#Outros

A educadora de infancia - 1

5.3k palavras | 2 | 5.00 | 👁️
Lex75

Uma mulher tenta dar um recomeço na sua vida, e um homem também está a recomeçar a viver...

Obra de ficção, porém baseada na vida de duas pessoas que são minha amigas. Mudei os nomes.

A Harley roncava pela estrada fora... havia 3 dias que a sua dona, Laura, vinha por estradas secundárias, parando onde lhe apetecia, dormindo na pequena tenda que transportava na sua moto...ela ia recomeçar a sua vida bem longe do local onde foi tão infeliz.
Estamos quase no fim do Verão de 2014, principio de Setembro, cada vez está mais calor, quando ela viaja do Norte para Sul...está o dia a acabar, Laura vê que no mapa está indicada uma barragem e pequenas dimensões, era olha para a esquerda e para a direita...e vira a mota para a esquerda, e passados cerca de 4 km, ela sorri, lá está a barragem.
Ela conduz até chegar á beira da água...duas enormes árvores ainda fazem sombra, o sol de Verão demora a sair para dar lugar á Lua, e o interior do Alentejo costuma ser um inferno durante o Verão.
Ela para a moto, coloca o descanso no chão, olha em volta...não se vê ninguém...ela suspira fundo, tira o capacete da cabeça, os seus longos cabelos louros caem sobre os ombros dela, ela abana levemente a cabeça, o ar é quase irrespirável, ainda está muito calor, ela não está habituada a aquele calor seco, tira os óculos escuros, deixando os seus belos olhos verdes claros, observar o que a rodeia...apenas água, algumas árvores, uns arbustos...na barragem um peixe salta como que querendo ver quem chegou.
Ela desce da moto, despe o casaco de cabedal, a sua t-shirt branca está colada ao corpo dela, o suor empapa a t-shirt dela, as formas muito voluptuosas do corpo dela estão bem definidas, quase como se estivesse nua...as mamas enormes, pouco comuns aquele tamanho numa mulher...ela coloca o casaco no assento da moto, segura seus cabelos, faz esvoaçar eles com um movimento da cabeça, numa tentativa de fazer o ar circular entre eles, para a refrescar um pouco.
As calças de cabedal negro, as botas de motard, mostram o corpo escultural de Laura, a sua buceta bem marcada na parte da frente das calças, o seu rabo sensual e grande bem definido nas calças, mostram o mulherão que ela é.
Ela não perde tempo, em poucos minutos monta a tenda, filha de militar, desde pequena acampa com seu pai e a sua mãe e os seus 4 irmãos mais velhos, ela é a mais nova da família Sousa, e a que tem maior diferença de idade em relação aos irmãos, 12 anos...eles gozam com ela, dizem que ela foi um descuido dos pais...ela irrita-se com eles, e cuidado com o mau feitio de Laura...mas eles os 4 são oa grandes defensores da sua irmã, ela ama-os de loucura embora eles a deixem louca por vezes.
Os pais dela...são os seres que ela mais ama no mundo...é louca pelo pai e pela mãe, ela afinal é a princesa da família, mimada, cuidada...protegida...
Ela sorri ao lembrar-se deles...agarra no telemóvel, sim tem rede, e manda uma mensagem á mãe:

MÃE, PAREI PARA DESCANSAR...AMANHÃ PELA HORA DO ALMOÇO CHEGO Á VILA. BEIJOS, LAURA.

