#Lésbica #Traições

Alice e Helen - parte 4

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Domraphaelo

O desejo cresceu a um nível inenarrável, e Helen podia sentir seu corpo implorando por mais.

O som dos gemidos de Helen era como uma sinfonia para os ouvidos de Alice, cada suspiro e gemido aumentando sua intenção e desejo de satisfazê-la totalmente. Enquanto continuava a mover o cintaralho com maestria, Alice observava o desejo e expectativa crescer nos olhos da companheira, e isso só aumentava ainda mais a determinação em dar prazer a ela. Ela podia sentir que aquela noite seria uma que nenhuma iria esquecer com facilidade.

Alice sentiu uma vontade incontrolavel de ter mais contato com Helen, seus lábios deslizando em direção ao seu pescoço, onde suas mordidas deixavam marcas de desejo e posse em sua pele. Enquanto o cintaralho continuava a movimentar em movimentos sensuais, Alice aproveitava para explorar cada detalhe do corpo de sua companheira com suas mãos, deixando um caminho de arrepios em sua pele com cada toque e acariciação.

Alice podia sentir a intensidade aumentando a medida que Helen envolvia suas pernas em volta dela, criando uma conexão física ainda mais intensa entre as duas. Ela estava hipnotizada pelo desejo que podia sentir emanando de Helen, e isso só aumentava a determinação em satisfazer cada centímetro de seu corpo.

O arrepio causado pelas mordidas de Alice só aumentavam a excitação de Helen, aumentando a necessidade de ter mais contato com a companheira. Os movimentos com o cintaralho continuam, aumentando a tensão e expectativa que sentia. Cada movimento parecia ter o único propósito de levá-la ao êxtase, aumentando ainda mais o desejo e a necessidade de ter mais de Alice.

A tarde se desenrolou em ritmo de fogo e pele, num tempo que parecia não ter pressa. Durante quase duas horas, corpos se entregaram a um balé de desejo, até que, exaustas e plenamente satisfeitas, ambas alcançaram o clímax. O cansaço que se seguiu era doce, acompanhado da quietude de quem não precisava de mais nada — apenas da respiração que, aos poucos, serenava no escuro.

Helen se deitou ao lado de Alice, seu corpo exausto porém totalmente saciado. Ela se sentia completa, como se cada célula de seu ser estivesse em harmonia com a companheira. Enquanto seu coração voltava aos poucos ao ritmo normal, ela se aninhava em Alice, sentindo-se protegida e amada em seus braços.

Alice envolveu Helen em seus braços, trazendo-a para mais perto enquanto acariciava seus cabelos com ternura. Ela podia sentir a satisfação e a paz que emanavam de Helen, assim como ela mesma se sentia completamente saciada depois de momentos tão intensos. A forma como o corpo de Helen se encaixava perfeitamente em seus braços era como se estivessem feitas uma para a outra. Enquanto a cansaço se aprofundava, Alice sentiu uma profunda sensação de contentamento inundar-lhe o coração.

Em seus pensamentos, uma mesma pergunta ecoava: E agora? O que faremos?
Helen sentia o coração dividido — ainda amava o marido, mas aquela tarde transcendera qualquer simples aventura. Havia algo intenso, quase irreversível, no que vivera com Alice.
E Alice, por sua vez, observava Helen em silêncio, temerosa. Seus olhos buscavam, ansiosos, qualquer sinal que lhe desse a resposta que esperava — ou que temia ouvir.

Helen podia sentir o olhar de Alice sobre si, sua atenção totalmente voltada para ela. Ela podia ver o cuidado e expectativa nos olhos da companheira, enquanto a questão pairava no ar: o que farão a seguir? Era como se tudo se resumisse a esse momento, cada detalhe da tarde, cada gesto e a intensidade do prazer vivido só serviram para deixar ainda mais clara a dúvida que pairava em seu coração. Helen se perguntava, a mente dividida entre seu amor por seu marido e a conexão profunda que havia criado com Alice.

Um suspiro suave escapou de repente de seus lábios, enquanto procurava as palavras corretas. Ela podia sentir o olhar de Alice em cima dela, esperando por algo, qualquer sinal de direção.
"Eu... eu não sei o que fazer. Eu ainda o amo... mas o que vivi contigo hoje..."
Disse com voz suave, sua expressão carregado de confusão e dúvida.

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