"A Redenção de Anastácia: Um Amor que Transcende a Escuridão" Ou "Mikhail: O Amado Libertador de Ana
Prologue
O ano é 1960, e as frias ruas de Moscou estão cobertas por um manto de neve e segredo. A máfia russa, uma organização poderosa e brutal, domina o submundo com punho de ferro. No coração de tudo isso está Viktor Kostlov, um capo com uma reputação tão sombria quanto as noites de inverno. Seu império se estende desde as ruas congeladas até os quartos quentes e opulentos onde ele conduz seus negócios, muitas vezes terminando em poças de sangue nos tapetes luxuosos. O controle de Viktor sobre o poder é absoluto, ou pelo menos assim ele acredita, até a noite da traição que destruirá sua família.
O escritório de Viktor é um forte de masculinidade, cheio do pesado aroma de fumo de charuto e do peso de ameaças não ditas. A sala está mal iluminada, a única luz projetando sombras longas e dançantes nos rostos dos homens que acabam de traí-lo. Seu subordinado direto, Sergei, um homem com uma cicatriz correndo pela bochecha, lembrança de uma briga de faca anos atrás, fica de pé com firmeza. "Você é um relíquia, Viktor", ele zombeteira, sua voz como cascalho: "Chegou a hora de um novo sangue comandar a Bratva." O punho de Viktor se fecha em torno de seu copo, os cubos de gelo fazendo um som ominoso enquanto ele reprime o desejo de saltar sobre a mesa e estrangular a vida fora de seu subalterno traidor.
Do outro lado da cidade, em um apartamento quente e bem iluminado, as crianças de Viktor são alheias à tempestade que se aproxima. Seu filho, Mikhail, um jovem de 18 anos com o cabelo escuro do pai e temperamento feroz, está ensinando sua irmã de 17 anos, Anastasiya, a dançar. O rádio toca uma música animada, e por um momento, eles são apenas um irmão e uma irmã normais, perdidos em um momento desconectado da realidade de suas vidas; "Você está me puxando muito forte, Mikha", Ela gentilmente ri enquanto tenta acompanhar o ritmo de uma valsa. Com uma batida suave na porta ambos se viram para ver a figura de seu pai preenchendo a entrada; seu rosto vermelho e suado depois da corrida até casa.
As jovens sobrancelhas de Mikhail se levantam em preocupação com a expressão severa do pai enquanto Anastasiya tenta disfarçar sua própria ansiedade com um sorriso. "Papai, o que está acontecendo?" Ela pergunta, tentando manter a voz leve. Viktor olha para eles com uma expressão feroz e determinada; "Algo ruim está prestes a acontecer aqui."
O frente porta se abre violentamente e entra aos tropeços um dos homens mais confiáveis de Viktor, sua respiração ofegante e seus olhos largos com medo. "Chefe... é o Sergei", ele arqueja, "Ele te traiu. Eles estão vindo te pegar agora." O corpo de Mikhail se tenciona enquanto ele puxa Anastasiya para mais perto; preparando-se mentalmente para lutar por sua família. O rádio para abruptamente, o silêncio súbito ensurdecedor enquanto eles esperam pelas instruções do pai.
Viktor entra na sala com os olhos selvagens e a arma em punho. "Vocês dois, me ouçam cuidadosamente," ele diz, sua voz um rosnado baixo. "Algo ruim está prestes a acontecer e eu preciso que vocês façam exatamente o que eu mandar." Mikhail assente, seus braços apertando Anastasiya de maneira protetora enquanto ela olha para o pai com olhos cheios de lágrimas. "Mikhail, você vai para a América. Tia Natasha vai cuidar de você," Viktor ordena, sua voz firme apesar da agonia em seu coração. Anastasiya solta um soluço, entendendo que seu pai está tentando enviá-lo para longe do perigo iminente.
"E eu, Papa? O que acontecerá comigo?" Anastaysia pergunta, sua voz quase inaudível. Viktor puxa ela para um abraço apertado, beijando o topo de sua cabeça e deixando seus lábios pressionados ali por um momento, saboreando seu cheiro familiar; tentando esconder quanto estava aterrorizado com a possibilidade de que esse seria o último abraço dos três juntos. "Você ficará comigo. Nós enfrentaremos isso juntos," ele mente, sabendo muito bem que é uma mentira. O som de tiros ecoa pelas ruas enquanto Sergei e seus homens se aproximam. Viktor empurra suas crianças para longe, olhando para eles com uma determinação que não admite argumentos. "Vão agora," ele insiste. "Não há tempo a perder." Mikhail assente, pegando a mão de Anastasiya e puxando-a em direção à porta dos fundos.
Mikhail e Anastasiya correm pelas ruas cobertas de neve, suas respirações vindo em arquejos desesperados enquanto fogem da única casa que já conheceram. Mikhail continua olhando para trás, preocupado com a segurança do pai, mas Anastaysia olha para frente com lágrimas escorrendo pelo rosto, recusando-se a olhar para trás. Eles podem ouvir os tiros distantes, cada um indicando possivelmente que seu pai está caindo.
Viktor fica firme, derrubando dois dos homens de Sergei com tiros precisos antes de ser subjugado e amarrado à cadeira. Sergei se aproxima, um sorriso malicioso no rosto. "Você deveria ter visto isso vindo, velho," ele diz. Viktor cospe sangue no chão, seus olhos nunca deixando Sergei. "Você pagará por isso," ele rosna. Sergei ri e acena para um de seus homens, que desferi um golpe esmagador nas costelas de Viktor. A sala explode em barulho enquanto Anastasiya grita ecoando pelos corridoes da casa seguida por seus horrendos soluços de protesto.
Anastasiya é arrastada de volta para a sala, seu vestido rasgado e o cabelo desgrenhado. Ela luta contra o aperto dos homens, seus olhos selvagens com medo e raiva. "Me soltem!" ela grita, chutando e arranhando os seus captores. Viktor luta contra suas amarras, rugindo de fúria ao ver sua filha ser maltratada.