Depois da tenda estar pronta, o sol está quase a desaparecer no horizonte, ela faz uma pequena fogueira, e vai pescar o jantar...ela leva a sua cana de pesca desdobrável, e passados uns minutos apanha um achigã de bom tamanho, escama-o, e espeta um pau nele, e coloca ela a assar na fogueira...e despe as roupas, fica nua...começa a soprar um vento mais fresco...a pele sedosa dela, bronzeada na integra pois ela adora fazer nudismo, a buceta dela toda aparada...a sua barriga um pouco desenvolvida demais, ela apesar de adorar fazer exercício físico também adora comer, e ainda por cima é gulosa...na sua barriga as cicatrizes lembram a ela o que é uma relação tóxica...os buracos das balas ainda se conhecem bem...o que a quase matou está visível no seu peito, a menos de 2cm do coração...ela agora caminha para a água da barragem...entra...atravessa a nado a pequena barragem de um lado para o outro...o vento fresco e a água fria, refrescam o seu corpo...ela sai da água, seca-se numa toalha e nua come o seu jantar o peixe que havia pescado.
Ela deita-se fora da tenda, observa as estrelas...na cidade onde cresceu a poluição luminosa é tão intensa que mal as deixa ver...mas ali elas as observa, tranquilas...ela adora astronomia, sabe as constelações, ela sonha um dia viajar entre as estrelas... ela adora quando o pai a leva no avião de noite, e os dois falam sobre as estrelas...o pai dela é piloto.
Ela agora vai dormir para dentro da tenda... pensa na sua nova vida, um novo recomeço...numa pequena vila do interior alentejano, ela vai trabalhar com crianças, é educadora infantil...crianças, ela ama a sua pureza e sinceridade inocente...sente-se tão bem entre elas...adormece.
A madrugada está a ficar mais fria...na tenda a Laura está suando com o pesadelo...ela tenta escapar dele...corre, mas ele sempre a alcança...agarra-a pelos cabelos, dá-lhe murros no corpo, ela responde...tenta escapar...ele ri...e diz que se ela não for dele não será de mais ninguém...dispara...ela sente as balas atingirem o corpo dela...a enorme dor...e depois aquele tiro no seu peito...ela lembra-se de pensar nos pais e nos irmãos, nos sobrinhos e sobrinhas, mas suas cunhadas...ela lembra-se de cair no chão...e ficar tudo escuro...ela acorda sobressaltada, o seu corpo está cheio de suor...ela sai da tenda, ainda é noite, a fogueira já só tem umas pequenas brasas ainda acesas...ela senta-se no chão...mete a cabeça entre os joelhos e chora...quando é que ela teria uma noite descansada??? Quando é que aquele pesadelo real, a deixaria em paz???
Nessa mesma noite, Juanita e Esperanza estão a tomar conta do seu papá...as pequenas meninas, gêmeas de 4 anos, mais uma vez esperaram acordadas ele chegar ao quarto que agora é só dele, mas que fora dele e da mãe delas, Macarena, completamente bêbado...ainda levava uma garrafa de vinho meio cheia nas mãos...ele caminha cambaleando, o som das suas botas de vaqueiro ecoa alto no longo corredor onde estão os quartos da enorme casa onde moram, ele vai falando sozinho...MACARENA...VOLTA...
Mal ele entra no quarto, caminha para a cama...as pequenas irmãs saem do quarto delas, escutam em silêncio o pai delas a falar sozinho...e a beber o resto da garrafa...esperam uma meia hora e ouvem ele ressonar...entram então no quarto dele, ele está ainda vestido e calçado deitado em cima da cama, e elas fazem aquilo que infelizmente já fazem muitas vezes...descalçam as botas dele, e o cobrem com um cobertor...tiram-lhe a garrafa da mão, colocam ela na mesa de cabeceira e deitam-se num sofá, tapando-se com um cobertor, são as guardiãs do seu papa...velam pelo sono dele.
Durante o dia ele é o pai que elas sempre quiseram...alegre, brincalhão, sempre sorrindo para elas, jogando e brincando com elas...elas até o maquiam e fazem lanches imaginários de chá com bolachas, e ele senta-se no meio delas, e finge beber o chá das pequenas chávenas vazias...ou leva elas a passear na charrete, pelos campos ou vão até á vila, ele compra um gelado para as duas...mas depois de elas irem para o quarto dormir o seu papa transforma-se noutra pessoa...ele bebe sem parar...por vezes no celeiro, outras no escritório...elas ouvem ele chorar a morte da sua mãe...ele culpa-se a si mesmo pela morte dela.
Elas adormecem no sofá...ainda o sol não tem nascido e a sua avó Maria, abre a porta do quarto delas e espreita...as camas estão vazias...ela sabe onde elas estão... Maria já não sabe que falar ao filho...
Maria desce até á cozinha, a sua amiga empregada Francisca, já está acordada também.
Maria cumprimenta a Francisca com dois beijos na cara.

