02 - O Esconderijo Proibido
Esta é a continuação do conto. Se não leu a primeira parte, eu recomendo que leia /2025/05/conto-115557.
Logo após o final da brincadeira, fui para casa. Já estava na hora de jantar, mas antes fui tomar um banho para tirar o suor do corpo. A água quente escorria, levando o suor e os resíduos da tarde. Mas a sensação que realmente persistia não era física, e sim um turbilhão de pensamentos que ecoavam na minha cabeça, tão incessantes quanto o barulho do chuveiro. A imagem do rosto do amigo tão perto do meu pau, o calor do pau dele, o toque, o sabor... tudo voltava como flashes vívidos.
Havia uma excitação inegável, uma curiosidade que fora saciada de uma forma inesperada. Mas junto a isso, tinha um estranho nervosismo. Era como se tivéssemos cruzado uma linha invisível, entre ser ou não ser gay.
Meus dedos percorreram os próprios lábios, lembrando o toque hesitante da boca do amigo. Uma onda de calor percorreu meu corpo novamente. Eu estava confuso. Aquilo era certo? Era errado? Era apenas uma brincadeira que foi longe demais? A cabeça, momentos antes tão focada na sensação, agora era um campo de batalha de interrogações.
A água continuava caindo, mas meus pensamentos estavam longe dali, presos naquele instante de intimidade compartilhada. Uma parte de mim sentia uma ponta de vergonha, um receio do que os outros poderiam pensar se soubessem. Mas outra parte... outra parte sentia uma estranha satisfação, uma nova descoberta.
Com os pensamentos fervilhando e o corpo ainda carregado das recentes descobertas, eu me deixei levar pelas sensações. A água quente parecia intensificar as lembranças do toque, do calor, do sabor... Fechei os olhos, buscando reviver cada instante da "brincadeira" com o amigo, concentrando-me nas imagens que minha mente teimava em reproduzir. Um prazer crescente começou a surgir, alimentado pela imaginação vívida da tarde.
A água quente escorria pelo meu corpo, mas minha mente estava longe dali, revivendo cada instante daquela tarde. Não eram apenas as lembranças dos toques dele em mim que me excitavam, mas também a forma como eu o toquei, a sensação da pele dele sob meus dedos... tudo isso me dava um prazer estranho, diferente de qualquer coisa que eu já tinha sentido. Fechei os olhos, me entregando àquelas lembranças, deixando que o desejo me dominasse enquanto minha mão deslizava.
De repente, três batidas fortes na porta me sobressaltaram. A voz da minha mãe ecoou impaciente:
— Mãe: Gustavo! Sai desse banho, guri! Está achando que isso aqui é hotel, por acaso? Já faz uma hora que você está aí dentro!
— Gustavo: Já estou saindo, mãe! — respondi, a voz um pouco abafada pela porta. O susto cortou o clima, mas a excitação teimava em permanecer no meu pau. Apressei o final do banho, tentando dissipar os sinais da minha excitação.
Na mesa de jantar, cada garfada parecia um esforço. Tentei manter uma postura normal, mas sentia o sangue subir ao meu rosto a cada vez que minha mãe olhava para mim. Era uma sensação estranha, como se ela pudesse ler meus pensamentos. Aquele olhar me fazia sentir julgado, exposto. As lembranças da tarde eram como flashes constantes na minha mente, embaralhando ainda mais meus sentimentos. Excitação, confusão, uma ponta de vergonha... tudo se misturava, tornando aquele jantar uma tortura silenciosa. A comida não tinha gosto, eu apenas a engolia.
Assim que terminei aquele jantar que parecia infinito, quase corri para o meu quarto. Precisava de um tempo sozinho para processar tudo aquilo. Deitei na cama, o corpo cansado da brincadeira e da tensão do jantar, mas a mente ainda agitada. Porém, para minha sorte, lentamente, o sono me venceu.
No dia seguinte, o sol já estava alto quando finalmente abri os olhos, eram quase dez da manhã. A preguiça me envolveu por alguns instantes, mas logo me levantei, sentindo o corpo descansado apesar da noite agitada de pensamentos. A manhã seguiu um ritmo tranquilo e familiar. Escovei os dentes, tomei um café da manhã reforçado e me joguei no sofá para assistir desenhos. (Ah, como eu sinto falta da TV Globinho! kkkkk). O almoço também foi sem novidades. Por algumas horas, consegui quase esquecer a intensidade do dia anterior, como se tudo tivesse sido apenas um sonho estranho.