Sergei agarra o queixo de Anastasiya, forçando-a a olhar para ele. "Você é uma coisa bonita,"ele diz, sua voz uma cruel imitação de bondade. "Você será muito valiosa no bordel." Anastasiya se desvira do aperto de Sergei e cuspe nele, seu peito arfando com a raiva. "Eu não tenho medo de você! Você é só um covarde, se escondendo atrás dos seus homens!"
Viktor assiste com horror enquanto um dos homens de Sergei dá um tapa em Anastasiya, deixando-a tonta no chão, um suave gemido escapando de seus lábios enquanto ela olha para Viktor com lágrimas escorrendo pelo rosto. Outro homem puxa uma seringa e injeta Anastasiya com um líquido claro. Seus olhos se arregalam de confusão antes de se fecharem flutuando, seu corpo ficando mole nos braços deles.
Sergei se vira para Viktor, um sorriso cruel brincando em seus lábios. "Seu filho escapou, me pergunto se ele alguma vez descobrirá o que aconteceu com você dois?" Ele se inclina perto do rosto de Viktor e sussurra: "Eu vou aproveitar muito assistir você morrer sabendo que sua filha será uma vadia para os meus homens. Seu sangue acabará aqui, velho." Com isso, ele sinaliza para seus homens, que começam a espancar brutalmente Viktor enquanto Anastasiya permanece inconsciente no chão.
À medida que Viktor dá seu último suspiro, Sergei ri triunfantemente: "Agora, vamos levar essa princesinha para sua nova casa," ele diz, chutando o corpo sem vida de Viktor ao passar. Os homens levantam a forma inconsciente de Anastaysia e a carregam para fora da sala, deixando o corpo de Viktor para apodrecer em uma poça de sangue no chão frio e harder.
Os homens de Sergei carregam Anastasiya pelas ruas nevadas, seu corpo inconsciente balançando em seus braços enquanto eles se aproximam do bordel, um prédio imponente e sombrio que se destaca como uma ferida supurante na paisagem urbana. O estabelecimento é bem conhecido na cidade, um lugar onde os desejos mais obscuros são atendidos sem questionamentos. A fachada é elegante, quase falsa em sua aparência polida, escondendo a podridão que ferve dentro de suas paredes.
Ao entrarem, eles são recebidos por Madame Zoya, uma mulher de meia-idade com olhos astutos e um sorriso que não chega aos seus olhos. Ela olha para o corpo inconsciente de Anastasiya com um interesse calculado, seus lábios curvando-se em um sorriso predador. "E quem temos aqui?" ela pergunta, sua voz tão fria quanto a neve do lado de fora.
Sergei responde com um tom autoritário: "Esta é Anastasiya Kostlov, a filha de Viktor. Ela será nossa nova aquisição." Madame Zoya assente, seus dedos traçando uma linha imaginária ao longo da bochecha de Anastasiya. "Ela é uma beleza," ela murmura, quase para si mesma. "Vai atrair muitos clientes."
Anastaysia é levada para um quarto no terceiro andar, um espaço pequeno e sufocante com uma cama grande e um espelho que cobre toda a parede oposta. A decoração é luxuosa, mas há algo de sinistro nela, como se as paredes estivessem sussurrando segredos obscuros. Eles a colocam na cama, e Madame Zoya começa a preparar sua nova "acquição" para a noite. Ela tira o vestido rasgado de Anastasiya, deixando-a apenas de roupa íntima antes de começar a aplicara maquiagem em seu rosto ainda inconsciente. "Você vai ser a estrela do nosso espectáculo esta noite," ela diz suavemente, como se estivesse acalmando uma criança. "Todos os homens vão querer um pedaço de você."
Enquanto Madame Zoya trabalha, Anastasiya começa a recobrar a consciência, seus olhos tremulando antes de se abrirem completamente. Ela olha ao redor do quarto, confusa e desorientada, antes que a realidade da sua situação caia sobre ela como um balde de água fria. Ela tenta se mover, mas percebe que está presa à cama, suas mãos e pés amarrados aos postes.
"Onde estou?" ela pergunta, sua voz fraca e trêmula. Madame Zoya sorri para ela pelo espelho, seus olhos brilhando com uma mistura de piedade e excitação cruel. "Você está no seu novo lar, querida," ela responde. "E hoje à noite, você vai dar as boas-vindas aos seus novos clientes."
Anastasiya sente um calor subindo pelo seu corpo seguidor por um frio intenso conforme a adrenalina começa a correr em suas veias. Ela tenta lutar contra as amarras, mas é inútil. Estou presa, ela pensa, o pânico tomando conta dela. Preciso encontrar uma maneira de sair daqui.
Madame Zoya termina de aprontá-la e se afasta para admirar seu trabalho. Anastasiya está vestida com um roupão de seda que mal cobre sua pele, seu cabelo arranjado em ondas soltas ao redor dos ombros. Ela parece jovem, vulnerável e aterrorizada - o tipo de aparência que atrai certos tipos de homens como moscas para mel.
"Lembre-se, querida," Madame Zoya diz, inclinando-se para sussurrar no ouvido de Anastasiya, "se você cooperar, as coisas serão muito mais fáceis para você. Agora, vai ser uma boa garota e fazer o que lhe mandam, não vai?"
Anastaysia assente, lágrimas escorrendo pelo seu rosto enquanto ela tenta conter os soluços. Ela ouve a porta se fechar atrás de Madame Zoya e sabe que está sozinha - sozinha em um lugar onde seus gritos serão abafados pelos gemidos de prazer dos outros.
Enquanto espera, Anastasiya não pode deixar de pensar no pai e no irmão. Onde eles estão agora? Está tudo bem com eles? E Mikhail, estará ele a caminho da América agora, seguindo os desejos do pai? Ou será que ele também está em perigo?