- BOM DIA, CHICA.
- BOM DIA, DONA MARIA. ESTÁ COM CARA TRISTE...
- E ESTOU TRISTE, CHICA...O DIOGO...BEBADO OUTRA VEZ...AI JÁ NÃO SEI QUE FAZER, CHICA...
- OUTRA VEZ...ESTA SEMANA ENTÃO FORAM TODOS OS DIAS...
- SIM...ELE AINDA SE MATA, CHICA.
- É O DESGOSTO DONA MARIA...ELE AMA A MENINA MACARENA...E CULPA-SE DA MORTE DELA.
- EU SEI, CHICA...MAS ELE NÃO TEM CULPA NENHUMA...ELE NEM ESTAVA LÁ.
- MAS ELE CULPA-SE DISSO MESMO, DONA MARIA...ELE É QUEM DEVERIA LEVAR AS MENINAS AO MÉDICO NAQUELE DIA...EU SEI QUE ELE TEVE DE FICAR PARA AJUDAR A ÉGUA A PARIR, MAS ELE CULPA-SE NA MESMA.
- SIM...E AS MENINAS ESTÃO LÁ NO QUARTO, DEITADAS NO SOFÁ...
- ELES QUEREM AJUDAR O PAI, COITADINHAS...
- POIS MAS ISTO TEM QUE ACABAR, CHICA...E ACABA JÁ HOJE, NÃO ME CHAME EU MARIA JOÃO.
- QUE VAI FAZER, DONA MARIA???
- FAZER VER A AQUELE CASMURRO, QUE TEM DUAS FILHAS PARA CRIAR... ELE VAI CONHECER A MINHA RAIVA, CHICA...ISTO NÃO PODE NEM VAI CONTINUAR.

Maria sai da cozinha e vai até ao seu quarto, despe o pijama que tinha vestido...os seus 54 anos não deixam que ela não continue uma mulher muito desejada pelos homens...pele morena, longos cabelos negros, olhos azuis, cara bonita, mamas enormes, cintura fina, ancas largas, cu grande, coxas perfeitas...ela escolhe vestir-se com calças de ganga, ficando a sua buceta bem marcada nas calças, as suas nádegas bem empinadas, a camisa aos quadrados apenas abotoada até metade, as suas mamas sem um soutien a cobrir elas, balançam com o andar decidido dela.
Ela senta-se no seu Jeep, e conduz até á vila, vai ter com o irmão gémeo de Diogo, Manuel, que é o presidente da câmara municipal. Também é o veterinário da vila.
Ele quando vê a sua mãe caminhar decidida para o consultório de veterinária diz á sua bela e escultural esposa, e veterinária como ele:

- VANDA, A MINHA MÃE VEM ALI JÁ...QUE SE PASSARÁ???
- DEVE SER POR CAUSA DO DIOGO...
- SIM...DEVE SER... O MEU IRMÃO ESTÁ ACABADO, VANDA...
. ELE PRECISA DE AJUDA...

Maria bate na porta, o seu filho Manuel, vai abrir a porta e cumprimenta a sua mãe com dois beijos na cara, e depois eles vão até onde estava a Vanda, e elas se abraçam e dão dois beijos na cara.

- ENTÃO MÃE...VIESTE LOGO BEM CEDO...
- SIM...EU QUERIA PEDIR UM FAVOR AOS DOIS...SE PUDER SER.
- CLARO..DIGA, DONA MARIA responde a Vanda.
- É POR CAUSA DO DIOGO...ELE...BEBE E BEBE...TODAS AS NOITES E EU ESTOU A FICAR DESESPERADA... E RESOLVI TOMAR UMA ATITUDE ...E MANUEL, TU ME CONHECES...SABES QUE EU VOU...RESOLVER O ASSUNTO Á MINHA MANEIRA.
- TENHA CALMA, MÃE...
- COM CALMA TENHO EU ANDADO, FILHO...CHEGA E CHEGA MESMO. OU ELE SE EMENDA OU ELE QUE VÁ MORRER LONGE.
- MÃE...
- O FAVOR QUE EU VNHO PEDIR É SE NÃO PODEM FICAR COM AS MENINAS UNS DIAS...
- MAS CLARO QUE SIM DONA MARIA... É SEMPRE BOM HAVER CRIANÇAS NESTA CASA... diz a Vanda olhando de lado para o marido...este revira os olhos...ela quer ser mãe e ele inda não se sente preparado para ser pai...
- ENTÃO EU LOGO DEPOIS DO ALMOÇO TRAGO AS MENINAS...AGORA TENHO DE IR Á CIDADE...MUITO OBRIGADO, MEUS FILHOS, SEI QUE NÃO ESTOU A PEDIR UM FAVOR QUALQUER...
- AS MENINAS ADORAM O TIO MANUEL DELAS...NÃO ACHA QUE ELE DARIA UM EXCELENTE PAI, DONA MARIA???
- SIM... ELE TEM A PALAVRA PAI ESCRITA NA TESTA, LOL.
- VÁ...CHEGA DE INDIRETAS...A SEU TEMPO...responde o Manuel.

Maria vai até á cidade e vai a um centro comunitário, onde vários grupos discutem seus problemas, e ela vai falar com um responsável dos AA, alcoólicos anónimos, um antigo namorado de escola dela.
Ela vê ele sentado no refeitório, e vai ter com ele.

