A omissão - A saga de Carlo. Cap 1
Sinopse: O conto narra o início do meu relacionamento que nos próx. capítulos vão se desenvolver de uma forma que eu não gostaria.
Caros leitores, gostaria primeiramente de desejar um ótimo deleite a todos. Por ora, vos digo: o conto que vou retratar é majoritariamente real, outras partes são compostas por suposições e ficções, pois seria impossível que eu soubesse de todos os detalhes. No entanto, podem ficar tranquilos, pois a fidedignidade do conto não será comprometida; as ficções e suposições servem apenas para uma maior imersão e uma riqueza maior de detalhes. Espero que gostem!
Gostaria de pedir que tenham paciência e prestem atenção aos detalhes, neste conto o eroticismo está em segundo plano, isso será mais trabalhado nas próximas partes.
A princípio, vou me apresentar e dar início ao conto. À medida que novos personagens entrarem na história, farei suas apresentações. Meu nome é Carlo, tenho 23 anos, sou descendente de italianos, tenho 1,81m de altura, peso 63 kg, sou um cara na média, nem bonito nem feio… porém bastante tímido e inteligente.
Minha história começa em 2023, quando entrei na UERJ. Estava cursando engenharia de computação na parte da manhã e, à tarde, fazia estágio em uma empresa em Niterói. Por pagar bem e me oferecer diversos benefícios, resolvi morar sozinho e ter minha própria independência, mesmo pagando aluguel.
No terceiro semestre, comecei a me enturmar mais com o pessoal e, apesar da timidez, me convenceram a ir a uma das famosas “chopadas”. Lá, conheci a Cristina, a mulher mais linda que já vi na vida.
Cristina era o tipo de mulher que encantava qualquer um. No auge de seus 1,56 m de altura, tinha um sorriso lindo que trazia charme e doçura, um olhar penetrante e um corpo curvilíneo maravilhoso, de pele clara e cabelos ondulados e negros que passavam um pouco do ombro. Enfim, faltam palavras para descrever com precisão o tamanho de sua beleza.
A timidez não me permitiu conhecê-la melhor naquele dia, embora tenha conversado com alguns colegas a respeito dela, que me convenceram de que ali era jogo perdido; ela não era o tipo de mulher fácil.
Nos dias que sucederam, não conseguia tirá-la da cabeça. Cada detalhe da sua aparência havia sido fixado na minha mente de uma forma inenarrável. Pelo fato de nunca cruzar com ela pelo campus, comecei a procurá-la no Instagram e encontrei.
Minha real intenção era me manter no anonimato e admirar sua beleza enquanto me recolhia à minha insignificância. Por conta disso, precisei me expor e pedi para segui-la. Para não me decepcionar, abaixei minhas expectativas e tentei não pensar no assunto. As horas corriam e nada dela aceitar. Já estava desanimado, quando tocou a notificação de que ela havia aceitado meu pedido.
Na mesma hora, comecei a avaliar suas publicações. Descobri que seu curso era ciências sociais, uma mulher de esquerda, porém nada extremista, apenas uma leve tendência esquerdista. Continuei olhando, vendo cada foto com desejo, e descobri que ela também era muito ativa no Twitter. Fui atrás do seu perfil por lá, vi suas discussões e entendi que não se tratava de uma menininha superficial ou falsa moralista, mas sim de uma jovem que luta pelo que acredita. Isso foi suficiente para que eu criasse uma imagem dela além da aparência.
A cada dia que passava, destinava pelo menos 30 minutos admirando seu perfil, sem coragem para curtir nada, sem honra para tomar uma iniciativa. Ela postava um story, eu corria para ver, ficava imaginando quantos caras melhores que eu não davam em cima dela todos os dias. Só que… em uma das minhas visitas ao seu perfil, acabei curtindo uma foto dela de 2019 em uma partida de futebol.
