O jogo do ciúme!
**Resumo do narrador**: Eu sou Rafael, um cara de 29 anos que mora em Florianópolis, tentando me reconstruir depois de um término feio com minha ex, Mariana, uma mulher brilhante, mas teimosa, que não aceitou meu empurrãozinho pra correr atrás dos seus sonhos. Depois de uma briga feia, ela me trocou por outro em menos de 24 horas, o que me jogou numa espiral de Netflix e delivery. Mas tudo mudou quando conheci Letícia, uma bartender em um bar na Lagoa da Conceição, que virou minha cabeça e meu coração de ponta-cabeça. Com uma câmera escondida, eu registro todas as minhas aventuras, e essa história é sobre como uma noite no bar virou um jogo ardente de ciúmes, paixão e uma conexão que me fez querer mais. Prepare-se pra uma montanha-russa de emoções, com detalhes picantes, cheiros, sons e uma pitada de humor bem brasileiro.
---
Eu tava encostado na mureta da Beira-Mar Norte, sentindo a brisa salgada de Florianópolis batendo no rosto, quando minha cabeça ainda girava com os ecos da briga com Mariana. “Que porra é essa, Rafael?”, ela tinha gritado, com os olhos faiscando de raiva. “Tá me dando um ultimato? Vai tomar no cu!”
“Calma, Mari, eu só—”
“Calma, uma ova! Eu passo o dia inteiro cozinhando pra você, limpando esse seu apê que, aliás, não é meu! Aturo você choramingando sobre seu trampo de merda, e eu não posso falar do meu? Vai se foder, seu babaca!” E, com isso, ela pegou a bolsa e saiu batendo a porta com tanta força que o quadro na parede tremeu.
Eu não soube me explicar, admito. Minha intenção era dar um empurrãozinho pra ela sair daquele emprego meia-boca de faxineira em casas de bacana no Campeche. Mariana, 27 anos, formada em biotecnologia, era brilhante, mas tava estagnada, limpando a bagunça dos outros por um salário que mal pagava as contas. Eu queria que ela voasse alto, como merecia, mas minha abordagem foi um desastre. Talvez o “se você não mudar, eu não sei se isso vai dar certo” soou mais como ameaça do que como motivação. Merda. Eu precisava consertar isso.
No dia seguinte, com o coração na mão, dirigi até o condomínio dela no Ingleses. O sol tava forte, e o cheiro de maresia misturado com o asfalto quente me dava um nó no estômago. Toquei a campainha, ouvindo vozes abafadas lá dentro. Será que era a TV? Ou ela tava com visita? Antes que eu pudesse dar meia-volta, a porta abriu, e o rosto de Mariana apareceu, lindo como sempre, com aquelas sardas que eu adorava. Mas, em um segundo, a expressão dela passou de curiosidade a nojo puro.
“Não temos nada pra conversar, Rafael. Me deixa em paz.”
“Mari, por favor, eu só quero—”
“Não me chama de Mari, seu idiota. Não sou mais sua ‘queridinha’.”
“Desculpa, Mariana. Podemos conversar? Eu me expressei mal ontem, só quero que você entenda.”
Ela abriu a porta de uma vez, e a voz dela saiu grave, quase um rosnado: “De onde você vem, hein? Eu passei dois anos tentando te fazer feliz, e agora você vem com essa palhaçada? Vai se foder, Rafael!”
Antes que eu pudesse responder, uma voz masculina veio de dentro: “Tá tudo bem aí, Mari?” Olhei por cima do ombro dela e vi um cara sem camisa, com cabelo bagunçado, saindo do quarto. Mariana tava de shortinho de algodão e regata sem sutiã, a roupa que ela sempre usava depois de uma noite daquelas. Meu estômago revirou.
“Tá tudo ótimo,” ela respondeu, sem tirar os olhos de mim. “Só um babaca tentando me fazer sentir culpa pelas minhas escolhas.”
Eu senti o sangue subir. “Sério, Mariana? Eu te incentivo a ser mais ambiciosa, e você já tá pulando na cama de outro? Menos de um dia depois? Que porra é essa? Dois anos jogados no lixo. Boa sorte limpando a sujeira de quem realmente faz algo da vida.”