- MARIA...QUE BOA SURPRESA...
- OLÁ, CARLOS...POSSO-ME SENTAR???
- CLARO...POR FAVOR SENTA-TE.
- OBRIGADO...OLHA...VOU SER BEM DIRETA...PRECISO DA TUA AJUDA OU O MEU FILHO DIOGO...BEBE ATÉ MORRER.

E ela esteve a explicar a situação toda ao Carlos, e ele ouviu ela, e diz:

- MAS MARIA...ELE TEM QUE VIR POR VONTADE DELE...
- EU SEI...MAS ELE PODE VIR?
- SIM CLARO...E SE ACEITARES MEU CONCELHO, EU CONHEÇO UM MÉDICO PSICÓLOGO QUE O PODE TAMBÉM AJUDAR...
- AI AGRADEÇO, CARLOS... ESTOU DESESPERADA EU....

Maria baixa a cabeça...as lágrimas começam a escorrer pela bela cara dela abaixo...Carlos levanta-se da cadeira e vai abraçar a amiga, e ela diz:

- SE ELE MORRE, CARLOS...AS MENINAS...EU SINTO-ME TÃO IMPOTENTE, NÃO SEI QUE FAZER...
- JÁ VIESTE PROCURAR AJUDA...ISSO É UM GRANDE PASSO, AMIGA...AGORA PRECISAS DE SER A GUERREIRA QUE EU CONHEÇO... TENS QUE PARECER FORTE E DECIDIDA...TENS DE O CONVENCER A PEDIR AJUDA...NÃO É FÁCIL, MARIA...
- EU SEI...MAS ELE VEM, NEM QUE SEJA AGARRADO POR UMA ORELHA...
- LOL...ESSA É A MARIA QUE EU CONHEÇO E QUE EU A...

Ela sabe que ele ainda gosta dela...olha-o nos olhos castanhos escuros dele...ele já tem muitos cabelos brancos e pretos misturados, mas continua um belo homem...alto, pele muito bronzeada, musculado, u sorriso lindo, e ela diz:

- NÃO SEI COMO NUNCA TE CASAS-TE, CARLOS...
- NÃO CALHOU...FALTOU CONHECER A MULHER CERTA PARA ME CASAR...OU ELA JÁ ESTAVA CASADA COM OUTRO QUANDO EU FINALMENTE ACORDEI...disse ele olhando bem nos olhos dela.

Ela se levanta da cadeira, e diz:

- EU VOU FALAR COM O DIOGO...QUE DEUS ME AJUDE.
- ELE SERÁ BEM VINDO SE QUISER VIR, MARIA.
- EU SEI, CARLOS...TENHO DE IR...DEPOIS EU ENTRO EM CONTACTO CONTIGO...
- FAZ ISSO, MARIA...E OLHA APESAR DE TUDO, GOSTEI MUITO DE TE VER...ESTÁS UMA MULHER LINDA.
- UMA AVÓ, LOL...
- MAS MUITO BONITA...SEMPRE FOSTE, MARIA.

E ela afasta-se...ela tem coisas mais urgentes a resolver...mas não deixou de olhar o Carlos quando ela estava já longe...e suspirou e voltou para a sua casa.
Quando ela chega, vai ter com as suas netas, Juanita e Esperanza...estavam a brincar na cozinha, e ela diz:

- MEUS AMORES...A AVÓ PRECISAVA DE UMA AJUDA DAS DUAS...SE PUDEREM AJUDAR...
- SIM AVÓ...
. A AVÓ PRECISAVA QUE FOSSEM PASSAR UNS DIAS COM OS TIOS...
- PORQUÊ??? pergunta a Juanita.
- A AVÓ PRECISA DISSO... EU PROMETO QUE DEPOIS EU EXPLICO TUDINHO, MA STUDINHO MESMO...QUEM AJUDAR A AVÓ?
- PODEMOS AJUDAR OS TIOS A TRATAR DOS ANOIMAIS???
- SIM, ESPERANZA...PODEM. MAS FAZEM COMO OS TIOS MANDAREM...
- SSSIIMMMMM....
- OBRIGADO MEUS AMORES...AI A AVÓ GOSTA TANTO, MAS TANTO DAS DUAS...
- E NÓS DA AVÓ...

