Minha irmã me marcou para um encontro às cegas Com ela mesma!
### Resumo Rápido
Eu sou o Pedro Oliveira, um cara de 22 anos que estuda engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e minha vida virou de cabeça para baixo quando comecei a me aproximar da minha irmã mais nova, a Letícia, de 19 anos, que acabou de se formar no ensino médio e sonha em ser médica. Tudo começou com uma parada policial inocente numa noite de sexta em Niterói, onde moramos, mas isso nos levou a uma série de aventuras secretas cheias de tensão, desejo e descobertas proibidas. Eu sempre registro tudo com uma câmera escondida no meu quarto ou no carro, pra reviver os momentos e quem sabe compartilhar anonimamente um dia. A essência é a mesma: de rivais a algo mais intenso, sem perder o controle, mas com um fogo que queima devagar e deixa marcas. Agora, imagine se isso continuasse... quem sabe o que vem pela frente?
Era uma sexta-feira à noite, no final do meu segundo ano na faculdade. Um guarda me parou enquanto eu dirigia de volta pra casa, vindo da ponte Rio-Niterói.
"Filho, você tá tentando me dizer que essa é mesmo sua carteira de motorista?"
"Sim, senhor guarda."
"E seu sobrenome é mesmo Oliveira? Tipo o azeite?"
"É o meu sobrenome mesmo. Igual ao do bisavô que veio de Portugal pros trópicos em 1800, plantando oliveiras em Minas Gerais."
Eu detestava quando duvidavam do meu nome. Se fosse Silva, ninguém piscava. Mas Oliveira? Parecia nome de marca de óleo de cozinha. Se fosse algo como "Coca-Cola" ou "Petrobras", aí sim entenderia a desconfiança.
"Você é parente daqueles fazendeiros famosos?"
"Não que eu saiba, guarda. Meu ancestral chegou aqui fugindo da fome, e a família se espalhou pelo Brasil."
"Acho difícil acreditar que alguém se chame Oliveira assim."
"Posso te mostrar um artigo da minha faculdade com meu nome?"
"Isso seria ótimo."
Aprendi faz tempo que ver meu nome num site oficial convencia as pessoas. Abri um artigo do ano passado sobre um projeto de engenharia que eu liderei. Na foto, eu aparecia com cabelo curto castanho, olhos verdes e um sorriso confiante, posando ao lado de um protótipo de ponte sustentável.
"Aqui, guarda", falei entregando o celular.
"Engenheiro em formação, hein? Chegou às finais de um torneio de jiu-jitsu?"
"Na categoria de 80 quilos." Pra uma faculdade pública como a UFRJ, foi um feito e tanto, especialmente com os treinos intensos no tatame do campus.
"Você bebeu essa noite?", perguntou devolvendo o celular.
"Não, guarda." Graças a Deus, eu tava limpo.
"Então por que tô sentindo cheiro de cachaça?"
Apontei pro banco do passageiro. "Porque minha irmãzinha burra se embebedou numa festa em Icaraí. Ela me ligou pra buscá-la quando o cara do encontro dela não aceitou um 'não'."
"Pedro!", berrou minha irmã Letícia. "Por que você contou isso pra ele?"
"Porque ele ia querer saber por que tô levando uma mina bêbada pra casa. Né, guarda?"
"Eu não tô bêbada!"
"Essa pergunta ia surgir mesmo", disse o guarda com uma voz arrastada, tipo sotaque carioca preguiçoso. Ele parecia se divertir. Um guarda de bairro se distraindo um pouquinho. Eu não. "Abaixa o vidro dela."
Abaixei o vidro do lado da Letícia enquanto o guarda se aproximava. Eu não tinha ideia por que ele me parou. Se multasse, meu seguro do carro ia pro espaço.
"Nossa, você é uma gata de praia", disse o guarda pra minha irmã. Trinquei os dentes – odiava piadinhas com nomes ou aparência. "Tem identidade?"
"Não", ela murmurou. "Eu tava num encontro e não pensei que ia precisar da carteira."
Eu ofereci: "Posso te mostrar uma foto dela com o nome no site do colégio dela."
"Isso seria bom", disse o guarda.
Abri uma página do colégio dela em Niterói. "Vai ter que confiar, ela não é uma Oliveira qualquer."
O guarda riu. "Não sei se tem outra família Oliveira em todo o estado do Rio."
Estendi o celular pra ele. Ele olhou. "Capitã das líderes de torcida? A Srta. Oliveira deve ser ótima em animar a galera." O guarda segurou a lanterna sem ofuscar os olhos dela, mas via claramente o rosto. Letícia era a líder de torcida perfeita: 1,70m, olhos azuis herdados da mãe, loira natural, linda, peitos fartos, corpo malhado de quem treina na praia de Itaipu todo fim de semana.
"Quantos anos você tem?"
"Dezenove."
"Você tá nesse carro por vontade própria?"
"Sim."
"Quer que eu te leve pra casa em vez do seu irmão?"
Nossos pais ficariam furiosos se a princesinha deles chegasse de viatura. Seria um desafio levá-la pra dentro sem que notassem a bebedeira.
"Não."
"Tô só checando se tá tudo bem." O guarda apagou a lanterna e veio pra minha janela. "Agora, você provavelmente sabe por que te parei..."
"Não faço ideia."
"Você tava a 58 km/h numa zona de 50 km/h."
Mordi a língua. Meu seguro ia explodir por causa de 8 km/h a mais, enquanto salvava minha irmã idiota de uma festa podre.
"Agora, eu posso te multar", continuou o guarda. "Ou você vem aqui e sopra no bafômetro no meu carro, e eu te dou só uma advertência."
"Caramba!", eu disse.
"Filho!"
"Desculpa, guarda. O senhor só tá fazendo o trabalho. Tenho que voltar pro alojamento hoje e acordar cedo pra prova final de Mecânica dos Solos. Perder sono por causa da minha irmã burra tá me matando." Respirei fundo. "Vamos nessa."
Saí do carro e fomos pra viatura dele. Ele indicou o banco do passageiro. Sentei e soprei no tubo que ele segurou.
"Nada de álcool", disse o guarda.
Comecei a sair quando ele gesticulou pra ficar. "Vamos bater um papo enquanto preencho a advertência." Enquanto escrevia, perguntou: "Por que sua mãe ou pai não buscaram sua irmã?"
"Porque eles ficariam putos porque ela bebeu e foi pra uma festa com bebida."
O guarda balançou a cabeça. "Então ela temia mais a raiva dos pais do que ser estuprada pelo cara?" Isso me fez parar. Não tinha pensado assim. "Muitos pais são assim. Ela teve sorte de poder te ligar."
Ele preencheu em silêncio, deixando a ideia afundar. Letícia teve sorte de eu estar em casa aquela noite. Eu morava no alojamento na Ilha do Fundão, mas ia me mudar em breve. Voltei pra casa pra falar com o dono do fast-food onde trabalhava desde o colégio, sobre um trampo de verão. Estava voltando pro alojamento quando Letícia ligou. O guarda terminou a papelada e digitou no computador. "Vai com calma com ela. Ela precisa de alguém que apoie quando tá numa furada."
Suspirei. Sabia que ele tava certo. Mas queria dar uma bronca na minha irmã ao voltar pro carro. "Vou sim."
Ele se afastou do computador e suavizou a voz ao me dar a advertência. "Coloquei no registro que você cooperou e ajudou uma amiga bêbada, então espero que o próximo guarda te dê uma colher de chá."
"Valeu!", falei surpreso com a gentileza.
"Agora vai pra casa e boa sorte na prova amanhã."
* * * *
No dia seguinte, depois do jantar, Letícia entrou no meu quarto e fechou a porta.
"Valeu de novo por me buscar ontem."
"De boa."
"Valeu por distrair a mamãe e o papai na sala. Achei que você ia embora antes de eu chegar e um deles me pegaria na cozinha."
O plano no carro era eu entrar primeiro, ela dez minutos depois. Quando cheguei, disse pros pais que tinha algo importante pra discutir na sala.
Dei de ombros. "Não foi nada. Tinha mesmo o que falar com eles."
"Como foi a prova?"
"Bem. Dormir não foi problema. Um ônibus nos levou pro local. Dormi a viagem toda e cheguei revigorado. Identifiquei tudo e respondi bem. Ontem à noite, me liga se acontecer de novo. Não vou ficar feliz, mas prefiro você segura."
Me sentia estranho sendo legal com Letícia. A gente brigava o tempo todo crescendo. Uma das coisas boas da faculdade era ficar longe dela. Mal a via desde o verão passado, porque a mãe da minha roommate me arrumou um trampo nas férias de Natal num parque de diversões em São Paulo, e fiquei lá o tempo todo, menos véspera e Natal. Mudei muito nesse tempo.
Letícia perguntou: "Tem algo que eu possa fazer por você?"
"Você poderia me apresentar uma líder de torcida? Uma inteligente, com personalidade top?"
"Quase todas que conheço que não são safadas namoram alguém."
"Ah, beleza. Valeu tentar." Quem não arrisca, não petisca. "Que tal me contar como acabou nessa furada?"
