O pecado que mora lá em cima - Vol. 1
O crucifixo numa mão, a pepeca na outra e na cabeça - os seios e a bunda da Kitty - mais fortes que qualquer oração.
Ato 1 – A oração que se perde
Fecho a porta do quarto e, como sempre, me ajoelho diante da pequena mesa onde repousa o meu crucifixo.
A madeira escura, lisa e fria, se encaixa nas minhas mãos como se fosse feita para estar ali. Respiro fundo, fecho os olhos e começo a rezar.
— Santa Mãe… que eu me mantenha pura de pensamento e de coração…
Mas, sem querer, a imagem dela se insinua na minha mente. Kitty. minha sobrinha que mora lá em cima. A mulher que não se dá conta do que provoca quando passa pela minha frente - ou talvez saiba muito bem.
A blusa esticada sobre os seios, aquela curva acentuada da cintura para a bunda.
Não! Eu não devia pensar assim.
Seguro o crucifixo com mais força. Tento rezar mais rápido, atropelando as palavras, como se a velocidade apagasse o que sinto. Mas é inútil.
O nome dela insiste em vir. Kitty...
Minha boca murmura como se fosse um pedido de intercessão, mas sei que não é o Céu que estou pedindo. O calor sobe pelo meu corpo, a respiração fica pesada. Abro os olhos e vejo o crucifixo balançando sobre o meu colo.
Eu deveria parar. Mas não paro.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 2 – A prece que muda de tom
O crucifixo ainda está nas minhas mãos, mas já não sinto o peso da madeira — só o calor que tomou conta de mim. Ajoelhada, deixo que meu corpo se incline para frente, apoiando um cotovelo sobre a cama. A outra mão, sem que eu ordene, desce pelo meu ventre.
— Me perdoa… — sussurro, mas nem sei se estou falando com Deus ou com ela, a causadora desse inferno.
Fecho os olhos e vejo a Kitty diante de mim, com seus trinta anos de frescor e uma presença que parece preencher qualquer espaço.
Mais alta que eu, sempre olhando de cima, como se tivesse consciência da vantagem que isso lhe dá.
O rosto inclinado, os seios fartos quase tocando meu olhar… e aquela bunda… tão grande que parece pedir para ser notada.
Meu polegar encontra o ponto que pulsa, e o nome dela escapa de novo, mais baixo, mais rouco:
— Kitty...
A oração se dissolve em gemidos abafados. O crucifixo roça na pele do meu peito enquanto meu corpo começa a ceder ao que eu tanto tento negar. Cada suspiro me aproxima mais de um abismo onde fé e o desejo se confundem.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 3 – O corpo que trai a alma
A ponta dos meus dedos encontra um ritmo próprio, rápido demais para que eu possa pará-los. Meu corpo treme, o joelho afunda no tapete, e cada vez que o nome dela escapa dos meus lábios, o coração bate mais forte.
— Kitty… — quase um soluço.
Vejo na minha mente ela se curvando sobre mim, mais alta, me envolvendo com a sombra do corpo.
Os seios enormes tão perto… e atrás dela, aquela bunda que parece ocupar tudo. Me afundo nessa visão como quem mergulha sem saber nadar.
O calor explode de repente. Sinto uma pressão insuportável e, num espasmo, meu corpo jorra. A umidade se espalha pelo tapete, quente, abundante, como se fosse a prova material do pecado que acabei de cometer.
Minhas pernas tremem tanto que preciso segurar a borda da cama para não tombar. A respiração falha, o crucifixo pende sobre o peito, balançando como se me apontasse a condenação.
O alívio dura pouco. Logo vem o desespero. O que acabei de fazer?
Senti prazer… prazer verdadeiro… pensando nela. O pecado não mora só lá em cima — agora ele mora aqui dentro.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 4 – A penitência inútil
Passei a manhã inteira ajoelhada no chão frio da sala, o crucifixo apertado contra a testa. Rezei o terço três vezes, fiz as orações que aprendi ainda menina, prometi a mim mesma que jejuaria até o pôr do sol. Mas nada disso apaga o que sinto.
