria ver se conseguia chamar a atenção dele. - Ela abriu um sorrisinho safado.
- Usei um vestido preto bastante justo, para valorizar as curvas do corpo, e um decotinho discreto para atiçar a imaginção.

-Como dizem os jovens, você foi pra maldade

Ela riu, abanando a mão como se negando tal acusação.
- Sim... Digamos que eu fui com um objetivo em mente. Queria causar uma boa impressão, despertar interesse.
- Ela mordeu o lábio de novo.
- E acho que consegui, porque... Ele não desgrudou do meu lado aquele dia.

- Seus olhos me atravessavam o tempo todo, e eu, por minha vez, provocava com pequenos gestos — um decote mais largo, um olhar que demorava, um sorriso que prometia. Até que, num instante de coragem, me afastei para um corredor mais vazio. Ele veio atrás.

Não precisou de palavras. Com um aperto de mão que doía, ele me puxou para perto, depois me encostou contra a parede. Quase gozei só ali, com a força daquele corpo contra o meu. Mas eu queria deixar claro que estava falando sério. Ajoelhei-me e levei ele à boca — tinha o cheiro e o gosto do dia de trabalho, intenso, real. Não me importei.

Ele colocou as mãos na minha nuca e guiou meu ritmo, devagar no início, depois com mais urgência. Engoli tudo, sem hesitar. Pedi que inventasse uma desculpa para sair do happy hour.

Naquela noite, em casa, ele fez de mim o que quis — e eu fui, com todo o prazer. Fiquei com as marcas das mãos dele por dias… e a lembrança de cada uma delas me fazia sorrir sozinha.

Ela soltou um suspiro, recordando os detalhes daquele momento com o corpo inteiro tremendo.
- Foi... intenso, para dizer o mínimo. - Ela tentou manter a voz firme, mas a excitação transparecia em cada palavra.

O Dr sorriu e comentou
- se você estivesse num relacionamento com o ursão ou com o rapaz do baile funk, você estaria satisfeita? Acha que os pensamentos cessariam?

Ela pensou por um momento, refletindo sobre a pergunta.
- Com o ursão... acho que sim. Ele seria dominante, me daria a sensação de ter controle absoluto sobre mim. Com o do funk... é mais complicado. - Ela mordeu o lábio, lembrando-se das experiências com ele. - Ele não se preocuparia em me satisfazer ou não, ele daria o que precisa e pronto. Mas de alguma forma, isso me excita também.

- após os encontros, os pensamentos diminuíram ou foram redirecionados?

Ela se sentiu um pouco mais vulnerável, mas tentou responder honestamente.
- Redirecionados, acho. - Ela desviou o olhar. - Ainda tenho os pensamentos, mas agora estão mais focados em algo concreto, algo com alguém, sabe?
- Ela olhou rapidamente para ele, antes de voltar a observar as próprias mãos, em seu colo.

- sim, pois você viveu a experiência, você quer a experiência novamente, mas e quanto a carência? Acha que é um problema?

- Às vezes é difícil lidar com a carência - Ela desviou o olhar novamente, parecendo um pouco desconfortável com a conversa. - Parece que é um buraco que nunca é preenchido, um desejo vazio que sempre volta. É algo de difícil controle, como se fosse uma parte intrínseca de mim.

-pronto, podemos trabalhar isso pelo resto das sessões, mas e quanto ao problema que você trouxe na primeira sessão, acha que amenizou?

Ela respirou fundo, parecendo mais calma.
- Sim, acho que sim. Minhas fantasias ainda estão lá, mas consigo lidar com elas melhor. Aproveitei os encontros para, de certa forma, saciá-las. Isso me deixa mais em conformidade comigo mesma.
- Ela sorriu timidamente, como se revelando um segredo.

-voce ainda se acha errada por tais fantasias?
Ela hesitou por um momento, como se tentasse encontrar as melhores palavras.
- Eu acho que, de certa forma, sim. Sei que não é "normal" ter esses desejos tão intensos, sabe? Eu sei que é tabu, que não deveria pensar nessas coisas. Mas às vezes é difícil ter controle sobre eles. Eu me esforço, mas eles sempre voltam, mais intensos do que antes, tentando me dominar.

-repito, não se culpe, tá? .... Não irei mais pedir registros, nosso tratamento vai focar na sua carência agora, para prevenir que você caia em ciladas, você parece saber o que quer agora

Ela acenou com a cabeça, tentando absorver a mensagem do médico. O olhar dela parecia menos culpado, mais determinada.
- Eu sei que não devo me culpar... Vou tentar lembrar disso. - Ela tentou esboçar um pequeno sorriso. - Estou pronta para trabalhar na minha carência agora.

Após aquela sessão decisiva, o Dr. Maldonado dedicou as semanas seguintes a trabalhar com Helen as raízes mais profundas de sua submissão. Em cinco encontros, ele conduziu-a com cuidado através dos labirintos de sua própria carência — mostrando-lhe como a entrega física, por mais intensa que fosse, poderia ser também um grito de afeto não atendido.

Foi então que, com o "Ursão", ela encontrou não apenas um parceiro, mas um cúmplice. Juntos, ingressaram no universo do BDSM, um espaço de regras, combinações e limites claros. Lá, Helen pôde viver suas fantasias mais intensas de forma livre, segura e — pela primeira vez — sem culpa. A violência que antes a assombrava tornou-se ritual. A submissão, uma escolha.

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