O exame que mudou tudo
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O Dr. ia mexendo o dedo dentro e iam se falando, parecia que estava adorando aquilo e confesso que eu também estava mas precisava me controlar, apenas relaxei e deixei ele terminar…De repente….
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De repente Dr Rômulo tirou o dedo com a mesma velocidade que havia colocado, chamou meu padrasto que até então só observava e disse que iria guia-lo pra saber até onde precisaria ir, quando dei por mim senti um dedo maior que o do Dr. deslizar com facilidade até o final, meu botãozinho já estava lubrificado e anestesiado com a pomada que o médico havia passado antes. Uma sensação estranha percorreu meu corpo, e, na hora, soltei um gemido sem querer.
O médico dava as orientações a Patrick, que, embora visivelmente desconfortável, seguia cada instrução com cuidado, lançando olhares incertos de tempos em tempos.
Da posição em que eu estava, pude perceber que que o médico estava excitado, uma grande massa roliça virada pra esquerda marcava sua calça de sarja bege, mas fechou o jaleco para manter a postura profissional quando percebeu que eu notei.
Estava gostoso demais. Jamais teria imaginado, meu padastro um homão daqueles, que nunca tinha visto com outros olhos, com o dedo indicador inteiro dentro de mim. Já não havia dor, apenas uma estranha sensação nova, inesperada. O silêncio da sala era cortado por pequenos gestos, olhares trocados. O médico observava com atenção, indicando o que fazer com a voz baixa e firme:
— Um pouco mais para cá — disse ele.
Patrick, visivelmente tenso, respondeu que já sabia o caminho, mas Rômulo insistiu que ainda não estava certo, que podia orientar melhor. Meu padrasto parecia dividido entre seguir as instruções e evitar meu olhar. Já Rômulo, com aquele jeito seguro, parecia dominar a situação, como se tudo estivesse sob controle. A comunicação entre eles era feita quase toda por olhares, e isso me deixava ainda mais confuso.
Dr. Rômulo se aproximou um pouco mais, os passos firmes, o som dos sapatos ecoando no chão frio. Então ouvi o estalar das luvas sendo colocadas, o som suave da pomada sendo aplicada na ponta dos dedos. A voz dele veio calma, explicando o que faria em seguida — e antes que eu pudesse entender direito, senti o toque firme, controlado, mas incrivelmente cuidadoso dele colocando também o dedo e abrindo caminho junto com o de meu padrasto, que se assustou na hora, mas foi tranquilizado pelo médico, que respondeu com serenidade, pedindo para ficar calmo e explicando que era algo normal, que precisava mostrar o lugar certinho, acrescentando que eu não sentiria dor por causa da anestesia.
A troca entre eles era silenciosa e carregada, um tipo de entendimento que me deixava sem saber onde olhar, sentindo o peso do momento sem entender direito o que aquilo despertava em mim.
Mas o que senti não foi dor; eu mal acreditava no que estava acontecendo. Enquanto moviam o dedo dentro de mim, Dr. e Patrick conversavam, eu nem prestava atenção. Meu corpo estava em puro formigamento, gemendo baixinho, olhos fechados, entregue a cada toque, cada movimento me fazia arfar de prazer…estava babando muito e quase gozando sem me tocar, mas não podia deixar isso acontecer, lembrei que estava com Patrick. Na hora, travei. Finalmente, falei:
“Tá bom, já tem bastante pomada.”
Eles retiraram o dedo na hora, como se despertassem de um transe intenso, um prazer que parecia compreendido apenas por eles, nos olhares, nos risos disfarçados de amizade de longa data. Por um instante, fiquei completamente entregue, sentindo um formigamento lento se espalhar, prolongando cada segundo do prazer que tinha tido a pouco.
Mas, rápido como um raio, senti um vazio, enquanto o ar gelado do consultório batia naquele monte de pomada agora fria contra minha pele, provocando um arrepio que percorreu cada centímetro do meu corpo. Por alguns segundos, o silêncio tomou conta do ambiente. Patrick desviou o olhar, e rapidamente segurou a mochila em frente ao corpo com a desculpa de procurar o celular, talvez tentando disfarçar algo que nem ele compreendia direito.
Eu também não sabia o que dizer — só sabia que, de alguma forma, algo tinha mudado. A leveza de antes já não estava ali; havia uma energia diferente, carregada de algo que nenhum de nós parecia pronto para admitir.
A consulta se encerrou como de costume — atestados, receitas… Patrick se despediu do amigo, Dr. Rômulo, dizendo que se veriam em breve. Na hora, não entendi direito, mas logo descobriria.
No caminho para casa, depois de passar na farmácia, seguimos em silêncio absoluto, mas minha mente fervilhava. Estava ansioso para sentir Patrick novamente, desejando-o como se fosse um dos personagens daquela revista que eu tanto vi. Cada pensamento sobre ele queimava dentro de mim, e apesar de nunca tê-lo visto dessa forma antes, aquele exame mudou tudo entre nós. Agora, meu único objetivo era tê-lo como meu primeiro homem.
O homem que me ensinou tudo, com quem tive mais convívio do que com meu próprio pai biológico, nada mais justo do que fosse ele também a me ensinar isso, estava decido, não queria só dedo, mas também o cacete de Patrick enterrado em mim.
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Comentários (1)
Moreno 54: Continua, já li os três contos está excelente
Responder↴ • uid:8d5f1xta8l