Por volta das duas da tarde, o som da campainha ecoou pela casa e logo identifiquei a voz de Matheus falando com a minha mãe.
— Matheus: Boa tarde, tia! O Gustavo está aí?
— Mãe: Está sim, está ali na sala, pode passar lá.
No instante em que ele surgiu na porta da sala, um turbilhão de lembranças da tarde anterior me atingiu com força. Senti um leve tremor percorrer meu corpo, e meu rosto esquentou instantaneamente. Tentei manter a compostura, forçando um sorriso enquanto o cumprimentava.
Matheus parecia completamente à vontade, agindo como sempre, sem nenhuma mudança aparente em seu comportamento. Isso me deixou um pouco mais tranquilo. Começamos a conversar sobre coisas aleatórias, filmes que tínhamos visto, jogos, qualquer assunto que mantivesse a conversa longe do que realmente estava na minha cabeça. O fato de ele não ter tocado no assunto me deu um certo alívio, como se aquilo tivesse sido um evento isolado, sem maiores consequências.
Nos jogamos no sofá e ficamos assistindo "Todo Mundo Odeia o Chris". Por algumas horas consegui me distrair de verdade. O tempo passou rápido, e logo já eram quatro da tarde. O jornal da tarde começou a ser exibido na TV, Matheus se levantou com um sorriso no rosto.
— Matheus: E aí, vamos lá para fora fazer alguma coisa?
— Gustavo: Bora! — respondi, levantando do sofá. Acompanhei Matheus para fora.
Lá fora, o dia estava ensolarado e quente. Começamos a jogar bola, chute com as goleiras feitas com chinelos. O futebol nos manteve focados, como se nada tivesse mudado entre nós. As horas foram passando sob o sol forte, e só percebemos que já era quase sete da noite quando a luz começou a perder a intensidade e escutamos a voz da mãe de Matheus, chamando a gente:
— Mãe de Matheus: Meninos, venham tomar um suco!
A sede de quem correu a tarde toda sob o sol forte nos fez esvaziar os copos de suco em um instante. Mas a vontade de voltar para a brincadeira era ainda maior. Cada um tomou uns dois copos rápidos, o líquido gelado descendo pela garganta como um alívio. Enchemos as mãos de biscoitos, equilibrando-os para não derrubar enquanto corríamos de volta para o campo improvisado. A energia da tarde ainda pulsava em nós.
Assim que nossos pés pisaram novamente na grama do campinho improvisado, percebi que Matheus não estava mais com a mesma energia de antes. Seus olhos vagavam pelo horizonte, e ele parecia preso em seus próprios pensamentos. De repente, ele se virou para mim com um brilho travesso no olhar e soltou a proposta:
— Matheus: Ei, que tal a gente ir lá na casa do final da rua?
Naquele instante, as lembranças do dia anterior me atingiram como um choque. A "brincadeira", os toques, aquela excitação confusa... tudo retornou à minha mente. Mas era fato que aquela casa abandonada já era um ponto conhecido para nós, quase um clubinho particular, apesar da atmosfera um pouco sinistra. E depois de um dia tão normal, com a descontração do futebol e o silêncio de Matheus sobre o que aconteceu, o convite não me pareceu tão incomum assim. "Talvez seja só mais uma brincadeira", pensei, tentando me convencer. Mas confesso que, bem lá no fundo, uma parte de mim queria reviver aquela experiência confusa e excitante.
Concordei, tentando ao máximo esconder a leve ansiedade que o convite de Matheus havia acendido em mim.
— Gustavo: Bora, vamos lá então — falei, forçando um tom despreocupado.
Logo nos pusemos a caminho da casa abandonada, caminhando pela rua com passos rápidos e olhares furtivos, certificando-nos de que nenhum vizinho ou conhecido nos visse. Ao chegarmos à lateral da construção, nos dirigimos à velha janela da garagem, nosso habitual ponto de acesso. Com cuidado, forcei a abertura, o metal enferrujado gemendo baixinho em protesto. Entramos na penumbra da garagem com cautela, e assim que Matheus passou, fechei a janela atrás de nós.
No início, a escuridão era total. Mas com um pouco de paciência, nossos olhos se ajustaram, e começamos a distinguir algumas formas na penumbra, embora sem muitos detalhes. Por puro hábito, talvez até por uma necessidade inconsciente de manter uma certa distância entre nós, me dirigi à fresta do portão para espiar a rua. Enquanto meus olhos se acostumavam à claridade lá fora, percebi que Matheus caminhou em direção à velha poltrona empoeirada que ficava encostada na parede da garagem.