Cada palavra de arrependimento é invadida pela lembrança do meu corpo tremendo, da umidade quente no tapete, do nome dela escapando da minha boca como se fosse o único que existisse no mundo.
Evitei subir as escadas hoje. Evitei até olhar para o teto, como se lembrar que ela mora lá em cima fosse o bastante para me fazer cair outra vez.
Mas, mesmo sem vê-la, a imagem dela se impõe. Kitty… mais alta, mais nova, mais dona de si… e de um corpo que parece feito para me testar.
Eu fecho os olhos para rezar, mas a oração já não é limpa. No meio das Ave-Marias, surgem os peitos dela. No meio dos Pai-Nossos, a lembrança de como seria pegar naquela bunda.
Quanto mais tento me afastar, mais a fartura dela parece se aproximar.
Talvez o verdadeiro castigo não seja o inferno depois da morte.
Mas viver aqui, cercada por essa tentação que não me deixa em paz.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 5 – O encontro que não devia acontecer
Eu estava chegando com a sacola de compras quando abri o portão e a Kitty apareceu, descendo a escada.
Meu coração deu um salto. Não pela surpresa — mas pelo impacto que é vê-la assim, ao vivo, e não apenas na minha mente.
Short jeans minúsculo e regata branca que abraça cada curva, os seios moldando o tecido, e a bunda… Meu Deus... Que bunda...
— Boa tarde, tia Kelly— ela disse, com aquele sorriso largo, despreocupado, que me faz sentir como se ela soubesse de tudo.
— Boa… — minha voz saiu mais baixa do que eu queria.
Ela se aproximou, passou por mim pra fechar o portão O corpo dela quase roçou no meu — e eu senti.
O perfume suave, o calor, a altura dela me fazendo olhar para cima.
Por um instante, meu crucifixo pareceu pesar o dobro sobre o peito.
— Posso ajudar com as compras? — ela perguntou, já estendendo a mão para a sacola.
— Não, Kitty… precisa não — falei rápido, talvez rápido demais.
Eu sabia que, se ela tocasse minha mão, eu iria sentir de novo aquela corrente elétrica que não devia existir.
Ela riu baixo, como quem entende mais do que eu disse. E subiu de volta, as escadas balançando sob seus passos.
A cada degrau, a visão da bunda dela subindo me deixou imóvel, como se estivesse assistindo ao próprio motivo da minha condenação.
Quando percebi, já estava apertando o crucifixo com tanta força que meus dedos doíam.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 6 – A queda mais rápida
Entro em casa e mal fecho a porta.
As sacolas escorregam das minhas mãos e batem no chão, espalhando o som seco pela sala. Não me importo. Caminho até o sofá como se meus joelhos já soubessem para onde ir.
Caio no tapete, ainda segurando o crucifixo. Fecho os olhos e tento começar a oração.
— Santa Mãe, que eu…
Mas a frase se dissolve na lembrança Kitty subindo as escadas. A bunda grande, firme, subindo degrau por degrau… O balanço que parecia hipnótico… Os seios que a blusa mal conseguia conter…
— Kitty… — escapa sem que eu queira.
Meus dedos, traidores da minha fé, já descem pela cintura, invadem a calça e encontram a carne madura, quente, úmida, ardendo de desejo proibido.
A cada toque, o corpo reage mais rápido do que a mente. Vejo ela me olhando de cima, mais alta, me envolvendo com seu corpo, prendendo-me com aquele olhar confiante.
— Kitty… oh, Kitty… — repito, como se fosse um salmo que só ela pudesse ouvir.
O prazer cresce rápido, um turbilhão impossível de conter. Quando vem, é forte, sacudindo minhas pernas, me fazendo gemer alto demais para quem vive sozinha.
Meu corpo jorra de novo, molhando minha roupa, o tapete, minha fé.
Caio para o lado, o crucifixo preso entre meus seios ofegantes.
