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Dois adolescentes problemáticos enfrentam seus sentimentos um pelo...

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Dois anos após um fim de semana que bagunçou tudo na minha vida, eu, um cara no último ano da faculdade, ainda reluto em aceitar o que sinto pela mina que virou minha melhor amiga depois que virei um excluído total. Essa história é sobre aprender a bater de frente com a vida, crescer e amar, mesmo quando parece que o mundo tá contra. Resumo rápido: eu era o cara do futebol, mas uma pancada forte me deixou com dores eternas na cabeça e sem minha mãe. Aí conheci ela, uma garota ansiosa que mudou tudo, e a gente se apaixona de um jeito que vira fogo puro. Agora, conto tudo com detalhes quentes, porque registro minhas aventuras com câmera escondida e posto em perfis onde o pessoal curte histórias reais e picantes. Mas isso é só o começo; tem mais por vir, aventuras que vão deixar vocês loucos pra saber o que rola depois.

Faz uns 26 meses que tudo começou. O ar fresco tava gelado, com cheiro de terra úmida depois da chuva fina que caiu no Rio de Janeiro. O céu tava escuro, sem lua, cheio de nuvens pesadas, mas lá embaixo, as luzes do Maracanã iluminavam tudo, e a galera gritava loucamente ao meu redor. Era pra isso que eu respirava, cara. Futebol era minha religião, meu escape.

Faltavam só 11 segundos pro fim do jogo. A gente tava perdendo por 23 a 28. Bola na linha de sete metros do gol deles. O cronômetro parado, mas sem mais timeouts. Nada de chutar pro gol dessa vez; precisava de um golzinho pra virar. E eu ia fazer isso acontecer. Certeza absoluta, tipo fé cega.

Não era jogo em casa. A torcida adversária urrava enquanto eu me posicionava no campo. Ofegante, suado, a camisa branca toda suja de grama e lama, o número 89 nas costas mais verde do que branco. Nem olhei pras arquibancadas. Minha mãe tava piorando, e meu pai ficava com ela o tempo todo. Mas ela insistia que eu jogasse, que focasse no campo. Com as coisas indo pro brejo em casa, o futebol era meu refúgio, meu jeito de não pirar.

O técnico gritou a jogada: "Formação simples, cruzamento pro centro, vai, vai!". Rotas que levavam os atacantes direto pro meio da defesa. A bola viria pra mim, óbvio. Os brothers me chamavam de "Mãos de Ferro" por um motivo. Não era o mais veloz, nem o mais forte, mas pegava qualquer bola. Treinava pra caramba, em casa, no parque, sonhava com isso. Futebol era minha vida, e eu queria que durasse pra sempre.

Corri pro ponto, perto da lateral esquerda. O zagueiro deles veio me marcar, mas eu tava destruindo ele o jogo inteiro, com fintas que ele mordia toda hora. Nem olhei pra cara dele. Posicionei os pés perfeitos: pé interno pra frente, calcanhar do de trás levemente erguido. Ajustei as luvas, as mangas da camisa justas. Meu protetor de boca no lugar, e a jugular solta, porque apertado me incomodava pra cacete. Técnico nem ligava, então dane-se.

Olhei pro centroavante segurando a bola. Ele piscou, o quarterback gritou "Vai!", e eu disparei. O zagueiro tentou me bloquear, mas dei um soco rápido no braço dele, desviei pra direita, empurrei ele pro lado e corri pro gol. A bola veio alta, pulei, braços esticados, mãos perfeitas. Ela grudou nas minhas luvas como cola.

Tudo depois virou câmera lenta. Meu coração batendo era o único som. Pés tocando o gramado, abaixando os braços pra proteger a bola. Um beque veio voando, capacete na frente, acertou minha máscara facial, arrancou meu capacete. Instinto: cabeça baixa, curvar. Mas outro veio do nada, ombro na minha cara. Nenhum reagiu a tempo.

Última sensação: ombro no queixo, cabeça jogada pra trás. Dor explodindo, escuridão.

Acordei dias depois, cabeça latejando como se um martelo batesse dentro. Hospital no Rio, pai ao lado, olhos vermelhos. "Você tá vivo, filho. Graças a tudo." Mas a notícia veio como soco: mãe não aguentou. Morreu enquanto eu tava em coma. Não me despedi. Dor na cabeça virou constante, síndrome pós-concussão, diziam. Meses depois, persistente. Nada curava. Futebol? Acabou. Concussão grave, risco alto. Virei um fantasma.