A voz do Matheus quebrou o silêncio empoeirado da garagem.
— Matheus (com um tom casual, quase hesitante): Fala. Está olhando o quê aí?
Eu estava espiando pela fresta do portão, ainda incerto sobre o que dizer.
— Gustavo (com um leve tremor na voz): Nada... só vendo se alguém passou.
Um silêncio breve e incômodo pairou entre nós. Então ele perguntou, com a voz mais baixa do que o normal.
— Matheus (olhando para o chão, um pouco apreensivo): E aí... tudo bem? Depois de ontem...
Engoli em seco, sentindo meu rosto esquentar, a vergonha e a confusão se misturando.
— Gustavo (forçando um tom de normalidade): Ah... tudo... normal. E você?
Ele olhou para as próprias mãos por um instante, antes de fixar o olhar em mim, uma expressão indecifrável em seus olhos.
— Matheus (com um pequeno suspiro): Para mim também... foi... diferente, né?
Apertei minhas mãos, nervoso, sentindo o medo do desconhecido me invadir.
— Gustavo (com a voz hesitante): É... foi. Eu... fiquei pensando depois... sei lá... se a gente fez alguma coisa errada, tipo, será que a gente é gay?
Ele suspirou, mas seu tom era calmo.
— Matheus (com um olhar sério, mas suave): Gay? Acho que não... Quer dizer... nunca fizemos isso antes, mas... sei lá... rolou, né?
Minha voz saiu quase inaudível, carregada de ansiedade.
— Gustavo (olhando para os cantos escuros da garagem): É que... e se alguém descobrir...?
Matheus se levantou da poltrona e se aproximou um pouco, mas ainda mantendo uma distância.
— Matheus (com firmeza, mas sem agressividade): Ei... calma. Ninguém vai descobrir. Se você não contar...
— Gustavo (rapidamente, com convicção): É claro que não vou contar!
— Matheus (com um leve sorriso de alívio): Viu? Então ninguém vai saber, porque eu também não vou contar.
Ficou um pouco de silêncio. Então ele perguntou, direto.
— Matheus (olhando fixamente para mim, curioso): Você... você gostou?
Hesitei, olhando para o chão.
— Gustavo (com a voz baixa, quase um sussurro): Eu... foi estranho... mas... teve uma parte que... que foi... sei lá... boa. Mas confuso também.
Matheus sorriu um pouco, tentando me tranquilizar com suas palavras.
— Matheus (com um tom leve e tentando soar despreocupado): Viu? Para mim também foi meio assim. Mas acho que é normal, cara. A gente está descobrindo as coisas... Sabe como é... a gente tem que treinar para quando arranjar uma namorada de verdade... não podemos fazer feio, né? É só um... um treinamento nosso.
Olhei para ele, ainda hesitante, a lógica estranha de suas palavras começando a fazer algum sentido.
— Gustavo (franzindo a testa, pensativo): Falando desse jeito, até que faz sentido. Não podemos fazer feio com as meninas, né?
Ele assentiu, com um olhar que tentava me transmitir segurança e normalidade.
— Matheus (com um sorriso encorajador): Sim. Relaxa. Foi só... um treinamento. A gente volta a ser como antes, se você quiser. Sem problemas. Mas... se você quiser treinar de novo... sei lá... para entender melhor... também não tem problema, né? Contanto que seja só entre a gente.
Mordisquei o lábio inferior, confuso e um pouco aliviado ao mesmo tempo, a tensão diminuindo ligeiramente.
— Gustavo (com a voz ainda incerta): É... talvez... talvez você tenha razão. Enquanto a gente não... não tiver namoradas... precisamos treinar.
Ele deu um leve sorriso, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros.
— Matheus (com um olhar que agora carregava uma nova intensidade): Então... já que a gente precisa treinar mesmo... que tal a gente aproveitar? A gente podia... sei lá... repetir o que rolou ontem. Aqui mesmo. O que você acha?
O silêncio na garagem se tornou pesado, carregado pela proposta ousada de Matheus. Meu coração batia forte, um misto de medo e uma excitação.
— Matheus (com um sorriso maroto, quase um brilho de desafio): E aí? Está com medo de treinar? Ou de fazer feio?
Engoli em seco, sentindo o sangue esquentar. Era uma provocação, uma forma de me tirar do conforto.
