Biscoitos com leite. Esse conto vai ser um sucesso!
Eu, Vinicius, um piloto de 32 anos recém-divorciado, moro em Salvador, Bahia, e decidi enfrentar o Natal sozinho pela primeira vez. Na véspera, enquanto compro mantimentos no Extra da Pituba, encontro uma garota encantadora, Luana, que me provoca sobre meu jantar simples de leite com biscoitos. Com uma câmera escondida, registro nossas interações, que vão de flertes sutis a momentos picantes, enquanto uma tempestade de verão complica tudo. No dia seguinte, a reencontro, e a química explode, levando-a a aceitar meu convite para escapar da chuva em minha casa. As aventuras, cheias de tensão e humor, são postadas no meu perfil no www.selmaclub.com, onde compartilho cada detalhe quente e inusitado, deixando o leitor ansioso por mais.
Agora eu sei o que ela curte devorar no meio da noite. Faz um tempão que eu sou viciado nisso: leite com biscoitos Maizena, daqueles que desmancham na boca e deixam um rastro de migalhas na camisa. Eu tava no Extra da Pituba, em Salvador, com o som da loja tocando um forró natalino que me fez balançar o pé enquanto escolhia umas laranjas suculentas. Minha câmera escondida, presa no óculos de armação falsa, gravava tudo – cada olhar, cada detalhe, cada momento que eu sabia que ia virar história no meu perfil. Peguei o leite integral e um pacote de biscoitos, sentindo o cheiro doce da baunilha misturado com o calor úmido da Bahia, que mesmo em dezembro parecia um forno.
Leite com biscoitos não é só meu lanche favorito, é tipo um ritual sagrado. Desde moleque, em Feira de Santana, eu e meu avô sentávamos na varanda, com o céu estrelado, e devorávamos um pacote inteiro enquanto ele contava histórias de pescador. Aquela memória me acertou em cheio enquanto eu conferia o carrinho: leite, biscoitos, pão de forma, ovos, cuscuz, carne moída, cerveja Brahma, ração pro meu gato Tico e um pote de azeitonas porque, né, sou desses. Foi quando uma vozinha aguda me tirou do transe.
"Mamãe, o Papai Noel tá meio gordinho, né? Acho que ele precisa de uma academia!"
Dei uma risada alta, daquelas que ecoam e fazem as tias no caixa virarem a cabeça. Virei e vi uma menininha, devia ter uns 6 anos, segurando um maço de manjericão com uma cara séria de quem tá julgando o bom velhinho. A mãe dela, uma morena alta com corpo de quem corre na orla da Barra todo dia, ria tanto que mal conseguia segurar o carrinho. O brilho do anel de noivado dela quase me cegou, e juro que o diamante parecia pesar mais que a própria mulher.
Ela ainda tava rindo, sem responder a filha, então resolvi entrar na brincadeira. "Ei, pequena, o que tu acha que o Papai Noel prefere: biscoitos ou manjericão?"
A menina virou pra mim com um sorriso tão grande que dava pra ver até o dente que faltava na frente. "Biscoitos, óbvio! Manjericão é coisa de salada, tio!" Ela era tão espontânea que nem parecia que os pais já tinham dado aquele papo de "cuidado com estranho". A mãe dela me olhou com um sorriso tranquilo, como quem diz "relaxa, tu não parece um maluco".
"Concordo contigo, pequena," falei, apontando pro meu carrinho. "Tá vendo? Leite e biscoitos. Tô na torcida pra Papai Noel me trazer um presentão por isso."
Claro, eu não ia deixar nada pro Noel. Esses biscoitos não iam durar até a noite de Natal, ainda mais com o calor que tava fazendo – eles iam virar uma pasta se eu não atacasse logo. A menina começou a contar, toda empolgada, que queria uma boneca que fala, um patinete e um unicórnio de pelúcia. A mãe, com uma habilidade ninja, tirou o manjericão da mão dela e jogou no carrinho sem ela perceber.
