A Omissão - A saga de Carlo pt. 2
segunda parte do conto que narra o como meu relacionamento saiu de um conto de fadas para um conto erótico.
Olá, para uma melhor compreensão, sugiro que leia desde o princípio.
Aos que esperaram a segunda parte dessa história, peço desculpas pela demora, alguns feedbacks negativos do último conto me desanimaram um pouco de continuar narrando da forma que gosto. Mas estou aqui para tentar satisfazer a quem desejar, vou soltar a parte 3 logo após.
Seguindo de onde parei no último:
Por curiosidade e insegurança, perguntei:
— Cris, eu fui muito rápido?
— Olha, não fica se preocupando com isso agora não… você tá aliviando todo o tesão acumulado, então ser rápido é normal… mas, até que para uma primeira vez, você durou mais que algumas pessoas que nem era primeira vez.
Eu não sabia se isso deveria me confortar ou me apavorar. Comecei a pensar: com quantas pessoas ela já fez? Com certeza muitos faziam melhor que eu.
Tentei colocar na cabeça que: Eu sou diferente deles. Não à toa ela escolheu estar comigo, não com nenhum deles. Se fossem tão bons, ela não estaria aqui.
Voltei minha atenção para a televisão. Ficávamos entre vários beijinhos, abraços, carícias… A paixão que ardia ali não só era clara como era evidente. Cada selinho aquecia meu peito de uma forma tão acolhedora que eu não queria que nada, absolutamente nada, ficasse entre a gente.
Umas 00:00 fomos dormir, ela me acordou por volta das 04:00, fazendo carícias no meu pau, perguntou se podia pegar nele, obviamente eu disse que sim, ela foi masturbando e aos poucos descendo até começar a me chupar… e depois mais uma cena de sexo, dessa vez, tomei coragem pra ir por cima, meio sem jeito, mas tentando aprender. Durei um pouco mais que a primeira vez, acho que ainda foi longe de fazer ela gozar, mas a melhora ficou nítida.
Ela falou que se eu continuasse evoluindo assim, não demoraria muito para eu conseguir fazer ela chegar no ápice dela. Fiquei lisongeado, afinal, não é sempre que se perde a virgindade com uma gostosa dessas e ainda transar duas vezes em menos de 12h de intervalo.
Após esse sexo, voltamos a dormir, acordei de novo era 7:40 da manhã. Fiquei deitado ao lado dela observando ela dormir e passando a mão suavemente pelo seu corpo, quando deu 08:00 levantei e fui comprar algumas coisas pra fazer café da manhã, comprei também uma rosa e organizei tudo e levei o café na cama pra ela.
Já tinha o roteiro do dia todo em mente, levei ela em Teresópolis, onde passamos a tarde passeando vendo pontos turísticos, ao entardecer levei ela pro Airbnb que aluguei e paguei a mais pra deixarem decorado. Quando chegamos lá, ela ficou estática com a surpresa, quando se virou pra olhar pra mim, eu estava ajoelhado pedindo ela em namoro. Ela desabou em lágrimas, disse que ninguém nunca havia feito algo tão bonito e especial pra ela.
Ouvir o monossilábico “SIM” sair da boca dela com a voz embargada do choro de emoção, foi a consumação de um sonho realizado, nos abraçamos e nos beijamos intensamente. Sem perder tempo, levei ela pro quarto e comi ela novamente, essa foi nossa melhor transa até hoje!
Nossa vida foi seguindo, juntos, ela já morava mais na minha casa do que com os pais dela, tava nos dias mais felizes da minha vida. Completamos 1, 2, 3 meses de namoro com tudo correndo perfeitamente, eu tentando ser cada dia mais encantador que o outro pra ela nunca pensar em me trocar.
Mesmo com todo meu esforço, em nenhum momento me sentia cansado de agradá-la e sempre pensava em como podia ser melhor. Ela, da mesma forma que eu, demonstrava estar 100% apaixonada.
Os meses seguiram e nossa paixão só aumentava e já estava certo, ela era a mulher da minha vida! Não havia dúvidas, tudo corria perfeitamente.
O tempo seguia seu curso, e a rotina que antes parecia extraordinária começou a se tornar parte do dia a dia. Cristina já deixava escova de dentes no banheiro, chinelo na porta, e às vezes até dormia lá sem avisar. Era como se a casa tivesse se adaptado à presença dela — e eu também.
Começamos a falar sobre planos maiores: viagens, projetos, até sobre morar juntos oficialmente. Mas, mesmo com toda essa proximidade, minha insegurança ainda morava num canto silencioso do peito. Eu não sabia se ela percebia, mas às vezes, quando ela saía para encontrar amigas ou comentava sobre o passado, eu sentia um medo bobo de não ser suficiente.
Ela, por outro lado, parecia cada vez mais segura de nós. Me chamava de “vida” com naturalidade, me apresentava como namorado com orgulho, e fazia questão de me incluir em tudo. Era como se ela estivesse me ensinando, sem saber, a confiar no amor.