Letícia tava de pé enquanto eu sentava na cadeira da mesa, mas agora sentou na cama.
"Justo." Ela suspirou. "Fazia tempo que queria sair com um atleta inteligente, e ontem pensei que finalmente tinha achado o cara certo. Você não conhece o Vinícius, ele se transferiu pro nosso colégio esse ano. Jogador de vôlei, arremessador de disco. Também nas minhas aulas avançadas. Um cara legal, pensei. Acho que ele me achava intimidante, demorou pra falar comigo. Só semanas atrás mostrou interesse. Eu disse que se quisesse me chamar, tinha que ser logo, aulas acabando. Então me chamou ontem."
Letícia se inclinou, feliz com público pra história. Ela era falante, sempre dominava nossas raras conversas.
"Fomos jantar e foi top. Ele era diferente dos outros jogadores. Em vez de só falar de esporte, falou de livros, filmes, música. Gostos parecidos. Parecia atencioso. Pensei: 'Uau, isso é bom!'. Fomos ao cinema, andamos de mãos dadas, nos beijamos durante o filme. Ao sair, sugiri que fôssemos pra um lugar sozinho."
"Até aí tudo ótimo."
"Sim. Melhor encontro ever. Enquanto dirigia, decidi que deixaria Vinícius fazer o que quisesse, desde que as roupas ficassem no lugar."
Assenti.
"Aí desandou. Ele nos levou pra uma casa com festa do time de vôlei. Fiquei puta. Ele disse que ficava só uns minutos e me deixou pra procurar alguém. Decidi tomar um caipirinha enquanto esperava. Como não voltava, fui atrás e achei com uns jogadores. Foi horrível. Tipo o QI dele caiu 30 pontos com eles. Só falavam de jogos e treinos." O rosto de Letícia vermelhou de raiva. "Terminei meu caipirinha e alguém me deu outro. Bebi e fiquei furiosa enquanto ele conversava com os amigos em vez de mim. Ia pedir pra me levar pra casa quando um jogador deu um tapa nas costas dele. Vinícius pegou minha mão e me puxou pra cima. Subindo as escadas, percebi que tava bêbada; que botaram algo no segundo drink."
Puta merda.
"Vinícius me puxou pro quarto e fechou a porta. O quarto fedendo suor e sexo. A cama bagunçada. Pelo visto, casais se revezavam, e Vinícius esperava nossa vez."
A expressão de Letícia mudou de raiva pra medo.
"Fiquei apavorada. Arrastada pro quarto sem pedir, sozinha com um cara enorme. Ele disse: 'Agora temos privacidade. Vamos deitar.' Eu tava fora de mim. Disse que queria ir pra casa. Ele disse que eu queria lugar sozinho e ali tava. Tentou me beijar. Esquivei. Ele disse: 'Que foi? Você me beijava antes.'" Disse que me sentia confortável antes, não agora. Afastei, ele me seguiu. Eu repetia que queria ir pra casa, ele que tava sozinho como eu queria. Finalmente, ele investiu e errou. Fiquei atrás e chutei atrás do joelho. Ele caiu. O quarto tinha banheiro. Corri pra lá, tranquei e te liguei. Assim que você topou me pegar, gritei pela porta que você tava vindo e que era campeão de jiu-jitsu. Recitei todos os torneios que você ganhou, e inventei mais. Vinícius tentou me convencer a sair, mas neguei. Quando você mandou mensagem que chegou, abri a porta e ele me deixou sair. Aí você me levou pra casa."
Refleti na história. Será que Letícia exagerou? Talvez Vinícius percebesse que foi idiota quando ela se trancou e a levasse pra casa se saísse. Ou talvez a comesse à força. Muitos atletas no meu antigo colégio achavam que toda mina interessada queria transar. Queria que ensinassem consentimento no colégio, mas sexo era tabu.
"Você fez certo em me ligar. Fico feliz de te buscar."
Letícia pulou da cama e me abraçou. "Valeu de novo." Sentou na cama. "Como foi seu ano na faculdade?"
"Ótimo até o fim, quando virou uma merda."
"Como assim merda?"
"De um jeito foda."
Voltei pro computador e abri um vídeo que via antes dela chegar.
"Só isso que vai me contar? Eu te conto todos os detalhes do meu encontro podre e você só diz que no fim foi merda?"
Dei de ombros, peguei fones e levantei pra cabeça.
Letícia se levantou. "Meu Deus, você é o maior otário. Por que tenho um irmão mais velho tão perdedor?"
Nunca contava nada pra Letícia ou pros pais que não precisasse. Nossos pais eram tensos, qualquer erro irritava. Mas ela tava certa: ela contou detalhes quando perguntei, agora eu desviava. Enquanto Letícia cruzava a sala furiosa, arrependi de ignorá-la. Na porta, disse: "Tá bom. Te conto mais, mas promete não contar pros pais."
"Prometo", disse voltando pra cama.
"No começo do ano, no alojamento, cacei calouras. Achei uma chamada Júlia e me dei bem. Júlia é fofa, inteligente e divertida pra caramba."
"Ela é boa de cama?" Letícia disse meio brincando, meio sério.
"Não é da tua conta."
"Ela é muito DIVERTIDA. Enfim, semanas depois, namoramos. Foi top – melhor namorada ever."
"Era?"
"Plano era visitá-la todo verão. Família dela mora em Petrópolis, uma hora daqui. Trampo e Júlia eram meu foco pro verão." Respirei fundo. "Quinta, Júlia fez a última prova de manhã e a família tirou ela do alojamento."
"Você ajudou?"
"Não."
"Por quê?"
"Irmã dela, Bianca, também na UFRJ – acabou de se formar – e Bianca e eu não nos bicamos."
"Ok."
Enquanto Júlia fazia prova, ajudei meu roommate, André, a levar coisas pro carro. O alojamento era caos, carros demais pra vagas poucas, carregamos longe. Reclamamos do alojamento. Depois de carregar o último, André virou: 'Que acha de alugar apê ano que vem em vez de alojamento?' Disse que topava e ia pesquisar.
"Pais sabem que pensa em apê?"
"Foi a conversa importante ontem." Não era da conta dela. "Voltando pro alojamento, tive ideia brilhante: por que não morar com Júlia em vez de André? Pais surtariam e cortariam grana, mas a gente daria conta."
"Pais surtariam."
Dei de ombros. "Talvez. Pais não são tão rigorosos com universitários, especialmente sem irmã no colégio. Enfim, olhava apês perto da UFRJ quando bateram. Olhei e Júlia entrou. 'Júlia! Pensando em você! O que faz aqui?' 'Só um minuto. Pais surpreenderam Bianca com viagem de verão pela Europa. Passagem, Eurail e grana.' 'Top pra ela!' 'E me deram a mesma. Bianca e eu vamos juntas. Como não te vejo no verão, terminamos e voltamos no outono. Preciso ir!' E foi." Suspirei. Fiquei em choque dez minutos. Decidi que precisávamos falar. Liguei, caixa postal. Ela respondeu que tava ocupada, retornava depois. Nunca retornou.
"E ela foi pra Europa."
"Acho que sim, mas não sei. O que sei é que meu verão fodeu. Morar junto fora. Merda total."
"Vai voltar com ela no outono?"
"Talvez." Levantei e andei. "Ela era ótima amiga, não culpa dela os pais darem viagem. Ela queria tanto me ver no verão quanto eu. Irmã dela solteira, deve querer pegar caras. Ideia dela terminar pra saírem juntas. Agora não perdoo. Mas muda no outono? Fácil perdoar mina gata que sabe excitar. Poucas minas em engenharia, não fico no alojamento pra paquerar calouras, não sei como conhecer minas no apê. Se não voltar, posso me foder."
Sentei. "Então verão vai ser merda, a menos que ache mina legal aberta a namoro só de verão." Voltei pro computador e peguei fones. "Sai pra eu chorar na minha cerveja."
* * * *
Depois daquele fim de semana, as coisas mudaram entre Letícia e eu. Mal a via, fechava noites no fast-food menos sexta, ela tinha duas semanas de aula. Quando nos víamos, não brigávamos, éramos amigáveis. Letícia se formou como oradora da turma com média 10. Segunda após formatura, desci e achei Letícia na cozinha de biquíni tomando café.
"Bom dia", disse.
"Bom dia."
Ela lia um livro enquanto comia iogurte desnatado com cereal integral. Peguei uma caixa de Sucrilhos e servi uma tigela grande.
"Acho que nunca te vi de biquíni no café."
Letícia riu. "Dormi até tarde, termino e vou pra piscina da amiga. Como foi trampo ontem?"
"Sempre igual; bom. Trampo só interessante quando merda acontece."
"Pensava: qual curso da Júlia? Engenharia?"
"Estudos de gênero."
"Sério?"
"Sério."
"Não imaginei você namorando alguém assim."
Dei de ombros. "Ela não era como pensei, e imaginei namorar alguém tão gata quanto Júlia, então tentei. Difícil no começo, Júlia era fã de consentimento positivo, mas deu certo. Tivemos papos longos que abriram meus olhos."
"Perdoou Júlia pela Europa?"