Ela ajudou as meninas a fazerem uma pequena mala com algumas roupas, e depois do almoço foi deixar elas com o Manuel e a Vanda.
Quando ela ia a caminhar para o seu Jeep, ouve o barulho de um potente motor de uma moto...ela olha para trás e a pessoa que conduzia a moto para junto a ela, e diz:

- BOA TARDE...PODE ME AJUDAR???

Era a voz rouca de uma mulher...ela tira o capacete e os seus longos cabelos alourados caem pelos seus ombros, Maria observa a bela mulher que está na moto e pergunta:

- BOA TARDE...SE A SOUBER AJUDAR...
- EU PROCURO A CASA DA TI BENTA...ELA ALUGOU-ME UM QUARTO POR UNS TEMPOS...E NÃO SOU DAQUI E ME PERDI...
- A CASA DA TI BENTA...OLHE É NA RUA SEGUINTE...A 5ª CASA DO SEU LADO ESQUERDO...
- AH MUITO OBRIGADO, SENHORA...
- MARIA...E AMENINA É...
- LAURA...SOU A NOVA EDUCADORA INFANTIL...
- A NOVA EDUCADORA???
- SIM...EU MESMA...
- SEJA ENTÃO BEM VIDA, LAURA...VAI VER QUE VAI GOSTAR DE AQUI ESTAR...E QUEM CHEGA JÁ NÃO VAI...LOL.
- MAIS UMA VEZ OBRIGADA SENHORA MARIA.

E Laura coloca o capacete na cabeça e vai até á casa que a Maria lhe indica...Maria sorri e diz:

- NOVA EDUCADORA INFANTIL...ISTO VAI SER INTERESSANTE, LOL.

Ela entretanto monta-se no Jeep, e vai até casa...e pergunta á Chica se sabe onde estava o Diogo, e ela responde que estava no escritório, ela diz á Chica:

- CHICA...OUÇAS O QUE OUVIRES AGORA, NÃO INTERFIRAS...EU VOU TER UMA CONVERSA BEM SÉRIA COM O DIOGO.
- SIM, DONA MARIA...SOBRE A BEBIDA?
- SOBRE A VIDA, CHICA...E REZA POR MIM, POIS VOU PRECISAR...QUE DEUS ME AJUDE.

Ela avança decidida para o escritório...bate na porta, e seu filho diz:

- ENTRE....

Ela entra e fecha a porta...e ele diz:

- ÉS TU, MÃE...QUE CARA É ESSA...PASSA-SE ALGUMA COISA???

Ela inspira fundo...e diz:

- VAMOS TER UMA CONVERSA MUITO ,MAS MUITO SÉRIA... E TALVEZ DIGAMOS COISAS QUE NOS VÃO MAGOAR...MAS QUERO QUE SAIBAS QUE EU TE AMO, DIOGO...INDEPENDENTEMENTE DO QUE AQUI FOR DITO...EU AMO-TE E SEI QUE EM AMAS, FILHO.

Diogo levanta-se da cadeira...ia servir-se de uma bebida, e sua mãe diz:

- QUERO FALAR COM MEU FILHO E NÃO COM UM BEBADO...

Ele olha para ela, e pousa o copo e diz:

- É SOBRE A BEBIDA, NÃO É???
- NÃO...TAMBÉM É, MAS NÃO SÓ...FILHO...NÃO HÁ MANEIRA DE EU TE FALAR SEM SER ASSIM...OU PARAS COM A BEBIDA OU MORRES...MAS EU NÃO TE VOU VER MORRER...SAIS DE CASA.
- EEINNN???
- ISSO MESMO, DIOGO...EU NÃO VOU ADMITIR QUE TE MATES E EU FICANDO A VER...NÃO FOSTE CRIADO ASSIM...POR MAIS QUE AS COISAS SEJAM DURAS, POR MAIS QUE TUDO PAREÇA DESABAR EU CRIEI OS MEUS FILHOS PARA LUTAREM E NÃO SEREM UM COVARDE COMO TU ÉS.
- COVARDE???
- SIM UM COVARDE, OU PENSAS QUE A CORAGEM DE VIVER ESTÁ NO FUNDO DE UM COPO, OU DE UMA GARRAFA???
- MÃE...EU VOU EMBORA...ACALME-SE...E...
- SE SAIS POR AQUELA PORTA MORRES PARA MIM, DIOGO...E TU ME CONHECES, POSSO MORRER AOS POUCOS CADA VEZ QUE TE VER, MAS TU MORRES PARA MIM...SENTA-TE E OUVE-ME E DEPOIS SE ME QUERES MANDAR Á MERDA MANDA, MAS OUVES-ME PRIMEIRO.