Saí pisando duro, o coração disparado, a raiva misturada com uma pontada de arrependimento. Aquela frase final tinha sido um golpe baixo, mas, caralho, ela mereceu. Ou não? No carro, enquanto o rádio tocava um pagode qualquer, eu me perguntei se tinha exagerado. Mas foda-se, ela que lidasse com o cara novo. Não era mais meu problema.
As semanas seguintes foram um inferno. Meus amigos tinham se mudado pro interior ou pro exterior, e eu me vi preso num ciclo de pedir pizza no Kobrasol, maratonar séries na Netflix e tentar não pensar em Mariana. O vazio do apê parecia gritar, e o cheiro de gordura dos deliveries impregnava nas cortinas. Eu tava afundando, e sabia disso.
Uma noite, cansado de comer a mesma pizza de calabresa, decidi dar um rolé. Era uma quarta-feira, e o jogo do Avaí tava passando na TV. Caminhei até um bar na Lagoa da Conceição, um lugarzinho com mesas de madeira rústica e um cheiro de cerveja artesanal no ar. Sentei no balcão, bem em frente à TV, longe da galera barulhenta. A partida tava pegando fogo, mas minha cabeça tava em outro lugar.
“E aí, mô quirido, vai querer o quê pra tomar?” A voz me tirou do transe. Olhei pra trás e quase caí do banco. A bartender era uma visão: cabelo castanho ondulado na altura dos ombros, olhos castanhos que pareciam sugar minha alma, e um sorriso que era puro perigo. Letícia, como dizia o crachá, tinha um jeito que misturava simpatia com uma pitada de malícia. Meu cérebro deu um curto-circuito, e meu coração disparou como se eu tivesse corrido a Meia Maratona de Floripa.
“Ããã... posso pensar um minutinho?” Minha voz saiu tremida, e eu quis me enterrar. Suave, Rafael, muito suave.
“Tranquilo, mô quirido! Sou a Letícia, é só me chamar quando decidir!” Ela piscou, e eu juro que senti um arrepio descer pela espinha.
Que porra foi essa? Eu não conseguia nem pedir uma Brahma direito. Tava na hora de sair mais de casa, porque, caralho, uma mulher bonita não devia me deixar assim, gaguejando como um adolescente. Passei os minutos seguintes tentando me recompor, folheando o cardápio enquanto o cheiro de batata frita pairava no ar. Finalmente, levantei a mão, num gesto meio desajeitado, e Letícia veio na minha direção, com aquele sorriso que era um convite pra perder o juízo.
“E aí, decidiu?”
“Ééé... uma água e um... uhm... Jack com Coca, por favor.” Jack com Coca? Quem fala assim? Pareci um moleque pedindo refri com uísque pela primeira vez.
“Beleza! E pra comer?”
“Um wrap de frango com molho buffalo, pode ser?”
“Boa escolha, mô quirido! Eu amo esse wrap!” Ela sorriu e voltou pro balcão, enquanto eu me xingava mentalmente por ser tão patético.
Os minutos seguintes foram uma tortura. Eu fingia assistir ao jogo, mas minha cabeça tava num loop: “Por que ela me deixa assim? É só uma mulher, Rafael, se liga!” Letícia atendia outros clientes, e eu a observava de canto de olho. O cabelo dela balançava quando ela ria, e o jeito como ela se movia atrás do balcão era quase hipnótico. Não era só beleza; tinha algo nela que me fazia querer descobrir mais. Talvez o jeito descontraído, ou a forma como ela parecia dominar o ambiente sem esforço.
Quando ela trouxe minhas bebidas, perguntou se eu queria mais alguma coisa. Eu, fiel ao meu papel de idiota, soltei um “hummm” antes de dizer “não, valeu”. Parabéns, Rafael, você é um gênio da conversa.
Nas semanas seguintes, virei figurinha carimbada no bar. Toda quarta, lá estava eu, pedindo meu wrap e meu Jack com Coca, só pra trocar ideia com Letícia. Aos poucos, parei de gaguejar e comecei a agir como gente. Uma noite, o bar tava vazio, e ela veio puxar papo.
