Paulo e Lucas: Parte 1 e 2
Paulo riu baixinho, um riso nervoso, colocando a mão no joelho de Lucas de forma que pretendia ser casual, mas acaba deixando um segundo a mais. "Segredos?...
Parte 1: Sombras no Silêncio da Casa
Era uma tarde chuvosa de outono na velha casa de campo, onde o ar carregava um cheiro úmido de terra molhada e madeira envelhecida. Paulo, um homem de 45 anos, viúvo há quase uma década, passava os dias em uma rotina solitária: consertando ferramentas no galpão, lendo jornais antigos na varanda, ou simplesmente encarando o horizonte cinzento. Seu corpo, marcado por anos de trabalho manual, ainda exibia uma força rústica – ombros largos, braços tatuados com cicatrizes de antigas construções, e uma barba grisalha que lhe dava um ar de mistério, como se guardasse segredos profundos em seu peito peludo.
Lucas, seu filho único de 22 anos, havia retornado da universidade há apenas duas semanas. Ele deixara a cidade grande para trás, alegando precisar de um tempo para "reorganizar a vida", mas Paulo suspeitava que havia mais ali – talvez uma decepção amorosa, ou simplesmente o peso da independência que ainda não se encaixava nele. Lucas era o oposto do pai em aparência: jovem, com pele lisa, músculos definidos pela academia urbana, e olhos castanhos que herdara da mãe, cheios de uma curiosidade inquieta. Ele se movia pela casa como um fantasma revivido, ajudando nas tarefas, mas sempre com um olhar distante, como se procurasse algo que não sabia nomear.
Naquela noite, após o jantar simples de feijão e arroz que Paulo preparara, os dois se sentaram na sala de estar mal iluminada. A lareira crepitava baixinho, lançando sombras dançantes nas paredes forradas de fotos antigas da família. Paulo estava em sua poltrona favorita, fumando um cigarro devagar, o fumo subindo em espirais preguiçosas. Lucas, no sofá oposto, folheava um livro velho que encontrara no sótão, mas seus olhos desviavam-se constantemente para o pai.
"Está tudo bem aí, filho? Você parece... distraído desde que chegou", disse Paulo, sua voz grave ecoando no silêncio, como um trovão distante. Ele apagou o cigarro no cinzeiro e cruzou os braços, observando Lucas com uma intensidade que não era apenas paternal. Havia algo novo ali, um peso no ar que ele não conseguia ignorar – talvez fosse o jeito como Lucas o olhava agora, não mais como uma criança, mas como um homem avaliando outro.
Lucas ergueu os olhos, hesitante, fechando o livro com um som seco. "Ah, pai... é só que a cidade me deixou exausto. Lá é tudo rápido, barulhento. Aqui é diferente. Mais calmo. Mas às vezes, essa calmaria me faz pensar demais." Ele pausou, mordendo o lábio inferior, um gesto que Paulo reconhecia da infância do filho, mas que agora parecia carregado de algo mais adulto, mais vulnerável. "E você? Como tem sido sozinho aqui? Mamãe se foi há tanto tempo... você não sente falta de companhia?"
Paulo sentiu um aperto no peito. Ele desviou o olhar para a lareira, as chamas refletindo em seus olhos. "Companhia? Eu me acostumei, Lucas. O trabalho me mantém ocupado. Mas sim, às vezes a casa parece grande demais. Vazia." Ele hesitou, sentindo um calor estranho subir pelo corpo ao notar como as pernas de Lucas estavam esticadas, casualmente, mas próximas o suficiente para que ele pudesse imaginar o toque. "Você voltando... mudou isso. É bom ter alguém por perto de novo. Alguém da família."
Lucas sorriu levemente, um sorriso que não chegava aos olhos, mas que carregava uma curiosidade velada. Ele se levantou devagar, aproximando-se da poltrona do pai para pegar um copo d'água na mesinha ao lado. Seus corpos se roçaram de leve – o braço de Lucas contra o ombro de Paulo –, e por um segundo, o tempo parou. Paulo sentiu um arrepio, algo proibido que ele imediatamente tentou reprimir. "Desculpa, pai. Espaço apertado aqui", murmurou Lucas, mas não se afastou imediatamente. Seus olhos se encontraram, e ali, no silêncio, havia uma faísca – uma atração que nenhum dos dois nomearia ainda.