Diogo encara a sua mãe...ele conhece-a e sabe que cada palavra que ela disse era verdade. Ele senta-se.

- FALA.

Maria inspira fundo...está calada uns segundos e depois diz:

- EU SEI QUE TE CULPAS PELA MORTE DA MACA... SE EU ESTIVESSE NO TEU LUGAR SE CALHAR TAMBÉM ME CULPAVA...
- MAS EU SOU CULPADO...QUEM DEVERIA ESTAR NO CARRO ERA EU...EU.
- OUVE-ME DIOGO...EU NÃO TE QUERO TIRAR A CULPA DE CIMA...ÉS MAIOR E VACINADO, E NÃO VOU ANDAR ATRÁS DE TI A MIMAR-TE...SE TE QUERES CULPAR, CULPA-TE, QUERO LÁ SABER. SÓ TU É QUE PODES TE DESCULPAR SE FOR CASO DISSO. MAS NAQUELA TARDE, NÃO FOSTE O ÚNICO A PERDER A MACARENA...FOMOS TODOS...EU, TEU IRMÃO, TUA CUNHADA...E AS TUAS FILHAS FICARAM SEM MÃE E SEM PAI...SIM SEM PAI, POIS EMBORA ESTEJAS VIVO PORTAS-TE COM ELAS COMO SE ESTIVESSES MORTO, SEU CABRÃO...E ISSO EU NÃO TE PERDOOU.
- EU TRATO DAS MENINAS COM EU QUERO...SOU PAI DELAS.
- NÃO ÉS...SER PAI NÃO É CHEGAR BEBADO A CASA TODAS AS NOITES, E DEPOIS ELAS IREM TE TIRAR A MERDA DAS BOTAS E TAPAREM-TE COM UM COBERTOR E DORMIREM NA MERDA DUM SOFÁ PARA TE FAZER COMPANHIA...NÃO É CHEGARES A CASA BEBADO E METERES-TE A BERRAR PELA MACARENA...NÃO ÉS PAI DELAS...ELAS É QUE CUIDAM DE TI E NÃO TU DELAS...E A MANEIRA COMO AGRADECES A ELAS É BEBERES MAIS AINDA...ISSO NÃO É SER PAI...SER PAI É COLOCAR ELAS Á FRENTE DE TUDO... E TU NÃO FAZES ISSO, TENS DEMASIADA PENA DE TI...COVARDE.

Ele levanta-se da cadeira, e vai agarrar novamente num copo e enche ele com whisky e bebe ele de uma vez só... Maria levanta-se da cadeira e vai até á secretária e abre uma gaveta, tira de lá um revolver, abre o carregador, está vazio, ela agarra na caixa de balas que estava ao lado do revolver, o Diogo olha-a não entendendo que ela estava fazendo, ela enche o carregador com balas, e depois caminha até ao Diogo, e diz:

- ESTENDE A MÃO.
- MÃE...
- ESTENDE A MÃO...

Ele estende e ela coloca o revolver na mão dele, e diz:

- AGORA OUVE-ME, FILHO... SE É PARA CONTINUARES A BEBER, DEIXA DE SER COVARDE...DÁ UM TIRO NA CABEÇA, EU CUIDO DAS MENINAS...NÃO TENS DEESCULPAS PARA NÃO DARES UM TIRO NA CABEÇA...MAS DÁS ESSE TIRO Á MINHA FRENTE, ASSIM EU SEI QUE FALHO COMO MÃE MAS AO MENOS DEIXAS DE SER COVARDE... MAS PODES SER UM VERDADEIRO HOMEM E PROCURARES AJUDA E SUPERAR ISTO TUDO...EU...TODOS TE QUEREMOS AJUDAR...TOMES A DECISÃO QUE TOMARES FICAS A GANHAR, DIOGO...MAS EU FICO AQUI OLHANDO-TE MOS OLHOS, E NÃO TE VOU IMPEDIR DE NADA.

Diogo olha para a mãe...ele nunca viu ela assim...ela estava quase a rebentar, ela a conhecia...ele olha-a nos olhos, ergue o revolver até á cabeça, ela nem move um musculo...ele continua a olhar para ela...e aos poucos baixa a arma...e depois ajoelha-se á frente dela, segura-a pela cintura, encosta a sua cabeça na barriga dela e rompe a chorar...ela também chora mas segura nos cabelos do seu filho e diz:

- CHORA...NÃO FAZ MAL...EU SE CALHAR DEVERIA...
- MÃEEE...ESTOU DESESPERADO...TENHO MEDO MÃE...TENS RAZÃO...SOU UM COVARDE...TENHO PENA DE MIM...
- TIRA TUDO CÁ PARA FORA, MEU AMOR...
- TENHO MEDO DE NÃO CONSEGUIR SER O PAI QUE AS MENINAS MERECEM...FIQUEI SOZINHO DE REPENTE MÃE...A MACA...ELA...DEIXOU-ME...EU PRECISO TANTO DELA...