Naquela hora, só torci para que ela não percebesse; não queria parecer um stalker ou um tarado — apesar de realmente estar stalkeando, haha. Enfim, esse acaso foi obra do destino. Nem dez minutos depois, surgiu a notificação dela me seguindo de volta. Admito, me iludi na mesma hora e já comecei até a pensar no casamento e nas crianças…
Sem ideias de como investir, falei com um amigo meu sobre o ocorrido. Ele também era nerd, entendia tanto quanto eu sobre mulheres. Começou a fantasiar junto comigo. No trabalho, comentei com um colega também sobre a situação. Ele, mais desenrolado e com mais convívio com mulheres, falou comigo: "Cara, se tu quer, chama. Toma coragem. O não você já tem, vai lá conquistar o sim! Mas não se engane, seguir de volta não é estar interessada."
Fiquei ecoando as palavras dele dia após dia. O tempo ia passando e eu martelando isso na mente, sem passar sequer um dia sem entrar no perfil dela e olhar minuciosamente cada foto…
Covardemente, resolvi só apreciar, mesmo que isso significasse ver outro cara entrar na jogada e levar a garota. Segui minha rotina de estudos, trabalho e casa. Até que, no final do semestre, surgiu uma grande oportunidade: Cristina postou no story dizendo que precisava de ajuda com um trabalho da faculdade, que envolvia computação. Instintivamente pensei: é minha chance. Vou falar com ela!
— Oi, Cristina, boa noite! Sei que não me conhece, mas sou bom com computação. Sabe me dizer exatamente o que tem que ser feito?
Mandei a mensagem e deixei o celular na cama, com a tela para baixo, só esperando uma resposta. Passaram 5, 10, 15 minutos, já imaginava que ficaria no vácuo. Mas, para minha surpresa, ela já havia respondido, embora o celular não tenha feito barulho — quem estava deixando no vácuo era eu.
— Oii, Carlo? Boa noite! Então, amigo, não entendo muito sobre Excel, PowerPoint e etc… me manda teu número que vou te mandar o arquivo por lá, aí você vê se consegue me ajudar, ok? Ah, eu vou pagar, tá bom? Kkkk
Não perdi tempo e respondi:
— Claro, mando sim! 21 xxxxx-xxxx
Cinco minutos depois, ela me chamou no WhatsApp, dizendo que era ela e me enviando o arquivo. Perguntei a ela: é para ser entregue quando?
— Daqui a duas semanas. Você vai conseguir me ajudar? Por favoooor!
— Claro, fica tranquila, haha… só não entendo muita coisa de sociais, podemos marcar um dia aí para fazer juntos, pode ser?
— Pode sim, obrigada! Qual dia fica melhor para você?
— Tenho mais tempo livre no fim de semana, tudo bem para você?
— Siiim, sábado agora, então?
— Tá marcado!
No outro dia, cheguei no trabalho e contei para meu colega, que ficou todo empolgado e falou para eu não cobrar dela, que o pagamento dela deveria ser sair comigo. Eu fiquei rindo, mas não teria a ousadia de falar isso.
Na sexta, mandei mensagem:
— Oie, tudo bom? Vai ser na sua casa ou na minha?
— Pode ser aí, meu computador não é muito bom…
— Ok, aguardo você amanhã então…
Saindo do trabalho, fui ao mercado e comprei alguns petiscos e cerveja. Não era muito de beber, mas, segundo o Pedro, meu colega de trabalho, essa poderia ser uma distração para quando acabássemos o trabalho. Chegando em casa, dei uma arrumada em tudo e fui dormir, fantasiando com o dia seguinte.
O sábado amanheceu com céu limpo e um calor suave, típico do fim de semestre. Acordei cedo, mesmo sem despertador: a ansiedade não me deixou dormir muito. Levantei, tomei um banho demorado, tentando acalmar os pensamentos que se atropelavam na minha cabeça. Vesti uma roupa simples, mas bem arrumada, como quem não quer parecer que se esforçou demais, mas também não quer parecer desleixado.