"Que filha linda tu tens aí," falei pra mulher, com um tom sincero. "Feliz Natal pra vocês!" Ela agradeceu, e a menina acenou enquanto eu empurrava meu carrinho pro caixa.
Quando decidi ir ao Extra depois do expediente, com uma chuva tropical ameaçando desabar, uma vozinha na minha cabeça gritou: "Vinicius, tu tá louco, cara?" Era véspera de véspera de Natal, e Salvador tava um caos, com o trânsito da Avenida ACM mais engarrafado que o normal. Mas a loja tava surpreendentemente tranquila, talvez por causa da tempestade que espantou metade da cidade. Eram umas 16h, e o pessoal ainda tava preso no trabalho ou fugindo da chuva. Mesmo assim, eu sabia que minha sorte não ia durar muito, então queria dar o fora antes que virasse um formigueiro.
"Leite, ovos, cuscuz, carne moída, biscoitos, ração pro Tico, cerveja, azeitonas," murmurei, checando minha lista mental enquanto pegava a fila mais curta. Foi quando uma voz suave, com um sotaque baiano que parecia acariciar as palavras, me interrompeu.
"Ô, meu rei, tu esqueceu de uma coisa, viu?"
Virei e dei de cara com uma morena baixinha, uns 1,60 m, com um sorriso que era puro sol. Luana, como descobri depois, tinha 26 anos, cabelo cacheado preto caindo até os ombros e um corpo que, mesmo escondido por uma blusa leve e uma calça jeans justa, gritava "sou maratonista". A pele bronzeada brilhava sob as luzes fluorescentes, e os olhos castanhos tinham um brilho de quem sabe que tá causando. Minha câmera escondida capturou cada detalhe, do jeito que ela mordia o lábio inferior ao sorrir até o leve balançar do quadril enquanto empurrava o carrinho.
"Esqueci o quê, moça?" perguntei, já entrando no jogo dela.
"Bala de hortelã, pra deixar esse hálito mais docinho," ela disse, com uma risadinha que era metade provocação, metade charme. Eu não segurei a gargalhada.
"Sério, é tão ruim assim?" Fiz o teste clássico: soprei na mão e cheirei. "Tá de boa, né? Ou tu tá sentindo o bafo daqui?"
Ela riu alto, cobrindo a boca, e as bochechas ficaram vermelhas. "Não, não, calma! É que nunca é demais, né? Vai que tu precisa... sei lá, usar esse hálito pra algo mais interessante."
Opa. O flerte tava descarado, e eu não sou de deixar passar. Já tinha cruzado com ela nos corredores, mas agora, de perto, dava pra sentir o perfume dela – algo doce, com um toque de coco que misturava com o calor da loja. Peguei um pote de Halls de menta na prateleira e joguei no carrinho, bem em cima das Brahmas. "Tá bom, tu venceu. Mas, como dizem, o que é bom pra um..." Peguei outro pote e ofereci pra ela.
"Arretado!" ela disse, rindo, e eu joguei as balas no carrinho dela. Tinha um pernil, umas latas de milho, farofa pronta, um saco de batatas e um pacotinho de goma de mascar. "Natal tá chegando, né? Tô vendo que tu tá no clima," comentei, apontando pro carrinho dela.
"É, meu bem," ela respondeu, com um leve franzir de testa ao olhar pro meu carrinho. "E tu? Isso aí é o teu jantar de Natal? Cuscuz com carne moída?"
"É o famoso Cuscuz Helper, feito do zero," falei, levantando a carne e o cuscuz com um sorriso debochado. "De sobremesa, leite com biscoitos. E Brahma, claro. Natal roots, sabe?"
Ela fez uma careta, mostrando a língua, e juro que vi um piercing brilhando ali. "Isso é jantar de Natal? Tu tá de brincadeira, né?"
"É, senhora," retruquei, com um tom exagerado de respeito. "Natal de solteiro, moça. Sem frescura."
