Chegando à Maioridade - 2º Amor Cap. 21
Eu, Diego, um cara de 29 anos que vive registrando aventuras com uma câmera escondida, enfrento as festas de fim de ano em Salvador, carregando a dor da perda do meu grande amor, Rafael. Minha família, um misto de apoio e provocações, me cerca de amor, com meus primos e filhos me sustentando. Meu noivo, Bruno, me defende com unhas e dentes, enquanto um reen Reencontro com meu tio André, em Porto Seguro, reacende tensões do passado. Entre lágrimas, risadas, peidos barulhentos e momentos picantes, minha história ganha um pedido de casamento inesperado, cheio de paixão, que me faz enxergar um futuro possível, mesmo com a escuridão rondando.
Eu tava lá, na varanda da casa em Porto Seguro, sentindo a brisa salgada do mar batendo no rosto, quando minhas primas, Larissa e Fernanda, me agarraram com força. “Ó, teu time de apoio tá na área, Diego! Tô de olho, hein, ninguém vai te azucrinar!” – disse Larissa, com aquele jeitão baiano que não deixa dúvida.
Fernanda, com um sorrisinho esperto, completou: “O Bruno também tá na tua, viu? Ele deu um esculacho na Joana e no Pedro. Não sei o papo todo, mas quando a gente chegou, tava na cara que ele botou moral.”
Bruno, meu noivo, veio chegando com aquele passo firme, me puxou pra um abraço de peito colado, e perguntou, com a sobrancelha arqueada: “E aí, o que esse trio tá tramando, hein?”
Larissa deu uma risada e respondeu: “Nada demais, só contando como o Bruno do Diego meteu o pé na porta com a Joana e o Pedro, deixando eles se lascarem.”
Bruno suspirou, me olhando nos olhos: “Desculpa, amor, mas não aguentei. Sei que tu tá na pior, e com razão. Não vou deixar ninguém te jogar mais peso nas costas. Tu cuida de todo mundo, Diego, e agora é nossa vez de te segurar nesse fim de ano. Talvez eu tenha exagerado, mas botei na roda: ou todo mundo te apoia, ou a gente pica a mula.”
Eu me virei e dei um beijo quente em Bruno, sentindo o calor dele contra mim. “Valeu, meu amor.” Queria dizer mais, mas sabia que precisava deixar os outros cuidarem de mim. Esse é meu calcanhar de Aquiles: sou o cara que resolve tudo, mas deixar alguém me amparar? É osso.
Entramos na casa, e mal pisei lá dentro, meus filhos, Enzo e Davi, pularam em cima de mim: “Levanta, papai, levanta!” Peguei os dois no colo, enchendo o pescoço deles com beijos barulhentos que soavam como peidos, fazendo eles gargalharem. Minha mãe, Dona Clara, e meu pai, Seu Jorge, tavam ali pertinho, assistindo. Sorri pra eles e rumei pro quarto. Minha mãe gritou: “Diego, não pensei na época do ano, nem que o Rafael não tá aqui. Meu filho, tu em casa me fez voltar no tempo: zoação, tu cozinhando, eu resmungando, nossa bagunça de sempre. Devia ter sacado que isso ia te pesar.”
“Deixa eu terminar, por favor. Quando meu pai se foi, tu entrou em ação nas festas, sabia o que fazer, o que cada um precisava. Eu, pelo jeito, não herdei esse dom, porque agi como se meu filho tava aqui, felizão de te ter em casa, mesmo que por pouco tempo. O Bruno, com razão, me deixou fazer isso, e depois meteu o pé no meu marido quando ele tentou me defender. Diego, tu é o melhor de nós. Saiba que te amamos com tudo.”
Minha mãe e meu pai se viraram pra voltar pra cozinha, mas eu e os meninos os agarramos por trás. “Vocês são tudo pra mim, mas, sério, tô no limite. Tô fingindo força, mas a escuridão tá me apertando, e eu morro de medo dela me engolir. O Bruno e os meninos me seguram, mas, sendo honesto, uma parte de mim tá tentando apagar a luz da minha vida. Pensei que tinha superado, mas semana passada me bateu mais forte que nosso aniversário em setembro. Rafael nunca vai estar com os meninos no Natal, nos aniversários... isso tá me matando.”