— Gustavo (com a voz um pouco mais firme do que eu esperava): Medo? Por que eu teria medo?
— Matheus (dando um passo à frente, o sorriso aumentando): Bom... porque a gente precisa treinar para não gozar rápido, lembra? E não é fácil. Que tal a gente fazer uma competição então? Quem aguenta mais tempo sem... sem ir até o final? Tipo, a gente pode...
Ele fez uma pausa, o olhar fixo no meu pau, e eu sabia exatamente o que ele queria dizer sem que ele precisasse terminar a frase. A ideia de transformar em um teste de resistência era estranhamente atraente, a poeira no ar, o cheiro de mofo... tudo contribuía para a atmosfera de algo proibido e excitante.
— Matheus (dando um passo à frente, o sorriso aumentando, e a voz um pouco mais baixa, quase um sussurro): Bom... já que é para treinar para não gozar rápido... Que tal a gente fazer uma competição? Que tal eu bater para você e você bater para mim? Quem gozar por último ganha.
Minha garganta secou, mas a curiosidade e uma ponta de adrenalina me impulsionaram a completar a pergunta, quase sem fôlego.
— Gustavo (com a voz um pouco rouca, a apreensão e a excitação se misturando): E quem perder...?
Matheus inclinou a cabeça para o lado, um olhar pensativo no rosto, como se estivesse realmente ponderando a resposta.
— Matheus (com um ar de quem está bolando algo): Bom... deixa eu pensar.
Ele deixou a frase no ar por um instante, me fazendo prender a respiração, até que seus olhos brilharam com uma nova ideia, um tanto perversa.
— Matheus (com um sorriso ainda mais largo, a voz baixinha e carregada de malícia): Que tal quem perder ter que chupar o outro?
A boca de Matheus ainda mal tinha terminado a frase, mas a implicação me atingiu em cheio.
— Gustavo (assustado, a voz quase um grito abafado): Até gozar?!
Matheus riu, uma risada baixa que ecoou na garagem, e me lançou um olhar desafiador.
— Matheus (com um brilho nos olhos e um sorriso provocador): Sim! Ou você está com medinho de perder para mim?
O sangue ferveu nas minhas veias. Medo? De perder para ele? A provocação de Matheus acendeu em mim um misto de orgulho ferido e uma coragem imprudente. A confusão e o receio ainda estavam ali, mas foram momentaneamente ofuscados pela necessidade de não perder.
— Gustavo (com um tom de desafio, tentando soar confiante): É claro que não... Eu topo!
Matheus soltou uma risadinha abafada, balançando a cabeça.
— Matheus: Já estou vendo você todo lambuzado com o meu leitinho...
Aquele comentário me atingiu como um choque, mas a adrenalina me impulsionou a responder na mesma moeda, com uma provocação ainda mais audaciosa.
— Gustavo (com um sorriso forçado, sentindo o rosto queimar): Quem vai ficar engasgado com o meu pau é você!
— Matheus (com um tom excitado e confiante): Tira para fora aí e vamos começar! Você vai perder rapidinho.
Não pensei duas vezes antes de responder, a competitividade sempre falando mais alto.
— Gustavo: Quem vai perder é você! Vou bater tão rápido que você vai acabar logo, logo!
Matheus era exatamente como eu, e aposto que ele nem pensou muito antes de responder, o sorriso ainda mais largo no rosto.
— Matheus: Eu vou bater muito mais gostoso!
Os dois nos encaramos por um instante, e a ficha caiu. Nós estávamos discutindo sobre quem perderia uma aposta do "treinamento" para não gozar rápido. Uma risada nervosa escapou dos meus lábios, e Matheus riu junto.
Matheus não hesitou. Com um movimento rápido, puxou o cós do seu calção de jogar bola, revelando o pau que já estava duro.
— Matheus (com um sorriso largo, a voz rouca de expectativa): Tira aí.
Eu não pensei muito, agindo quase por impulso. Deslizei meu próprio calção para baixo. Assim que o fiz, Matheus não perdeu tempo. Sua mão veio direto para o meu pau, que ainda estava mole, mas começou a reagir à situação.
O contato da mão de Matheus foi um choque. Ela estava gelada, e a sensação fria fez meu pau se encolher ainda mais, como se quisesse sumir dentro de mim. O contraste com o calor que eu sentia por dentro era gritante. Era um toque firme, mas incerto, como se ele estivesse sentindo a textura da minha pele e a maciez inicial antes de começar qualquer movimento. O frio da mão dele na minha pele sensível enviou um arrepio pela minha espinha, e eu senti um misto de susto, curiosidade e uma pontada de excitação que começava a esquentar por baixo daquele choque inicial.