Os pensamentos de Anastasiya são interrompidos pelo som de passos aproximando-se do quarto. A porta se abre lentamente, e um homem entra, seus olhos já vorazes enquanto ele fecha a porta atrás de si. Anastasiya fecha os olhos com força, tentando bloquear tudo ao seu redor, mas sabe que sua nova realidade está apenas começando.
Anastasiya treme na cama, suas mãos pullando as amarras enquanto os passos do homem ecoam mais próximos. Seu coração martela em seu peito, cada batida um reminderdo terror que a aguarda. Ela nunca tinha estado com um homem antes, sua inocência intacta e protegida pelas paredes de seu lar. Sua educação foi rigorosa mas carinhosa, seu pai tentando proteger ela e Mikhail das realidades brutais do mundo exterior. Agora, aqui está ela, exposta e vulnerável, seu corpo uma tela em branco pronto para ser marcado pelos desejos dos outros.
O homem se aproxima da cama, seus olhos devorando o corpo de Anastasiya como um lobo faminto. Ele estende a mão, seus dedos trazendo um toque rude aos ombros dela, empurrando o roupão de seda para baixo, expondo sua pele cremosa e virginal. Anastasiya arfa, seu corpo tensa enquanto ele explora suas curvas com uma familiaridade que a faz sentir suja. "Por favor," ela sussurra, suas lágrimas caindo silenciosamente em seu travesseiro, "não faça isso."
O homem sorri, um sorriso cruel e cheio de antecipação. "Shh," ele murmura, seus lábios Findando o lóbulo da orelha dela, "você vai gostar. Todas elas gostam." Anastasiya fecha os olhos com força, tentando bloquear a realidade enquanto ele continua sua exploração, suas mãos ásperas e exigentes sobre sua pele macia e inocente.
Enquanto isso, no outro lado da cidade, Mikhail luta para chegar à casa de sua tia Natasha. Seu coração está pesado com a perda do pai e o destino incerto de sua irmã. Ele sabe que Anastasiya é pura e inocente, seu corpo nunca desflorado pelos desejos de um homem. A ideia de alguém a tocando dessa forma, contra sua vontade, enche seus olhos de lágrimas de raiva e impulsividade.
Quando Mikhail finalmente chega à casa de Natasha, ele encontra sua tia esperando na porta, seu rosto una máscara de preocupação. "Mikhail," ela diz, puxando-o para um abraço apertado, "estou tão aliviada em ver você."
Ele entra, seus olhos vermelhos e sua respiração ofegante. "Tia Natasha, eu preciso da sua ajuda," ele diz, sua voz firme apesar do turbilhão de emoções dentro dele. "Eu preciso encontrar Anastasiya. Eu não posso deixá-la sozinha com aqueles animais." Natasha assente, compreensão em seus olhos enquanto ela o leva para dentro, fechando a porta contra o frio exterior e os perigos que ele traz.
De volta ao bordel, Anastaysia está sendo preparada para sua estreia. Madame Zoya entra no quarto, seguido por duas outras mulheres jovens que trabalham no estabelecimento. Elas ajudam Anastasiya a se levantar da cama, suas mãos gentis enquanto a preparam para o que está por vir. "Hoje à noite," Madonna Zoya diz suavemente mas firmemnte, "você será apresentada aos nossos clientes mais selectos."
Anastaisia é levada para um banho quente, sua pele corando com a vergonha enquanto as outras mulheres a ajudam a lavar, seus toques suaves uma contraste agudo para as mãos rudes do homem que a havia explorado anteriormente. Elas secam seu corpo com toalhas macias, deixando-a nua e exposta antes de aplicarem óleos perfumados em sua pele, tornando-a brilhante e tentadoramente suave ao toque.
Anastasiya fecha os olhos, suas mãos tremendo enquanto ela tenta processar tudo o que está acontecendo. Ela pensa em seu pai, em como ele a protegeu por tanto tempo, e em Mikhail, seu irmão protetor. Onde eles estão agora, e sabem o que está prestes a acontecer com ela?
Madame Zoya retorna, carregando um vestido de seda fina que mal cobre o corpo de Anastasiya. É um tom suave de azul, quase transparente, e quando as outras mulheres ajudam a vesti-la, Anastaysia sente como se estivesse usando quase nada. O tecido carrega seu corpo virginal com uma promessa silenciosa de prazer, um convite para aqueles que estão por vir.
"Você está linda," Madame Zoya diz, suas palavras quase ternas. "Eles vão adorar você." Anastasiya abre os olhos, encontrando o reflexo dela própria no espelho. A garota olhando de volta para ela parece uma estranha, seus olhos grandes e assustados, seu corpo tremendo de medo. Ela mal reconhece a si mesma.
O som de uma campainha soa através do bordel, anunciando a chegada dos primeiros clientes da noite. O coração de Anastasiya afunda enquanto ela olha para Madame Zoya, sabendo que sua inocência está prestes a ser tomada, seu corpo virginal oferecido ao melhor lance. "Venha, querida," Madame Zoya diz, estendendo a mão. "Sua nova vida está prestes a começar."
A medida em que Anastasiya coloca sua mão na de Madame Zoya, ela não pode deixar de sentir como se estivesse caminhando para o cadafalso, seu destino selado e sua pureza prestes a ser sacrificada no altar dos desejos alheios.
A sala principal do bordel está repleta de homens ricos e poderosos, seus olhares já avidamente fixados em Anastácia enquanto ela desce as escadas com Madame Zoya. O vestido de seda fina aderindo ao seu corpo como uma segunda pele, destacando cada curva e contorno de sua forma virginal. Os murmúrios de apreciação e desejos baixinhos fazem suas bochechas corarem de vergonha e constrangimento enquanto ela tenta manter a cabeça erguida com um orgulho que mal sente.
No fundo da sala, há uma mesa redonda onde sentam-se os clientes mais ilustres da noite. Entre eles estão Vladimir Kostlov, um homem de meia-idade com uma reputação sombria e um apetite voraz por novas conquistas; e Ivan Ivanov, um jovem ambicioso conhecido por sua crueldade e seu gosto por vírgens trêmulas.