"Resposta errada, meu rei," ela disse, cruzando os braços. "Tu tinha que falar ‘Ôxe, que besteira!’ e correr pra comprar um pernil decente."
Ri alto, colocando a mão no peito como se tivesse sido ofendido. "Eu? Desrespeitar o Natal? Jamais! Já mandei presente pra todo mundo, montei uma arvorezinha em casa e até pendurei umas luzes piscantes na varanda. Mas, ó, vou passar sozinho, então não tem por que fazer um banquete. Cuscuz, carne, um tempero baiano... nem eu consigo estragar isso."
Não era 100% verdade. O divórcio recente com a Fernanda ainda pesava, e a ideia de um Natal solo me dava um aperto no peito, mas eu não ia admitir isso pra uma desconhecida, por mais linda que fosse.
"Sozinho no Natal?" ela perguntou, com uma expressão que misturava pena e curiosidade. "Ninguém merece isso, viu?"
Concordei com um aceno, mas não disse nada. Seria a primeira vez que eu passaria o Natal sem ninguém, e a ideia me fazia imaginar noites solitárias com Tico ronronando no sofá, enquanto eu tentava não pensar na Fernanda rindo com o novo namorado em Recife.
"Já passei por isso," menti, tentando soar descolado. "Não é tão ruim."
Ela não respondeu, mas o olhar dela dizia que não engoliu minha lorota. O caixa me chamou pra passar as compras, e enquanto eu mostrava o RG pra liberar a cerveja, percebi que não queria que a conversa acabasse. "E tu, pinta dentro das linhas?" perguntei, apontando pro pacotinho de goma no carrinho dela, tentando manter o papo vivo.
Ela pareceu confusa por um segundo, até entender. "Isso? É pra minha filha, Analu. Coisa de última hora pra encher a meia de Natal."
"Filha?" perguntei, tentando não soar surpreso. Notei que ela não usava aliança, o que fez meu coração acelerar.
"É, a Analu tem 3 anos," ela disse, com um sorriso orgulhoso. "As compras de Natal dela já tão guardadas desde o começo do mês, mas essas coisinhas são pra deixar a meia bem recheada."
"Que legal," falei, tentando não parecer um cara que tá analisando cada detalhe. "Eu não tenho filhos, só uma sobrinha, a Clara, lá em Feira. Mas adoro molecada."
"Te vi lá com a menininha do manjericão," ela disse, com um tom provocador. "Ela tava toda derretida contigo. Tu tem jeito com criança, hein?"
"Ela tava tentando convencer o Papai Noel a virar vegano," falei, rindo. "Imagina o caos no Polo Norte."
Ela gargalhou, mas o caixa interrompeu, chamando a atenção dela. Paguei minhas compras, peguei as sacolas e me despedi. "Aproveita teu Natal, moça," falei, empurrando o carrinho pro corredor da saída.
"Tu também, Sr. Cuscuz com Carne," ela gritou, com um sorriso que fez meu estômago dar um nó. "E não esquece das balas de menta, hein? Faz milagre!"
"Tu tá tentando acabar com minha autoestima," retruquei, rindo, enquanto ela voltava a atenção pro caixa.
Queria ter ficado mais, mas nada me vinha à cabeça que não soasse desesperado. Então, acenei e saí, com o calor da Bahia batendo na cara e a chuva começando a cair. Enquanto guardava as compras na minha Hilux, pensei na Luana. Será que ela tava solteira? Será que eu devia ter pedido o número dela? O divórcio ainda tava fresco, e eu não sabia se tava pronto pra voltar pro jogo. Minha semana de folga tava cheia de planos: ver o Bahia jogar na Fonte Nova, tomar cerveja gelada e, quem sabe, curtir um som na praia de Itapuã. Mas a ideia de uma rejeição ainda doía mais que o sol de 40 graus.