Em uma noite qualquer, depois de um jantar simples e um filme qualquer, ela deitou no meu peito e disse:
- Você sabe que eu nunca fui tão feliz, né?
Fiquei em silêncio por alguns segundos, tentando segurar a emoção.
- Eu também, meu amor!
Falei antes de dar-lhe um beijo na testa e apertá-la contra meu peito em um abraço.
Tudo corria da forma que queríamos, fui efetivado no meu emprego, passei a receber bem mais, e isso me trouxe algumas ideias. Antes de começar oficialmente, a empresa me liberou pra férias de 15 dias.
Pensei na excelente oportunidade de viajar com Cristina, conhecer lugares novos, sair um pouco da rotina. No dia que fui informado, cheguei em casa, ela já estava lá. Dei um beijo nela e fui pro banheiro, fiquei enrolando lá, pesquisando destinos que ela provavelmente gostaria de ir e decidi.
Comprei pela internet sem consultar ela, Curitiba seria o destino, a viagem seria na semana seguinte. Saindo do banheiro só avisei a ela para que não marcasse nada na semana que vem, pois teríamos compromisso. Ela confusa veio me perguntar:
- O que? Qual compromisso?
Fiz questão de manter o mistério por mais um dia, e só falei pra ela relaxar que ela ia gostar.
No outro dia, passei no shopping e dei sequência ao meu plano, fui na loja de joias que ela mais gostava e comprei a aliança mais bonita dentro do orçamento. Já a imaginava naquele vestido branco, desfilando sua beleza e dizendo o simbólico “SIM” diante de um pastor.
Escondi na mala e falei pra ela sobre a viagem:
- Amor, lembra do mistério que eu fiz ontem?
- Sim, o que você tá planejando?
- Não te contei, mas minha efetivação já foi anunciada, e com isso me deram 15 dias de recesso antes de começar oficialmente. Começando a contar sábado, comprei uma passagem pra gente viajar…
- Sério, amor? Meus parabéns, você mereceu muito essa promoção, sempre soube que sua vez ia chegar! É pra onde é essa viagem??
- Obrigado meu amor, só consegui porque você me motiva a ser cada dia melhor! Olha, eu fiquei pensando em onde você gostaria de ir, mas só vinha a mente locais com praia; mas no inverno não faz muito sentido ir pra praia. Pensei então em um local frio, como você falou que sua mãe era do Paraná e você sentia saudade dos seus avós escolhi Curitiba como destino. O que acha?
- O que eu acho? Você é simplesmente perfeito cara, pensa em tudooo te amo demais!!
O dia da viagem chegou, chegamos a noite, jantamos em um restaurante perto do hotel e demos uma volta pra conhecer um pouco mais as redondezas e depois voltamos pro hotel para dormir.
Ao amanhecer, já acordei ela com beijos e passando a mão pelo seu corpo escultural, ela abriu os olhos e um sorriso, me deu um beijo que falou mais que um “bom dia” fizemos um sexo matinal, não durei muito tempo, mas foi bom. Tomamos um banho e descemos para tomar o café da manhã do hotel.
Com a fome saciada, fomos visitar pontos turísticos por lá, As vinícolas pareciam saídas de um filme europeu — cada detalhe exalava charme e história. Ficamos admirando tudo enquanto conversávamos coisas de casal. Achei engraçado enquanto estávamos almoçando que ela me perguntou:
- Amor, você vai me pedir em casamento quando?
Surpreso respondi:
- Ah, vida, não fico pensando muito nisso… acho que é melhor a gente ir vivendo o momento, faz só 7 meses desde que começamos a namorar, né?
Ela ficou meio cabisbaixa, mas não podia revelar a surpresa antes da hora. Ficou o restante do dia com a cara fechada pra mim. Mal sabia ela haha…
Diante do sol poente, se escondendo atrás de nuvens e montanhas, por volta das 17:30 do dia 15/08/2024, me ajoelhei novamente atrás dela, com um funcionário que havia pago gravando tudo, pedi-a em casamento. O cenário não podia ser mais perfeito, ela desabou em lágrimas e disse um sonoro “SIM!”
Neste momento, Cristina, a mulher a qual eu não me via com a possibilidade de sequer trocar uma palavra há menos de um ano, havia se tornado: minha melhor amiga, companheira, namorada, e agora noiva.
Já noivos, amanhecemos no dia seguinte, fomos para a cidade da vó dela onde passaríamos o restante da viagem. O dia tava lindo, ensolarado, porém nenhum pouco quente.
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Comentários (1)
Renato massagista: Muito bom esse conto, gostei, porém pelo que parece,vai ter mais um corno no pedaço,sempre o mesmo final, lamentável,mas vamos aguardar, talvez surpreenda
Responder↴ • uid:81rczer49c