“E aí, mô quirido, sempre pontual! Água e Jack com Coca?”
“Tu sabe!” Eu ri, sentindo o calor subir pro rosto. “Mas, véi, não sei se quero ser aquele cara que vira ‘freguês’ de bar, sabe?”
“Qualé, tu é de boa! Senta quietinho, come, bebe e vaza. Nada de drama!” Ela entregou minha água e foi preparar a bebida, com aquele jeito leve que me fazia sorrir.
“É, mas sabe como é, parece que quem frequenta bar toda semana não tem muito rolê na vida.”
“Ô, mô quirido, não é bem assim. Tem freguês aqui que é dono de empresa, viaja o mundo e tá sempre por aí. Tu tem 29 anos, né? Relaxa, tu tem tempo de sobra pra virar figurão!”
Eu ri. “Porra, ser chamado de fracassado aos 29 seria foda. Melhor não virar freguês chato, então.”
Ela gargalhou, e o som era como música. “Por favor, não vira chato! Já tenho uns aqui que me dão nos nervos.”
“E tu, Letícia? Faz o quê além de servir cerveja pros caras como eu?”
“Sou designer gráfica de dia, mô quirido. Isso aqui é só pra pagar as contas e me divertir um pouco.”
“Caralho, que massa! Eu quase fui pro design gráfico, mas no último segundo mudei pra engenharia de software. Arte é foda, mas achei que engenharia ia me dar mais grana.”
“Boa sacada. Eu adorava desenhar, mas agora parece só trabalho. Tu fez bem em deixar a arte como hobby.”
A partir dessa noite, nossas conversas foram ficando mais longas. Falávamos sobre tudo: filmes, música, clientes idiotas. Uma vez, indiquei um filme que achei foda, e ela pediu meu número pra eu mandar o nome. Aquela mensagem virou um fio de WhatsApp que não parava. Trocávamos memes, ela mandava uns rascunhos dos designs dela, e eu dava pitaco. Eu queria chamá-la pra sair, mas e se ela me visse só como o cara do bar? E, véi, ela era foda demais pro meu caminhãozinho.
Meses depois, numa sexta-feira, Letícia mandou uma mensagem: “Tô cobrindo um colega no bar hoje. Cola lá que te pago uma breja!” Não pensei duas vezes. Tomei um banho rápido, joguei uma camiseta preta e uma calça jeans, e voei pro bar. Cheguei cedo, por volta das 20h, pra evitar a muvuca dos universitários. O lugar tava começando a encher, mas consegui um banco no balcão. Quando vi Letícia, meu coração deu um salto. Ela tava atendendo um casal no fundo, com uma regata preta que marcava a cintura e um sorriso que iluminava o bar inteiro. Quando me viu, ela abriu aquele sorrisão e veio na minha direção.
“Ô, estranho! Chegou!” Ela já foi preparando meu Jack com Coca. “Como foi o trampo?”
“Mesma merda de sempre. Uns dias bons, outros uma bosta. E tu?”
“Tô de boa. Na verdade, recebi um aumento e me botaram num projeto foda como segundo responsável. Tô hypado!”
“Porra, isso é foda! Parabéns, mô quirido!” Ela bateu no balcão, empolgada. “E eu? Tô pensando em largar o trampo fixo. Tô pegando uns freelas de design e curtindo muito mais.”
“Já pensou em abrir tua própria empresa?”
“Pensei, mas me cago de medo. É muita responsa.”
“Relaxa, tu é foda! Meus pais têm uma empresa de logística em São José, então sei um pouco disso. Se quiser, te ajudo a montar o plano.”
“Sério? Tu é um anjo, Rafael!” Ela riu, e o som era como uma brisa quente no rosto.
Enquanto ela atendia outros clientes, peguei um guardanapo e comecei a rabiscar um plano pra empresa dela. Listei tudo: registro, custos iniciais, marketing. Quando ela voltou, entreguei os guardanapos, e os olhos dela brilharam. “Mano, tu fez isso agora? Que foda! Tô até emocionada!”
“Gosto de um desafio, sabe? É tipo um quebra-cabeça.”