Era óbvio que ainda tá me corroendo. Tô tentando, mas as provocações da minha mãe me pegaram desprevenido – ninguém, exceto Bruno, vê que tô lutando pra sobreviver. Talvez eu seja bom em fingir, mas achei que minha mãe, de todo mundo, ia perceber. Bruno tava logo atrás, me amparando com os meninos, aliviando meu peso. Meu pai, Seu Jorge, tava por perto, chorando com a dor que via e ouvia. Ele sabia o que eu tava passando, mas teve uma vida longa com seu amor. Foi pro quarto e pegou uma caixa, tirando um presente pra mim.
Voltou pra sala, onde eu tava sendo abraçado por Bruno, Enzo, Davi, Dona Clara e Seu Jorge. Ele esperou o momento certo. Quando a poeira baixou, veio com um abraço de urso: “Meu filho, eu te entendo e sinto muito por não ter visto isso antes. Ia te dar isso no Natal, mas hoje parece mais certo.”
Ele me entregou uma caixinha. Dentro, um relógio de prata antigo, brilhando com história. Bruno engasgou e abraçou meu pai. Eu, confuso, li a inscrição atrás – era o relógio do avô do Seu Jorge. “Pai, isso é demais. O Bruno ou o Pedro deviam ficar com o relógio do avô.”
Seu Jorge sorriu: “O filho certo tá recebendo hoje. Meu avô te amaria como se fosse dele. Ele ia curtir tua inteligência, teu charme, tua coragem e teu amor pela vida. Decidi passar o relógio pro meu caçula, porque tu representa tudo o que meu avô era.”
Bruno abraçou meu pai de novo: “Valeu, pai. Sei o quanto esse relógio significa pra ti, e não podia estar mais feliz por ele ter um novo lar com meu amor. Diego, meu pai só dá presentes assim pra quem ele sabe que tem uma conexão com o dono original. Não tinha pensado nisso, mas ele tá certo, tu me lembra muito meu avô. Mesmo na dor, tu é a luz da sala.”
“Amor, sei que tu tá sofrendo, mas tu é a chama mais brilhante aqui. Saiba que tô contigo e te amo até o fim do mundo.”
Eu abracei Bruno: “Sempre e pra sempre, meu amor.”
Meus tios e tias chegaram, e meu tio André interrompeu: “Diego, pensei que teu cara era o Bruno. Já deu um pé nesse e pulou pra outro? Ou teu fogo todo acabou com o Bruno?”
Bruno, que não conheceu André no enterro, ficou puto: “Quem tu pensa que é, seu babaca?” Ele tava na cara do André, pronto pra meter a mão, se eu não tivesse entrado na frente.
“Bruno, esse é meu tio André. Ele tem a mesma idade da Fernanda e é um pé no saco. Por favor, não mata ele, é o outro gay da família.” Bruno não se impressionou e continuou encarando. André tentou apertar a mão, mas Bruno recusou, pegou Enzo e Davi no colo e disse: “Vou trocar de roupa.”
André zoou: “Entendi, tu tá com ele porque ele é uma boa babá.”
De repente, André tava no chão, nariz sangrando. Eu tava do lado: “Não tô com paciência pra tua boca hoje. Não importa se é a casa da tua irmã, se quer ficar pro jantar, levanta, pede desculpa pro Bruno e para de ser babaca, ou eu te boto na rua.”
André finalmente sacou que passou do ponto: “Tá, Diego, entendi. Desculpa, e vou falar com o Bruno quando tu me deixar levantar.”
O filho mais velho do André, Gabriel, de 19 anos, olhou pro pai: “Tu é um babaca mesmo. Defendo tu o tempo todo, e tu faz essa palhaçada com o Diego. Tô fora. Diego, desculpa, meu pai é um idiota. Como tu tá lidando com as festas, o Rafael, o Bruno e a família?”
Eu abracei Gabriel: “Gabi, tô de boa. Quer dizer, tô um caco, minha paciência pra idiotas tá zero, por isso teu pai tá no chão.”
André insistiu: “Diego, sério, o que eu faço pra tu me deixar levantar?” A filha dele, Sofia, de 18 anos, me abraçou e fuzilou o pai: “Espero que tu pare de ser tão babaca, tá difícil ser tua filha.”
Gabi, Sofia e João, o caçula, me deram um abraço coletivo. Eles eram fãs meus, e eu os amava. Gabi, assim como Larissa e Fernanda, tinha idade mais próxima da minha que dos irmãos de verdade. Levei os três pro quarto pra apresentar o Bruno.
Quando entramos, ouvi Bruno resmungando e os meninos rindo. Davi se soltou da cama, gritando: “Papai!” Bruno olhou por cima do ombro, as orelhas vermelhas de vergonha.