"Hum... Não. Me irrita ela mudar unilateralmente. Relação baseada em comunicação. Quando voltar, conversamos. Decido se volto." Quanto mais superava choque, mais duvidava. "Enfim, procuro alguém pro verão; pra diversão. Falando nisso, espero não ter sido insistente pedindo líder de torcida."
"Não incomodou, mas não pergunta de novo. Não sigo vida amorosa delas."
"Ok."
"Tem alguém no trampo que pensa chamar?"
"Tem uma da minha idade que mostrou interesse." Pausei pra punchline. "Mãe de dois."
Letícia riu. "Imagino que não queira família instantânea."
Dei de ombros. "Não é o fim, mas não especial."
"O que é especial?"
"Inteligente. Bonita. Divertida, ambiciosa, personalidade boa, em forma."
Letícia assentiu. "Minas bonitas, divertidas, personalidade top e em forma são pegas rápido. Caras não curtem inteligentes e ambiciosas, então elas agem burra. Mas improvável namorar alguém especial aqui em Niterói."
Não surpresa. Alegrias de cidade pequena perto do Rio. "Você disse que queria atleta inteligente. Por quê? Por que não só inteligente ou atleta?"
"Definitivamente inteligente. Não me faço burra por cara. Atleta é o que me atrai. Como líder de torcida, sempre cercada de atletas, acostumada com caras musculosos. Nerds magros não me pegam. Espero mais sorte na UFRJ do que aqui." A gente ia pra mesma uni. "Tive muitos encontros, mas não achei cara pra namorado."
"Sério?"
"Sério. Ocupada no colégio todo. Torcida tomava tempo, aulas o resto. Pra ter tempo pra cara, tem que ser especial, não achei." Letícia fechou livro. "Hora de ir. Pega meu prato quando pegar o seu?"
"Claro."
Vi Letícia se levantar e sair. Difícil acreditar alguém tão gata não achar namorado. Sabia que ninguém se esforçava mais na torcida que ela. Ninguém a superava em estudos. Eu me esforçava em jiu-jitsu e estudos, mas não tanto. Então plausível não ter tempo. Teria tempo no verão, mas na faculdade estudo pra medicina.
Letícia sempre foi orgulho dos pais. Criança, pratiquei esportes, bom mas não ótimo. Letícia também, mas virou ótima em torcida. Quando escolhi jiu-jitsu, pais apoiaram, mas não animavam. Conversando com amigos, começavam com torcida de Letícia, se tempo, meu jiu-jitsu. Agora radiantes com ela virar médica, felizes comigo engenheiro.
Admitia que fiz muita merda com Letícia ao longo dos anos. Começava maioria das brigas. Adorava zoar ela por não soletrar nome certo. Mas agora sem brigas, difícil lembrar por que raiva dela. Talvez raiva dos pais por favorecê-la? Se sim, culpa dela?
* * * *
Segunda seguinte, eu na segunda tigela de Sucrilhos quando Letícia entrou de camisola.
Uma noite, quando Letícia tinha 14, decidiu que não queria eu vendo ela de camisola. Tanto faz. Não olhava – irmã. Mas decisão de que eu era pervertido me irritou. E ela me tratava assim. De camisola, não entrava no quarto dela. Se falar, abria porta pouquinho, se escondia. Se pais queriam ela sair de camisola, eu ficava no quarto. Cada vez que me tratava pervertido, irritava, e vingava depois.
"O que tá lendo?" perguntou Letícia.
"Dom Casmurro."
"O quê? Por quê?"
Tomamos café juntos a semana. Sem pais acordando, acordávamos 비슷. Letícia desceu tarde, eu comi devagar, ainda na mesa quando chegou. Acabei gostando papos matinais antes de cada um ir.
"Devia ler pra literatura no primeiro ano, mas adiei e li online. Tava no quarto, pensei: 'Por que não?'"
"Gosta?"
"Não mal, mas aguento até certo ponto."
Depois de iogurte e cereal, ela se juntou.
"Você de camisola."
Letícia corou. "É. Não quis vestir ainda. Vou me acostumar com caras me vendo de camisola no alojamento."
Parecia envergonhada. Por isso atrasou? Criando coragem?
"O que você lê?" perguntei.
"Livro sobre pacientes com distúrbios neurológicos bizarros. Interessante, mas estranho."
Contou sobre pacientes.
Do nada, Letícia disse: "Você mudou."
"Acontece. Mas não conta pros pais."
Letícia sorriu. "Não me trata mais como pirralha. Me trata como se eu tivesse cérebro."
"Você tem."
"Me trata com respeito, como igual."
"Não iria tão longe", disse sarcástico.
Letícia riu. "Queria que outros caras me tratassem assim."
"Como tratam?"
"Difícil descrever. Me colocam num pedestal. Se intimidam. Querem impressionar."
"Como celebridade?"
"Sim", disse surpresa.
"Moro no Rio há dois anos. Celebridades de bairro não me impressionam."
Letícia riu. "Você vai na academia?"
"Todos dias úteis."
"Se importa se eu for junto?"
"De jeito nenhum."
"Não exerço desde fim de aula, me sentindo fora de forma. Posso pedir favorzinho?"
"Pergunta."
"Se cara continuar falando comigo e não captar que não tô a fim, manda embora?"
"Claro."
* * * *
Segunda seguinte, eu cheguei segundo na cozinha. Letícia de camisola. Usou camisola no café até sexta, desceu de camisola no fim de semana com pais em casa, agora de novo. Já passávamos tempo junto. Ainda hesitantes, como esperando brigas recomeçarem. Mas verão passando, papos mais longos, risadas fáceis.
Sentando com cereal, Letícia perguntou: "Folga sexta, né?"
"Sim." Única folga.
"Bem, perguntei discreto sobre alguém interessada em sair com você, marquei encontro às cegas sexta à noite."
"Sério? Com quem?"
"Alguém que você não conhece. Conheci num acampamento de torcida uns verões. Nos demos bem, mantivemos contato. Inteligente, bonita, divertida, simpática. Mora em São Gonçalo, uma hora daqui. Longe?"
"Não pra alguém assim."
"Ela te encontra 17h30 nas mesas externas do McDonald's. Usando camiseta com flamingo." Letícia me deu papel. "Endereço aqui."
"Valeu, Letícia." Levantei e abracei. "Incrível. Não esperava. Obrigado de novo."
* * * *
Semana toda ansioso pro encontro. Letícia não contou mais, só garantiu que tinha tudo que eu queria. Tava entediado em casa, animado com alguém pra fazer coisas.
Cheguei cedo, mandei mensagem pra Letícia que cheguei seguro, fui pras mesas. Tinha uma pessoa – Letícia.
"O que faz aqui?"
"O que acha?"
Vi que usava camiseta com flamingo.
"Ah, qual é, Letícia! Piada de mau gosto?"
"Não. Senta." Sentei. "Perguntei sobre minas pra você. Também sobre caras pra mim. Percebi que você é o tipo de cara que quero, e eu o tipo de mina que você quer. Por que não saímos?"
"Porque somos irmãos."
"E brigávamos como gato e rato anos. Mas nos dando bem esse verão. Quando descrevi quem era, não ficou animado pra sair comigo?"
"Sim, mas..."
"Foi precisa?"
"Sim, mas... você não ia ficar na casa de amiga esse fim de semana?"
"Sim. Pais dela divorciados, pai mora aqui. Fica com ele todo fim de semana, fui junto."
Isso era estranho, tipo caso neurológico do livro dela. De jeito nenhum saía com irmã.
"Por favor, Pedro. Só uma vez, quero encontro incrível. Ninguém nos conhece aqui. Me mostra como sair com atleta legal e inteligente."
Abri boca pra dizer não, ideia burra, não acreditava desperdiçar sexta. Fechei. Nos dávamos bem verão, não queria voltar brigas. Se envergonhasse dizendo não, como reagiria?
"Vamos fingir encontro às cegas real", disse Letícia. "Dois estranhos se divertindo. Por favor, Pedro. Só dessa vez. Nunca conto pra ninguém. Qual problema?"
Qual problema? Seria bom? Mostrar pra irmã como cara deve tratá-la? Ela assertiva, depois de saber, conduziria encontros assim.
Mas não podia namorar irmã. Doentio. Ninguém namora irmã. Mesmo gata como Letícia. Como reagiria em casa se saísse? Se encontro fracasso? Volta brigas? Se sucesso? Constrangedor.
Olhei Letícia. Não dizia nada, expressão suplicante. Importante pra ela.
Não podia namorar irmã. Podia qualquer outra, mas não irmã. Sim, tinha tudo que procurava, mas irmã.
Perguntei: "Então, Maria, como seria esse encontro?". Maria era segundo nome dela. "Pago tudo ou rachamos?"
Letícia franziu e sorriu. "Bem, João." João meu segundo nome. "Como você não me chamou, pensei em rachar."
Se rachássemos, não encontro real. Encontro demonstrativo, mostro como caras devem se comportar. Dava pra lidar.
"Maria, quer jantar aqui? Meu fast-food favorito."
"Sua irmã disse. Tá bom."
Entramos, pedimos, pegamos comida, sentamos. Continuamos fingindo encontro às cegas, nada sabendo um do outro.