"Sem problema, filho. Senta aqui do lado, se quiser. A noite tá fria", disse Paulo, batendo no braço da poltrona, sua voz mais rouca do que o normal. Ele se questionava internamente: por que isso? Por que agora? Lucas era seu filho, sangue do seu sangue. Mas a solidão o corroía há anos, e ver o jovem ali, tão vivo, tão próximo... era como um ímã puxando-o para o abismo.
Lucas hesitou, o coração acelerando. Ele sentira algo similar na universidade, experimentando com amigos, descobrindo sua bissexualidade em noites secretas. Mas com o pai? Era loucura, um tabu que o excitava e aterrorizava ao mesmo tempo. "Tudo bem, pai. Mas me conta mais sobre você. Como era quando eu era pequeno? Você sempre foi tão... forte, tão reservado." Ele se sentou no braço da poltrona, o corpo inclinado para perto, sentindo o calor emanando do pai. "Às vezes, eu me pergunto se você tem segredos que nunca me contou."
Paulo riu baixinho, um riso nervoso, colocando a mão no joelho de Lucas de forma que pretendia ser casual, mas acaba deixando um segundo a mais. "Segredos? Todo mundo tem, filho. Mas alguns são melhor guardados." Seus dedos apertaram levemente, e ele sentiu o músculo tenso sob o tecido da calça. Um dilema o invadiu: isso era errado, mas por que parecia tão inevitável? Ele retirou a mão devagar, mas o olhar que trocou com Lucas era carregado de perguntas não ditas.
A noite se estendia, e o ar entre eles ficava mais denso, como uma névoa que ocultava desejos emergentes. Nenhum dos dois se movia, mas a atração crescia, sutil, como uma semente plantada no solo fértil do proibido.
Parte 2: Reflexos no Espelho da Manhã
O sol da manhã filtrava-se pelas cortinas puídas da cozinha, lançando raios dourados sobre a mesa de madeira onde Paulo preparava o café. O aroma forte de grãos torrados preenchia o ar, misturando-se ao som distante de pássaros cantando no jardim. Ele havia acordado cedo, como de costume, mas naquela noite o sono fora agitado – sonhos fragmentados com toques proibidos, ecos da conversa com Lucas na véspera. Paulo tentava ignorar o formigamento persistente em sua pele, atribuindo-o à solidão acumulada, mas no fundo sabia que era mais. Seu filho, agora um homem, despertava nele sensações que ele lutava para enterrar, como raízes teimosas brotando no solo seco.
Lucas desceu as escadas rangentes, ainda sonolento, vestindo apenas uma camiseta velha e uma calça de moletom folgada que pendia baixa nos quadris. Seus cabelos bagunçados e o bocejo preguiçoso davam-lhe um ar inocente, contrastando com os pensamentos que o haviam mantido acordado até tarde. A proximidade com o pai na noite anterior havia sido elétrica, um roçar de peles que o deixara inquieto na cama, questionando seus desejos. "É só curiosidade", repetia para si mesmo, mas o calor que sentia ao pensar em Paulo era inegável, um fogo lento que o consumia por dentro.
"Bom dia, pai. Cheiro bom aqui", disse Lucas, aproximando-se da mesa e se servindo de uma xícara. Ele se encostou no balcão, bem ao lado de Paulo, que mexia os ovos na frigideira. O espaço era pequeno, e seus braços se tocaram de leve – um contato casual, mas que enviou um arrepio por ambos. Paulo sentiu o cheiro fresco de sabonete no filho, misturado ao suor matinal, e por um instante imaginou como seria abraçá-lo ali mesmo.
"Bom dia, filho. Dormiu bem? Você parece... descansado", respondeu Paulo, forçando um tom neutro enquanto virava os ovos. Seus olhos, no entanto, traíram-no ao deslizar rapidamente para o peito de Lucas visível sob a camiseta fina, os contornos dos músculos se destacando à luz. Ele se repreendeu internamente: "Isso é loucura. Ele é seu filho. Pare com isso." Mas o dilema o corroía – a atração era como uma maré subindo, inescapável, e parte dele ansiava por mais proximidade, mesmo sabendo o risco.