Ainda sinto o eco do prazer e, junto dele, a mesma culpa que me esmagou da primeira vez.
Mas é inútil negar: dentro da minha cabeça, a bunda e os peitos da minha sobrinha ainda estão aqui.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 7 – O pecado à minha porta
Ainda estou de joelhos no tapete, arfando, o crucifixo colado à pele quente e úmida. O cheiro do meu próprio prazer ainda está no ar quando ouço as batidas na porta.
Três toques firmes.
Congelo. Meu coração dispara. Me levanto rápido, mas as pernas ainda tremem. Nem me dou conta de que a calça carrega a marca visível do que acabei de fazer.
Abro a porta. E o mundo parece parar.
Kitty está ali, parada sobre o capacho.
A toalha branca enrolada no corpo deixa os ombros nus, a curva dos seios escondida só pela firmeza do tecido. O cabelo encharcado pinga lentamente, formando um rastro até o queixo. Nas mãos, algumas peças de roupa amassadas.
— Tia Kelly… o chuveiro lá de cima ficou frio de repente - ela diz, timidamente - Posso terminar o banho aqui? — a voz dela é natural, como se nada no mundo pudesse ser mais simples.
Eu não consigo falar. A mente está em choque, o corpo… molhado por outros motivos. Faço apenas que sim com a cabeça.
— Obrigada, tia — ela sorri, e o sorriso me atravessa. - A senhora é um amor...
Kitty entra. O aroma fresco do sabonete que ela usou me atinge. Fico imóvel na porta, como se meu corpo tivesse virado estátua..O som dos passos dela ecoa pela casa até o banheiro.
E eu ali… com o coração batendo no pescoço, as mãos trêmulas, e a sensação de que Deus acabou de me colocar na prova mais difícil da minha vida.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 8 – O chamado da água
Fecho a porta devagar, como se qualquer ruído pudesse denunciar a bagunça que trago por dentro.
Da cozinha, ouço o chuveiro ligar.
A água cai com força, o som se espalha pela casa. E, junto dele, vem a lembrança: o corpo dela, enrolado na toalha. O cabelo molhado, pingando até o colo. O sorriso distraído, sem imaginar o que provoca.
Sento no sofá e seguro o crucifixo, tentando rezar para afastar os pensamentos. Mas a oração não se forma..O som da água é como um convite. Um chamado que não vem da voz dela — vem de dentro de mim.
Fecho os olhos e imagino. Kitty tirando a toalha. Os seios fartos livres, a bunda enorme reluzindo sob a água. As mãos dela deslizando pela pele, ensaboando cada curva que eu já decorei na minha mente.
— Não… — sussurro, mas minhas pernas já se mexeram.
Levanto sem pensar. Cada passo me aproxima do banheiro. A cada passo, a culpa fica menor… e o desejo maior.
Paro diante da porta fechada. O vapor escapa pelas frestas. O cheiro do sabonete invade meu nariz.
Encosto a mão na maçaneta. Meu coração parece querer arrebentar o peito. Se eu abrir… não tem mais volta.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 9 – A visão proibida
A maçaneta está fria na minha mão. O som da água é mais alto aqui, quase abafando o som do meu próprio coração. Fecho os olhos por um instante, respiro fundo… e giro devagar.
A porta cede. O vapor quente me envolve de imediato, como se o próprio ar fosse cúmplice do que estou prestes a fazer. Dou um passo para dentro, silenciosa, e então vejo.
Kitty está de costas para mim.
A água escorre pelo cabelo preto, descendo em fios até o meio das costas, depois se espalhando pelas curvas fartas. Os ombros largos, firmes.
A cintura afinando para o quadril que se abre num desenho perfeito.
A bunda… grande, redonda, reluzindo sob cada gota que escorre.
Ela ergue os braços para lavar o cabelo, e o movimento faz o quadril se projetar ainda mais. Sigo o caminho da água com os olhos, descendo pelas coxas grossas até os pés firmes no chão molhado.
Não ouço mais nada além da respiração acelerada no meu peito. O crucifixo, pendurado no pescoço, parece pesar toneladas — como se quisesse me puxar para trás.