Mas então, meu mundo desabou. Olhei pro canto do balcão e vi Mariana. Ela tava agarrada num cara, com um cropped que mal cobria os peitos e uma saia que parecia mais um cinto. As botas de cano alto e o jeito como ela se jogava no cara me fizeram sentir um soco no estômago. Letícia notou minha cara e seguiu meu olhar.
“Que foi, Rafael? Conhece ela?”
“É. Minha ex. Namoramos dois anos, terminamos há uns meses. Peguei ela com outro um dia depois da nossa briga.”
“Nossa, que vaca! Desculpa, mas que merda!”
“É, mas não foi bem traição. Terminamos, e ela... bom, seguiu em frente rapidinho.”
“Quase traição, véi. Quer que eu expulse os dois? Posso inventar que ela tá mal vestida.”
Eu ri, mas tava com vontade de sumir. “Valeu, mas acho que vou vazar. Não quero ficar vendo ela se esfregando nesse cara.”
“Não, fica! Já volto.” Letícia correu pro outro lado do balcão, cochichou com uma colega e voltou com um sorriso. “Guarda o banco do lado. Volto em 15 minutos.”
“Que tá tramando, mulher?”
“Confia em mim!” Ela piscou e sumiu pelo estacionamento.
Fiquei lá, tentando não olhar pra Mariana, que tava beijando o pescoço do cara como se quisesse me provocar. Meu sangue fervia, mas eu não ia dar o gostinho. Quinze minutos depois, o banco ao meu lado foi puxado, e quando virei pra dizer que tava ocupado, quase engasguei. Era Letícia, mas não a Letícia do bar. Ela tava com uma blusa azul solta, caindo num ombro, um shortinho branco que abraçava as coxas bronzeadas, sandálias de salto baixo e brincos de argola que brilhavam sob a luz. Uma trança fina caía no rosto, emoldurando aqueles olhos castanhos que me faziam perder o norte.
“Desculpa a demora, mô quirido. Mudei de ideia sobre a roupa no meio do caminho.”
Eu só conseguia encarar, boquiaberto. “Caralho, Letícia, tu tá... linda. Fez isso em 15 minutos? Mora no carro?”
Ela riu. “Moro a dois minutos daqui, voei pra casa e voltei. E, sim, pedi pra Jen me liberar. Disse que fico por aqui se lotar. Tô aqui pra te fazer companhia e garantir que tua ex não estrague a noite.”
“Tu é foda, sabia?” Eu sorri, sentindo o coração aquecer.
Mas então, vi Mariana me encarando. O olhar dela era puro veneno. Letícia notou e se aproximou, sussurrando: “Tá na hora do show, mô quirido. Vamos fazer ela engolir o ciúme.”
Contei a história toda pra Letícia: como tentei motivar Mariana, como ela surtou, como a peguei com outro. Ela riu da minha frase sobre “limpar a bagunça dos outros” e disse que eu não tinha sido babaca, só um namorado querendo o melhor. Enquanto isso, Mariana tava se jogando no cara, lambendo a orelha dele como se fosse um filme pornô de baixo orçamento.
Letícia passou os braços pelo meu pescoço. “Quer brincar de ciúmes? Aposto que fazemos ela vazar em 20 minutos.”
“Tu tá louca, mulher! Mas bora. Qual o plano?”
“Finge que tá incomodado com ela, mas não muito. Ignora o que eu fizer. Só confia.”
Olhei pra Mariana com uma cara de “por favor, para com isso” e soltei um suspiro dramático. Ela sorriu, achando que tava ganhando. Enquanto isso, Letícia começou a brincar com meu cabelo, roçando o nariz na minha bochecha. Meu coração disparou quando ela deu um beijo leve no meu rosto e sussurrou: “Ela tá olhando? Aperta minha coxa uma vez pra sim, duas pra não.”
Apertei uma vez, deixando a mão na coxa dela, sentindo a pele macia e quente. Mariana tava adorando meu “sofrimento”, mas eu só conseguia pensar em Letícia. Ela sussurrou de novo: “Tá na hora de virar o jogo.” E, antes que eu pudesse processar, ela me puxou pra um beijo. Não um beijo qualquer, mas um beijo que fez o bar inteiro sumir. Os lábios dela eram macios, com um leve gosto de hortelã, e a língua dela dançava com a minha como se a gente já tivesse feito isso mil vezes. Eu sabia que era pra Mariana ver, mas, caralho, parecia real.