A casa estava limpa, a cerveja gelando na geladeira. Olhei o relógio pela décima vez. Ainda faltavam horas, mas parecia que o tempo se arrastava. Sentei no sofá e tentei assistir a alguma coisa, mas não consegui prestar atenção. A cada notificação no celular, meu coração acelerava, achando que era ela.
Por volta das duas da tarde, ela mandou mensagem:
— Oi, tô saindo daqui. Chego aí em uns 40 min, pode ser?
— Claro! Tô te esperando.
Levantei, conferi tudo mais uma vez, respirei fundo. Era como se aquele sábado fosse o início de algo — ou pelo menos a chance de transformar fantasia em realidade.
Quando ela chegou, eu estava super nervoso. Cristina estava ali, com uma mochila nas costas, um sorriso tímido e uma blusa leve que combinava com o clima do dia. Ela entrou, olhou ao redor e disse:
— Que bonitinho aqui… você mora sozinho?
— Moro sim. Desde que comecei a estagiar, resolvi tentar a independência.
Ela sorriu, tirou os sapatos e se acomodou no sofá. Tirei o notebook da mochila e coloquei sobre a mesa. Ela abriu o arquivo e começou a explicar o que precisava. Eu ouvia, mas confesso que metade da minha atenção estava no jeito como ela falava, nos gestos, no modo como mexia no cabelo enquanto tentava lembrar o que o professor tinha pedido.
— Tá tranquilo de fazer — eu disse, tentando parecer confiante. — Mas acho que vai ficar melhor se fizermos juntos, assim você entende também.
— Sim, claro! Quero aprender, não só entregar.
A conversa fluiu. Entre uma fórmula no Excel e uma dúvida sobre o PowerPoint, surgiam risadas, comentários sobre a faculdade, professores, política — com leveza, sem embate. Ela era articulada, mas não arrogante. Tinha opinião, mas sabia ouvir.
Depois de uma hora, ofereci os petiscos e a cerveja. Ela aceitou com um sorriso:
— Você pensou em tudo, hein?
— Ah… só quis deixar o clima mais leve.
Ela pegou uma batatinha, deu um gole na cerveja e disse:
— Tá sendo bem mais legal do que eu esperava.
Naquele momento, senti que algo estava mudando. Não era só trabalho, nem só admiração silenciosa. Era uma conexão que começava a se formar — tímida, mas real.
Cristina se acomodou na cadeira ao lado da minha e começamos a mexer no trabalho. A cada dúvida dela, eu explicava com paciência, tentando não parecer empolgado demais. Ela prestava atenção, fazia perguntas, e às vezes soltava um “nossa, você explica muito bem”, que me fazia sorrir por dentro.
O tempo passou e o trabalho fluiu. A cerveja ajudava a quebrar o gelo, mas sem exageros. A conversa ganhava corpo — falamos sobre séries, música, como era crescer em famílias diferentes. Ela contou que sempre se sentira meio deslocada, que às vezes achava que não se encaixava no curso, e eu compartilhei minhas inseguranças também. Foi ali que percebi: não era só admiração, era identificação.
Por volta das seis da tarde, o trabalho estava praticamente pronto. Ela se espreguiçou na cadeira e disse:
— Acho que conseguimos, hein? Você salvou minha vida hoje.
— Que isso… foi tranquilo. E foi bom ter companhia.
Ela sorriu, olhou ao redor e comentou:
— Tua casa tem uma vibe boa. É simples, mas acolhedora.
— Obrigado. Gosto de deixar tudo no meu ritmo, sabe? Meio silencioso, meio bagunçado… mas meu.
Ficamos em silêncio por alguns segundos. Não era um silêncio desconfortável — era daqueles que dizem mais do que palavras. Ela olhou para mim e disse:
— Você é diferente do que eu imaginava. No bom sentido.
— E você também. Achei que fosse só aquela garota linda do Instagram… mas tem muito mais aí.
Ela riu, meio sem graça, e desviou o olhar. Pegou mais uma batatinha, deu um gole na cerveja e disse:
— Acho que vou indo. Mas foi um dia muito legal. Obrigada de verdade.