Meu membro estava pequeno, retraído pelo frio. Percebendo isso, Matheus com sua mão gelada deslizou por baixo, segurando minhas bolas com uma leve pressão, fazendo um movimento quase como se estivesse pesando algo, como se estivesse medindo o tamanho.
— Matheus (com um tom de brincadeira, mas com um brilho divertido nos olhos): Que coisinha mixuruca, kkkkk!
Antes mesmo que eu pudesse responder à provocação, a sensação do gelo da mão dele estava diminuindo, dando lugar a uma onda crescente de calor. A excitação do toque tomava conta, e meu pau, antes encolhido, começou a se levantar rapidamente, endurecendo sob a mão dele.
— Gustavo (com um sorriso vitorioso, sentindo o pau pulsar): Está mixuruca agora?
Matheus apenas deu um sorriso de canto, sem tirar os olhos do meu membro.
— Matheus (com a voz baixa, carregada de confiança): Eu vou ganhar isso rapidinho.
Os dois nos encaramos por um instante, e a ficha caiu. Nós estávamos discutindo sobre quem perderia uma aposta de "treinamento" para não gozar rápido. Uma risada nervosa escapou dos meus lábios, e Matheus riu junto.
Aquele pequeno momento de lucidez foi quebrado por Matheus. Ele não hesitou. Com um movimento rápido, puxou o cós do seu calção de jogar bola, revelando o membro que já estava ereto.
— Matheus (com um sorriso largo, a voz rouca de expectativa): Tira aí.
Eu não pensei muito, agindo quase por impulso. Deslizei meu próprio calção para baixo. Assim que o fiz, Matheus não perdeu tempo. Sua mão veio direto para o meu membro, que ainda estava mole, mas começava a reagir à situação.
O contato da mão de Matheus foi um choque. Ela estava gelada, e a sensação fria fez meu pau se encolher ainda mais, como se quisesse sumir dentro de mim. O contraste com o calor que eu sentia por dentro era gritante. Era um toque firme, mas incerto, como se ele estivesse sentindo a textura da minha pele e a maciez inicial antes de começar qualquer movimento. O frio da mão dele na minha pele sensível enviou um arrepio pela minha espinha, e eu senti um misto de susto, curiosidade e uma pontada de excitação que começava a esquentar por baixo daquele choque inicial.
Meu membro estava pequeno, retraído pelo frio e pela surpresa. Percebendo isso, Matheus não fez nenhum movimento para estimulá-lo. Em vez disso, sua mão gelada deslizou por baixo, segurando minhas bolas com uma leve pressão, fazendo um movimento quase como se estivesse pesando algo, como se estivesse medindo o tamanho.
— Matheus (com um tom de brincadeira, mas com um brilho divertido nos olhos): Que coisinha mixuruca, kkkkk!
Antes mesmo que eu pudesse responder à provocação, a sensação do gelo da mão dele estava diminuindo, dando lugar a uma onda crescente de calor. A excitação do toque tomava conta, e meu pau, antes encolhido, começou a se levantar rapidamente, endurecendo sob a mão dele.
— Gustavo (com um sorriso vitorioso, sentindo o pau pulsar): Está mixuruca agora?
Matheus apenas deu um sorriso de canto, sem tirar os olhos do meu membro.
— Matheus (com a voz baixa, carregada de confiança): Eu vou ganhar isso rapidinho.
A provocação acendeu uma chama dentro de mim, mas antes que eu pudesse responder, ele começou. A mão de Matheus desceu sobre meu pau, agora duro, e começou a acariciá-lo, massageando a pele com movimentos que, no início, eram lentos e exploratórios. A sensação era ao mesmo tempo nova e intensamente prazerosa, um calor úmido e sedutor que se espalhava por toda a minha virilha. Ele aumentou a velocidade, os dedos subindo e descendo, apertando e soltando na medida certa.
Percebi então que o "treinamento" já estava valendo. Ele já estava ali, me masturbando, e eu sequer tinha começado a pegar no pau dele. A cada toque dele, um arrepio percorria minha espinha, e a excitação crescia de forma avassaladora.