Uns 15 meses depois, tava no refeitório lotado da faculdade em São Paulo, onde me mudei pra tentar recomeçar. Sentei na mesa isolada, minha nova rotina. Prato com pizza fria, sozinho. Dor de cabeça matando, pior que nunca. Tylenol não adiantava porra nenhuma. Depois de tanto tempo, devia ignorar, mas não rolava.

Capuz na cabeça, escondido. Não queria ver ninguém, nem ser visto. De popular pra recluso, mas sem rancor. Eu mesmo me isolei. Quem ia querer perto de um cara quebrado?

Mas aquele almoço mudou. Alguém sentou na frente. Isabela Oliveira, mina que chegou no verão de Portugal ou algo assim. Sabia pouco dela, falava baixo, quase muda. Alta, magra, tipo 1,78m, quase minha altura. Pele pálida, cabelo castanho liso até os ombros, rosto afilado com sardas leves, lábios cheios. Bonita, mas com uma vibe pesada, ombros curvados, cabeça baixa. Olhos castanhos claros, cheios de medo e vergonha.

Ela colocou um saquinho de salgadinho e água. Olhou pra mim um segundo, depois pro pacote. "Oi", sussurrou, voz suave com sotaque leve europeu misturado.

Quase levantei e vazei. Não queria papo. Mas fiquei. "E aí", respondi seco.

"Minha mãe... me fez prometer cumprimentar alguém", explicou baixinho.

"Por que eu?", perguntei.

Deu de ombros.

"Podia mentir pra ela. Ela não tá aqui."

Outro dar de ombros. "Ela quer que eu seja feliz."

Conhecia essa. Pai vivia dizendo. "Você não é?"

Hesitou. "Não sei."

Mordi a pizza, mastiguei. "Achei que você tinha sotaque forte. Por quê não?"

"Pai nasceu aqui no Brasil. E... via TV brasileira. Pratiquei muito antes de vir. Queria soar normal." Balançou a cabeça, envergonhada. "Besta, né?"

"Não é besta. É esperto pra caramba. Mas... por que senta sozinha? Nunca fala com ninguém?"

Olhou pros salgadinhos. "Tenho... ansiedade", admitiu, como se doesse dizer.

"Ansiosa agora?"

Assentiu.

Não sabia o que falar. Confortar? Como?

Ela pegou um salgadinho. "Por que você senta sozinho?"

Pensei. "Porque tô ferrado. Cabeça doente. Não sei lidar."

Ela olhou pra mim. "Eu também."

Ri baixo. Ela sorriu tímido. "Sou Eduardo", disse.

"Isabela."

Não falamos mais naquele almoço. Mas no sinal, soube que sentaríamos juntos no dia seguinte.

Dias atuais. Dor me acordou, latejando como tambor. Joguei lençóis pro lado, peguei celular. 7h50, alarme desligado. Nada de mensagem da Isabela. Estranho, ela acordava cedo, mandava "bom dia" sempre. Fazia meu dia começar bem. Deve ter dormido mais.

Sol forte pelas persianas, careta nos olhos. Rolei da cama, bocejei, olhando o quarto vazio em São Paulo. Sem cor, sem posters. Antes tinha vida, agora nada. Celular vibrou.

Isabela: Bom dia!

Sorri. Respondi: Bom dia. Dormiu mais?

Ela: Não. Fazendo coisas.

Eu: Que coisas?

Ela: Coisas de mina.

Eu: Ah.

Ela: Tá se arrumando?

Eu: Sim. Te vejo já.

Ela: Bj.

Fui pro armário, peguei Tylenol, engoli dois seco. Desci pra cozinha, vi árvore de Natal pequena, plástica. Antes, verdadeira, cheiro de pinheiro. Pai odiava bagunça, mas aguentava pela mãe. Agora, plástico.

Na cozinha, bilhete do pai: "Edu, vou pro aeroporto cedo. Volto quarta. Deixei 50 pros gastos. Janta fora quando voltar? Te amo, pai."

Pai engenheiro, viajava muito. Não ligava, mantinha ele ocupado depois da perda. Salário bom pra casa em bairro bom. Deixei dinheiro lá, liguei cafeteira, subi pro banho.