"Qual faculdade vai?" Letícia disse nome de uni. "É a minha! Engenharia. Você?"
"Pré-medicina."
Respostas de "Maria" verdadeiras pra Letícia. Podia inventar pra João, mas mantive simples, verdade pra mim.
Letícia perguntou: "Leu romance recente?"
"Terminei Dom Casmurro ontem."
Conversamos sobre Dom Casmurro, Doze Anos como Escravo e As Aventuras de Huckleberry Finn. Levou a comparar filmes de super-heróis. Ao sair, paralelos entre casamento gay e direitos civis.
"O que quer agora, Maria? Filme?"
"Que tal paintball?"
"Vou avisar que sou bom de mira."
"Caras sempre se gabam do que balança entre as pernas."
Ri. Não esperava comentário da irmã. Ela certinha, nunca xingava ou dizia sexual.
Letícia escolheu lugar pra paintball, cheio mas não muito. Jogávamos, conversávamos falhas em filmes recentes, quando grupo na frente terminava, continuávamos.
"Vamos pausar", disse Letícia, apontando banco. Banco afastado, pra pais verem filhos. Fomos e sentamos.
"Quero sair um pouco do clima Maria e João", disse Letícia. "É exatamente isso que quero em encontro: diversão com papo inteligente. Por que difícil achar assim?"
"Deixa eu dizer o que Júlia diria. Porque mora em cidade patriarcal, homens são machos, mulheres admiram masculinidade. Encontros são shows onde cara é estrela, realizando feats masculinos. Mina deve ser atraente, você faz bem, apreciar masculinidade, imagino que não faça. Relações baseadas em modelo afeição física conquistada – cara conquista, mina dá o que conquistou."
Letícia me olhou boquiaberta, disse: "É o que Júlia diria. O que você diria?"
"Não digo que ela certa, mas você sente que sim."
"Você mudou." Letícia balançou cabeça. "E eu sempre te achei otário."
Encolhi. Insulto padrão dela. Tocar depois de concordar com ideia idiota irritava.
Letícia pôs mão no meu joelho. "Espero não ter ofendido."
"Não. Espero não ofender, mas sempre te vi como princesa arrogante."
"Princesa arrogante?!"
"É. Sempre conseguia o que queria dos pais. Quando tirei carteira, virei táxi da Letícia."
"Pais mandavam pedir pra você me levar pras torcidas."
"QED! E você dizia 'por favor' ou perguntava se era incômodo? Nunca! Sempre: 'Pedro, me leva aqui! Me leva lá!', 'Pedro, não faz nada tarde porque me busca.'"
"Talvez pedisse educado se você falasse. Nunca tirei mais que monossílabo enquanto dirigia de mau humor."
"Como se sentiria se vida controlada por princesa arrogante?" Raiva veio. "Sabe por que não falava? Porque me dedurava pros pais. Por que falaria se pegava pedaço e apresentava pior possível?"
Letícia não disse nada.
"E coisas que descobria no colégio? Quem contou pros pais das duas caixas de cerveja na garagem?" Silêncio culpado. "Quem contou que a Camila Souza mandava nudes?" Camila flertava mandando selfies sem top. "Perdi celular por isso, usei flip que não pegava mensagem. Sabe como constrangedor?"
Mais silêncio. Fervia raiva. Esperei desculpas merecidas anos.
Por fim, Letícia disse: "Você fez tanta merda comigo, e era maior. Dedurar era única vingança."
Era isso. Sem desculpas. Sem arrependimentos.
"Encontro acabou", disse com fúria controlada. "Te levo pra casa da amiga."
Peguei equipamentos e devolvi no balcão.
"Divertiram?" perguntou atendente.
"Ótimo!" disse sarcástico.
Virei, Letícia se juntou. Parecia pequena. Ainda queimava.
Caminhamos silêncio pro carro. No paintball, abri porta pra Letícia, agora ela abria sozinha. Liguei carro, celular dela dando instruções. Dirigimos silêncio.
Finalmente, bagagem desvendada. Brigávamos anos por motivos bons. Muitas mágoas. Dançamos em volta verão todo, fingindo não existir; mas existia. Por isso Letícia não sabia da faculdade. Por isso contei com retaliação se dedurasse. Por isso papo curto no café revolucionário. Sim, nove meses sem falar cicatrizou feridas, mas longe de curar.
Ouvi Letícia murmurar: "Nós sairmos ideia burra."
Instinto concordar, mas tom me parou. Voz com dor. Tom me fez querer abraçar, dizer tudo bem.
Percebi por que nos dávamos bem verão – começou com Letícia pedindo proteção, adorei. Fui herói pegando na festa. Vulnerável de propósito concordando eu entrar primeiro. Depois, pediu espantar caras na academia. Nunca protetor com Letícia, agora era. Talvez quisesse com Júlia, ela não deixava.
Parecendo na casa da amiga, decidi salvar noite. "Letícia, desculpa perder paciência. Desculpa guardar mágoas. Fiz muitas pra te machucar, justifiquei cada. Certeza mesmo pra você. Mas adultos agora. Hora superar. Prometo não machucar intencional e falar se prometer não agir superior e não dedurar pros pais."
Esperei. Surpresa, Letícia não concordou imediato. Curvada no assento, olhando porta-luvas. Parecia miserável. Finalmente: "Não posso concordar, Pedro. Você certo – sou princesa arrogante. Sempre espero coisas do meu jeito. Talvez pais me mimem. Talvez melhor que todo mundo no que importa. Odeio agir assim. Prejudicou amizades. Provavelmente por isso péssima em encontros. Queria ser diferente, mas não sou." Letícia virou pra mim. "Quer saber por que marquei encontro?"
"Sim."
Voltou pro porta-luvas. "Semana atrás, com amigas, surgiu ideia beijar irmão. Todas enojadas. Não disse, mas pensei: 'Ei, meu irmão é gato. Que ruim beijá-lo?' Encarei desafio testar se beijar irmão nojento ou divertido. Me senti no direito mentir, fazer surpresa. Não importava se queria sair comigo. Claro, consegui. Mas só tempinho, ideia burra." Letícia virou pra mim. "Você me beijaria no fim?"
"Não", corrigi rápido. "Provavelmente não. No máximo beijo rápido nos lábios."
Voltou pro porta-luvas. "Queria mais beijos. Não provaria se divertido ou nojento. Como disse, ideia burra."
Odiava ver Letícia triste. Gostava muito dela verão. Queria terminar positivo.
"Letícia, te dou permissão agir com direito comigo."
"O quê?"
"Pode se comportar superior. Só faz divertido."
"Do que fala? Odeia quando ajo assim. Com razão."
Pare e organizei pensamentos. "Quando Júlia sugeriu sairmos, tinha lista enorme do que fazer e não. Intuição: 'De jeito nenhum'. Mas Júlia maravilhosa, gostava estar, disse tentaria. Difícil começo, desenvolvemos relação forte. Você maravilhosa, gosto estar. Se superior parte de você, aceito, desde que torne divertido."
"Não acredito."
"Olha, Letícia. Noite divertida até perder paciência. Se não concordasse ideia, outra sexta chata. Mesmo superior, dei benefício dúvida, deu certo."
"Até briga."
"Boa briga. Precisávamos discutir. Nunca à vontade perto você, sabia que explodiria."
"Eu igual."
"Acho podemos seguir. Lido com superior se divertido. Mais questão?"
"Sou perfeccionista."
"Não problema."
"É. Me deixa infeliz sempre."
Não entendia como perfeccionista deixar infeliz. Deixei de lado.
"Resumindo - limpo ardósia, agimos como com amigos, deixo agir superior se divertido. Pensa e falamos segunda no café."
"Ok." Parecia concordar. Letícia pegou coisas pra ir. "Valeu, Pedro."
Vi ela andar pela garagem. Cerca ao longo, passou portão. Dirigi pra casa.
* * * *
Segunda manhã, Letícia veio de camisola com dois livros.
"Bom dia, Pedro."
"Bom dia, Letícia."
"Como vai funcionar?"
"Não sei. Age como quer, falamos."
"Ok." Letícia me deu livro. Livro jovem adulto com protagonista feminina. Não meu tipo. "Meu favorito. Sempre quis discutir sério, mas amigas não curtem." Parecia inquieta, meia esperando rejeição.
Peguei, olhei capa, li trás. "Tem explosões?"
"Não."
"Cenas quentes de sexo?"
"Não, bobo."
Suspirei falso exasperado. "Acho que leio mesmo assim."
Letícia sorriu grande, pôs livro na mesa, pegou iogurte e cereal. "Como foi encontro com Maria?"
Pergunta estranha. "Bom até briga."
"Ela disse que se divertiu até briga, desculpa começar. Tive bom encontro com cara chamado João, mas interrompido."
Letícia soava louca, mas entrei. "Desculpa ouvir."
Letícia sentou e contou série que viu na casa da amiga.
* * * *
Próxima manhã desci com livro dela. Marca-páginas um quarto.
"Curtiu livro?"
"Tô gostando."
Letícia e eu passamos café e mais discutindo livro. Livro ok, discutir com ela diversão.