O problema é que estávamos um de frente para o outro. Isso tornava a posição meio desajeitada e os movimentos um pouco desconfortáveis às vezes. Apesar do prazer que me invadia, havia esse leve incômodo. Mesmo assim, a sensação do toque de Matheus era tão excitante que eu mal conseguia me concentrar em qualquer outra coisa.
Foi então que eu revidei, a mão correndo para o membro dele. O calor do pau de Matheus era intenso ao contato, e sim, minha mão também deveria estar gelada no início. Senti as pulsações sob meus dedos. A posição desajeitada de estarmos um de frente para o outro dificultava os movimentos, tornando-os um pouco travados e desajeitados às vezes. No entanto, eu comecei a acelerar meus movimentos, tentando igualar a intensidade dos dele. A textura do pau de Matheus, uma mistura de maciez na pele e a dureza da ereção, era diferente da sensação de quando eu pegava no meu próprio. Nossas mãos se moviam de forma quase frenética, cada um focado no membro do outro, em um transe. Os olhos fixos nos nossos paus, a respiração de ambos ofegante e irregular, o único objetivo era vencer aquela competição, mesmo que o prazer já estivesse nos arrastando para um abismo.
Mas, como eu disse, aquilo tudo deve ter durado no máximo uns dois minutos. Matheus tinha uma carta na manga, e eu nem vi quando ele a jogou. Quando percebi que estava perto de gozar, a sensação já era inevitável. Foi então que ele usou a outra mão. A mão que estava livre desceu, acariciando minhas bolas com uma pressão firme e ritmada. Aquilo me levou à beira do abismo. Tudo explodiu. A sensação foi como se um vulcão entrasse em erupção dentro de mim, uma onda de calor e prazer que me dominou completamente. Meu corpo se contraiu em espasmos incontroláveis, e um gemido escapou da minha garganta.
Eu gozei, e gozei muito. Era uma quantidade de gozo que, para a minha idade, parecia enorme. Tudo foi direto para a mão dele. Meu pau ficou completamente melado, e quando ele finalmente tirou a mão, vi a porra pingando no chão da garagem, escorrendo pelos seus dedos. Ele fez um movimento rápido com a mão, como se para limpar um excesso, antes de me olhar.
— Matheus (com a voz um pouco rouca, a respiração ainda irregular, um sorriso vitorioso no rosto): Caralho... você perdeu rapidinho mesmo.
Fiquei em choque por alguns instantes, ainda apreciando o forte orgasmo que tive. Minhas pernas fraquejaram. Por alguns instantes, a única coisa que importava era a onda de prazer que ainda sentia em meu corpo. Somente depois de alguns instantes a ficha começou a cair. Eu tinha perdido a aposta.
Lentamente, a excitação foi escoando, dando lugar a uma enxurrada de outras sensações. O medo começou a surgir, pesado e frio, e com ele, uma pontada de nojo. Por mais que a gente tivesse "esclarecido" que era só um treinamento, uma brincadeira de meninos para não fazer feio com as namoradas, a realidade me atingiu com força. Um outro garoto tinha acabado de me fazer gozar, e tinha sido muito bom. O pior de tudo: eu teria que chupar ele agora.
Minha ereção havia sumido completamente com o gozo, e sem aquele "escudo" de excitação, sem a adrenalina da competição, a ideia de cumprir a aposta parecia uma obrigação. Não havia mais prazer, apenas a pressão da derrota e a estranha e avassaladora certeza do que viria a seguir.
Matheus me observava, e seu sorriso vitorioso se alargou um pouco.
— Matheus: Não vai dar para trás, né?
Um suspiro pesado escapou dos meus lábios. A voz dele, com aquele tom de desafio, não me dava muita escolha. "Já vou, cara", pensei. A aposta era aposta, afinal. Mesmo que fosse só por pura obrigação, sem um pingo da excitação de segundos atrás, comecei a me abaixar relutantemente, de cócoras.
Naquele momento, estava cara a cara com o pau dele, que ainda estava muito duro e parecia ainda maior de tão perto. Não tinha muita escapatória. Olhei para Matheus, sentindo o rosto queimar, mas com uma resignação forçada.
— Gustavo: Vamos acabar logo com isso.
Enquanto eu olhava para o pau dele, a relutância ainda, mas estendi a mão e agarrei na base. A sensação sob meus dedos era de uma pele quente e esticada, dura como pedra, mas com uma maciez quase aveludada por cima. Quando puxei para trás com a mão, notei um leve odor, quase imperceptível, mas que denunciava a excitação. Foi então que percebi que a cabeça do pau dele estava toda molhada de um líquido transparente e pegajoso que só aumentava a sensação de embaraço.