Pisquei pra ele: “Gabi, Sofia, João, esse é meu noivo, Bruno. Bruno, esses são meus primos Gabriel, Sofia e João. São gente boa, não desconta a origem deles.” Entrei no armário, vesti um jeans justo e uma regata preta antes de voltar pra conversa.
Antes que eu pudesse continuar, André apareceu atrás: “Diego, a gente era chegado, então me dá um desconto?”
Ignorei enquanto Sofia pegava Davi, trocando a fralda dele do lado do Bruno. Eles começaram a conversar, e Sofia deixou claro que era pra chamar ela de Sofia, Gabriel de Gabi e João de Joca. Ela desabafou sobre o pai ser babaca, o que irritou André de novo.
Bruno virou pro André: “Tô de saco cheio de ti, e tá na cara que tu irritou o Diego o suficiente pra ele te dar um soco na sala. Se não é pra pedir desculpa de verdade, sai fora.”
André engoliu o orgulho: “Bruno, desculpa meu comportamento. O Diego e eu éramos como irmãos, mas ele me cortou quando me assumi gay. Tô lidando mal com ele sendo gay agora.”
Bruno ficou furioso: “Diego, resolve esse idiota ou não respondo por mim.”
André retrucou: “Quem tu pensa que é...”
Eu tava a centímetros dele: “Para de falar. Não te cortei por ser gay, te cortei porque tu era o único que eu achava que podia me ajudar, e tu sumiu. Fui estuprado várias vezes aos 13 anos. Quando tu se assumiu, pensei em quem poderia me salvar, e tu era o cara, mas eu era invisível pra ti. Tu nem perguntou por que parei com o futebol, por que me calei. Tu simplesmente saiu da minha vida.”
André ficou parado, em choque. Gabi me abraçou, perguntando por que não contei pra ele. “Pensei que a gente era próximo, e tu mudou do nada. Achei que era por causa do ensino médio, mas tinha algo a mais que tu não queria contar.” Ele parou, me olhou nos olhos: “Foi o Otávio Lima, não foi?”
Assenti. “Gabi, tu tinha 9 anos. Como eu ia te culpar? A única pessoa que eu achava que podia contar sumiu. Vi como tu tava lidando com a revelação do teu pai e não quis te sobrecarregar com o estupro e o fato de eu ser bissexual. Olhando agora, fiz tudo errado. Devia ter falado com meus pais antes. Meu terapeuta me ajudou a ver isso, e agora eu tenho o Bruno.”
Sofia entrou na conversa: “Quem Derick?”
Ri baixo: “Desculpa. Sou Tico pro Bruno, e ele é Derick pra mim. São só apelidos carinhosos.”
Joca me abraçou: “Não era assim que o Rafael te chamava?” Assenti e abracei meu primo.
Bruno ficou mexido: “Diego, desculpa. Não vou mais te chamar assim. Comecei depois da nossa primeira vez, por razões óbvias.”
Eu segurei Bruno: “Derick, não ouse parar. Amei duas pessoas com tudo: Rafael e tu. Quando tu me chama de Tico, sinto o amor dos dois.”
André processava tudo: “Diego, sou um idiota. Agora que tu contou o que rolou, faz sentido. Devia ter visto que tu tava se afogando, mas tava tão preso na minha vida. Podemos tentar de novo, construir algo positivo?”
Bruno se meteu entre nós: “Seja o que o Diego decidir, te digo na frente dele e dos teus filhos: se ele topar consertar isso e tu machucar ele de qualquer jeito, eu te espanco até a morte e jogo teu corpo onde ninguém acha, entendeu?”
Logo depois, o marido do André, Ricardo, entrou: “André, ouvi que tu tá sendo babaca desde que chegou. Isso é obra tua, Diego? Se for, parabéns. Bom te ver de novo. Soube do Rafael?”
Abracei Ricardo: “Não, nada de novo. Ricardo, esse é o Bruno, meu noivo. Bruno, esse é o Ricardo, melhor amigo do André e irmão do Rafael.”
Ricardo puxou Bruno pra um abraço: “Então tu é o cara que se apaixonou pelo meu sobrinho? Ouvi falar de ti pelo Rafael e pela Fernanda. Eles tavam certos, tu é um gato e quase tão fortão quanto o Diego.”
André se irritou: “Calma aí, Ricardo. Diego, não tenho como me desculpar por ter perdido tudo há oito anos, mas tô disposto a fazer diferente. Me dá essa chance?”