Os olhos deles brilham com interesse predatório enquanto Anastácia se aproxima, seu corpo movendo-se com uma graça natural apesar do terror que a consome por dentro. "Bem, bem, bem," Vladimir diz, seus lábios curvando-se em um sorriso lascivo. "O que temos aqui? Uma pequena flor inocente pronta para ser colhida?" Ele se levanta, circulando Anastácia como um tubarão farejando sangue fresco.
Ivan, por outro lado, permanece sentado, seus olhos frios e calculistas enquanto ele avalia sua presa. "Ela é bonita," ele comenta, sua voz baixa e controlada. "Mas todas elas são no começo." Ele olha para Anastácia com uma expressão que promete dor e prazer em igual medida.
Madame Zoya, notar a tensão crescendo entre os dois homens, intervém com um sorriso calculado. "Cabalheiros, por favor, lembrem-se de que Anastácia é uma nova aquisição muito especial. Ela só estará disponível para aquele que fizer a oferta mais alta." Seus olhos brilham com uma crueldade velada enquanto ela observa os dois homens começarem a competir entre si.
Vladimir ri, um som rude e brutal que faz Anastácia estremecer. "Eu dou 5000 rublos," ele oferece, seus olhos nunca deixando o corpo dela. Ivan responde imediatamente, sua voz gelada e desafiadora. "10.000 rublos." A oferta de Ivan silencia a sala momentaneamente, todos os olhos voltando-se para Vladimir para ver se ele irá contrapor.
Anastácia está paralisada, seu coração batendo tão forte que ela teme que possa sair do peito. Ela olha para os dois homens, sentindo como se estivesse em um leilão de carne. "15.000 rublos," Vladimir aumenta a oferta, sua voz cheia de determinação crua.
Ivan sorri, um sorriso que promete retribuição. "20.000 rublos." A sala está em silêncio, todos prendendo a respiração enquanto esperam pela reação final de Vladimir.
Anastácia sente como se estivesse sendo dividida ao meio, seu corpo e sua inocência prestes a serem vendidos para o maior lance. Ela olha para Madame Zoya, cujo sorriso é agora pura malícia. "Bem, senhor Kostlov?" Madame Zoya provoca, seus olhos brilhando com antecipação.
Vladimir olha para Anastácia, seus olhos cheios de uma fome voraz. "25.000 rublos," ele diz finalmente, sua voz firme e definitiva.
A sala solta um coletivo suspiro de surpresa, e Iván assente lentamente, reconhecendo sua derrota com um brilho de raiva nos olhos. "Muito bem," Madame Zoya declara, seu tom final. "Anastácia, você pertencerá a Vladimir Kostlov esta noite."
As lágrimas enchem os olhos de Anastácia enquanto ela é conduzida para cima pelos degraus, suas mãos tremendo incontrolavelmente. Ela sabe que sua noite de núpcias será qualquer coisa, menos santa. À medida que entra no quarto preparado para ela e Vladimir, ela não pode deixar de sentir como se estivesse caminhando diretamente para o inferno, seu corpo virginal prestes a ser sacrificado ao desejo brutal de um homem.
Anastácia é empurrada para dentro do quarto por Madame Zoya com uma mão firme em suas costas. O ambiente é abafado, as velas acesas lançando sombras dançantes nas paredes. A grande cama domina o espaço, convidativa e ameaçadora ao mesmo tempo. Vladimir entra atrás dela, seus olhos nunca deixando o corpo trêmulo da jovem. A porta se fecha com um clique final, selando seu destino para a noite.
"Bem, bem, Anastácia," Vladimir começa, sua voz um ronronar baixo enquanto ele circula ao redor dela como um predador. "Você é uma visão de tirar o fôlego." Ele estende a mão, seus dedos traçando a linha do ombro nu dela, fazendo-a tremer com seu toque. "Mas vamos ver se você é tão deliciosa quanto parece."
Anastácia morde o lábio inferior, tentando conter os soluços que ameaçam escapar. "Por favor," ela sussurra, seus olhos suplicantes encontrando os dele. "Eu nunca fiz isso antes. Sea gentil."
Vladimir sorri, um sorriso que promete tudo e nada. "Gentil? Querida, esta não é uma noite para gentileza." Ele puxa-a para mais perto, seu hálito quente em seu rosto. "Mas eu prometo que você vai gostar. Todas elas gostam."
Enquanto isso, Mikhail está desesperado pelas ruas geladas, sua mente consumida por imagens de sua irmã sob o poder de homens cruéis. Ele sabe que ela é inocente, seu corpo imaculado e puro. A ideia de alguém a tocando dessa forma, contra sua vontade, enche seus olhos de lágrimas de raiva e impulsividade.
"Mikhail!" Natasha chama do banco dianteiro, sua voz urgente enquanto ela o chama do carro, "Precisamos de um plano." Ele entra no veículo, sua respiração ofegante e seu coração pesado. "Eu não posso deixá-la sozinha com aqueles animais," ele responde com fúria controllada. "Vou tirá-la desse inferno, custe o que custar."
De volta ao bordel, Anastácia tenta se afastar de Vladimir, mas ele a segura firmemente pelos quadris, puxando-a contra seu corpo. Ela pode sentir sua excitação através da roupa, e seu estômago revira de repulsão.
"Shh," ele murmura em seu ouvido, seus lábios roçando seu lóbulo enquanto suas mãos começam a explorar seu corpo. "Relaxe e sinta. Você vai gostar, eu prometo."
Anastácia fecha os olhos com força, lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto ela tenta bloquear a realidade. Sua mente voa para Mikhail, imaginando-o vindo em seu resgate, mas sabe que está sozinha nessa luta. O primeiro toque de Vladimir é rude, suas mãos apertando sua carne como se estivesse testando uma fruta madura.