Sem mais demora, reuni o resto da minha coragem e me aproximei ainda mais. No mesmo instante em que meus lábios o envolveram, ouvi um suspiro profundo escapar de Matheus. Seus dedos se contraíram nos meus ombros, e pequenos gemidos roucos começaram a surgir, cada um mais intenso que o anterior. A respiração dele se tornou irregular e apressada, e eu podia sentir o pau pulsando em minha boca, esquentando ainda mais. O som dos seus gemidos, tão próximos, e a sensação de tê-lo ali, totalmente entregue à minha boca, eram perturbadores e, de alguma forma, intensamente excitante.
De início, não movi a boca. Apenas minha língua, por puro instinto, começou a explorá-lo. Eu a movia devagar, lambendo a cabeça do pau de Matheus, sentindo a textura úmida e enrugada. Cada movimento provocava um novo suspiro de Matheus, e aqueles sons, junto com a situação em si, começaram a quebrar o muro de nojo que eu havia construído.
Aos poucos, a sensação de nojo foi se transformando em excitação novamente. Eu podia sentir o meu próprio corpo reagindo, uma pontada de calor retornando à minha virilha. O fato de estar dando prazer a ele, de ouvir seus gemidos, de sentir o pau dele pulsar em minha boca, tudo aquilo estava me excitando. Quando me dei por conta, eu estava gostando. Gostando de estar ali, gostando de dar prazer a Matheus, e mais do que isso, de certa forma gostando da sensação que aquilo provocava em mim.
Com minha excitação crescendo, comecei a chupar de uma forma mais dedicada. O que antes era apenas uma obrigação, agora era algo que eu queria fazer. Comecei a mover minha boca de verdade, devagar no começo, sem muita força e sem ir muito fundo. Apesar de ser o primeiro pau que eu estava chupando, me esforcei para entender o ritmo. O pau dele, que era um pouco mais comprido que o meu, mas mais fino, fazia com que, sem querer, eu acabasse enfiando um pouco demais, sentindo aquelas leves sensações de ânsia, mas nada muito forte a ponto de ter que parar. Às vezes, pela falta de experiência, eu sentia meus dentes roçarem de leve na pele, mas eu tentava corrigir imediatamente. O pau de Matheus começou a pulsar cada vez mais forte dentro da minha boca, e seus gemidos ficaram mais altos, não o suficiente para alguém na rua escutar, mas altos o bastante para preencher a garagem, um som intenso que me impulsionava a continuar.
Não demorou muito até que o pau começasse a pulsar com mais intensidade em minha boca. De repente, senti o primeiro jato. Foi muito forte, direto na minha garganta, uma onda de líquido quente e espesso. Antes mesmo que eu pudesse reagir ou tentar tirar a boca, veio o segundo jato, enchendo ainda mais a minha boca com aquela gosma. Desesperei-me, puxando a cabeça para trás e cuspindo o máximo que pude da minha boca, mas já era tarde. O primeiro jato eu engoli praticamente todo, e o segundo inundou minha boca com aquela gosma quente e com um sabor salgado e amargo, um gosto denso e particular que me fez querer cuspir tudo.
Matheus, por sua vez, ainda deu mais uns três jatos, gemendo alto e revirando a cabeça para cima, num clímax poderoso que fez seu corpo tremer.
Enquanto eu tentava desesperadamente tirar o gosto de porra da minha boca, um movimento frenético de língua e alguns cuspes, Matheus sentou-se pesadamente na poltrona velha da garagem. Ele ficou lá por um tempo, a respiração ainda ofegante, parecendo repor as energias depois daquele clímax intenso.
Eu, entre um cuspe e outro, falei em um tom que tentei que soasse firme e quase bravo, mas que saiu mais como um desabafo.
— Gustavo: Avisa da próxima vez, caralho!
— Matheus: Foi mal aí, cara, é que estava tão gostoso que quando eu vi já estava saindo, kkkkk!
Meus olhos se semicerraram por um instante, um misto de irritação e ainda o resquício da vergonha por ter tomado porra daquele jeito. Ficamos em silêncio por um breve período, e então, em um tom de brincadeira que tentava disfarçar a ponta de deboche, eu completei:
— Gustavo: Se continuar assim, tu vai fazer feio com as meninas!