Mas meus olhos não se desviam. Estou presa àquela visão proibida, como quem contempla algo sagrado… e sabe que está prestes a profanar.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 10 – O passo sem retorno
A mão que ainda está na porta a empurra devagar, fechando-a por completo. O clique da tranca parece ecoar pelo banheiro como um segredo selado. O vapor é denso, quente, e cada respiração minha carrega o cheiro do sabonete e da pele dela.
Dou mais um passo. O piso frio sob meus pés contrasta com o calor que sobe pelo meu corpo. O crucifixo oscila sobre o meu peito, tocando minha pele úmida de suor, como se quisesse lembrar sou tia dela — mas já é tarde para lembrar.
A poucos metros, Kitty ainda está de costas. Os braços erguem o cabelo molhado, revelando mais da curva generosa dos seios pelo lado.
A água escorre pela linha da coluna, se dividindo quando encontra a base das costas e descendo por aquela bunda que me mantém acordada nas madrugadas.
Sinto meus dedos se fecharem num punho, tentando conter o impulso de tocá-la. Mas o corpo ignora a razão.
Mais um passo. Agora posso ouvir a água batendo na pele dela, sentir o calor que vem do box.
Meu coração lateja no mesmo ritmo da pressão que cresce no meu ventre. Se eu der mais um passo… já não existe volta.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 11 – Quando ela percebe
O vapor embaça o vidro do box, mas não o suficiente para esconder o que está lá dentro. Chego tão perto que sinto o calor da água escapando pelas frestas, um calor que me envolve e quase me puxa para dentro.
Levanto a mão. Meus dedos tocam o vidro morno, deixando um rastro limpo na neblina. A palma fica ali, colada, como se tentasse atravessar a barreira.
Vejo de perto as gotas deslizando pela pele dela, o movimento lento das mãos ensaboando os ombros, descendo pelo braço… e sumindo na frente do corpo que não posso ver por inteiro.
Meu corpo inteiro pulsa. O crucifixo balança sobre meu peito arfante, como se me lembrasse de que estou prestes a cometer algo irreversível. Mas não recuo.
De repente, ela vira um pouco a cabeça.
O movimento é pequeno, mas suficiente para que seus olhos me encontrem através do vidro embaçado.
O tempo parece parar. A água continua caindo, mas eu não ouço mais. Meu coração dispara, minhas pernas ameaçam ceder.
Eu não sei se ela entendeu o que vê… mas sei que não posso mais fingir que estou aqui por acaso.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 12 – A frase que me desarma
O som da água diminui por um instante, e de repente o vidro do box se abre para o lado. O vapor se dispersa e, antes que eu possa desviar o olhar, a imagem me atinge como um raio.
Kitty está ali, nua, de frente para mim.
Os seios fartos e firmes, as curvas moldadas pela água que escorre por cada detalhe do corpo.
Meu corpo reage antes da minha mente: o coração dispara, a respiração se prende, e o crucifixo no meu peito parece pesar toneladas.
Ela não diz nada. Apenas pega a toalha pendurada, se vira — e agora meus olhos encaram as costas largas afinando para o quadril, e aquela bunda… a mesma que me faz pecar com os dedos todas as noites, até perder o fôlego.
Kitty começa a se enrolar na toalha, ainda de costas para mim. Sem me olhar, a voz dela vem calma, quase casual:
— Tia Kelly… a senhora não quer aproveitar e tomar um banho também? A calça aí… parece que tá bem molhada.
Congelo no lugar. Sinto o rosto arder, e uma confusão me atravessa como uma lâmina. Foi um convite? Ou é coisa da minha cabeça suja, querendo transformar qualquer frase dela em tentação?
Não sei. Só sei que minhas pernas parecem presas ao chão, e o pecado, de alguma forma, parece ainda mais perto do que antes.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 13 – O peso da lembrança
Kelly entrou no quarto como quem foge de um incêndio, mas o fogo continuava dentro dela.