— Eu que agradeço. Foi bom te conhecer de verdade.
Ela se levantou, pegou a mochila e foi até a porta. Antes de sair, olhou para mim e disse:
— A gente se fala, tá?
— Com certeza.
Fechei a porta devagar, como quem não queria encerrar o momento. Fiquei ali parado, olhando para o sofá onde ela esteve sentada. O trabalho estava pronto, mas algo em mim parecia só começar.
Nos dias seguintes, começamos a ter uma amizade, mas creio que uma friendzone. Na minha cabeça, a cada dia que passava, a paixão só aumentava. A gente conversava quase diariamente sobre diversos assuntos, e a ficha caiu quando ela começou a falar comigo sobre homens… Não sei entender, mas fiquei muito chateado quando soube que ela e o ex ainda se viam com frequência.
Enfim, o tempo passou, a gente saía juntos ou marcava algo aqui em casa e nunca rolava nada, nem um selinho. Mas dava para ver que nossa ligação já estava muito forte. Ela sentia minha ausência tanto que, quando tive que viajar para uma conferência da empresa, todos os dias me mandava mensagem dizendo que estava com saudades, perguntando se eu voltaria “hoje”. Aquilo aquecia meu coração de uma forma, mas eu não tirava da cabeça que tinha que conseguir uma experiência mais romântica com ela, sem ser só esse clima amistoso…
Quando voltei da viagem, ainda tinha uma semana de férias da faculdade e folga no trabalho. Marquei com ela de vir aqui para casa e depois a gente veria algo para fazer. Ela topou e, duas horas depois, estava na minha casa, já se sentindo tão à vontade que abria a geladeira, fazia alguma coisa para comer, e assim vivíamos...
O rolê do dia era a praia. Fomos para Itaipu, o dia foi incrível. Ela, a todo momento, ressaltava a falta que eu fiz durante a viagem. Em pouco tempo, assumi o posto de melhor amigo dela, e quando ela falou isso, ainda doeu um pouco, mas não demonstrei. Fui tentando cativá-la e torcer para que um dia existisse um romance entre a gente.
Em determinado momento, chegou um vendedor que fazia tatuagens temporárias, abordando a gente como casal. Resolvi brincar com ela:
— E aí, amor, vai querer? Acho que vai ficar bonita em você, concorda?
A bochecha dela corou na hora, ela deu uma risada e falou:
— Também acho, vida, tá quanto, moço?
— Uma é 25, duas é 40 pro casal bonito igual vocês...
Não deixei ela responder e falei:
— Pode ser duas mesmo, amigo. Uma eu decido o lugar e a outra você pode ser, mo?
— Pode sim, eu quero uma no pulso, o desenho pode ser de uma flor.
— Ah, eu quero que você faça meu nome na sua nuca… será que vai ficar legal? Qual quer coisa o cabelo esconde, né?
— Acho que vai ficar lindo, amor, mas só se você fizer uma com o meu também...
— Faço sim... vai ficar quanto, amigo?
— 60 paga, 55 se deixar eu tirar uma foto depois para divulgar no insta.
— E aí, amor, vai querer postar?
— Pode ser.
O tatuador fez, ficou perfeito. Elogiei:
— Achei que não pudesse ficar mais linda...
— Para de ser bobo, hahaha.
Paguei a ele, ele tirou uma foto nossa, passamos nosso insta para ele marcar a gente e seguimos nosso dia, com ela falando:
— Será que a gente convenceu ele? Haha
— Acho que sim, a gente atuou bem... nós daríamos um bom casal, hehe.
— Você é muito bobo, fiquei cheia de vergonha...
— Não achei que você fosse entrar na brincadeira, hahahaha.