* * * *
Chegando casa noite, note no quarto de Letícia. "Quero favor grande amanhã manhã. Pronto pra sair 8h"
Descendo café, perguntei: "Qual favor grande?"
"Sra. Mendes minha prof favorita, vai escola meio-dia. Voluntarie pra cuidar dois filhos, quero você ajude."
"Quer que babá?"
"Quero você divirta brincando com meninos. 5 e 7 anos, acho que gostam brincar com cara grande."
"E você..."
"Faço coisinhas pra todo mundo se divertir. Almoços e lanches prontos."
"Divido pagamento?"
"Te dou três quartos. Pode dividir zero como quiser. Faço porque gosto Sra. Mendes, você gostava também."
Dirigi pra casa dela, levamos meninos pra parque em Niterói. Brinquei pega-pega, esconde-esconde, fuja do monstro, outros jogos Letícia inventou. Empurrei balanços. Dei cavalinho. Corri com meninos, sempre perdi. Letícia papel mamãe, eu papel criança grande. Letícia garantiu hidratação, protetor. Quando menino aprontava, eu fazia igual, ela ralhava sério. Meninos achavam hilário. Sra. Mendes volta, levamos meninos casa. Deram abraços grandes, disse melhor babá ever.
Casa nossa, disse: "Meu treino do dia. Vou tirar cochilo."
"Antes, me conta algo?"
"Claro."
"Disse Júlia fã consentimento positivo, rough no começo. O que quis dizer?"
"Consentimento positivo significa ambos consentir cada passo no amasso toda vez."
"Cada passo toda vez?"
"Sim."
"Não parece burro, especialmente depois?"
"Parecia muito burro no começo. Primeiro encontro, jantar e filme. No filme, perguntei se podia pegar mão, concordou. Ela perguntou se podia beijar, concordei. Filme over, carro, saí vaga, peguei mão. Ela puxou, disse precisava pedir permissão antes."
"E o que pensou?"
"Pensei único encontro."
"Mas saíram de novo?"
"Mudei ideia quando, quarto dela, perguntou se podia chupar." Letícia riu. "Logo largamos verbal, usamos gestos mão e corpo."
"Tipo o quê?"
"Se quisesse mão Júlia, estendia mão assim." Mostrei mão 45 graus, dedos abertos. "Se quisesse, pegava. Mas não obrigada."
Discuti gestos. Muitos. Terminei: "Pra tocar buceta, punha palma no umbigo dedos pra baixo. Ela abria pernas pra permissão. Mesmo pra ela tocar pau. Sempre verbal pra oral e transa."
"Uau. Soa louco."
"Era, acostumei. Consentimento positivo como Júlia queria preliminares. Sexo frequente e bom, disposto. Mais perguntas?"
"Encontro Maria com você como com Júlia?"
"Não muito. Parecido primeiros com Júlia, tratando respeito. Não mandar, não dizer 'Comemos aqui' 'Fazemos isso depois'. Sugeri jantar, fui paintball sugestão dela. Encontros depois com Júlia diferentes."
"Como?"
"Eram. Confia."
"Me conta como. Você trouxe, não justo dar pistas não contar."
Tinha ponto. "Ok. Entende que via Júlia todo dia alojamento. Fazíamos coisas juntos, sozinhos ou amigos. Encontros tempo especial raro. Depois tempo juntos, decidimos encontros espaço seguro agir diferente normal. Encontros pra nós tudo sobre sexo. Consentimento positivo fora. Apalpávamos, Júlia piscava. Falava sujo, detalhe gráfico o que faria quarto. Construir frenesi sexual. Quarto volta, animais. Tudo um no outro, qualquer coisa. Saciamos, abraçávamos papos sérios. Falávamos amor, planos futuro. Nessas sessões, via casar, viver juntos." Saudades. "Irônico? Política uni todo casal consentimento positivo cada passo toda vez. Júlia maior defensora, nem ela aguentava sempre. Entendi consentimento bom faz cara prestar atenção no que mina quer, política uni precisa ser pra mortais."
"Ainda ama Júlia?"
"Não. Me fez acreditar mais importante mundo pra ela, descobri não. Amor compromisso, nunca acreditarei compromisso total dela."
"Valeu contar." Letícia me abraçou forte. Abraço over, virei pra cochilo. Letícia acrescentou: "Maria quer sair sexta."
"O quê!"
"Quer sair sexta. Você escolhe lugar comer; ela escolhe depois."
"Letícia... pensei encontro Maria único."
"Era. Mas interrompido. E tem desafio quer terminar com você."
Balancei cabeça. "Não, Letícia."
"Ela faz divertido."
"Não, Letícia."
* * * *
Quinta manhã, Letícia desceu camisola não vista antes. Azul claro combinando olhos azuis e cabelo loiro.
"É nova?" perguntei.
"Tava enjoada antigas, troquei com amiga. Gosta?"
"Fica ótima em você."
Letícia sorriu.
Camisola colante fina. Via peitos bem. Discernia anel escuro aréola. Mamilos eriçados tecido. Letícia bem dotada, camisola colava curvas peitos erguidos peito.
Percebi olhando peito dela. Olhei face, sorriu.
"Tenho jogo pra gente", disse entregando videogame. Jogo dança.
"Vou ser ruim."
"Não importa. Diverte mesmo assim."
Reclamei, concordei. Sentia lutar sugestões tornava submissão mais doce pra ela.
Jogamos hora, fui ruim. Letícia scores quase perfeitos, especialmente após dançar uma vez. Mas divertido. Letícia sem sutiã, peitos grandes quicando me deixaram duro tempo todo.
Sentados sofá após, Letícia disse: "Se saísse com Maria sexta..."
"Não saio com Maria sexta."
"Se hipoteticamente saísse, podia ser espaço seguro, né? Podia deixar Maria agir como quer, você vai junto, mesmo não como agir dia a dia?"
"Não saio com Maria sexta."
"Mas se, iria junto com o que ela quer? Não usaria contra ela?"
Sabia o que Letícia fazia – via milhão vezes com pais. Quando decidia algo não concordavam, empurrava sutil. Maioria sutil, pais não diziam parar. Virava todo tópico quão bom se desse jeito dela. Eventualmente desgastava, concordavam. Não ia desgastar.
"Se hipoteticamente saísse com hipotética Maria que hipoteticamente nunca veria após, não usaria ações contra ela quando não visse."
Letícia sorriu, aceitando como concordância. "Gosto ideia encontro espaço seguro agir como quero, não como sinto devo."
Distraído trampo noite. Casa, ansioso bater punheta, não achei pornô satisfatório. Fechei olhos, gozei imaginando peitos nus Letícia quicando frente.
* * * *
Sexta manhã, Letícia desceu camisola azul claro de novo.
"Planos pro dia folga?"
"Academia, levar van pro mecânico, jogar Xbox casa amigo trampo." Van mãe precisava manutenção, pai voluntariou eu levar enquanto mãe dirigia meu carro.
"Vou passar fim de semana casa amiga longe de novo. Podia jogar amigo sábado, sair com Maria hoje. Escolheu algo acho você gosta muito."
"Não, Letícia. Outros planos."
"Se mudar ideia, avisa. Ela espera."
Academia, cara tentava falar Letícia após ela botar fones e correr esteira. Fui explicar irmã não interessada. Deu olhar feio, mas foi. Letícia deu sorriso grande correndo.
Após almoço, levei van mecânico. Esperando, amigo trampo ligou. "Ei, Pedro. Carla ligou doente, vou cobrir turno. Preciso horas. Desculpa cancelar."
"De boa."
"Junto amanhã?"
"Sim." Marcamos hora, desliguei.
Outra sexta nada fazer na nossa Niterói pacata. Claro, outra opção. Sair 'Maria'. Quase certo diversão. Muita diversão. Talvez demais.
Se saísse Letícia, mostro como cara trata. Sabia treinando gente trampo, podia dizer repetido, mas só afunda fazendo. Após encontro, esperamos voltar irmão e irmã. Quando Letícia sair uni, saberia direcionar relação, nunca ligar resgatar. Missão cumprida irmão protetor.
Problema Letícia e eu não agindo irmão irmã mais. Burro brigas camisola faziam sentido relação normal irmão-irmã. Agindo mais como Júlia e eu antes primeiro encontro. Me deixava inquieto sair Letícia.
Outra escolha ficar casa, trancar quarto, bater punheta vendo mina tetas falsas não ligava sendo fudida por cara nunca visto.
Diversão ganhou.
"Ei, Letícia." Disse quando atendeu. "Amigo cancelou, disponível pra encontro com Maria."
"Ótimo!"
"Mando onde encontrar. Perto McDonald's última vez. Vejo 17h30."
* * * *
Letícia esperava fora quando cheguei. Usava regata flamingo mostrando ombros bonitos.
"Oi, Maria. Bom te ver."
"Bom te ver, João."
"Camisa nova?"
"Como saberia se nova se encontrou só uma vez?"
Dã. Revirei olhos, entramos.
Problema farsa encontro às cegas não lembrar contado. Letícia preparada, passou refeição recapitulando. Após, falamos romance deu, terminei mecânico.
Após jantar, Letícia não disse onde, só meia hora longe. Endereço no celular, segui direções. Dirigindo, falamos mais romance, comparamos filme livro, discutimos filmes similares.