Maria ajoelha-se, e abraça o filho e diz:

- MEU DIOGUINHO...TENS QUE SER FORTE...PROCURAR AJUDA...
- MÃE SE A CONHEÇO, JÁ SE ADIANTOU NISSO...
- SIM...EU FALEI COM UAM PESSOA QUE ESTÁ DISPOSTA A AJUDAR...BEM NA VERDADE É UM GRUPO...
- GRUPO???
- SIM ALCOOLICOS ANÓNIMOS...
- MÃE EU PARO DE BEBER ASSIM QUE EU QUISER...
- TENS MESMO A CERTEZA?
- NÃO...responde ele passados uns instantes...
- EXPRIMENTA IRES LÁ...SÓ TE PEÇO ISSO...POR FAVOR...AJUDA-ME UM PPOUCO, DIOGO.
- SIM...EU...VOU.
- HOJE?
- SIM, MÃE...EU VOU. HOJE.
- OBRIGADO...E DESCULPA AS MINHAS PALAVRAS...
- NÃO DESCULPO MÃE...AGRADEÇO...SE NÃO ME AMASSES DEIXAVAS EU...SER COVARDE. POR ISSO EU AGRADEÇO...VOU-ME ESFORÇAR MAS PRECISO DE TODOS...
- EU SEI, MEU ANJO...MAS OLHA EU LEVEI AS MENINAS PARA A CASA DO MANUEL...POR UNS DUIAS.
- FIZESTE BEM...VÃO SER DIAS COMPLICADOS...DEPOIS EU FALO COM ELAS.

Nessa noite Maria levou o filho para conversar com o Carlos...eles conversaram horas...ela estava sentada no carro, quando viu o filho sair e depois de ele se ter sentado no carro, ela diz:

- ENTÃO???
- COMEÇO AMANHÃ A VIR ÁS REUNIÕES...MÃE EU NÃO PROMETO NADA...NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR...RESISTIR...MAS VOU TENTAR... ISSO EU PROMETO.
- NEM PRECISO DE MAIS, FILHO...
- SABES QUE ÉS UMA MULHER GUERREIRA DONA MARIA...
- AINDA ME TREMEM AS PERNAS, FILHO...
- A MIM TAMBÉM, MÃE...MAS VAMOS?

Diogo começou a ir ás reuniões...e cada dia que passava sem beber era uma vitória pessoal...também começou a ir ás consultas com o psicólogo que o Carlos lhe indicou.
Ao fim de 3 semanas foi buscar as meninas, até porque no dia seguinte iam começar a frequentar o jardim escola. Ele foi com a sua mãe, e na casa do seu irmão, ele diz:

- AINDA BEM QUE ESTAMOS TODOS JUNTOS...EU PRECISO DE FALAR COM TODOS.
- DIZ, MANO.
- EM PRIMEIRO LUGAR...PEÇO QUE ME DESCULPEM. DESDE QUE PERDI A MACARENA...TAMBÉM ME PERDI A MIM MESMO.

Depois ele se ajoelha á frente das filhas:

- PEÇO DESCULPAS ESPECIALMENTE ÁS DUAS...O PAI...EU AMO-AS TANTO MAS TANTO, MAS O PAI...ele começa a chorar... O PAI, PORTOU-SE MAL COM AS DUAS...EU SEI QUE FAZIAM QUANDO EU VINHA BEBADO...AS DUAS CUIDAVAM DE MIM...E EU NÃO CUIDEI DE VOCÊS, ESPERANZA E JUANITA... MAS EU AGORA PRECISO DA VOSSA AJUDA MAIS DO QUE NUNCA...O PAI ESTÁ A LUTAR PARA NÃO BEBER MAIS...É COMPLICADO, MEUS AMORES...POR ISSO PRECISO DE AJUDA...

As meninas abraçam ele, chorando e dizem:

- AJUDAMOS SIM PAPÁ...
- OBRIGADO...NÃO MEREÇO O VOSSO PERDÃO MAS EU PEÇO ELE NA MESMA...AMO TANTO AS DUAS.