"Por favor," ela choraminga novamente, sua voz quase inaudível. "Por favor, seja gentil."
Vladimir ri baixinho, um som que envia arrepios pela espinha dela. "Gentilzzao não é o que você precisa agora, querida. Você precisa ser domada, quebrada. E eu sou o homem para fazer isso."
Vladimir, com um brilho malicioso nos olhos, puxa Anastácia para mais perto, seus dedos apertando sua carne enquanto ele a força a sentir sua excitação. "Você é uma pequena flor delicada, não é?" Ele rosna low em seu ouvido, seu hálito quente e desagradável contra sua pele. "Mas flores precisam ser colhidas, e eu vou me deliciar com cada pétala sua." Anastácia tenta se afastar, mas ele a segura firmemente, seus olhos brilhando com uma mistura de luxúria e crueldade. "E pensei em tornar esta noite ainda mais especial. Ivan!" Ele chama, sua voz echoando pela sala, "Venha aqui e veja o que estamos prestes a desfrutar."
A porta se abre e Ivan entra, seus olhos frios e calculistas avaliando Anastácia com um interesse predatório. "O que você planeja, Vladimir?" Ivan pergunta, sua voz gelada enquanto ele se aproxima, circundando Anastácia como um tubarão farejando sangue fresco.
Vladimir sorri, um sorriso que promete prazer sombrio e dor intensa. "Pensei que poderíamos dividir esta delícia. Afinal, não todos os dias temos uma virgem tão pura para desfrutar." Ele puxa Anastácia ainda mais perto, seus dedos explorando suas curvas com uma intimidade brutal. "O que você diz, Ivan? Vamos fazer desta noite uma que ela jamais esquecerá?"
Ivan assente lentamente, seus olhos nunca leaving o corpo trêmulo de Anastácia. "Eu topo. Mas quero ela por trás." Ele se aproxima, sua mão levantando para acariciar o rosto dela, suas unhas cortantes deixando marcas finas em sua pele sensitiva. "Vou te fazer gritar, querida. De prazer e de dor."
Anastácia treme incontrolavelmente, seus olhos cheios de lágrimas enquanto ela tenta processar o que está prestes a acontecer. "Por favor," ela sussurra again, sua voz quase incoerente. "Não façam isso. Eu nunca fiz isso antes..."
Vladimir ri baixinho, um som brutal e sem coração. "E é exatamente por isso que vamos desfrutar tanto. Duas feras para te domar, querida." Ele começa a despi-la lentamente, seu toque rude enquanto tira o vestido de seda, expondo sua pele nua ao ar frio da sala.
Ivan observa, seus olhos seguindo cada movimento enquanto Vladimir revela o corpo de Anastácia. "Linda," ele comenta, seu tom frio e calculista. "Vamos torná-la nossa."
Anastácia está nua diante deles, sua pele arrepiada com a mistura de medo e excitacíon involuntária. Vladimir a empurra gentilmente para a cama, seus olhos nunca leaving os dela enquanto ele começa a se despir também. "Deite-se, querida. É hora de você conhecer o verdadeiro prazer."
Ivan se posiciona na frente dela, sua ereção já evidente através das calças. "Abra sua boca," ele ordena, seu tom deixando claro que não aceitará nenhuma resposta negativa.
Anastácia obedece, seus lábios tremendo enquanto ela abre a boca para receber Ivan. Ele empurra-se para dentro lentamente, seus olhos fechados em prazer enquanto ele sente os lábios macios e a língua hesitante de Anastácia.
Vladimir, agora nu, sobe na cama atrás dela, suas mãos explorando seu corpo com uma intimidade brutal. "Você está molhada," ele rosna em seu ouvido, seus dedos encontrando sua umidade involuntária. "Seu corpo nos quer, mesmo que sua mente não queira admitir."
Ele posiciona-se entre suas pernas, seus olhos fixos nos dela enquanto ele empurra para dentro lentamente, quebrando sua barreira virginal com um movimento cruel e determinado. Anastácia grita, o som abafado pela presença de Ivan em sua boca, suas lágrimas escorrendo livremente pelos rosto enquanto ela sente a dor lancinante.
Ivan começa a mover-se, seus quadris balançando enquanto ele usa sua boca para seu próprio prazer. "Isso, querida," ele murmura, seu tom frio e controlado. "Sinta tudo."
Vladimir, agora completamente dentro dela, começa a se mover com golpes profundos e rítmicos, suas mãos agarrando seus quadris com força suficiente para deixar marcas. "Tão apertada," ele rosna, sua voz cheia de prazer brutal. "Você foi feita para isso, Anastácia."
Os dois homens movem-se em sincronia, um na boca dela e o outro entre suas pernas, seus gemidos e sussurros de prazer enchem a sala enquanto eles desfrutam de seu corpo virginal. Anastáculo tenta se afastar da sobrecarga sensorial, mas está presa entre eles, sua dor e prazer formando uma mistura confusa e avassaladora.
"Mais rápido," Ivan ordena, seus movimentos se tornando mais urgentes. "Eu quero sentir seu rosto quando gozar."
Vladimir obedece, seus golpes se tornando mais rápidos e profundos, suas mãos apertando a carne de Anastácia com uma intensidade que beira a dor. "Você está quase lá, não está, Ivan?" Ele rosna, sua voz cheia de esforço e prazer.
Ivan assente, seus olhos fechados enquanto ele sente seu clímax se aproximando. "Sim," ele responde, sua voz tensa. "Goze comigo, Vladimir. Enfie-se nela e goze."
Com um último empurrão brutal, Vladimir obedece, seu corpo tremendo com o release mentre ele enche Anastácia com seu sémen quente.
Ivan segue logo atrás, seu orgasmo tomando conta dele enquanto ele libera sua essência na boca de Anastácia. Os dois homens gemem em uníssono, seus corpos sacudindo com a intensidade de suas liberações.