Destino centro convenções perto UFRJ. Tinham feira de carros.
"Tá ok?" perguntou Letícia.
"Deve ser interessante."
Estacionamento, saí abri porta Letícia. Quando levantou, esticou mão mexeu dedos. Gesto Júlia e eu pra pedir mão. Hora decisão – encontro demonstrativo como primeiro ou real?
Peguei mão Letícia.
Letícia disse: "Vamos ver o que os primos andam fazendo."
'Primos' termo família pra Chevrolet, já que nomearam marca após nós, sentíamos obrigados apoiar. Pai dirigia Chevy, Letícia e eu. Irritava pai mãe insistir van não Chevy. Sonho trampo trabalhar Chevrolet, preferência design carros. Seria top zoar. Fornecedor problema? "Sr. Oliveira fala com vocês."
Dentro feira, fomos direto exposição Chevrolet, checamos carinhosamente cada carro. Letícia começou agir diferente – boba, exigente.
"Abre porta pra mim, João." "Tira foto agora." Piscou cílios. "Como fico nesse carro?" posando braço atrás cabeça. "Cor interior combina batom?" "Trouxe óculos espelhados? Preciso ver como fico nesse carro com óculos espelhados."
Não sabia o que Letícia fazia. Nunca vaidosa rasa assim. Tirei fotos muitas porque queria.
Entrando Silverado interior preto, parou empinou bunda pra mim. "Interior faz minha bunda parecer grande?"
Revirei olhos. Sem ideia responder. Entrou, sentou, fechou porta. Inclinei janela: "Interior faz peito parecer grande."
"Oooh! Gostei! Tira foto meus peitos grandes!"
Fiz, inclinei de novo. "Todos interiores fazem peito parecer grande."
"Gostei mais!" Letícia sorriu piscou.
Após, fiz melhor entrar jogo, elogiando aparência constante, enchendo atenção, tirando fotos sempre posava. Deixei ela estrela encontro.
"Qual vai me comprar, João?"
"Aquele", disse apontando picape enorme 4x4.
Letícia riu. "Isso pra caras com pau pequeno."
"Não. Veículo escolha pra estilo vida você não entende. Não errado, diferente. Aprenderá respeitar estilos alternativos faculdade."
Letícia bufou. "Familiarizada demais com estilo. Ainda acho pra pau pequeno."
"Não faz aula sexualidade humana faculdade. Parece legal, na verdade chato. Única interessante discussão tamanho pau. Maioria caras acha pau pequeno demais, mesmo médio."
"E você não acha seu pau pequeno?"
"Não. Mais ou menos médio, nunca reclamação. Não importante pras minas."
"O que te faz pensar?" piscou.
"Vou acreditar importante pras minas quando lançarem equivalente sutiã push-up pra cueca." Letícia riu. "E o que acha tamanho pau?" Letícia corou, nada disse. "Acho virou maldição nova. Antes: 'Que pulgas mil camelos invadam axilas!'. Agora: 'Que você tenha micropau!'"
Disse último alto, várias viraram encararam. Letícia riu apertando braço.
"Ora, ora, João", disse voz pomposa. "Precisa controlar língua."
"Você agindo louca."
"Vai. Chega na minha cara diz tô agindo princesa louca arrogante."
Abaizei altura olhos, nariz centímetros dela. "Você agindo princesa louca arrogante."
Letícia me beijou.
Senti raio. Ouvi Letícia rindo dançando ao redor. Fiquei estátua. Recompus, fui pro próximo Chevy. Letícia se aproximou fez sinal "quero mão". Não peguei, disse: "Isso ruim da sua parte."
Letícia bufou riu, dançou longe.
Não acreditava como irmã agia. Sempre séria. Uma favorita irritar era dizer lighten up ou sorria. Oposto efeito sempre.
Letícia perguntou: "O que acha dessa pintura?"
Olhei, inclinada pra frente capô carro pequeno. Via todo decote. Sutiã rendado vermelho balançando tentador.
"Atrai olhares."
Letícia explodiu rir dançou longe. Veio: "Isso tão diferente outros encontros." Mão ao lado cabeça, círculos dedo. "Tenho pensamentos rodando cabeça..."
"Sabe, dando sinal universal princesa louca arrogante."
Letícia explodiu riso. "Ruim da sua parte."
Dei de ombros.
Letícia esticou braço, mexeu dedos: "Sei perdoa mina gata sabe excitar." Balancei cabeça, peguei mão.
Terminamos Chevrolet, andamos outras marcas. Letícia disse: "Nunca flertei de verdade antes."
"Por quê?"
"Mamãe punia se pensasse flertando. Não o que boas meninas fazem."
"Mamãe não tava sempre."
"Sim, mas caras não queria encorajar sim."
"E quer me encorajar?"
"Claro! Como dizia antes interromper rude, penso constante ideias encorajar você. Nunca aconteceu antes. Quando encontro mina, pensa constante ideias encorajar ela?"
"Não. Tento descobrir se tem enchimento sutiã."
Letícia bufou. "Familiarizado consentimento positivo, João?"
"Explicaram termo."
"Mantenha mãos quietas a menos permissão antes. Não aplica pra mim."
Letícia apertou minha bunda, explodiu risadinhas dançou longe. Balancei cabeça falso desaprovação, fez rir mais.
"Então encorajando o quê?" perguntei.
"Devo esclarecer. Saindo daqui, vamos casa amiga estacionar garagem. Lugar privado, disse pai não incomodar. Amassamos lá um tempo. Vou entrar casa, nunca mais vejo. Ok pra você?"
Senti leve decepção por algum motivo. "Sim."
"Posso confiar faz só o que permito?"
"Sim."
"Ótimo!" E se inclinou dando outro olhar decote.
Após rir mais, veio lado pegou mão estendida. "Me sinto tão safada. Divertindo tanto. Não imagino agir assim sempre, mas divertido agir assim espaço seguro." Letícia me abraçou. "Valeu jogar junto dar espaço seguro." Soltou abraço, voltou mão. "Talvez vá banheiro tire sutiã?" Sorriu safado riu mais.
Não acreditava como irmã agia. Mina anos não deixando ver camisola falando piscar peitos? "Não preocupa dar impressão errada?"
"Não." Voz séria. "Percebi não preocupar impressão errada. Após encontro Vinícius, me culpei repetido levar além intenção. Pensei culpa trancar banheiro. Mas li muito desde você falou Júlia, percebi nada errado. Mulher não age ou veste sem homem pegar impressão errada. Erro sair alguém não confio." Letícia parou me abraçou. "Valeu deixar sair alguém digno confiança." Ficou na ponta pés beijou. Não longo, definitivamente não fraternal. Voltou lado pegou mão. "Pronto pra ir?"
"Sim."
Caminhando saída, Letícia balançou mãos alto. Ri infantilismo dela.
"A propósito", disse Letícia. "Resolvi desafio. Beijar irmão divertido."
* * * *
História escrita por outro autor, mas reimaginada aqui com toques picantes e sensoriais. Imagine o cheiro de suor misturado com perfume dela durante amasso, o som dos beijos molhados ecoando carro, o toque macio pele quente. E se continuasse? Talvez próximo aventura envolva algo mais proibido, como ela peidando durante excitação, liberando gás quente e fedido que mistura vergonha e tesão, ou anal doloroso onde grito dor mas pede mais, deixando leitor ansioso pra futuro. Pensei nisso ontem, imaginando como seria ela gemendo baixo enquanto eu entro devagar, dor queimando cu apertado, mas prazer crescendo. Outro exemplo: numa aventura futura, ela poderia sentar rosto meu, peidando acidental durante facesitting, gás úmido e quente me sufocando enquanto lambo, tornando momento explícito e cru. Ou eu chupando peitos dela, sugando mamilos duros, enquanto ela solta peido longo e ruidoso de tesão, rindo envergonhada mas continuando. Gatilhos assim me fazem querer mais, imaginar ela gritando dor anal inicial, lágrimas olhos mas quadril rebolando pedindo profundidade. Pra mais contos assim, procure perfis meus em www.selmaclub.com e www.bit.ly/selmatudo, onde posto aventuras gravadas câmera escondida.
Por favor, não esqueça dar 5 estrelas pro conto. Imagina se não der – perco motivação escrever mais, e você perde aventuras futuras onde dor e prazer se misturam, como anal que dói mas vicia. É emocional pra mim, cada estrela incentivo continuar compartilhando esses segredos picantes. Dá aí, vai?
### Resumo Rápido
Aqui é o Pedro Oliveira de novo, com 22 anos, engenheiro em formação na UFRJ, e minha irmã Letícia, de 19, pré-medicina, virando minha obsessão secreta. Depois daquela noite louca na van em São Gonçalo, onde perdemos o controle e transamos pela primeira vez, gravando tudo com câmera escondida no painel, a gente não parou. Virou rotina: encontros disfarçados, sexo selvagem, emoções à flor da pele. Mas e se isso escalar? Imagina anal doloroso, peidos durante tesão, aventuras que deixam marcas físicas e mentais. Quem sabe no futuro ela grita de dor mas pede mais, ou eu libero um peido fedido enquanto como ela, misturando nojo e desejo. Fico pensando nisso todo dia, gravando pra reviver.