Continuamos nosso passeio, rindo, bebendo, conversando... estava sendo tudo tão especial para mim, até que chegaram alguns amigos dela, que estavam de passagem, e se surpreenderam ao ver que eu estava com ela. Tipo, um ninguém saindo com a mais gata da faculdade... Passaram uns 10 minutos ali conversando e já se adiantaram. Ela pediu para eu tirar umas fotos dela antes da gente ir embora. Eu fui, aproveitando cada pose que ela fazia para aquelas lentes. Ela adorou as fotos e puxou uma comigo, parando na minha frente e encostando o corpo no meu. Eu fiquei estático, sem saber o que fazer.
Minutos depois, aguardando o Uber, ela olhou o celular e viu a foto das tatuagens que o cara postou com a legenda:
— Lindo casal satisfeito na praia de Itaipu.
Saindo da praia, fomos para minha casa. Ela estava a fim de ir a um barzinho com uma amiga. Não sou muito desse tipo de lugar, mas se era para estar com ela, eu estava topando tudo. Enquanto nos arrumávamos, sua amiga cancelou, dizendo que brigou com o namorado e não estava mais no clima de sair. Propus convidar ela para vir aqui em casa, a gente faz um hambúrguer, assiste alguma coisa, ouve música e conversa...
Cristina amou a ideia, falou com sua amiga na mesma hora e ela veio. Fomos ao mercado na esquina, compramos o que tinha que comprar e começamos a curtir a noite, bebendo e conversando. Em um momento, a amiga de Cristina, Letícia, falou:
— Cara, vocês fariam um ótimo casal, de verdade.
Continuei:
— O tatuador na praia falou a mesma coisa, haha...
Todos, um pouco alterados pela bebida, Letícia falou:
— Eu duvido a Cristina dar um beijo no Marco, Cris ficou em silêncio, estática, aí Letícia falou: vai amiga, só um selinho, o que custa?
Cris olhou para mim e perguntou:
— Você quer?
Respondi:
— Não, se você não quiser ou se for estragar nossa amizade...
Cristina veio na minha direção, sentou no meu colo, fiquei estático, ela encostou seus lábios nos meus e realizou meu sonho que era beijá-la. Mesmo tendo sido só um selinho, já foi suficiente para coroar o melhor dia da minha vida até aquele momento.
Depois disso, ficamos conversando sobre coisas da vida, faculdade, trabalho, entre outras coisas. Ficamos altas horas ali e, de vez em quando, tinha um beijinho aqui e ali, nada demais... algo bem romântico, mesmo sem elevar o clima. Era só isso que eu queria: ficar ali de paixãozinha, beijinho, carinho. Tudo corria como eu sonhava, como se fosse um conto de fadas.
Minha vida, dali por diante, foi ficando cada vez mais confortável. Rolezinho de casal, cinema, teatro, shows de comédia (algo que não fazia muito meu estilo, mas ela me convenceu a ir), e até uma partida de futebol. Por ser vascaína fanática, me levou para conhecer São Januário. Incrivelmente, eu gostei da atmosfera. Estava tudo incrível, mas ainda não tínhamos dado um próximo passo. Por não ter experiência sexual nenhuma, eu tinha muita insegurança, imaginava que, se eu não fosse bom, ela me trocaria e estragaria até nossa amizade.
No entanto, era nítido que estávamos apaixonados um pelo outro. A cada momento juntos, independentemente do passeio, nossa alegria de estar um com o outro era evidente, e nossa conexão contagiava o ambiente ao redor.
Já estávamos ficando há um mês. Chamei ela para minha casa e falei que, nesse dia, queria ficar só em casa com ela, sem agitação. Ela, para estar comigo, aceitou e já pedi o Uber para ela, que chegou em menos de 50 minutos.
Já estava preparando uma pipoca, refrigerante e a Netflix, até selecionei a série que queria ver com ela. Quando ela chegou, senti como se fosse a primeira vez, aquele frio na barriga... Recebi-a com um beijo e um abraço, percebi a felicidade e o conforto dela entre meus braços.