Eu sempre topei tentar: “André, vou tentar se tu tentar. Lembra o que o Bruno disse, porque não vou segurar ele.”
Ricardo me abraçou de novo: “Valeu por dar uma chance pro idiota. Só sei lá por que, mas amo ele demais.”
Bruno sentiu ciúmes. Ricardo era uma versão mais madura do Rafael, e ambos eram lindos. Notei ele mordendo o lábio. Me afastei de Ricardo: “Tô de boa. Acho que a gente precisa voltar pra família, tá todo mundo achando que matei o André.”
Peguei meus filhos no colo pra me afastar de Ricardo, que captou a deixa. Diplomático, ele empurrou André e as crianças pra fora. Quando passei pela porta, Ricardo a fechou, ficando só ele e Bruno no quarto.
Ricardo virou pro Bruno: “Não tenho intenção nenhuma com o Diego. Amo o André, sei lá por quê, mas é o único cara com quem vou me envolver. Sei que tu e o Diego são novos nisso, mas nem todo gay quer pular em cima de um cara bonito, com um corpo sarado e, pelo que ouvi, um baita pacote.”
“Ele é meu sobrinho, não vou cruzar essa linha. Gosto de ti; pelo que vi, tu é gente boa. Não tolera palhaçada e tá caidinho pelo Diego. Podemos tentar de novo?” Ricardo abraçou Bruno, que retribuiu.
A porta abriu, e eu olhei desconfiado. Ricardo disse: “Diego, dá mais um segundo.” Fechei a porta. Bruno continuou: “Ricardo, desculpa. Quando tu abraçou o Diego, vi o Rafael ali, e fiquei inseguro. O Diego é lindo, com um coração enorme, e eu sou só um cara comum. Tô trabalhando nisso.”
Ricardo segurou o riso: “Tu é tão inseguro quanto o Diego. O Rafael tava certo; tu é um gato, com um corpo bruto. Vejo um pacotão e uma humildade verdadeira. Olha no espelho, cara. Se a gente saísse, tu ia chamar tanta atenção quanto o Diego.”
Eles se abraçaram. Ricardo prometeu segurar o André. Bruno ficou curioso: “Vejo que Gabi e Sofia são filhos do André, mas Joca parece contigo. É teu filho biológico?”
Ricardo confirmou: “Sim, Joca é meu. Também tenho uma filha que tá na casa da amiga. Fui casado, mas percebi que amava o André. Ele nem sempre é babaca; acho que muito disso é por causa do racha com o Diego. Vamos ver se isso muda ele.”
Saíram pra sala e foram pegos de surpresa: eu e André távamos cantando karaokê, parecendo de boa. Ricardo cochichou pro Bruno: “Talvez o comportamento dele fosse por causa do irmãozinho, mas, caramba, ele canta mal pra cacete.”
Eles ficaram lado a lado, olhando enquanto a música mudava pra “Doce Bahia”. Eu olhei pro Bruno e comecei a cantarolar, mudando a letra pra nossa história. Ricardo deu uma cotovelada no Bruno, que ignorou; só tinha olhos pra mim.
Onde começou, nem sei explicar
Mas sei que tá crescendo forte
Foi no calor de Salvador
E o verão virou paixão
Quem diria que tu ia chegar
Mãos, mãos se tocando
Se aproximando, me tocando, te tocando
Meu doce Derick
Os bons momentos nunca foram tão bons
Tô me rendendo
Acreditando que nunca vão acabar
Eu, meu doce Derick
Os bons momentos nunca foram tão bons
Tô me rendendo
Acreditando que nunca vão acabar
A família toda tava ali, vendo a gente. A música era perfeita pra nós. Bruno tava com lágrimas nos olhos, amor estampado no rosto, paralisado, só me olhando. Eu sorria largo, dançando pela família. Peguei Bruno nos braços, puxei ele pra trás e dei um beijo quente, cheio de fogo.
Sorri pra ele: “Derick, te amo até o fim do mundo. Quero tu comigo pra sempre. Casa comigo?” Puxei ele pra ficar de pé e me ajoelhei, com uma aliança de platina e diamantes na mão. “E aí?”
Bruno meteu a mão no bolso e tirou a mesma aliança. “Sim.” Colocamos os anéis um no outro. Ele me puxou pra outro beijo. “Ia esperar o Natal, mas quando tu cantou pra mim, soube que tinha que te pedir, mas tu foi mais rápido. Tu vai ser meu pra sempre?”
