#Assédio #Estupro #Grupal #Voyeur

Eu era fiel de uma seita e mamava no Mestre 1

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VERÍDICO | Entrei achando que iria me espiritualizar e vi o Mestre comendo minha amiga na cabana. Meu mundo virou vergonha e silêncio desde então.

Olá, sou o Mestre do Sexo, recebo confissões anônimas de leitoras e leitores e reescrevo como conto erótico para publicar para as pessoas.

A leitora abaixo quis se manter anônima e me permitiu publicar seu desabafo:

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Meu nome é Clara (nome fictício).
Tenho 29 anos, moro sozinha, e atendo como terapeuta integrativa num pequeno espaço que aluguei com a ajuda de uma amiga. Trabalho com florais, leitura de aura e massagem energética. Ninguém que cruza meu caminho hoje faz ideia de onde vim — do que vivi.
Só me perguntam onde aprendi certas técnicas. Nunca conto onde aprendi de verdade.

Eu era bem nova quando cheguei na comunidade. Tinha acabado de romper com a igreja que fui criada, e achava que finalmente tinha encontrado um lugar que não me julgaria. A energia do lugar era diferente. As pessoas andavam descalças, descansavam sob as árvores, sorriam olhando para o céu.
E ele — o Mestre — parecia um homem fora do tempo. Firme, tranquilo, seguro. A presença dele era intensa.
Eu me encantei por ele no primeiro dia. Mas não era desejo, nada era carnal. Era verdadeira devoção espiritual. Queria aprender o que ele tinha para me ensinar.
Ele falava sobre o divino como quem já tinha ido lá e voltado. E quando me olhava, eu sentia como se ele enxergasse tudo o que eu escondia dos outros.
Eu o seguia com os olhos. Eu anotava tudo o que dizia. Acreditava que ele era santo.

Havia uma menina, Ayla, com quem eu dividia alojamento. Tínhamos a mesma idade. Ela era diferente de mim: mais solta, mais risonha, parecia já ter vivido coisas que eu só conhecia por leitura. Ficamos próximas. Ríamos nas refeições, chorávamos nas rodas de cura.
Era fim de tarde. O céu estava lilás, e ela não tinha voltado da atividade. Disseram que ela havia sido chamada pelo Mestre para um alinhamento especial.
Eu estranhei e quis ir até a cabana central onde ele sempre repousava.
Cheguei inocentemente e olhei pela porta que estava encostada.

Eu não sei por que entrei, mas entrei. E vi.

A luz era fraca. Incenso no ar. Almofadas no chão. E ela — Ayla — de joelhos, sendo puxada pelos quadris enquanto ele a penetrava por trás com força.
O corpo dela balançava a cada estocada. Ele gemia e falava coisas obcenas. Mandava abrir mais, gemer mais, xingava ela, e ela só obedecia.
E eu… eu congelei.
Não consegui me mexer.
Meu coração disparou como se tivesse eu não pudesse ter visto aquilo.
E talvez tivesse.
Eu estava vendo algo que não me era permitido.

Ele batia nela e chamava de “vagabunda”, de “ninfetinha” e outras coisas do tipo.
Segurava seu cabelo como rédea.
E havia algo no olhar dele que eu nunca tinha visto antes, mas não era aquela luz costumeira.

Eu saí antes que me vissem. Voltei andando devagar, como se estivesse fora do meu corpo. Dormi cedo. Não falei com Ayla naquela noite. Nem nas outras.
Fiquei em silêncio por dias.

Aquilo que vi não cabia na minha cabeça.
Ele era o Mestre.
Ele era nossa luz.
Ele era sagrado.

Mas o que vi não era espiritual.
O que vi era outra coisa.
Brutal.
Carnal.
Pervertida.

Nos dias que se seguiram, tudo mudou em mim. Não por fora — continuei sorrindo, participando das dinâmicas, ouvindo os ensinamentos como todos.
Mas por dentro, eu me retrai.

Passei a me calar mais. A olhar para o chão. A evitar os olhos do Mestre.
E quando ele me chamava pelo nome — “Clara, venha partilhar a roda” — eu sentia algo azedar dentro de mim.
Não conseguia mais acreditar da mesma forma.
Não sentia mais aquela pureza em sua voz.

Passei a observar outras meninas. As idas e vindas. As ausências.
E, mesmo sem palavras, comecei a entender que aquilo acontecia com frequência.
Que o que vi não foi um acidente.
Era o normal.

E ainda assim, eu continuei ali.
Dormindo no mesmo colchão. Participando das mesmas rodas. Servindo os mesmos chás.
Porque sair seria admitir que fui enganada. Seria admitir pros meus pais que errei em abandonar a religião deles.
E eu não suportava essa ideia.

Não houve grito. Nem confronto.
Houve silêncio.

Houve a imagem dele por trás dela voltando na minha mente enquanto eu lavava os pratos da cozinha comunitária.
Houve a lembrança do som da pele contra pele, enquanto eu fechava os olhos no momento de oração.
Houve a perda da fé.
E o nascimento da vergonha.

Hoje olho para trás e vejo que aquela tarde mudou tudo.
Não apenas o que eu pensava sobre ele, mas o que eu pensava sobre mim.
Sinto vergonha de ter permanecido ali depois.
De ter silenciado.
De ter fingido que não vi.
Mas acima de tudo, me dói saber que naquele lugar onde eu fui buscar luz…
Eu encontrei perversão.

Algum tempo depois, o Mestre me chamou para uma meditação privada.
Mas isso fica pra um próximo conto.

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Comentem se gostaram que eu posto a parte 2.
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