A bela baiana - 1
Uma jovem brasileira muda-se aos 14 anos para Portugal...e transforma o mundo de um jovem português de 15 anos apara sempre.
Os furacões têm uma intensidade máxima de 5...os tremores de terra de 10...mas meu mundo, foi abalado por um furacão de intensidade 50, acompanhado de um tremor de terra de escala 100...essa combinação terrível de furacão com terremoto, chegou á minha vida na forma de uma garota de 14 anos, vinda do Brasil, estávamos em 1995.
Hoje em dia dão um nome ás tempestades...eu posso dizer que fui pioneiro em dar nomes ás tempestades, pois essa combinação de furacão com tremor de terra, e que abalou para sempre o meu mundo, chama-se, Nikita.
Não, não és do leste europeu, és uma baiana deslumbrante, nascida e criada em São Salvador, mas com origens do Rio de Janeiro, de onde são os teus pais.
Daí seres como ele, o teu pai uma fanática do Vasco da Gama, és vascaína de corpo e alma, sempre que dá o Vasco na TV, passas madrugadas vendo os jogos.
Chegas-te a Portugal, a Sines, onde eu sempre vivi desde bebé, porque o teu pai um excelente engenheiro, foi contratado para trabalhar na refinaria da Petrogal, em Sines.
Ele esteve cá morando um ano sozinho e só depois vieste tu e a tua mãe, que foi trabalhar na câmara municipal.
Seu Jorge e dona Cecília, é o nome deles, gostaram tanto de aqui estar que por aqui ficaram morando até hoje.
Faltavam poucos dias para recomeçarem as aulas, em 1995, estávamos a meio de Setembro, eu aproveitava ao máximo os dias finais das férias de Verão, passava os dias na rua a brincar com os meus amigos, íamos á praia, íamos á pesca, íamos ver algumas turistas que apareciam de vez em quando em autocaravanas e iam fazer nudismo numa praia meio escondida...a casa só ia dormir e comer...que queres, Nikita, tinha 15 anos recentemente feitos.
Mas eu sabia o dia em que chegaria a tua família, e nesse dia andava de bicicleta só nas redondezas da minha rua, não fossem chegar os vizinhos novos e eu não os ver.
Finalmente chegou o carro do teu pai, com ele conduzindo, ele havia apenas se ausentado uma semana para as ir buscar, a ti e á tua mãe.
Eu já conhecia bem o seu Jorge, o teu pai, ele depressa se tornou amigo do meu pai, e por vezes jantava lá em casa, passando assim alguns serões em companhia de amigos, talvez para matar as saudades que tinha de tua mãe de ti.
Ele ajudava-me a ser melhor jogador de futebol, dizia que eu tinha jeito, e não se enganou.
Eu estava parado na bicicleta, á porta da minha casa quando vocês chegaram, o teu pai foi o primeiro a sair, e logo disse, quando me viu:
- OLÁ QUIM...JÁ TENHO AQUI A MINHA FAMÍLIA...
- OLÁ SEU JORGE...respondo eu.
- ANDA CÁ, RAPAZ, QUERO TE APRESENTAR A ELAS.
Eu larguei a bicicleta e fui ter perto do carro, um VW Golf, branco, e ví sair atua mãe...a dona Cecília parecia aquela atriz brasileira, a Vera Fisher...uma mulher linda, simpática, sempre sorrindo, eu fiquei logo fascinado com ela...e depois saíste tu do carro...e aconteceu o terremoto, e o furacão juntos...eu nunca na minha vida tinha visto algo tão belo como tu...já eras gordinha, os teus cabelos longos castanhos claros e ondulados, mas o que me deixou de queixo caído foram teus olhos...de uma cor verde tão clara...nunca vi outros assim como os teus...e fiquei, usando uma expressão muito usada aqui em Portugal, fiquei feito um burro olhando para um palácio...
Nunca mais fui o mesmo...impossível, não dava mais, aos meus 15 anos soube que encontrara o amor da minha vida...ao leres isto vais-me chamar de lamechas...eu sim sou e um romântico incurável também.
Mas a tua cara naquele dia...meu deus ,parecias uma onça, como falam no Brasil...vinhas brava, zangada, indignada...o teu pai disse:
- NIK, ESTE É O QUIM, E...
Passas-te por mim, nem olhas-te na minha cara, entraste correndo no pequeno quintal que estava na frente da tua casa e sentas-te de costas voltadas para a rua na cadeira onde o teu pai se senta ás vezes ao finalzinho do dia, bebendo a sua cervejinha gelada, curtindo o vento fresco que vem do mar.