Quando paramos, ela gaguejou: “Nossa, tu é... um bom ator, hein?”
“Tu também, mô quirida. Quase acreditei que era de verdade.” Eu pisquei, mas meu coração tava a mil.
Ela me olhou, e algo mudou. Não era mais teatro. Minha mão subiu pro pescoço dela, e a puxei pra outro beijo, mais intenso, mais faminto. Nossas línguas se encontraram de novo, e o calor do corpo dela contra o meu era como uma corrente elétrica. Esqueci Mariana, esqueci o bar, esqueci tudo. Só existia Letícia.
“Então, isso aconteceu,” ela disse, ofegante, quando paramos. “Isso quer dizer... o que eu tô pensando?”
“Quer dizer o que tu quiser, mô quirida.”
“Não me vem com essa! Fala logo!”
“Tá bom, tá bom. Eu gosto de ti. Muito. Adoro nossas conversas, teus memes, teu jeito. Se dependesse de mim, a gente saía todo dia.”
“Como amigos?”
“Como amigos e qualquer coisa que tu quiser além disso.”
Ela sorriu. “Aceito a proposta.”
Antes que eu pudesse responder, Mariana passou por nós, bufando: “Espero que saiba que tá com um babaca, garota.”
Letícia nem se abalou. “Vai se foder, querida. Tô curtindo o momento, e tu tá atrapalhando.” E voltou a encostar a cabeça no meu peito.
Eu desabei na gargalhada. A noite tinha sido uma montanha-russa, e Letícia era o looping mais foda. Ela pegou minha mão e me puxou pra saída. “Espera, não paguei a conta!” protestei.
“Relaxa, eu disse pra Jen que cubro tudo.”
“Porra, Letícia, tu não precisava!”
“Talvez eu só goste de ti,” ela disse, beijando minha bochecha. “Tô me sentindo generosa. Quer vir em casa tomar um drink?”
“Tu sabe que eu digo sim pra qualquer coisa agora, né?”
Ela riu. “Então bora, mô quirido.”
No caminho pro apê dela, que ficava pertinho, na Trindade, eu a peguei no colo, jogando-a no ombro como se fosse um troféu. Ela deu um gritinho, chutando o ar, enquanto ria. “Tô me sentindo uma princesa indefesa aqui, Rafael!”
“Indefesa? Tu é perigosa, isso sim!” Eu ri, sentindo o cheiro do perfume dela, algo doce com um toque de baunilha. “Onde fica teu apê?”
“Rua Lauro Linhares, vira à esquerda, é o segundo prédio à direita. Número 64.”
Chegamos, e ela abriu a porta, me puxando pra dentro. O apê era um charme: clean, com paredes brancas, plantas espalhadas e um cheiro de lavanda no ar. Não deu tempo de admirar muito. Letícia pulou em mim, pernas em volta da minha cintura, braços no meu pescoço, e me beijou com fome. Minhas mãos foram direto pra bunda dela, firme e macia, encaixando perfeitamente nas palmas. Enquanto eu a apertava, ela soltou um gemido baixo, e o som me deixou louco.
Eu a prensei contra a parede, o calor dos nossos corpos se misturando com o cheiro de suor e desejo. Ela arrancou minha camiseta, e eu tirei a blusa dela, revelando um sutiã preto com renda que abraçava os seios dela como uma obra de arte. Antes que eu pudesse processar, ela jogou o sutiã pro canto, e os seios dela, perfeitos, com mamilos escuros e duros, estavam na minha frente. Levantei-a mais alto, lambendo um mamilo, circulando com a língua, mordiscando de leve. Ela gemeu, jogando a cabeça pra trás, o cabelo molhado de suor colando na testa.
“Caralho, Rafael, tu tá me matando,” ela murmurou, enquanto eu descia beijos pelo pescoço, sentindo o gosto salgado da pele dela.