Quando virei na Avenida Manoel Dias, meu celular tocou. Era minha mãe, Dona Lúcia, a única mulher que ainda segurava as rédeas da minha vida.
"Vinicius, pelo amor de Deus, tu não vem pra Feira pro Natal?" ela foi logo cortando, com aquele tom que não aceita desaforo.
"Mãe, já te disse, preciso ficar por aqui," respondi, desviando de uma poça na rua. Não era a melhor ideia dirigir na chuva com o celular na orelha, mas minha casa no Rio Vermelho tava a poucos quarteirões.
"Ninguém precisa ficar sozinho no Natal, menino!" ela insistiu. "Tu não tá com grana pra passagem?"
"Mãe, não é isso," ri, tentando acalmá-la. "É só que... sei lá, preciso me acostumar a ficar na minha."
"Acostumar uma ova," ela retrucou. "Tu tá é fugindo por causa da Fernanda, né?"
"Que Fernanda, mãe? Isso já era," falei, tentando soar convincente. "Divórcio é página virada."
Ela bufou, e eu já sabia o que vinha: um sermão cheio de palavrões que fariam um estivador corar. Minha mãe era um anjo, mas quando abria a boca, era como se o Pelourinho inteiro aprendesse um vocabulário novo. "Tá bom, mãe, prometo que ligo no Natal," falei, cortando o discurso. "E em janeiro, quando for pra Feira, tu vai ser a primeira a saber."
"É bom mesmo, Vinicius," ela disse, suavizando. "Feliz Natal, meu filho. Te amo."
"Te amo também, mãe. Manda um beijo pra Carol e pras crianças."
Cheguei em casa, estacionei na garagem e ri ao ver a guirlanda de palha que pendurei na porta. Era minha tentativa de decoração natalina, junto com uma árvore de meio metro no canto da sala e umas luzes piscantes que comprei no Mercado Modelo. Tico, meu gato malhado, veio correndo, se esfregando nas minhas pernas como se eu tivesse sumido por um mês. Peguei uma Brahma, joguei as sacolas na mesa e me afundei no sofá, com o ar-condicionado no talo. Liguei a TV, e tava passando um jogo do Vitória contra o Fortaleza. Perfeito pra matar o tempo.
Enquanto o jogo rolava, minha cabeça voltou pra Luana. Aquele sorriso, o jeito que ela jogava o cabelo, o piercing na língua que eu imaginava sentindo em lugares que não vou mencionar aqui. Será que ela tava solteira? A falta de aliança era um sinal, mas a filha significava uma responsabilidade que eu nunca tinha enfrentado. E se eu ligasse pra ela? E se ela me achasse um babaca? Minha câmera escondida tinha gravado tudo, e eu mal podia esperar pra editar e postar essa aventura no www.selmaclub.com, onde meus seguidores devoram cada detalhe das minhas histórias. Será que ela ia virar uma personagem recorrente? A ideia me deixou com um frio na barriga, imaginando noites quentes com ela, o som do mar de Itapuã ao fundo, e quem sabe o que mais...
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**Dia Seguinte – Véspera de Natal**
"Olha por onde anda, rapaz!"
Uma senhora baixinha, com óculos de armação dourada, quase me atropelou com o carrinho na seção de congelados do Extra. Eu tava escolhendo entre um pavê de chocolate e uma torta de limão, sentindo o cheiro doce do açúcar misturado com o ar gelado da geladeira. Minha câmera escondida tava ligada, capturando cada segundo, inclusive o impacto do carrinho no meu quadril.
"Desculpa, dona," falei, segurando a vontade de soltar um "tu dirige assim também?". Xingar uma avó na véspera de Natal não tava nos meus planos. Peguei as duas sobremesas e saí rapidinho, murmurando um "Véspera de Natal do caramba" enquanto ia pro corredor de carnes.
