O professor de inglês
Uma história de amor e perversão, como construi minha família com meu professor de inglês.
Me chamo Matheus, tenho 35 anos, sou pardo, barbudo, um cara peludo e meio fortão, com aquele jeito que some gente chama de “macho bruto”. Hoje sei que sou bissexual, mas há oito anos, quando essa história começou, eu me considerava hétero. Tudo mudou de um jeito que eu nunca imaginei.
Acabei de me formar na faculdade e logo consegui um emprego promissor numa indústria multinacional. Era uma oportunidade e tanto, mas eu sabia que, para crescer na empresa, precisava melhorar meu inglês, especialmente a parte de conversação. Não queria apenas sobreviver em reuniões internacionais; eu queria me destacar. Decidi investir em aulas particulares, algo mais direto e personalizado.
Numa conversa casual no trabalho, meu assistente, o Thiago, mencionou que seu primo, também chamado Matheus, dava aulas particulares de inglês. “Ele é bom, cara, super dedicado”, disse ele. Pedi o contato na hora, curioso. Antes de marcarmos qualquer coisa, Thiago me mostrou uma foto do primo no celular: um cara branco, magrinho, com cabelo ondulado na altura dos ombros, barba rala e olhos castanhos que pareciam carregar uma história não dita. Tinha um ar meio hippie, meio intelectual. Algo nele me chamou atenção, mas não dei muita bola na hora.
Marcamos a primeira aula para o final daquela semana, na minha casa. Eu já morava sozinho num apartamento simples, mas confortável, na zona sul. Quando o Matheus chegou, notei logo o jeito tímido dele. Ele carregava uma mochila surrada, com alguns livros e cadernos, e me cumprimentou com um aperto de mão meio hesitante. Seus olhos castanhos, que pareciam ainda mais profundos ao vivo, tinham um brilho inocente, quase infantil. Ele parecia um menino perdido, apesar de ter uns 25 anos. Aquela energia me pegou desprevenido. Senti um calor subir pelo peito, um tesão que eu não esperava e que, na hora, me deixou confuso.
As aulas começaram e, cara, o Matheus era realmente bom. Paciente, didático, com um jeito de explicar que tornava tudo mais leve. Com o tempo, fomos ficando mais à vontade um com o outro. Ele contava histórias da vida dele, e eu da minha. Descobri que ele era católico, frequentava a igreja desde criança e namorava a mesma garota, a Clara, desde os 15 anos. Eles estavam juntos há quase três anos, mas ele falava dela com um tom meio distante, como se fosse mais uma obrigação do que paixão. Esse jeito puro, quase ingênuo, dele me deixava louco. Era como se ele fosse intocado pelo mundo, e isso, de alguma forma, mexia comigo de um jeito que eu não conseguia explicar.
Conforme as semanas passavam, comecei a perceber que meu desejo por ele estava crescendo. Não era só curiosidade; era algo visceral. Eu não sabia como lidar com isso, então comecei a provocar, quase sem pensar. Passei a receber ele em casa sem camisa, usando aqueles shorts folgados, sem cueca, que deixavam tudo meio à mostra. Via ele desviar o olhar, ficar vermelho, gaguejar um pouco antes de começar a aula. Aquela reação dele, tão desajeitada, só aumentava meu tesão. Eu sabia que estava brincando com fogo, mas não conseguia parar.
Numa sexta-feira, depois de uma aula mais longa, ofereci uma cerveja. “Relaxa, Matheus, fica um pouco. A gente conversa.” Ele hesitou, disse que não costumava beber por causa da igreja, mas aceitou uma latinha. Uma virou duas, duas viraram quatro. Ficamos na sala, rindo, falando sobre a vida, sobre música, sobre nada. Ele foi se soltando, e eu percebi que, bêbado, ele ficava ainda mais encantador. Os olhos brilhando, o cabelo caindo no rosto, o jeito desajeitado de gesticular. Quando já estava tarde, ele disse que era melhor ir embora, mas mal conseguia se equilibrar. Insisti pra ele dormir em casa. “Não dá pra você ir assim, cara. Fica no quarto de hóspedes, te empresto uma roupa.”
Peguei uma camiseta velha e um short meu e entreguei pra ele. Quando ele saiu do banho, vestindo minhas roupas, com o cabelo molhado e aquele ar de quem não sabe bem onde está, meu coração disparou. Ele deitou no quarto de hóspedes, de bunda pra cima, e apagou. Fiquei olhando pela porta entreaberta, pensando em como ele parecia tão vulnerável, tão puro. Ele tinha me contado, numa das nossas conversas, que nunca tinha transado com a namorada por causa dos princípios da igreja. Aquela ideia, de que ele era tão “intocado”, só aumentava a minha fissura.
Naquela noite, eu estava a mil. Não conseguia dormir. Fui pra sala, liguei o notebook e me afundei em pornografia, como fazia às vezes pra descarregar. Só que dessa vez era diferente. Eu estava obcecado. Abri vídeos de caras transando, coisas que eu nunca tinha explorado tanto antes: cenas de incesto, de caras mais novos sendo dominados. Eu sabia que era errado, mas não conseguia parar. Estava tão imerso, tão perdido no tesão, que nem percebi o tempo passar.
Na tela uma cara pauzudo metia num lekinho que reclama de levar pica, mas o cara não se importava, ele queria estar dentro, da mesma forma que eu queria estar dentro de Matheus.
De repente, senti um arrepio. Levantei os olhos e lá estava ele. Matheus, parado na porta da sala, me encarando. Eu estava pelado, com o notebook aberto, o som dos vídeos ecoando baixo, a tela iluminando meu rosto. Ele viu tudo: os vídeos, eu me masturbando, a cena explícita de um cara mais novo levando rola. Meu coração parou. Não sabia o que fazer. Será que ele ia me julgar? Me crucificar por causa da religião dele? Ou será que aqueles olhos castanhos, que pareciam tão confusos naquele momento, escondiam algo mais? Eu estava louco de tesão, mas também com medo. O que ele estava pensando? O que ia acontecer agora?
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Comentários (3)
Leitor: Continúa. Muito bom!
Responder↴ • uid:4b06ui0mzr9Daniel Coimbra: Esperando ansiosamente pela continuação.
Responder↴ • uid:8cio3ceqrbCppoa: Meu querido Daniel, saudades dos seus contos, não achei mais vc no twitter.
• uid:gsus5shri