Quando finalmente se afastam, Anastácia remains na cama, seu corpo dolorido e marcado, suas lágrimas secando em suas bochechas enquanto ela tenta processar o que acabou de acontecer. Os dois homens trocam um olhar satisfeito antes de saírem da sala, leaving Anastácia sozinha com seus pensamentos e a dor intensa de sua perda de inocência.
Anastácia enrola-se em posição fetal, suas lágrimas fluindo livremente enquanto ela soluça baixinho. A noite que começou como um pesadelo se tornou uma realidade ainda pior, e ela sabe que nunca mais será a mesma. Seu corpo foi tomado, seu espírito quebrado, e ela está sozinha naquele quarto, enfrentando as consequências de uma noite que jamais poderá apagar de sua memória.
Enquanto Anastácia permanece enrolada na cama, seus soluços enchem a sala, um som raw e desconcertante que reflete a profundidade de sua dor. A porta se abre novamente, e Madame Zoya entra, seu olhar percorrendo o corpo machucado e vulnerável de Anastácia com uma expressão indiferente. "Bem, bem," ela comenta, sua voz cortante como um chicote. "Veja só como você está toda desgrenhada. Eles te trataram bem, não foi?"
Anastácia levanta a cabeça, seus olhos inchados e vermelhos de tanto chorar. "Madame Zoya, por favor... me ajude," ela suplica, sua voz fraca e trêmula.
Madame Zoya se aproxima, seus saltos altos estalando no chão de madeira. Ela olha para Anastácia com uma mistura de desafio e pena. "Ajudar você? Querida, eu já te ajudei. Você foi a estrela da noite. Dois dos nossos clientes mais ilustres competiram por você. Deveria se sentir honrada."
Anastácia balança a cabeça, lágrimas novas escorrendo por seu rosto. "Honrada? Eles me machucaram, Madame Zoya. Eu nunca me senti tão suja e usada."
Madame Zoya suspira, um som exasperado que parece dizer que ela já ouviu tudo isso antes. Ela se senta na beira da cama, sua mão fria acariciando o cabelo desordenado de Anastácia. "É assim que é, meu bem. Você é uma prostituta agora. Seu corpo não é mais seu; pertence a quem pagar por ele. Você vai aprender a gostar disso com o tempo."
Anastácia treme, tentando assentir enquanto absorve as palavras cruéis e reais de Madame Zoya. "Eu só queria que fosse diferente," ela sussurra.
Madame Zoya ri, um som sem humor e vazio. "Diferente? Querida, isso é um bordel, não um conto de fadas. Agora, levante-se e tome um banho. Você tem outras noites à frente e precisa estar pronta."
Anastácia se força a sair da cama, seu corpo doendo a cada movimento. Ela caminha lentamente em direção ao banheiro adjacente, cada passo uma agonia. Ao passar por Madame Zoya, ela para e olha nos olhos da mulher mais velha. "Eu odeio isso," ela diz, sua voz baixa mas firme.
Madame Zoya sorri, um sorriso que não chega aos seus olhos. "O ódio é uma emoção poderosa, Anastácia. Use-o. Deixe que ele te fortaleça. Você vai precisar disso nessa vida."
Enquanto Anastácia entra no banheiro e abre a torneira, a água quente enche a banheira, criando um nevoeiro que embaça o espelho. Ela olha para seu reflexo, mal reconhecendo a mulher quebrada e marcada que vê. As marcas de dedos em seus quadris, os lábios inchados e os olhos vermelhos contam uma história de luta e subjugação.
Enquanto ela se abaixa na banheira, a água quente envolvendo seu corpo dolorido, ela não pode deixar de pensar em Mikhail. Ele está lá fora, em algum lugar, lutando parasalvá-la. Mas por agora, ela está sozinha, afogando-se em sua dor e tentando encontrar uma maneira de sobreviver à noite seguinte.
O vapor sobe ao redor dela, criando um coco de isolamento enquanto elle choro em silêncio, suas lágrimas se misturando com a água da banheira. Ela sabe que precisa ser forte, que precisa encontrar uma maneira de atravessar isso inteira. Mas por agora, ela apenas choraminga, sua alma ferida e seu espírito quebrado.
Mikhail, desesperado e determinado, corre pelas ruas geladas, sua mente focada em uma única missão: salvar sua irmã a qualquer custo. Ele sabe que o tempo está se esgotando e que cada momento conta. Com o coração pesado e a determinação inabalável, ele continua sua jornada, sem saber os horrores que Anastácia já enfrentou ou as provações que ainda estão por vir.
Enquanto ele corre, as lágrimas congelam em seu rosto, misturando-se com a neve que cai levemente. Ele pensa nas palavras que disse a ela: "Eu vou te salvar, Anya. Prometo." E ele está determinado a cumprir essa promessa, não importando o preço que tenha que pagar.
Anastácia acorda com a luz fraca da manhã filtrando-se pelo pequeno vitral acima de sua cama. Seu corpo doeem cada músculo, cada osso, um lembrete brutal da noite anterior. Ela se arrasta para fora da cama, seu movimento lento e cuidadoso, como se cada parte dela estivesse quebrada. O quarto está frio, o ar gelado picando sua pele nua enquanto ela caminhava lentamente até o banheiro.
O banho matinal é rápido e eficiente, a água quase escaldante em um esforço para limpar não só seu corpo, mas também a sujeira que se sente por dentro. Ela evita olhar para si mesma no espelho, incapaz de enfrentar o refletir da mulher destruída que vê.
Vestindo-se mecanicamente, Anastácia escolhe um vestido simples mas revelador, sabendo que qualquer tentativa de modéstia será inútil. O tecido fino mal cobre seus seios e quadris, destacando cada curva e deixando pouco para a imaginação. Ela pega uma respiração profunda, preparando-se para o dia à frente.
O café da manhã é servido na cozinha comunal, onde outras mulheres, todas com olhares cansados e vazios, comen silenciosamente. Anastácia se junta a elas, sua mente em branco enquanto ela força para baixo a comida insípida. Madame Zoya circula pela sala, supervisionando tudo com um olho crítico.