A noite anterior tinha sido pesada. A chuva virou uma tempestade tropical, com trovões que pareciam sacudir o Rio Vermelho. Acordei tarde, com Tico dormindo em cima do meu peito, e enquanto zapeava a TV, caí num programa do GNT sobre ceias de Natal. Aquilo me lembrou dos Natais com a Fernanda, das farofas recheadas da minha mãe, e até da Luana tirando sarro do meu jantar de cuscuz. Resolvi que merecia um banquete de verdade, mesmo que fosse só pra mim.
Mas a Mãe Natureza não tava colaborando. A chuva castigava Salvador, e o Extra tava um caos, com carrinhos trombando e gente correndo pra estocar comida antes do feriado. Depois de desviar de uma família inteira brigando por um pernil, parei na vitrine de carnes, onde o cheiro de tempero baiano me fez salivar. Foi quando ouvi aquela voz.
"Eu te disse ontem, Vinicius. Tua próxima fala tem que ser ‘Ôxe, que besteira!’"
Virei e lá tava ela. Luana, com uma jaqueta jeans que abraçava o corpo e uma saia preta que mostrava pernas torneadas, bronzeadas pelo sol da Bahia. O cabelo cacheado tava solto, e o perfume de coco dela me acertou como um soco. Minha câmera gravava tudo, do brilho nos olhos dela ao jeito que ela mordia o lábio, como se soubesse o efeito que causava.
"Tu tá certa hoje," falei, rindo. "Tô quase virando o Grinch com essa multidão."
"O que tá te estressando, meu rei?" ela perguntou, com aquele sorriso que parecia derreter o gelo do freezer.
Apontei pro corredor. "Uma véia quase me jogou na geladeira. Mas, ó, te ver agora me deixou de boa."
Ela corou, abaixando o olhar por um segundo. "Tu é um charme, hein?"
"E verdadeiro," retruquei, sentindo o calor subir. "E tu, o que tá fazendo aqui nesse caos?"
"Esqueci umas coisas ontem," ela disse, mostrando o carrinho com farinha de mandioca, molho de pimenta e um pacote de café. "Minha mãe não vive sem café, e a Analu ama uma farofa crocante."
"Farofa é vida," concordei, empurrando meu carrinho ao lado do dela. Tinha pernil, batata-doce, farofa, milho, e as sobremesas que peguei. "Tô tentando fazer um Natal decente, inspirado por uma certa pessoa que riu do meu cuscuz."
Ela riu, e o som era como um axé animado. "Tô orgulhosa, Sr. Cuscuz!" Ficamos andando juntos, e o silêncio que veio depois era carregado, como se a gente soubesse que algo tava pra acontecer. Parei na seção de temperos, e ela seguiu pro suco. Quando olhei de novo, ela tinha sumido no mar de gente. Meu coração apertou – será que perdi a chance de novo?
Fui pro caixa, decidido a encontrá-la. No corredor de doces, senti outro carrinho bater no meu. "Tu fez isso de propósito, né?" Luana disse, com um sorriso malicioso.
"Tu me pegou," retruquei. "Tô tão puto com essa véspera que decidi dar um carrinhada em alguém."
Ela riu, e o som era puro calor baiano. "Vi tu demorando nos temperos, então corri pra pegar mais farinha. Minha avó não perdoa se acabar."
"Boa ideia," falei, e o silêncio voltou, pesado, elétrico. Chegamos na fila do caixa, e eu não aguentei mais. Parei o carrinho, e ela me olhou, curiosa.
"Luana, depois que esse Natal passar e as coisas acalmarem, quero te ver de novo," soltei, com o coração na boca.
Ela arqueou uma sobrancelha, sorrindo. "Bem ousado, hein?"
"É, ontem saí daqui sem teu número e me arrependi pra caramba," confessei. "Não ia deixar isso acontecer de novo."
Ela riu, um som que me fez querer puxá-la ali mesmo. "Tu lembra que tenho uma filha, né?"
"Claro," falei, sentindo um leve pânico. "Desculpa, achei que a gente tava na mesma vibe. O pai dela tá por aí?"