Quando entramos, fomos direto para o quarto. Coloquei a série para rolar, mas, francamente, aquilo era só um pretexto para estar com ela. Ficamos nos beijando e o clima esquentando. Comecei a ficar nervoso, ela subiu em mim e começou a tirar a roupa. Eu não aguentei e falei que antes precisava conversar com ela — meu nervoso estava nas alturas, eu queria muito, mas precisava confessar minha insegurança.
— Amor, preciso conversar contigo...
— Deixa a conversa para depois, Carlo, eu te quero, muito!
— Eu também! Mas tenho que falar contigo, é sério...
Nesse momento, ela saiu de cima de mim e perguntou:
— O que é tão importante que não pode esperar isso, mo?
Fiquei alguns segundos em silêncio, apenas olhando para ela. O nervoso me consumia, e minha boca começou a falar sem que meu cérebro raciocinasse o que eu ia dizer:
— Essa vai ser minha primeira vez! — eu disse.
Ela me acalmou dizendo:
— Tá tudo bem, meu amor, eu já imaginava isso… para tudo há uma primeira vez, né?
Fiquei surpreso com a tranquilidade dela, o que me acalmou bastante. Por alguns segundos, então eu disse, com a voz embargada:
— Mas e se eu não for bom nisso? E se você não gostar? Tenho medo de perder você por isso...
— Fica tranquilo, provavelmente não será o melhor sexo do mundo, mas é normal; a primeira vez é sempre assim.
Mesmo inseguro, concordei em continuar. Ela conduziu toda a transa, foi tirando a roupa e, quando a vi nua pela primeira vez… quase infartei. Que mulher perfeita. Quadril fino e cintura larga proporcionavam o famoso corpão violão. A marquinha do biquíni deixava o corpo dela ainda mais apetitoso. Peitos médios, perfeitos, com os bicos quase rosados, coxas grossas e uma bunda de dar inveja em outras mulheres…
Depois de tirar a roupa dela e me ver petrificado, admirando sua beleza, Cris voltou a me beijar e tirar minha roupa. Eu não sou nada demais, na verdade, meu corpo era motivo de mais uma insegurança minha. Meu pênis é na média do brasileiro, na faixa dos 13,5 cm. Ela, quando viu, só continuou o trabalho. Começou a usar a boca, e como fazia aquilo bem! Depois, foi subindo e encaixou.
Ela começou o movimento de subir e descer. A ficha para mim ainda não tinha caído. Eu estava perdendo a virgindade com a garota mais gostosa da faculdade. Era um feito inacreditável para um nerd feito eu.
Com o movimento repetitivo, eu só pensava em uma coisa: não posso gozar, não posso gozar, não posso gozar! Ela pediu para eu relaxar e chupar o bico do peito dela. Fiz isso, e ela gemia de prazer.
Cada minuto a mais para mim já era uma conquista, mas não durou muito tempo. Gozei dentro dela. Logo veio o desespero, fiquei assustado, pensando que ela ia engravidar… Ela disse que não era para eu fazer isso, que estava tudo bem ter gozado, mas que eu deveria avisar para ela sair de cima e para não corrermos esse tipo de risco. Mas ficou tranquila, deitou ao meu lado e voltamos a assistir à série.
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Comentários (4)
Alem disso: No auge em descrição se aplica à idade. "Cristiane no auge dos seus 26 anos..." no modelo que você colocou, séria o mesmo que você dizer: No auge dos meus 10 centímetros de pênis..." kkkk entendeu? Tempo decorrido vs estatura.
Responder↴ • uid:1d7qi92gnl9kSo uma coisa: Não precisa de tanta pompa, você escrevendo um português legível e com acentuação regular, já está de bom tamanho nas de desdém do original de desoriginalizou por aqui.
Responder↴ • uid:1d7qi92gnl9kRenato massagista: Gostei do conto,mas pena que venha na sequência, mais um corno confirmado
Responder↴ • uid:81rczer49cDevorador: Gostei da trama, quero ver como essa ninfetinha vai virar uma putinha traidora!
Responder↴ • uid:6stwykdm9i