"Hoje é seu primeiro dia completo, Anastácia," Madame Zoya diz, parado atrás dela, sua voz baixa mas firme. "Você vai atender trinta clientes. Aqui estão as regras: você faz o que eles pedirem, sem exceções. Se eles desejam algo específico, você cumprirá, não importa o quão desconfortável ou doloroso possa ser para você."
Anastácia assente, suas mãos tremendo levemente enquanto ela segura o garfo. Trinta clientes. A realidade de sua nova vida a atinge como um golpe físico.
O primeiro cliente chega pouco depois do almoço. Um homem roliço com olhos lascivos e mãos ávidas. Ele a puxa para ele assim que entra no quarto, suas mãos já tentando levantar seu vestido. "Você é uma beldade," ele murmura, seu hálito quente e desagradável em seu rosto. "Vamos ver o que você tem sob essa saia."
Anastácia fecha os olhos, bloqueando a realidade enquanto ele a explora com mãos rudens. Ele a vira, empurrando-a contra a parede enquanto levanta seu vestido para expor suas nádegas. Sem cerimônia, ele abaixa as próprias calças e entra nela por trás, seus movimentos brutais e sem ritmo.
"Vamos lá, querida," ele grunha, suas mãos agarrando seus quadris com força suficiente para deixar hematomas. "Você pode fazer melhor do que isso."
Anastácia morde o lábio para conter um grito de dor, suas unhas cavando na parede enquanto ela tenta suportar a invasão. Ele continua, seu prazer óbvio enquanto ele usa seu corpo para sua própria satisfação.
Quando ele finalmente termina, saindo dela com um gemido gutural, Anastácia permanece encarando a parede, seu corpo tremendo. Ela ouve-o se arrumar e sair do quarto, leaving-a sozinha novamente.
E assim continua o dia. Homem após homem entra em seu quarto, cada um com suas próprias demandas e desejos. Alguns são rápidos e brutais, outros tomam seu tempo, explorando seu corpo como se fosse um brinquedo para sua diversão. Anastácia perde a conta de quantos homens a tocaram, a usaram, a marcaram com seus desejos.
Há momentos em que ela quase esquece como respirar, seu corpo se tornando um instrumento para o prazer dos outros, sem vida própria. Ela se move mecanicamente de um cliente para outro, sua mente entorpecida pela repetição e pela dor.
À tarde, ela atende a um cliente que deseja algo diferente. Ele a amarra à cama, seus olhos brilhando com uma mistura de excitação e crueldade. "Vamos ver quanto você pode aguentar," ele diz, suas mãos traçando padrões dolorosos em sua pele com um chicote de couro.
Anastácia grita quando o chicote cae sobre sua pele, as marcas vermelhas surgindo imediatamente. Ele continua, seu prazer evidente enquanto ele marca seu corpo com sua posse. Quando finalmente terminou, ele a libera, deixando-a enrolada na cama, soluçando de dor e humilhação.
Às vezes, entre os clientes, ela tem pequenos momentos de clareza, onde a realidade de sua situação a atinge como um tapa na cara. Ela pensa em Mikhail, em como ele prometeu salvá-la. Mas por enquanto, ela está aqui, presa nessa espiral de degradação e dor.
Quando o último cliente finalmente sai, Anastácia se arrasta para o banheiro, seus movimentos lentos e dolorosos. Ela olha para seu reflexo no espelho, mal reconhecendo a mulher marcada e quebrada que vê. Seu corpo está coberto de hematomas e marcas de mordidas, um mapa horrível de sua jornada através desse inferno.
Ela entra na banheira, a água quentepicando sua pele machucada. Lágrimas silenciosas escorrem por seu rosto enquanto ela tenta lavar a sujeira do dia. Mas não importa quanto ela se esforce, ela nunca consegue se sentir limpa novamente.
Enquanto a noite cai, Anastácia retorna ao seu quarto, seu corpo exausto além das palavras. Ela se deita na cama, suas costas ainda doloridas dos açoites, e puxa o cobertor sobre si mesma. O sono vem rápido, uma bênção escura que a leva embora da realidade para um lugar onde ela pode esconder-se, pelo menos por um pouco.
Mas o alívio é temporário. Amanhã será outro dia, com mais trinta clientes esperando para usar seu corpo e quebrar ainda mais sua alma. E assim, a rotina continua, um ciclo interminável de dor, humilhação e sobrevivência.
O segundo dia ameaça ser tão cruel quanto o primeiro, o sol da manhã parece débil e frio, refletindo a realidade sombria que Anastácia enfrenta. Ela acorda com cada músculo doendo, seu corpo uma tela de hematomas e marcas de mordidas — um mapa horrível de sua jornada através desse inferno. Ao se levantar, ela sente um arrepio percorrer seu corpo nu, tanto pelo frio quanto pela memória dos toques indesejados da noite anterior.
No banheiro, ela evita olhar-se no espelho, sabendo que verá uma versão quebrada e marcada de si mesma. O chuveiro quente ajuda a aliviar parte da dor física, mas a angústia emocional permanece, uma ferida aberta que não cica ao longo da noite. Vestindo outro vestido revelador, ela desce para o café da manhã, onde outras mulheres já estão presentes, compartilhando olhares cansados e silenciosos.
Madame Zoya está lá, supervisando tudo com um olhar crítico. "Bom dia, Anastasia," ela diz, sua voz firme e sem emoção. "Hoje será um desafio. São trinta clientes novamente, mas com uma slight mudança: hoje teremos alguns jovens soldados celebrando uma despedida de solteiro. Eles podem ser barulhentos e exagerados, então esteja preparada."
Anastácia assente, sentindo o pânico subir em seu peito. Jovens soldados significam energia desenfreada e pouco controle. Ela força a comida insípida para baixo, cada garfada uma luta contra o nó em sua garganta.