Baixei a cabeça, mas olhei ele com fogo nos olhos e um sorriso safado: “Com certeza.”
A família pirou, mas a gente tava tão perdido no momento que só os meninos puxando a gente quebrou o encanto. Pegamos Enzo e Davi no colo, apertando forte. Davi gritou: “Tio Papai Derick!” Enzo se juntou: “Melhor Papai Derick!”
Do meio da multidão, Dona Clara gritou: “Diego Almeida, vem cá.” Engoli seco; não tinha pensado direito. O rosto do Bruno mostrava o mesmo medo. A família abriu espaço, e fomos até onde Dona Clara, Seu Jorge, Larissa, Fernanda, e outros tios tavam sentados.
Dona Clara pulou, me puxando junto com Bruno e os meninos pra um abraço gigante, com parabéns sinceros. Os outros se juntaram. Recuperei a voz: “Desculpa ter rolado na frente de todo mundo. Olhei nos olhos dele e me perdi. O Rafael me disse pra fazer isso agora, não esperar o Natal. Não precisei de muito pra me convencer – amo ele com tudo. Espero que vocês apoiem, mas sei que o Rafael aprova, e isso me basta.”
Seu Jorge me agarrou pelos ombros: “Vou dizer só mais uma vez, filho. Se tu duvidar de novo, contrato alguém pra te dar um chute. Te amamos incondicionalmente e apoiamos vocês mil por cento. O Rafael deixou claro que ele é teu próximo amor eterno, e vejo isso no rosto de vocês. Te amo, Diego, como se fosse meu filho de sangue.”
Eu ri: “Também te amo, pai. Não precisa contratar ninguém, já tô no fundo hoje. Amanhã, as nuvens podem voltar, e só peço que me ajudem.”
A família gritou em apoio: “Com certeza. Tô contigo. Tu não tá sozinho. Te amamos. Não sofre calado. A gente te apoia, Diego...”
Larissa, Fernanda, Gabi, Sofia e Joca pegaram os microfones e cantaram “Tudo o que você precisa é amor”. Todo mundo se juntou, uns cantando bem, outros nem tanto. Eu pulava com minha família, sem cantar, só curtindo o amor ao meu redor.
Quando a música acabou, Fernanda começou: “Diego, Diego, Diego...” Ela escolheu uma música pra mim. Fui até a lareira: “Fernandinha, que tu tá aprontando?”
Ela ignorou: “Toma isso. Bruno, sobe aqui também.” Bruno relutou, mas Ricardo, Gabriel e Joca o empurraram. Ele tentou descer, mas eu o segurei: “Nada disso, se eu tô aqui, tu também tá.” Bruno protestou: “Não canto como tu.” Ri alto: “Não vem com essa. Lembra onde te achei naquela manhã que atrasamos pro café? Tenho câmera escondida.”
Larissa assobiou: “Pegadinha, mano! Sabemos que tu atrasou porque tava viciado no Diego.” Ficamos vermelhos. Fernanda entregou o microfone pro Bruno: “Diego, faz a parte da Ivete. Bruno, faz a do Saulo. Dêem tudo.”
A música revelou ser “Fazer Amor”. Eu não achei graça: “Larissa, Fernanda, pensem em ter outro filho, porque vão perder uma.” Tentei descer, mas Ricardo, Gabriel, Joca e outros me barraram. Gabriel falou: “Se ela merece a morte, a gente decide, não tu. Canta logo.”
Eu relutei, mas comecei a cantar, olhando pro Bruno. Quando chegou a parte do Bruno, ele travou. A música parou. Larissa disse: “Parece que tuas primas não vão sossegar até vocês cantarem. Bruno, se joga.”
A música recomeçou. Percebi que queria mesmo fazer amor com Bruno ali. Não me contive, dei tudo. Quando Bruno precisava cantar, apertei sua mão e acenei. Ele, nervoso, começou. Nos perdemos um no outro.
A sala sumiu. Cantávamos com amor e paixão. A casa ficou em silêncio, só nossas vozes ecoando. Fernanda abaixou a música. Era quente, sexy, erótico.
“Vendido” do Wesley Safadão veio, e eu não perdi o ritmo, mudando a letra pra Bruno. Ele, menos extrovertido, ficou acuado, mas eu o encurralei contra a família, cantando:
Quando eu disse
“Ei, gato, me dá um sinal?