Minha mão deslizou pra baixo, tentando alcançar a buceta dela por baixo do short. Ela percebeu e desabotoou o short, deixando-o cair. Minha mão encontrou a calcinha de renda, já encharcada. Puxei pro lado e deslizei um dedo entre os lábios, sentindo o calor úmido. Ela gemeu alto, se contorcendo contra mim. “Mais, por favor,” ela pediu, e eu enfiei o dedo médio, sentindo ela apertar em volta. Meu indicador roçou o cuzinho dela, e eu hesitei, mas ela gemeu mais alto, como se quisesse mais.
Tirei a calcinha dela, levantei uma perna por cima do meu ombro e mergulhei na buceta dela com a língua. O gosto era doce e salgado, e o cheiro dela me deixava zonzo. Circulei o clitóris, provocando, até ela implorar: “Porra, Rafael, me chupa logo!” Chupei com força, girando a língua, e ela gozou em segundos, puxando meu cabelo e tremendo como se tivesse levado um choque.
Levei-a pro sofá, deitei-a e fiquei admirando. Ela era perfeita, com uma cicatriz pequena na barriga e uma pinta no quadril que só a tornavam mais real. Ela abriu os olhos e sorriu. “Tá me devorando com os olhos, mô quirido?”
“Não resisto,” respondi, enquanto ela desabotoava minha calça e puxava minha cueca. Meu pau saltou, duro como pedra, e ela riu, acariciando-o lentamente.
“Sem camisinha, mas tô na pílula,” ela disse, guiando meu pau pra entrada dela. Entrei devagar, sentindo o calor apertado, e beijei-a fundo, até estar todo dentro. “Me fode, Rafael. Me usa,” ela sussurrou.
E eu obedeci. Comecei lento, depois acelerei, mudando de posição, levantando-a como se ela não pesasse nada. O som dos nossos corpos batendo, misturado com os gemidos dela e o ocasional *pffft* de um peido acidental, só tornava tudo mais cru, mais real. “Porra, Letícia, tu é foda,” eu disse, enquanto ela ria, sem se importar com o som.
“Quero tua bunda,” eu disse, virando-a de bruços no sofá. Ela riu, empinando o rabo, e eu bati de leve, vendo a pele tremer. “Tá pronta?”
“Sempre,” ela respondeu, enfiando um dedo no próprio cuzinho, me provocando. “Me fode aí também.”
No banheiro, ela pegou um lubrificante e umas contas anais. “Tô preparada, mô quirido.” Puxei as contas lentamente, sentindo ela gemer a cada uma que saía. No chuveiro, lubrifiquei meu pau e alinhei com o cuzinho dela. Entrei devagar, e ela gemeu, meio de dor, meio de prazer. “Vai, Rafael, me fode,” ela pediu, empurrando contra mim. O aperto era insano, e cada estocada fazia ela gemer mais alto, até que gozou, o cuzinho apertando meu pau como um torno. Gozei logo depois, enchendo-a, as pernas tremendo.
Passamos o fim de semana juntos, transando pelo apê, cozinhando juntos, rindo de peidos acidentais e imaginando o futuro. Será que ela vai abrir a empresa? Será que vamos virar algo sério? Só o tempo dirá, mas quero que vocês acompanhem essas aventuras comigo.
Se curtiu essa história, não esqueça de dar 5 estrelas, por favor! Cada estrela é um carinho no meu coração, e eu juro que vou trazer mais aventuras picantes, cheias de emoção e momentos que vão fazer vocês rirem, suspirarem e quererem mais. Quer saber o que vem depois? Cola no meu perfil no www.selmaclub.com, onde posto todas as minhas histórias, gravadas com câmera escondida, cheias de detalhes quentes e momentos que vão te deixar grudado na tela.
O que será que Letícia e eu vamos aprontar na próxima? Será que Mariana vai voltar pra tentar bagunçar tudo? Só acompanhando pra descobrir. Deixa tuas 5 estrelas e vem comigo nessa jornada!
❤️ Contos Eróticos Ilustrados e Coloridos ❤️👉🏽 Quadrinhos Eroticos 👈🏽
Comentários (0)