A sua mãe chorava, o seu irmão e a esposa também...e elas regressaram a casa com ele e a avó.
Nessa noite a Vanda diz ao marido:

- O TEU IRMÃO PARECE QUE SE QUER SALVAR...
- NEM IMAGINO A ONVERSA QUE A MINHA MÃE TEVE COM ELE...
- NEM EU...MAS OLHA MUDANDO DE ASSUNTO...GOSTASTE DE TER AS MENINAS ESTAS SEMANAS AQUI?
- NÃO...ADOREI...TEMOS QUE METER CRIANÇAS NESTA CASA VANDA...JÁ TE TENHO DITO ISTO...
- É PRECISO TER UM DESCARAMENTO, MANUEL, ENTÃO EU...

Ela cala-se porque ele a beija na boca, e diz depois:

- VAMOS COMEÇAR A TENTAR?
- HOJE???
- SIM... MAS ANTES...

Ele agarra na caixa com os preservativos e manda ela pro lixo, e diz:

- AGORA SIM...PREPARE-SE DONA VANDA, MINHA ESPOSA...VAI HAVER MUITA AÇÃO A PARTIR DE HOJE...E SEM SEGURANÇA...

Ela sorri e eles envolvem-se num longo beijo na boca...depois as roupas são despidas, eles começam a fazer amor um com o outro...parece a primeira vez que estão juntos...ele mama nas mamas enormes dela, chupa os bicos delas, ela suspira e oferece elas ao marido, enquanto vai mexendo no enorme pau dele com uma mão...e depois começam num 69 delicioso... e depois ele cavalga nela, metendo seu pau todo na buceta dela, fazendo as mamas dela se mexerem para a frente e para trás, e para os lados, arrancando suspiros e gemidos dela...depois é ela a cavalgar nele, e ele ordenhando as mamas dela...e quando acabam, todos suados, mas abraçados ela diz:

- MANEL...SABES...
- DIZ...
- TOMARA QUE DEMORE UNS TEMPOS FICAR GRÁVIDA...
- ENTÃO???
- SABES...ADORO OS TREINOS...
- E ACHAS QUE VAMOS FICAR SÓ POR UM FILHO???
- ENTÃO???
- PELO MENOS UNS 4...OU 5... 6...
- NEM PENSAR...3 E JÁ CHEGA...
- NÃO... É QUE AGORA NÃO TE ESCAPAS DONA VANDA...
- MEU DEUS DESPERTEI UM TARADO...
- POR TI...

No dia seguinte, Diogo está a levar as filhas ao jardim escola, estão já alguns pais esperando a nova educadora infantil, abrir a porta, alguns já a conhecem, outros ainda não, havia já algumas semanas que ela estava a morar na vila.
Quando ela abre a porta, Diogo fica para do a olhar como se estivesse a ter uma visão...a Laura estava com os cabelos alourados soltos, batendo nos ombros dela, a cara dela linda mais linda estava pois ela tinha um sorriso deslumbrante...o belo vestido de Verão, creme com as flores estampadas, colado ao corpo dela, deixava ver as curvas sinuosas do corpo dela...as mamas dela, colossais pareciam que iam saltar para fora do vestido...ela tem algumas tatuagens nos braços, nas pernas não dava para ver pois o vestido ia até bem abaixo dos joelhos dela.
Ela recebia as crianças uma a uma, juntamente com os seus pais, e mandava eles entrarem na sala, sempre sorrindo...quando chegou a vez dele e das filhas, ela pergunta:

- E QUEM SÃO ESTAS MENINAS TÃO BONITAS???
- S...SÃO A ESPERANZA E JUANITA...SENHORA..
- LAURA...E O SENHOR É...
- DIOGO, SOU PAI DELAS...
- POR FAVOR ENTREM...AS MENINAS PODEM ESCOLHER ONDE SE SENTAR E PEÇO AO SENHOR PARA FICAR EM PÉ, NO FUNDO DA SALA...
- SIM...VAMOS JÁ...

Ele não conseguia parar de olhar para a Laura...

CONTINUA

❤️ Contos Eróticos Ilustrados e Coloridos ❤️
👉🏽 Quadrinhos Eroticos 👈🏽

🤩 Avalie esse conto 🥺
12345
(5.00 de 4 votos)

Lex75 #Outros

Comentários (2)

Regras
- Talvez precise aguardar o comentário ser aprovado - Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Drogs: Mas que besta é essa?

    Responder↴ • uid:2sraeiaet8r
  • Ronaldo: Conto mais besta, totalmente sem nexo, nada a ver.

    Responder↴ • uid:81ro15r8ra