Daria tudo pra te fazer meu, meu
Faço o que tu mandar, tô na tua mão”
Nunca vi ninguém tão lindo
Cara, preciso dele, é o tal
Vou uma, vou duas, tô vendido
A família tava amando. Bruno se recuperou e entrou na onda. “Piscadela” do Safadão veio depois. Eu reescrevi na hora, dançando com Bruno como se fosse axé. Ele tentou se misturar, mas eu o abraçava, dançando colado.
Quando acabou, Bruno me beijou forte, pegou o microfone: “Mãe, cuida dos meninos? Vou levar o Diego pro hotel e passar a noite fazendo amor.” Me jogou no ombro e saiu. Me colocou no banco do motorista e correu pro carona.
“Cara, tá esperando o quê? Vamos achar um quarto e fazer amor a noite toda. Os meninos tão de boa, e eu te quero agora. Se não dirigir, te monto aqui na garagem.”
Liguei o carro e fomos pro resort em Porto Seguro. Na recepção, encontrei uma amiga de colégio, Marina, filha dos donos. “E aí, Diego, no que te ajudo?”
Pedi um quarto, apresentei Bruno. Precisávamos de uns dias enquanto a família se acostumava com meu noivo. Marina nos deu a semana pelo preço de duas noites. Ficou surpresa, mas como sempre nos demos bem, não julgou.
Pegamos a chave e uma bolsa com roupas íntimas, meias, lubrificante e óleo de massagem. No quarto, ficamos nus em segundos, nos beijando, apalpando, sentindo cada curva com fome. No banheiro, nos revezamos no banho, limpando tudo com vontade. Com tesão explodindo, empurrei Bruno contra a parede do chuveiro, devorando seu pau com a boca, enquanto minhas mãos, meladas de óleo, abriam sua bunda. Com três dedos lá dentro, eu ordenhava ele, apertando sua próstata. Bruno implorava: “Porra, Tico, me deixa gozar, por favor!” Parei de repente, olhando nos olhos dele com um sorriso safado, seu pau na minha garganta.
Senti a próstata dele amolecer e voltei ao ataque. Bruno gemia, implorava, até que, depois de umas cinco provocações, deixei ele gozar. Ele uivou, o som ecoando no quarto vazio do terceiro andar. Continuei, implacável, massageando, chupando, até ele implorar pra parar, o corpo tremendo de prazer.
As pernas dele cederam, meus braços cansaram. Tirei os dedos devagar, segurei ele contra mim, deixando-o se recuperar. Desliguei o chuveiro, sequei nós dois e o carreguei pra cama. Puxei as cobertas, deitei ele e admirei meu noivo. Me deitei ao lado, traçando seu corpo com os dedos, arrancando gemidos e deixando ele duro de novo.
Me encaixei entre suas pernas, levantando-as pra devorar sua bunda com a língua. Bruno agarrou minha cabeça, puxando mais fundo. Ele sabia que logo teria meu pau lá, mas agora minha língua o levava ao delírio. Meus dedos dançavam pelo corpo dele, conhecendo cada ponto que o fazia tremer. Ele gozou no abdômen, e eu lambi tudo, subindo pra beijá-lo com paixão.
Pinguei o gozo dele no meu pau, lubrificando enquanto entrava devagar. Bruno gemia, sentindo cada centímetro, a dor inicial se misturando ao prazer. Quando estava todo dentro, flexionei o pau, tocando seus pontos quentes. Ele tava à beira de novo, mas parei, deixando ele implorar. Sabia que ele tava entregue, e eu amava cada segundo.
Fizemos amor até as três da manhã, entre peidos acidentais que nos faziam rir, suados e saciados. Dormimos abraçados, mais conectados que nunca. Às 8h30, bateram na porta. Tentei ignorar, mas insistiram. Levantei, abri, e meus primos tavam lá. Voltei pra cama, abraçando Bruno por trás, imaginando o que o futuro nos reserva – será que vamos criar os meninos juntos? Será que a dor do Rafael vai me soltar? Quero que vocês, leitores, sigam minhas aventuras, porque tem muito mais vindo por aí.
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Por favor, não esqueça de dar 5 estrelas pra esse conto. Ele veio do fundo do meu coração, e cada estrela é um apoio pra eu continuar compartilhando essas histórias que misturam dor, amor e fogo. Me ajuda a manter a chama acesa, porque tem muito mais de Diego e Bruno pra contar!
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Comentários (1)
𝙇𝙖𝙜𝙖𝙧𝙩𝙞𝙭𝙖: É muita informação, muitos personagens. A história fica confusa e entediante
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