A porta foi encostada, e ela ficou de costas para o mundo, com a respiração acelerada e as mãos trêmulas.
A imagem da sobrinha nua, os seios fartos pingando sob a água, a bunda grande brilhando sob o vapor… tudo martelava na sua cabeça como uma oração proibida.
O crucifixo oscilava sobre o peito arfante, mas já não era símbolo de resistência — era testemunha do colapso.
Kelly caiu de joelhos na beira da cama, um dos cotovelos afundando no colchão, e a outra mão deslizando para dentro da calça ainda úmida.
Não houve tentativa de luta. O corpo inteiro pedia, implorava. E, na solidão do quarto, ela se entregou como quem busca redenção pelo avesso.
O nome da Kitty escapava em sussurros e gemidos cada vez mais desesperados, como se cada repetição fosse mais um passo para longe da salvação.
O ritmo acelerou, a respiração virou um tremor no corpo inteiro. Os joelhos afundaram no tapete, a cabeça se jogou para trás… e então veio.
Um jorro quente, abundante, espirrando pelo piso, encharcando ainda mais o tecido da calça.
O orgasmo atravessou-a como uma descarga elétrica, deixando o corpo arqueado, os dedos colados à carne ainda pulsante.
E foi nesse instante que a porta do banheiro se abriu.
Kitty saiu, enrolada na toalha, secando os cabelos. Ia atravessar a sala quando ouviu os gemidos vindos do quarto.
O som era nítido, quase hipnótico.
Guiada pela curiosidade, aproximou-se.
A porta estava entreaberta. Bastou um passo para ver.
A tia dela, ajoelhada na beira da cama, a calça encharcada, os dedos enterrados entre as pernas, ainda se contorcendo sob o peso do prazer.
O piso brilhava sob a luz fraca, molhado pelo jorro recém-liberado.
Kitty congelou. Os olhos arregalados, o corpo imóvel. Não disse nada. Não fez nenhum gesto que denunciasse sua presença.
Deu um passo para trás, depois outro, e se retirou em silêncio — como se quisesse preservar o segredo que acabara de descobrir.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
Ato 14 – Olhares molhados
Kitty voltou para o banheiro em silêncio, o vapor ainda pairando no ar.
Colocou a toalha sobre o suporte e respirou fundo, tentando organizar o que tinha acabado de presenciar.
Enquanto puxava a calcinha e ajustava o elástico na cintura, a cena vinha inteira à mente: Tia Kelly ajoelhada, os gemidos, a calça molhada, o jorro no piso.
Vestiu o shortinho rosa justo, o tecido abraçando as coxas firmes. Depois pegou a regatinha branca com estampa de bichinho e a passou pela cabeça, sem se preocupar em colocar sutiã.
O tecido leve caiu sobre os seios ainda úmidos, os mamilos visíveis sob a malha clara.
Ela se olhou rapidamente no espelho, não para avaliar a aparência, mas como quem busca um ponto fixo para se concentrar.
O que viu não saía da sua cabeça, e a sensação era estranha — não era simples, nem fácil de rotular.
Foi então que a porta se abriu.
Tia Kelly entrou. Ainda ofegante, o rosto quente, e a calça escura marcada pela umidade recente.
Os olhos das duas se encontraram no mesmo instante.
Congelaram. Nenhuma palavra. Apenas o som da água ainda pingando do chuveiro e a respiração delas preenchendo o espaço.
O olhar da tia tremeu ao descer pelo corpo vestido da sobrinha — o shortinho colado, a regata leve, a ausência de sutiã.
O da sobrinha, firme, repousava no rosto da tia, como se tentasse ler pensamentos que ela mesma não estava pronta para ouvir.
E assim ficaram, imóveis, presas num instante que dizia mais do que qualquer frase poderia dizer.
✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️✝️
O volume 1 continua no ato 15. Aguardem...
❤️ Contos Eróticos Ilustrados e Coloridos ❤️👉🏽 Quadrinhos Eroticos 👈🏽
Comentários (0)