O primeiro cliente do dia é um homem mais velho, seus movimentos lentos mas determinados. Ele a trata com uma estranha gentileza comparada aos outros, o que só serve para destacar ainda mais a brutalidade dos dias anteriores. Ele a beija suavemente antes de sair, deixando-a com uma sensação de confusão e alívio.
Mas o alívio é temporário. O próximo grupo de clientes chega pouco depois: um bando de homens jovens, barulhentos e já meio bêbados. Eles entram no quarto rindo alto, empurrando-se uns aos outros em sua pressa para começar. Um deles, o mais agressivo, pega Anastácia pela cintura e a joga na cama com uma risada.
"Vamos nessa, garota!" ele grita, já tirando suas roupas. Os outros seguem o exemplo, formando um círculo ao redor da cama, passando garrafas de bebida uns para os outros enquanto assistem ao espetáculo.
Anastácia sente as lágrimas queimarem seus olhos enquanto elas tentam se manter calmas e obedientes. O primeiro soldado sobe na cama, suas mãos ávidas e rudas. Ele a beija brutalmente, suas mãos explorando seu corpo sem delicadeza alguma. Quando ele finalmente entra nela, seus movimentos são rápidos e descontrolados, mais preocupados com sua própria satisfação do que com o conforto dela.
"Vamos lá, garota, mostre que você gosta!" ele grunha, seus amigos aplaudindo e vaiando ao redor deles.
Quando ele termina, rolando para o lado com um gemido satisfeito, o próximo já está pronta, empurrando-o para sair do caminho. O ciclo continua, cada um dos homens tomando sua vez, seus movimentos tornando-se mais brutais e descontrolados à medida que o álcool flui.
Anastácia perde a noção do tempo, seu corpo se tornando um instrumento para o prazer deles, sem vida própria. Ela fecha os olhos, imaginando-se em outro lugar, qualquer lugar longe desse quarto, desse inferno.
Finalmente, depois do que parece uma eternidade, o último soldado sai, deixando-a sozinha na cama desarrumada. Seu corpo dói de maneira quase insuportável, cada parte dela sensível ao toque. Ela se arrasta para fora da cama, suas pernas tremendo, e caminha lentamente até o banheiro.
No chuveiro, a água quente cai sobre sua pele machucada, lavando o suor e os fluidos dos homens, mas não conseguindo apagar a sensação de sujeira. Ela se inclina contra a parede do chuveiro, deixando as lágrimas se misturarem com a água enquanto soluça silenciosamente.
Quando sai do banheiro, Anastácia encontraMadame Zoya esperando por ela no corredor. "Você fez bem hoje," ela diz, um rare sorriso aparecendo em seus lábios. "Esses soldados podem ser difíceis, mas você lidou com eles admiravelmente."
Anastácia apenas assente, sem energy para responder. Ela voltou para seu quarto, cada passo uma agonia, e se deita na cama, puxando o cobertor sobre si mesma. O sono vem rápido, uma bênção escura que a leva embora da realidade para um lugar onde ela pode esconder-se, pelo menos por um pouco.
Mas o alívio é temporário. Amanhã será outro dia, com mais trinta clientes esperando para usar seu corpo e quebrar ainda mais sua alma. E así, a rotina continua, um ciclo interminável de dor, humilhação ea luta pela sobrevivência, enquanto ela espera que Mikhail cumpra sua promessa e a tire desse pesadelo.
Os dias se transformam em semanas, e as semanas em meses. Anastácia aprende a desacoplar sua mente de seu corpo, um mecanismo de defesa que a ajuda a sobreviver às noites intermináveis com os clientes. Seu corpo é uma tela de marcas e cicatrizes, cada uma contando uma história de dor e humilhação.
Mikhail, enquanto isso, não desiste de sua busca incansável para resgatá-la. Ele passa suas noites planejando, reunindo informações e aliados, determinado a cumprir sua promessa. Suas mãos estão calejadas de tanto lutar, e seu coração pesa com a culpa por não ter conseguido salvá-la mais cedo.
Uma noite, enquanto Anastácia atende a seu último cliente, ela ouve barulhos distantes de confronto vindos do andar de baixo. Gritos e sons de luta enchem o ar, e um pequeno raio de esperança brilha em seu peito. Ela se veste rapidamente, sua mente correndo com possibilidades.
Ao sair do quarto, ela vê Madame Zoya tentando escapar por uma porta dos fundos, sua expressão de pânico refletindo a luz fraca do corredor. Sem pensar, Anastácia corre na direção oposta, seguindo os sons da luta até chegarem à entrada principal.
Lá, ela encontra Mikhail, coberto de sangue e suor, lutando contra os guardas de Madame Zoya com uma ferramenta brutal de fúria e determinação. Seus olhos se encontram por um breve momento, e naquele instante, Anastácia sente uma onda de amor e alívio.
"Mikhail!" ela grita, correndo em sua direção.
Ele derruba o último guarda e corre para ela, seus braços a envolvendo com força desperta. "Anya, estou aqui. Estou aqui," ele murmura, sua voz embargada de emoção.
Os momentos seguintes são um borrão de movimentos rápidos. Mikhail a leva pela mão, guiando-a através do caos até a porta. Eles correm pelas ruas geladas, o ar frio picando suas faces, mas eles mal percebem. Estão juntos, e isso é tudo que importa.
Enquanto correm, Anastácia olha para Mikhail, seus olhos brilhando com lágrimas de alegria e alívio. "Você veio," ela diz, sua voz um sussurro cheio de gratidão.
Ele sorri, apertando sua mão mais firme. "Eu sempre vou te buscar, Anya. Não importa o quanto demore, não importam os obstáculos. Eu sempre vou te encontrar."
Eles desaparecem na noite, deixando para trás o pesadelo e caminhando em direção a um futuro incierto mas cheio de esperança. Juntos, eles enfrentarão os desafios que virão, sabendo que possuem uma força inquebrável: o amor que os une e os mantém vivos, apesar de tudo.
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