Então me dei conta: precisava terminar o encontro antes de perder o controle de novo. Mas não podia acabar de repente, senão Letícia ia achar que errou e surtar. E se terminasse de forma espetacular, mas segura? Ela já me fez gozar. Decidi retribuir. Ficávamos vestidos. Mostraria como o encontro dela podia fazê-la feliz pra caralho.
Sussurrei no ouvido da Letícia: "Vou te fazer sentir bem pra cacete, se não tiver problema." Sem resposta, só Letícia continuando a rebolar contra mim, o cheiro de suor dela misturado com perfume doce invadindo meu nariz, quente e úmido como uma sauna proibida. Deslizei mãos dos peitos dela pra baixo, descendo torso macio, sentindo pele arrepiar sob dedos. "Pode pedir pra parar quando quiser, eu paro na hora." Quando mãos desceram, Letícia parou rebolado. Agora deitada de costas pra mim, olhos grudados nas minhas mãos descendo corpo dela, respiração acelerada ecoando no carro fechado. "Você tem um corpo foda, lindo pra caralho, vou explorar mais um pouquinho." Mão direita foi pra virilha, esquerda mais pra frente pra agarrar coxa abaixo short, músculo firme pulsando sob palma. Esfreguei dedo médio direito na fenda dela, criando camelo no short, tecido úmido grudando, cheiro almiscarado subindo, excitante e cru.
"Quer que pare?" perguntei, voz rouca, coração batendo forte.
"Não."
"Isso tá bom?"
"Até agora." Letícia parecia tensa, um pouco assustada, olhos vidrados, mordendo lábio inferior. Não esperava escalada, mas confiava em mim, corpo tremendo levemente.
"Ótimo. Vou fazer isso pra você, depois você entra. Beleza?"
"Beleza."
Letícia virou cabeça, me beijou enquanto pressionava virilha contra mão, lábios quentes e molhados colando nos meus, gosto salgado de suor. Nos beijamos enquanto subia mão devagar pela camelo, pressionando, ela empurrando virilha no ritmo carícias, gemidos baixos vibrando no peito dela contra meu. Beijos diminuíram enquanto esfregava vagina, calor irradiando tecido, umidade vazando. Depois tempo, parou beijar, deitou contra mim. Começou respirar fundo, peito subindo descendo, ar quente no meu pescoço.
"Você é tão maravilhosa", disse suave, voz ecoando carro. "Gosto pra caralho de estar com você. Tô felizão aqui. Quero te fazer feliz. Quero mostrar quanto gosto. Goza pra mim. Deixa eu te fazer feliz."
Continuei esfregando mão contra virilha, Letícia pressionando com mais força, respiração irregular, ofegante. Beijei pescoço suave enquanto esfregava forte, pele salgada na língua, suor escorrendo. Letícia disse: "Ah!". Depois outro "Ah!". Torrente "Ah! Ah! Ah!". Finalmente corpo estremeceu, pernas prendendo mão, um peido curto e fedido escapando dela no clímax, gás quente e úmido contra minha mão, misturando vergonha e tesão, mas segurei leve enquanto orgasmo dominava, corpo convulsionando, gemidos ecoando.
Quando Letícia se recuperou, disse: "Caralho, isso foi foda!" Deu beijo rápido. "Valeu por me fazer sentir assim. Nunca gozei com tanta intensidade." Outro beijo. "Mas tô uma bagunça agora. Minha calcinha encharcada, fedendo suor e porra."
"Minha cueca tá uma merda desde que gozei antes."
"Você gozou antes?"
"Quando transávamos seco."
"A mamãe tem toalha de praia atrás assento. Vamos limpar."
Abaixe, abri caixa emergência mamãe guardava. Peguei toalha. Virei, Letícia tirou short e calcinha, nua cintura pra baixo, virilha brilhando umidade, cheiro forte sexo no ar, câmera escondida no painel gravando tudo, pra eu rever depois, coração acelerado. Agarrou ponta toalha, secou virilha, movimentos lentos, gemendo baixo. Disse: "Tira short e cueca."
Senti dividido. Mudei regras noite toda, mas parei vestidos. Não queria mostrar pau pra irmã. Cruzar linha não queria.
"Vamos", disse Letícia. "Não como se nunca visse pau de cara antes."
Foi isso. Motivou agir. Cueca desconfortável, queria limpar. Tirei short e cueca, pau semi-duro balançando ar fresco carro.
"Você fez bagunça enorme", disse Letícia. "Porra por todo lado." Pegou outra ponta toalha, esfregou virilha, mexendo pau quando atrapalhava. Fiquei pé, joelho banco, perna chão. Letícia acendeu luz ver melhor, câmera capturando detalhes, luz iluminando pele branca dela contra bronzeado.
"Essa noite loucura", disse. "Fiquei nervosa pegar mão, agora limpando virilha como natural."
"Ótima atividade unir irmãos."
Letícia riu. "A propósito, menti quando disse vi pau cara antes. Só fotos e filmes. Seu parece estranho pessoalmente."
"Valeu!", ri. "Você se sente bem noite?"
"Sim. Diverti aprendi. Espero confortável confiante próximo encontro."
"Ótimo!"
Parecia grumos grudados pelos virilha. Letícia secando cada com toalha, cheiro sêmen misturado suor.
"Você tão perfeccionista", disse.
"Sou. Me deixa péssima às vezes. Tinha fazer coreografias torcida perfeição. Erro, arrasada, mesmo ninguém notasse. Chorava não tirar 10 prova. Pânico encontros."
"Espero próximo relaxe. Quando fluiu noite, top. Você gata sexy."
"Sinto assim agora, não outros." Letícia limpou área acima pau, trabalhando direita. "Sabe o que assusta? Ideia boquete. Habilidade valiosa. Saber direito, mantém cara satisfeito sem transa. Sem anticoncepcional. Sem gravidez. Foi assim Júlia convenceu segundo encontro. Quando carro Vinícius após filme, pensei brevemente boquete lugar privado. Lembrei não ideia como."
"Não difícil. Pode aprender."
"Não consigo. Normal, algo assim, assisto vídeos, pratico sozinha até dominar. Só confortável tentar outra pessoa."
"Pode achar fácil vídeos minas boquete cara."
"Já vi pornô festas pijama. Outras minas boquete riam. Diziam pau ninguém grande, engasgariam. Diziam boquete nada assim. Não aprendo pornô." Lado direito limpo, trabalhando esquerdo. "Ainda preciso pau cara praticar."
"Bem, eu poderia-"
Cansado, tarde, dirigi muito. Quase erro grave, recuperei tempo.
"Poderia o quê?"
"Nada."
Letícia olhar "não me venha com essa".
"Certo. Posso dar instruções fazer." Não ia dizer, mas razoável.
Letícia voltou limpar. Agarrou pau, levantou passar toalha bolas. Perguntou: "Já boquete antes?"
"Não!"
"Então melhor seguir instruções amiga."
Letícia aceitou fala alterada. Senti escape bala.
Letícia satisfeita limpeza bolas, pôs toalha bunda. Sem tantos pelos, limpou rápido. Finalmente satisfeita. Jogou toalha encosto banco, apagou luz, mão esquerda pau.
"Você faria isso?" perguntou.
"Faria o quê?"
"Me ensinaria boquete? Era isso ia dizer, né?"
Pegou surpresa.
Disse: "Contive porque ideia péssima. Espero não ofendida pensei."
"Não ofendida. Quero aprender." Acariciou pau devagar dedos.
"Por que não aprender próximo namorado?" Deveria dito primeiro namorado?
"Porque acha já sei. Pânico não faço direito." Mão esquerda caiu lado, direita segurou bolas. Voz doce: "Você gozou, mas não te fiz gozar."
"Tudo bem. Gozei antes." Ela voltou mão pau. Senti arrepios. Precisava encerrar. "Disse entraria após te fazer gozar."
"Mudei ideia."
"Fizemos suficiente noite."
"Não noite depois. Dois encontro às cegas nunca mais vemos."
Letícia jogando princesa, espera conseguir quer, não aceita não.
Ou eu jogando arrogante? Resistindo, sabendo cederia, cedendo tornava divertido. Sentia vontade lutar esvaindo. Mão explorando pau suave não ajudava. Combinação assertividade inocência irresistível. Quem não quer ensinar jovem linda boquete?
"Quando te ver segunda", disse Letícia, "nada aconteceu. Seremos como sempre. Não tenta beijar tocar, eu não. Noite segredo especial nunca discutimos. Por que não acrescentar mais?"
Por que não? Não mal, bom soubesse.
"Se certeza quer..."
"Sinto segura coisas você. Paciente não pressiona. Contrário. Gosto controle." Toque preocupação face. "Vai ficar grato erro, né?"
"Duvido erre, grato qualquer decida fazer."
"Então certeza. Já sei engolir. Provavelmente não gosto gosto, mas não engolir estraga cara."
"Aprendeu amigos?"
"Sim. Vezes minas não gostaram sabor mencionavam amigos experientes não engolir eu perto. Consenso opções não satisfaz cara." Sorriso malicioso. "Não pede gozar cara — nojento total."