"Não, não," ela disse, rindo. "O pai da Analu não tá na jogada. Só quis ter certeza que tu tá de boa com isso."
Meu coração disparou. "Tô de boa. A gente pode levar a Analu junto, escolher um lugar legal."
O sorriso dela iluminou o corredor. "Então tá, meu rei." Ela pegou o celular, e trocamos números. Enquanto pagávamos as compras, ela me contou que a Analu tava com os avós, aproveitando os parentes que vieram de Ilhéus pro Natal. "Ela tem 3 anos, e amanhã vai ser só papel de embrulho e gritaria," ela disse, rindo.
"Trampo?" perguntei, enquanto ajudava a colocar as coisas dela na esteira.
"Trabalho com eventos em uma agência no Comércio," ela disse. "E tu?"
"Piloto de aviação executiva, vôo pra todo canto a partir do aeroporto de Salvador," respondi. "É melhor que um escritório, com certeza."
"Que chique!" ela exclamou, com os olhos brilhando. "E ainda acha que cuscuz é jantar de Natal?"
Rimos, e enquanto ela pagava, peguei uma bala de menta do bolso. "Tô preparado, graças a ti," falei, mostrando o Halls.
"Tu é terrível," ela disse, revirando os olhos. Nos despedimos, e eu resisti à vontade de beijá-la ali, com a loja lotada e a chuva caindo lá fora. "Me liga, hein?" ela disse, empurrando o carrinho.
"Prometo," respondi, sentindo o peso do momento. "Dia 26, quem sabe?"
Ela riu e foi embora, e eu senti um vazio. Paguei minhas compras e saí, enfrentando a chuva torrencial. Mas, ao chegar no estacionamento, vi Luana parada com um grupo de pessoas, incluindo dois policiais. Meu estômago gelou.
"Que foi?" perguntei, me aproximando.
"Senhor," disse um policial, "a BR-324 tá fechada por causa da chuva. Acidentes demais. A Pituba também tá um caos."
"Caramba," falei, olhando pra Luana. "Tu precisa da BR, né?"
"É, moro em Lauro de Freitas," ela disse, tremendo com a chuva. "Tô ferrada."
"Relaxa," falei, com um sorriso. "Que tal vir comigo pro Rio Vermelho? Fica a dois quilômetros, te protege dessa chuva. Topa?"
Ela sorriu, aliviada. "Tô dentro."
"Quer ir na minha Hilux? Tá um dilúvio lá fora."
Ela assentiu, e enquanto dirigíamos, com o som da chuva batendo no teto, a tensão cresceu. Minha câmera escondida gravava tudo, e eu sabia que essa aventura ia bombar no www.selmaclub.com. Mas, ó, leitor, não esquece de dar 5 estrelas pra esse conto, tá? Cada detalhe, cada faísca entre eu e Luana, foi feito pra te prender, te fazer imaginar o que vem depois – e tem muito mais por vir. Quer saber como termina? Corre pro meu perfil no www.selmaclub.com e acompanha as próximas aventuras, cheias de calor, risadas e quem sabe um peido ou outro no meio do caminho!
**Detalhes Picantes e Sensoriais**: A tensão com Luana não parava de crescer. No carro, o cheiro do perfume dela misturado com a umidade da chuva era quase demais. Quando ela riu, o piercing na língua brilhou, e minha mente viajou pra lugares que fariam um santo corar. Imaginei a gente na minha casa, com o som do mar ao fundo, ela tirando a jaqueta molhada, a pele quente contra a minha, e talvez uma dorzinha prazerosa que a gente não fala em voz alta. Mas e se a Analu aparecesse no meio? E se o ex dela resolvesse voltar? Esses pensamentos me deixavam louco, querendo mais, e eu sei que tu tá sentindo o mesmo. Vai lá no www.selmaclub.com e descobre o que acontece!
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Comentários (1)
Kkkk: O título n e MT chamativo tá
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