Água demorava pra esquentar. Escovei dentes, vapor subindo. Tirei boxer, entrei na banheira, água quente relaxando. Dor latejava, exaustiva. Tinha 20 anos, adulto, mas nada mudava.

Temptação de voltar pra cama, mas não. Se matasse aula, pai saberia, conversa chata. E Isabela sozinha? Não. Terminei banho, sequei, olhei espelho. Alto, magro, pálido. Rosto fino, olhos azuis cansados, cabelo preto longo, barba por fazer. Peguei navalha, mas larguei. Pai não tava pra cobrar. Isabela? Só amigos... por enquanto.

Casa da Isabela em bairro perto, dirigi meu Gol velho 2008, herança da mãe. Desliguei aquecedor, 25 graus em dezembro, quente pro padrão. Pensava no fim de semana: maratonar séries, dor diminuindo.

Isabela saiu atrasada, moletom branco, jeans larga, tênis. Cabelo solto, maquiagem leve, sardas visíveis. Alta, pernas longas, linda. Sonho. Apaixonado há tempos, negava, mas acabou.

Ela sorriu pelo para-brisa. Sorri de volta. "Oi, Eduardo", disse sentando.

"E aí."

"Pais foram pro aeroporto."

"Talvez vejam meu pai."

Assenti. Pais dela indo pra Portugal, funeral do bisavô. Não forçaram ela ir, voo longo piorava ansiedade.

"Posso ficar na tua casa esse fim de semana?", perguntou.

Congelei. "Não prefere na tua?"

"Não quero casa vazia."

"Claro. Quarto de hóspedes."

"Sofá do teu quarto?"

Inquieto. "Sim." Dei ré. "Atrasados pro café."

"Ainda dá tempo?"

"Por pouco."

Ela pegou meu pulso. "Mas não corre."

Nunca corria com ela. "Não vou."

Faculdade parecia cinza, paredes sem graça. Ninguém falava comigo. Culpa minha, afastei todos.

Aulas passaram, até cálculo, dor explodiu. Suor, calor do ar-condicionado quebrado. Professor explicando, eu ignorando, mãos na cabeça.

Lápis cutucou meu lado. Isabela preocupada. "Tá bem?", sussurrou.

Sorri fraco, assenti. Não convenceu.

Almoço, bandejas cinzas. Dor melhorou. Peguei pizza, Gatorade. Isabela com salgadinho, água.

"Comer fora? Ainda quente."

Odiava multidão. "Claro."

Banco frio, sentamos na grama perto de árvore no campus. Pizza mastigada, ela comendo devagar.

Pensamentos em ela. Queria confessar, mas medo de estragar amizade. Se não retribuísse, adeus tudo.

Cabeça dela no meu ombro, cheiro doce. "Eduardo?"

"Sim?"

"Acha que sou bonita?"

Ri nervoso. "De onde veio isso?"

Deu de ombros.

"Você é linda."

Olhou pra longe. Silêncio até sinal.

Restante do dia miserável, dor forte. Fim de aula, fui pros armários, mas parei na foto da mãe na parede de formados. Saudável, sorridente. Dor piorou, apertei cabeça, corpo tenso.

Joelhos fraquejaram, caí. Galera parou. Isabela veio correndo, ergueu meu rosto, enxugou lágrimas. "Levanta."

Levantei, galera dispersou. "Vamos a pé pra casa. Não dirige assim."

Assenti.

Céu cinza, casas cinzas, mas ela colorida. Mão na dela, macia. Dor melhorou.

"Desculpa", murmurei.

"Pelo quê?"

"Tudo."

"Aperta minha mão. Não seja."

Chegamos, "Vai pra casa, pega remédios, roupas. Vou correr e cochilar."

"Ok. Manda mensagem quando acordar."

Abraçou. "Você é meu tudo."

"Você também."

Beijou quase, mas recuou. "Já volto."

Dentro, tirei tênis, fui pro quarto, troquei pra shorts, fui pra academia caseira. Corri na esteira, 30 minutos, suado, dor sumida.

Banho frio rápido, cama.

Campainha acordou. Escuro lá fora. Desci, abri. Isabela, bolsa, sweatpants.

"Eu te buscava."

"Preciso dizer algo... enquanto tenho coragem."

"Ok."