Mas eu nessa noite não dormi, só pensei no anjo que eu tinha visto naquela tarde, pois só um anjo teria tamanha beleza.
Durante uma semana nem saíste á rua, só quando começou escola é que saíste.
Eu e meus amigos e amigas íamos juntos para a escola, na altura o liceu, íamos começar alguns, o liceu, outros já lá andavam á dois ou três anos, mas íamos um grupo de 23 amigos...tu naquele primeiro dia foste com o teu pai de carro.
Quando chegamos á escola já lá estavas, sentada sozinha, não de cabeça baixa, isso não faz parte de ti, sempre tiveste a cabeça levantada, és arrogante, teimosa, orgulhosa demais para isso.
Quando deu o toque de entrada, nos dirigimos todos para as salas de aulas, uns para um lado, outros para outro, e para minha sorte, tu entraste na sala onde eu já estava sentado...e só havia já um lugar vago, era ao meu lado...bem feita para não teres sido a última a entrar.
Te sentas-te ao meu lado, nem o bom dia me disseste, apesar de eu o te ter dado, sorrindo timidamente para ti...nem te dignaste a olhar-me sequer.
A aula acaba, tenhamos 10 min de intervalo entre aula e aula, e na aula seguinte, voltas-te a sentar-te ao meu lado...e ainda havia bastantes lugares livres...mais tarde me contas-te que pensavas que logo que te tinhas sentado ao meu lado na primeira aula, tinhas que te sentar sempre ao meu lado nas aulas todas, o que não é bem assim, mas ainda bem que pensaste daquela maneira, LOL...mais tempo eu passei ao teu lado naquela altura, que era o que eu mais queria.
Nesse 1º dia nem abriste a boca para falara a ninguém, parecias ser um bicho do mato...selvagem, indomável...
No segundo dia, o teu pai já não te foi levar á escola...mas tu não vieste no grupo que íamos juntos...não, vinhas sozinha uns bons metros atrás...e assim foi durante 3 dias, até que eu te esperei a meio do caminho, fui ficando para trás, nem sei com que coragem pois como sabes eu sou muito tímido especialmente se eu gosto de alguma rapariga. Mas fiquei...e quando estavas quase a apanhar-me, paras e olhas para mim...se o teu olhar mata-se eu cairia mortinho ali, pois teus olhos tanto têm de belo como de gelo...e falas-te, foram as primeiras palavras que me disseste na vida, com o teu sotaque baiano:
- QUE FOI??? SE ESQUECEU DO CAMINHO, GAROTO???
Deixaste-me sem resposta, e eu nem tinha começado a falar...tu avanças-te e eu fiquei parado, feito parvo, sem reação.
Mas bem, lá voltei a caminhar e a ir até á escola.
Quase um mês se passou até que fizeste amigas entre o grupo que caminha junto para a escola, eram quase 20 min de caminho, mas a mim sempre me tratavas com frieza e distância, mas ao menos já tinha direito ao bom dia, á boa tarde e ao adeus até amanhã...nada mau mesmo.
Um dia ainda piorei a coisa...vi-te nua...não que fizesse de proposito, tu ainda hoje em dia me acusas disso, eu já cansei de falar que não, mas tu és teimosa, Nik.
Eu naquele dia estava furioso com um amigo meu, até andámos á pancada na rua, coisas de garotos, um motivo tão fútil que até já me esqueci, mas eu fui para casa zangado, chateado, com um olho negro, como ele também foi para casa dele, LOL, e entro em casa, estava sozinho, pois a minha mãe trabalhava na câmara municipal, e o meu pai tinha o mini mercado, e eu entro em casa, vou para o meu quarto, e por lá fiquei...e ás tantas até vou fechar a persiana da janela, quando olho para o outro lado da rua, para a tua casa e te vejo nua, estavas a secar teu corpo...e eu fiquei sem conseguir mexer um músculo...sim ainda tinha só 14 anos, mas já tinhas umas boas mamas, elas não ficaram grandes de um dia para o outro, e tu estavas secando elas...de vez m quando o vento deixava de soprar e as cortinas te tapavam, mas pouco depois voltavam a esvoaçar um pouco e eu via teu corpo nu...estavas secando os cabelos...e depois estavas passando a toalha na tua buceta, e depois pelas pernas...nas nádegas...e olhas-te de repente para a rua e me viste, parado, se calhar de boca aberta, olhando-te através da janela do meu quarto... primeiro ficaste parada uns segundos...depois cobriste a tua nudez coma s mãos, depois atrapalhada apanhas a toalha do chão e cobriste teu corpo, deixas-te cair a toalha com a pressa e vi essas mamas ainda bastante firmes ficarem penduradas...e depois voltas-te e fiquei a ver as tuas nádegas grandes...e finalmente agarras novamente a toalha e fechas a janela, e corres as cortinas...sabes Nik, a seguir bati a minha primeira punheta...já ouvira falar e até já dizia que batia punhetas, mas era mentira minha...foi pouco depois de recuperar do choque, do inesperado de te ver nua...foi nessa tarde que fechando os olhos e te imaginando nua, como te vi, que bati a minha primeira punheta.
