Meu primeiro amor 12 anos depois

(NOTA DE ESCLARECIMENTO : Todos meus contos são verídicos por isso nomes fictícios. Jamais achei que pudesse ter essa sorte .

Década de 70 , ainda no colegio conheci no 1 dia de aula Graziele eu na época com 12 anos e ela 11 , tinha algumas carteiras duplas , por ser canhoto sentei numa perto da janela não vou dizer que fosse CDF mas sempre gostei de senta logo na frente . Quando o destino conspira a nosso favor nada pode dar contra . A sala era grande eu já estava sentado na carteira próximo a janela e com minha pasta na do lado a sala ainda tinha várias carteiras vazias inclusive na fileira que eu estava , Graciele veio e perguntou se podia sentar eu disse de cara não ela me olhou espantada com minha resposta aí me justifiquei sou canhoto por isso sentei nessa carteira dupla ela sorriu um sorriso que me fez sentir ficar sem graça pela resposta que dei . Aí tirei a minha pasta e ela entendeu e sentou aí se apresentou oi sou Graciele e você eu disse Paulo e ela obrigada por deixar sentar aqui eu falei de nada e desculpa pela maneira como falei ela sorriu de novo e disse entendi que você noor ser canhoto preferir essas carteiras duplas mas gosto de sentar nelas também mesmo sendo destra. Aí disse que assim era mais fácil fazer logo amizade no colégio pois era filha de militar (pai era Major do exército) e como tal mudavam muito pois era transferido. Eu respondi que entendi pois tinha muitos parentes militares logo o sinal bateu e a aula iria começar como todo primeiro dia a professora se apresentava e depois falava pra gente se apresentar pra ela ir nos conhecendo por coincidência a primeira professora que veio dar aula era prima de minha mãe ou seja minha prima também mas por ser mais velha chamava de tia . (Nota na época não se chamava professores de tio ou tia era Mestre ou professor) Pelo menos nas escolas que estudei kkkkkk. Eu era um pouco tímido mas brincalhão ela começou logo por mim me levantei e me apresentei sou Paulo e antes de começarem a falar mal da professora acho bom saberem que e minha tia a turma riu acha do graça e pensando que eu só estava chamado ela de tia pra zoar . Ela então disse pode sentar Paulo e completou eu não sou tia dele a turma riu sou prima mas por ser mais velha a nossa família trata como tia. Por várias vezes colocava minha mão direita no assento da carteira e Graciele fazia o mesmo com a mão esquerda dela e acontecia de nossas mãos encostarem logo tirávamos . A semana passou e veio a sexta eu morava perto do colégio dava uns 2 quarteirões e Graciele morava no bairro seguinte ao colégio dava pra ir apê mas geralmente a mãe a buscava mas nesse dia era iria sozinha saíamos as 11 h quando saímos vi que o carro da mãe de Graciele não estava perguntei se queria que esperasse com ela pra não ficar sozinha ela agradeceu e disse que iria a pé pois a mãe não a pegaria então me ofereci pra acompanha-la ela sorriu e disse sim mesmo sabendo que eu morava perto do colégio passamos próximo ao prédio onde morava e perguntei se queria entrar sabia que o almoço já estaria na mesa e ela com certeza só ira almoçar quando chegasse dava quase uns 40 min de caminhada pois eu já tinha ido no bairro dela a pé na casa de meu padrinho . Graciele aceitou entramos e pegamos o elevador morava no 6 andar de um prédio de 8 andares na época a portaria ainda era aberta não tinha interfone depois se colocou . Toquei a campainha e Estela nossa empregada abriu apresentei Graciele e disse que ela iria almoçar com a gente eu era filho único meu pai trabalhava numa empresa do governo , minha mãe cuidava dos afazeres de casa aí a apresentei a minha mãe e disse que depois do almoço iria acompanhar Graciele em casa aí falei pra Graciele (Graci como a chamava) ligar pra casa e avisar a mãe ela o fez , almoçamos e realmente em seguida saímos eu só tirei o uniforme e coloquei outra roupa Graciele agradeceu pelo almoço e saímos Estela então disse casal bonitinho a gente riu no meio do caminho algumas vezes as nossas mão se encostaram como na carteira eu com a mochila dela no ombro esquerdo até que numa dessas esbarradas eu segurei a mão de Graci que deixou eu ficar segurando e fomos assim até a casa dela morava em casa quando vi onde era a casa dela nem acreditei ficava 3 casas antes da de meu padrinho e falei pra ela ela riu e disse bom saber tocou a campainha e a mãe dona Marlene veio abri o portão aí Graci me apresentou mãe esse é o Paulo meu colega de sala aí a mãe vendo nos de mãos dadas falou colega de sala ou namoradinho e riu foi quando nós demos conta que estávamos de mãos dadas soltamos rapidinho e Graci a mãe para como falei mais acima era um pouco tímido mas nesse momento não fui e respondi bom depende só dela Graci ficou desconcertada e dona Marlene disse e aí filha não vai dizer nada pra ele , Graci pegou em minha mão de novo e disse será que preciso mesmo responder ? E dona Marlene rindo disse casal bonitinho o mesmo que Estela disse . Aí dona Marlene brincou seu pai que vai ficar bravo e riu eu falei se quiser falo com ele dona Marlene ele sabe que seu pai e militar Graciele antes dela responder falei sei sim e tenho muitos parentes que também são aí falei inclusive dependendo onde é o quartel pode ser que algum tio meu seja colega ou comandante aí dona Marlene disse qual era eu ri e disse meu tio é Tenente Coronel lá e falei o nome com certeza meu em vez de falar tio saiu sogro juro que foi sem querer kkkkkk dona Marlene riu e falou olha aí Graciele como estamos . Aí perguntei se podia ir no dia seguinte sábado de manhã pra irmos ao clube que com certeza eram sócios por ele ser um clube de militar e civil nós éramos sócios . Dona Marlene falou por mim pode agora depende do Vicente (pai de Graci) . (NOTA : peço desculpas aos leitores por essa narrativa prometo que não continuação conto o que realmente aconteceu 12 anos depois)