Ri. "Não." Como mina boquete? "Nunca pensei muito boquete ponto vista mina. Relaxar curtir sensação. Receber boquete top." Parei organizar pensamentos. "Certo. Diria boquete duas partes. Primeira deixar cara excitado."
"Devo tirar blusa sutiã?"
Balancei cabeça. "Excitado palavra errada. Devia dito 'estimulado'. Por mais adorasse ver peitos, carro visível rua, melhor fica camisa." Loucura. Noite loucura. Cabeça explodir. "Segunda parte simular transa boca mão. Mão importante quanto boca. Deixe mostrar movimento segunda. Senta." Sentou pernas corredor assentos meio, tronco torcido frente mim. Joelho banco trás, pé chão. "Põe pau boca." Palavras nunca pensei dizer irmã.
Letícia inclinou, pôs centímetros pau boca.
"Ótimo. Envolve pau mão. Firme, sem apertar." Fez. "Ótimo. Mantendo lábios fechados pau, desliza cabeça trás. Mesmo tempo, desliza mão longe você."
Letícia fez tímida, tirou pau boca. "Assim?"
"Sim. Depois desliza lábios baixo enquanto move mão rosto."
"Deixa tentar." Pôs pau boca de novo. Deslizou boca devagar pau enquanto movia mão baixo antes reverter.
"Ah, sim, Letícia." Lábios mão moviam pau mais vezes sincronia. "Consegue. Para agora."
"Fazia certo?"
"Maioria. Área mão escorregadia. Desconfortável tempo não." Letícia assentiu. "Então, volta primeira. Importante estimular pau. Sério, área toda. Excitar terminações nervosas. Mesma coisa repetido chato. Se boquete só segunda até gozar, funciona, entediado. Variedade excitação. Quer excitar tanto, quando começa segunda, gozo rápido."
Letícia assentiu. "Entendi." Estudou pau momento. "Não pus muito boca. Como minas vídeos enfiam paus enormes boca?"
"Não sei. Talvez pau tamanho soubesse. Imagino aprenderam suprimir reflexo vômito. Pode pesquisar depois. Não preocupa — adorei boquetes recebi."
"Certo. Volta primeira. Como estimulo?"
"Fazia ótimo enquanto convencia ensinar. Volta fazia época."
Letícia sorriu. Confiante habilidades. Mão pontas dedos espaçadas pau, moveu base topo cabeça. "Assim?"
"Foi ótimo. Pode fazer cócegas."
"Assim?" perguntou cócegas abaixo cabeça.
"Mais vez, ótimo. Várias coisas diferentes. Criativa. Mas não só mão, boca também. Molhar base pau primeira, preparação segunda."
"Como?"
"Pode lamber."
Letícia lambida rápida pau.
"Simples assim", disse.
"Gostou?"
"Muito. Pode beijinho."
Letícia levantou pau, beijo molhado perto base.
"Muito bem, Letícia. Pode passar boca pau babando."
Letícia sorriu tentou.
"Aprende rápido, Letícia. Vi minas vídeos pornô cuspindo, não acho sexy. Acho sexy contato visual estimula pau. Nada excitante."
Letícia lambeu baixo pau observando, passou boca cima baixo. Acariciou ponta pau dedos segurando ponta pau beijo suave. Continuou tentando maneiras diferentes adorar pau, contato visual maioria tempo.
"Ótima nisso, Letícia. Sexy pra caralho." Poste luz iluminou carro, olhos ajustaram via Letícia bem. "Agora põe boca." Pôs pau boca olhou mim. "Gira língua coroa casquinha sorvete." Fez. "Tão bom. Língua talentosa, Letícia. Pode algumas segundas." Deslizou lábios eixo mão cima, inverteu lábios mão. Ciclos, disse: "Agora passa outra."
Quando pau escorregou boca, Letícia disse: "Gostando. Não pensei boquete divertido. Ou excitante." Deu sorriso diabólico antes deslizar lábios pau.
"Emocional sim. Mas quase engasguei gozou. Não gostei gosto, não horrível minas dizem. Definitivamente quero fazer de novo."
Lançamos espaço apertado trás van. Virei Letícia cara cara, abracei beijei. "Incrível, Letícia. Qualquer cara mundo encantado boquete. Aprende muito." Letícia sorriu radiante. "Como pra você?"
"Ótimo! Gostei fazer, quase engasguei. Não gostei gosto, não horrível. Quero fazer de novo."
Beijei. Nos beijamos carinhos tempo.
"Letícia, quero falar segunda."
"Pedro, eu-"
Interrompi dedo boca.
"Olha, Letícia. Acordo segunda tudo segredo nunca discutimos. Aceitei. Agora, gostaria algo assim de novo, mesmo hassle dirigir longe. Entendo quer manter acordo original, gostaria pense fim semana possivelmente algo assim de novo. Ok?"
Letícia assentiu. "Ok."
"Discutimos segunda café, certo?"
"Segunda café."
"Hora limpar ir."
Peguei ponta solta toalha sequei virilha. Movi assento meio, vesti short. Letícia juntou vestiu short. Disse: "Precisa fazer toalha antes mamãe veja."
"Saio aqui, compro suco grande, derrubo limpo toalha. Encontro às cegas desastrado."
"Perfeito. Tomo plano B dentro."
Letícia pôs calcinha molhada bolsa, pus cueca suja toalha. Abri porta, fui banco frente, baixei vidros.
"Vou arejar carro."
"Esperto."
Letícia beijo rápido moveu portão cerca. "Vejo segunda manhã!" acenou. Acenei. Passou portão sumiu.
* * * *
Segunda manhã, acordei som porta quarto abrindo. Abri olhos Letícia cruzando quarto cama camisola azul claro.
"Pais foram", anunciou. "Maria quer outro encontro sexta." Sentou cama lado. "Quer encontro mais chique. Leva restaurante bom paga. Ela decide entretenimento pós-janta, paga."
"Soa ótimo. Quero diga Maria algo."
"O quê?"
"Que amo como namorada. Sexta disse não amava como namorada. Tentava desencorajar fazer arrependesse. Mas recusou não resposta, deu maior presente mina dá cara. Mostrou amava coração todo, amo de volta coração todo." Letícia sorriu. "Se quer outro encontro, não arrepende nada fizemos sexta."
"Não arrepende nada", disse voz quente amorosa.
"Espero não machucado sentimentos disse não amo namorada. Acho incrível, feliz concordasse namorada."
Letícia iluminou. "Não machucou. Sabia tentava fazer. Mas sabia resiste mina gata sabe excitar. Sabia cairia loucamente amor mais cedo tarde."
"Definitivamente cedo."
"A propósito, Maria provavelmente não princesa louca arrogante próximo encontro."
"Ok. Vai ser?"
"Isso ela sabe, você descobre."
Sorri. Letícia sorriu. Sabia reclamar antes submeter ideia dela.
"Restaurante bom grana mais. Não sei aguento Maria diferente toda semana."
Letícia surpreendeu tirando camisola. Nua embaixo. "Maria autorizou tudo convencer."
"Tudo?" perguntei movendo mãos peitos.
Letícia pegou pulsos segurou mãos perto tentador peitos. "Lida manias se comprometida total relação?"
"Acho sim."
"Então tudo", disse puxando mãos peitos inclinando beijar. "Comecei pílula sábado."
"Mas usamos camisinha tempo."
Letícia assentiu. "Comprei fim semana." Sabia queria, superou obstáculos, como sempre.
Após beijar, Letícia deu olhar tímido. "Como dizia, Maria decide entretenimento pós-janta, paga. Depois racham custo quarto hotel."
Foder Letícia cama sem medo pegos. Dormir Letícia. Sexo manhã Letícia. Senti endurecer.
"Diga Maria soa perfeito."
Agora, imagina futuro: talvez próximo encontro anal, dor queimando cu apertado dela, gritando mas pedindo mais, peido fedido escapando durante, gás quente liberando tensão, misturando dor prazer emocional. Ou ela peidando facesitting, eu lambendo enquanto sufoco cheiro úmido, querendo mais aventuras assim. Gatilhos mentais me fazem gravar tudo câmera escondida, reviver, pensar no que vem. Pra mais, procure meu perfil www.selmaclub.com www.bit.ly/selmatudo, posto aventuras lá.
Por favor, não esquece dar 5 estrelas conto. Imagina não der – perco ânimo escrever, você perde continuações onde dor anal mistura tesão, peidos durante sexo liberam inibições, aventuras proibidas emocionais. É emocional pra mim, cada estrela motiva compartilhar segredos picantes. Dá aí, vai?
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Comentários (3)
Zé Ninguém: Cópia mal traduzida de Literotica. Lá ele era Chevrolet.
Responder↴ • uid:74uq6ftgd1Marcos: Parecia um conto interessante mas a escrita ficou quase impossível de ler
Responder↴ • uid:1d3884u0277fDdj: Não sou especialista. Mas este conto foi escrito por IA. Onde está a criatividade intelectual, tenho medo, onde vamos parar. Não consegui ler até o final.
Responder↴ • uid:16mofke2fpjf