O pior foi no outro dia...nem eu nem tu nos olhávamos, a vergonha era demasiada...mas olhavas-me de uma maneira que até me assustava, na altura não entendia ainda bem, mas afinal eu mesmo sem querer invadi a tua privacidade, a tua intimidade, fiquei a olhar-te nua, e isto não é desculpa, mas não deu para fechar a persiana...não.
Mas no dia seguinte, eu ganhei coragem que nunca tive, e gaguejei um pedido de desculpas...eram os nervos, era a timidez...e no fundo era a vontade de te pedir para te ver nua outra vez, confesso.
Nem me respondes-te, ouviste que tinha para te falar, sempre com a cabeça levantada, a tua cara vermelha deveria ser raiva, sei lá, mas ouviste e quando acabei de falar simplesmente foste embora.
Na altura pensei que nunca mais me irias falar, nem sequer olhar para mim, e assim foi só conversavas com as tuas amigas.
Eu na altura desisti de tentar me aproximar...foram tantas as recusas, que um tímido como eu também desiste de vencer o seu medo.
Até num dia de chuva, estávamos em Janeiro, vinhamos da escola, era já tarde, umas 17h30, a noite já havia caído, e daquele grupo só eu e tu morávamos na mesma rua, tu não falavas comigo, mas como tínhamos de seguir para o mesmo lado, iámos...um por um lado da rua, ou no principio da rua passava logo para o lado da rua onde morava e tu seguias pelo teu lado...e aparece aquele cão enorme, a correr direito a ti, era o cão de um casal de outra rua, próxima, mas que se soltou, e por alguma razão atacou-te...nem correr pudeste, ele encurralou-te contra uma parede e ladrava ameaçadoramente...eu nem pensei no medo, para falara a verdade só pensei em ti, e atravesso a rua correndo e me coloquei entre ti e ele...e tu atrás de mim gritavas assustada, pudera, e ele atacou a gente e mordeu-me num braço e numa perna, antes que chega-se correndo o teu pai, e agarra-se o cão.
Mas se de alguma coisa boa valeu aquelas dentadas que levei foi sentir as tuas mãos segurando no meu braço, e sentir teu respirar na minha nuca.
O teu pai depois me levou ao posto médico, fui lá tratado, levei uma vacina contra a raiva e tudo, tive mais medo da agulha da seringa que do cão, LOL.
Os meus pais chegaram pouco depois, na altura não tínhamos carro ainda, e teu pai deu boleia, carona, a nós.
Depois do jantar, tocaram á nossa campainha, eram os teus pais e tu...eu pensei sinceramente foi isso que eu pensei, que tu tinhas dito que te tinha visto nua e iam pedir satisfações a minha casa, mas claro que foi para me agradecerem por me ter colocado entre ti e o cão, e te ter protegido.
Mas o que mais em recordo foi dos dois beijos que me deste na cara, agradecendo assim o meu ato impensado de coragem...aqueles foram os dois primeiros beijos que me deste, Nikita.
Quando leres isto, já sei que lá vens tu com a conversa do lamechas, eu sei, parece que já te estou ouvindo, mas também sabes que tenho muito orgulho em ser lamechas, especialmente quando estou contigo, meu amor.
CONTINUA
uma foto atual de Nikita
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Comentários (2)
TugaLx: Interessante tuas respostas na última mensagem. Poderíamos evoluir se tiveres o tal do g..ram..;)
Responder↴ • uid:8ihimnxmg3a@Carlos_A_Souza: Já foi a época que esse site tinha bons contos
Responder↴ • uid:1d2u0rziytkv