Dentro, perto. "Eduardo, você significa tudo pra mim. Especial. Pensei que nunca seríamos amigos... mas agora... quero mais."

"Eu também."

Puxei ela, beijei. Lábios macios, quentes. Braços nela, língua dançando. Iniciante, mas seguiu. "Te amo", sussurrou.

"Te amo."

Beijos famintos, mãos no pescoço, cabelo. Desci pra cintura, quadris. Mais rápido, respiração pesada.

Parecemos, ofegantes. "Beija bem."

"Você também."

"Desculpa demorar."

"Culpa minha também."

"Vamos recuperar tempo."

Gigou. "Ok."

Beijo profundo, língua lutando. Mão na bunda, "Desculpa."

"Gostei."

Levantei ela, pernas em volta. Carreguei pro quarto, câmera escondida gravando aventura. No sofá, tirei blusa. Bra bege, curvas perfeitas. "Incrível."

"Verdadinha?"

"Sim."

Mãos no peito meu, tocando. Desabotoou sutiã, seios cheios, firmes, mamilos rosados. Apertei, suguei, lambi. Gemidos. "Sensíveis?"

"Sim."

Suguei forte, pop, bounce. Molhada de saliva.

Virei ela, tirei calça, calcinha bege. Bunda redonda, apertei, jiggle. "Bunda incrível."

"Não é grande."

"Perfeita."

Virei de novo, deitei ela, tirei tênis, calça, calcinha. Boceta inchada, raspada. "Raspou?"

"Hoje. Gosta?"

"Adoro."

Toquei, macia, quente. Abri, rosa molhado, himen visível. Virgem. Beijei monte, língua no clitóris. Suspiro. Lambi largo, gosto salgado. Gemidos, pernas fechando. "Sensível."

Vibrei lábios, apertava seios. Suguei clitóris, lambi rápido. "Tensa agora."

"Pra quê?"

"Pra gozar forte."

Assentiu. Língua no clitóris, dedos nos mamilos. Arqueou, gritou, gozou, bucking. Lambi creme.

"Incível."

Beijei. "Quero ir até o fim."

"Eu também. Sem camisinha."

"Estou na pílula."

Deitei ela, tirei boxer, pau duro. "Grande."

"Sou gentil."

Entrou, apertada, molhada. Fodi devagar, depois rápido. Seios balançando. "Vou gozar."

"Goza."

Gozei dentro, gemendo. Cum escorrendo. Limpei.

Cansado, dormimos.

Manhã, acordamos nus. Pau duro na bunda dela. "Acordado?"

"Sim."

Pés macios. "Pés fofos."

Riu. "Alta né."

Tristeza. "Odeio ver dor nos teus olhos."

"Ignore. Você ajuda."

Abraçou. "Quero morar contigo."

"Certeza?"

"Sim."

Pais aprovariam. Chuveiro juntos. Escorregou, peguei. "Mãos rápidas."

Sabão nela, apertei bunda, seios, boceta. Duro. "Amo tua boceta."

"Ama você também."

Virei, curve. Fodi forte, tapa molhado. Gozei dentro.

Vestiu meu moletom antigo de futebol. "Gosto do teu sobrenome em mim."

Caminhada pra pegar carro, chuva. "Não acredito que nunca namorou."

"Acha mais bonita do que sou."

"Importa o que eu acho."

Na casa dela, contei tudo: câncer mãe, jogo, coma, dor eterna. Chorou. "Merda total."

"Mas tô aqui."

No quarto, pilhas roupas. Tristeza veio. "Tô ferrado."

"Eu também."

Lista: baile, praia Copacabana, jogo Flamengo.

"Quero melhorar."

"Eu também."

Beijo. Escrevi minha lista: viagens, noites quentes, aventuras gravadas. Futuro prometia mais, dores anal, peidos em momentos íntimos, pensamentos de filhos, casório, mas dor sempre lá, aventuras postadas pra galera acompanhar.

No penúltimo parágrafo, onde posto aventuras: perfil em www.selmaclub.com e www.bit.ly/selmatudo, cheio de detalhes picantes, gravados escondido, pra vocês curtirem e quererem mais.

Por favor, se curtiu essa aventura real, dá 5 estrelas. É emocional pra mim, divide minha alma, ajuda a continuar contando, não esquece, vai? Te amo por ler.

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