Lucas sorriu, tomando um gole do café. "Mais ou menos. Sonhei com coisas estranhas... família, passado.
E você? Parecia pensativo ontem à noite." Ele se moveu para pegar o pão na prateleira alta, esticando o corpo. A calça de moletom escorregou um pouco, revelando a borda da cueca boxer e um vislumbre da pele lisa acima dos quadris, o V definido que levava ao abdômen. Foi acidental, ou talvez não – Lucas sentiu um thrill ao notar que o pai olhava, mas fingiu não perceber, ajustando a calça devagar. "Ops, essa calça tá velha demais. Preciso lavar roupa hoje."
Paulo engoliu em seco, desviando o olhar para a frigideira, mas a imagem ficou gravada em sua mente. Seu coração acelerou, e ele sentiu um calor traiçoeiro subir pelo corpo. "É, filho, a casa tá precisando de uma arrumada. Eu ajudo você com a lavanderia mais tarde, se quiser." Ele serviu os ovos nos pratos, sentando-se à mesa em frente a Lucas. Seus joelhos se roçaram por baixo da madeira, e nenhum dos dois se afastou imediatamente. "Me conta mais sobre esses sonhos. Às vezes, falar ajuda a esclarecer as coisas."
Lucas hesitou, corando levemente ao lembrar dos fragmentos eróticos que envolviam o pai – nada explícito, mas o suficiente para deixá-lo confuso. "Ah, pai, é bobo. Sonhei que estávamos viajando juntos, como quando eu era criança, mas... era diferente agora. Mais próximo, sabe? Como se não houvesse barreiras." Seus olhos encontraram os de Paulo, carregados de uma vulnerabilidade que beirava o convite. Ele se inclinou para frente, a camiseta subindo um pouco e expondo a barriga lisa, um acidente causado pelo movimento, mas que aumentou a tensão no ar. Paulo pôde ver o traço de pelos descendo até a calça, e por um segundo, o desejo o cegou – ele imaginou traçar aquele caminho com os dedos.
Paulo limpou a garganta, tentando manter a compostura. "Proximidade é bom, Lucas. Família é isso. Mas às vezes, as coisas mudam quando a gente cresce." Ele estendeu a mão para pegar o saleiro, roçando os dedos nos de Lucas de propósito, ou talvez não – um teste sutil para gauger a reação. O toque durou um instante a mais, elétrico, e ele viu os olhos do filho se dilatarem. Internamente, Paulo debatia: "Isso é persuasão do destino? Ou estou me iludindo?" O desejo estava à flor da pele, mas ele se conteve, retirando a mão devagar.
Após o café, eles foram para o quintal, onde Paulo consertava uma cerca velha. Lucas ajudava, carregando tábuas, suando sob o sol que agora esquentava o dia. Sua camiseta grudava no corpo, tornando-se quase transparente em alguns pontos, revelando os mamilos endurecidos pelo esforço. Paulo, sem camisa para trabalhar, exibia seu torso peludo e musculoso, marcado por gotas de suor que escorriam pelas costas. Em um momento, ao passar uma tábua para o pai, Lucas tropeçou em uma raiz, caindo levemente contra Paulo. Seus corpos se pressionaram – peito contra peito, o suor misturando-se – e por um segundo, sentiram o calor um do outro, as batidas aceleradas dos corações.
"Desculpa, pai! Essa raiz aí...", murmurou Lucas, corando, mas não se afastando de imediato. Seus olhos desceram para o peito do pai, admirando as curvas dos músculos, o desejo borbulhando sob a superfície.
Paulo segurou os braços do filho para firmá-lo, sentindo a pele quente e macia. "Sem problema, filho. Cuidado aí." Ele o soltou relutante, mas o contato deixou uma marca – um anseio por mais, um dilema que crescia como a névoa ao entardecer. O dia prosseguia, cheio de olhares furtivos e toques acidentais, a atração tecendo uma teia invisível ao redor deles, natural como o vento sussurrando pelas árvores.
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Comentários (1)
pretus: Já vi que vai ser um conto de incesto, super nojento.
Responder↴ • uid:830zn164m0