Matheus, ainda meio relaxado pelo clímax, o corpo recostado na poltrona e os olhos semicerrados de prazer, responde com um sorriso preguiçoso.
— Matheus: Po, é que tu chupa muito bem, Gustavo...
Ele pisca para você. Sinceramente, eu não sabia se agradecia pelo "elogio" ou se ficava bravo com ele pela ousadia e pela situação toda. O misto de sensações ainda te deixava confuso.
Eu decidi agradecer, mas com um sorriso meio constrangido.
— Gustavo: Obrigado, eu acho.
Matheus se moveu, espreguiçando-se na poltrona antes de se levantar.
— Matheus: É... acho que já está na hora de ir, né?
Eu olho para ele, um misto de alívio e uma estranha expectativa.
— Gustavo: Sim, eu acho que já está tarde, mas amanhã tu quem vai me chupar!
Para sua surpresa, Matheus apenas deu de ombros, um gesto casual que te deixou momentaneamente sem reação.
— Matheus: Está bom.
Por um instante, eu não consegui esconder a enorme alegria que senti. Aquele "está bom" dito com tanta naturalidade, significava que amanhã eu iria receber meu primeiro boquete de verdade. Disfarçando o sorriso, você se virou em direção à janela para abri-la e ir para casa.
Fim da Parte Dois
“Espero que gostem, estou tentando melhorar“
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Comentários (13)
Manf: Eu achava muito bom brincar de esconde esconde, tinha sempre um gordinho que se escondia comigo e ele sempre ficava na minha frente esfregando a bunda em mim e eu com Medo de alguém ver me afastava, até um dia que não aguentei mais e baixei shorts dele e comecei a esfregar meu pau na bundona dele
Responder↴ • uid:830wyug2v0Luizinho: Ótimo conto eu gosei sem por a mão no meu pintinho só imaginei que a minha boca estivesse cheia de porra que delícia, vontade mais por favor amei seu relato
Responder↴ • uid:1cz6s7qi12gaYan: Você escreve muito bem, descreveu muito bem as sensações, continua.
Responder↴ • uid:5h70720dCaio: Excelente! Essas sensações e imagens do passado... Doces lembranças!
Responder↴ • uid:1e1rgfifk8gmBacellar: No meu tempo de moleque, era inevitável a punheta depois do futebol no campinho com os amigos. As vezes eu assistia o jogo com a mão dentro do shorts porque me dava tesão os corpos suados dos meus amigos, suas pirocas pesadas balançando ao correr. Até que começamos a nos aprofundar em outras experiências. Esse conto me fez relembrar muita coisa boa que ficou num passado que nunca mais ira voltar. Pena.
Responder↴ • uid:1dupza7s8zlaAndy20: É tão bem escrito, tão imagético. Eu simplesmente amo ler seus contos. Excelente, irrefutavelmente 5 estrelas!
Responder↴ • uid:8kqvo5vt0cSexoGostoso: Eu também tenho alguns conto para contar mais não sei por onde começar alguém poderia me ajudar
Responder↴ • uid:yazamv9aMaferTóquio: Estou animado para ler a continuação dessa sua nova descoberta.
Responder↴ • uid:61md4r2dm3MaferTóquio: Pude sentir todo clima de tesão enquanto me masturbava imaginando o clima entre vocês e sua preocupação, visto que o parceiro estava numa posição mais cômoda e menos problemática, estava só deleitando enquanto recebia uma gulosa gostosa. Mas a tua posição pesa mais, se tratando de ser um homem! Mas, é justamente aí que fazia nosso tesão vir à tona enquanto lemos, a submissão!
Responder↴ • uid:61md4r2dm3MaferTóquio: Cara esse conto me deixou louco de tesão! Estou animado para ler o próximo! No fundo acho que você gostou da gozada em sua boca, embora tenha se assustado! Nunca irá esquecer desta primeira gozada em sua boca
Responder↴ • uid:61md4r2dm3Nelson: Show. Cada vez melhor. Estou adorando o caminhar da história e ansioso por cada descoberta que vão fazer. E morrendo de inveja por não ter tido um amiguinho assim. Seu texto é ótimo e desperta muito tesão.
Responder↴ • uid:81rj3z1d99Beto: Dei 5 estrelas pelo tesão de chupar uma pika e punhetar um pau mais foi muito longo quero ver como gosou no cu dele
Responder↴ • uid:g62bi2fv1Rickvalen: Que tesudos vcs! Queria muito um amigo assim
Responder↴ • uid:1eh30u2d5l0d