#Assédio #Sado

Helen e o psicólogo - sessão 3

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Domraphaelo

Na hora de sempre a porta se abre e Helen entra para sua consulta

- boa tarde - disse o Dr Maldonado

- Boa tarde, doutor. - Helen entrou e se sentou, segurando a caderneta com anotações. - Trouxe meus registros como pediu.

- ótimo, ótimo, mas como você está? Acha que algo mudou depois das 2 sessões?

Helen respirou fundo, organizando os pensamentos.
- Senti algumas mudanças, sim. Tive mais controle sobre os pensamentos intrusivos, consegui focar mais em outras coisas. Mas não é algo constante, ainda acontece bastante.

-Antes de eu ler, pesquisou sobre bdsm, CNC e rapeplay?

- Sim, sim. Pesquisei bastante sobre tudo que mencionou na última sessão. Li sobre as práticas, regras, cuidados e segurança envolvidos nessas áreas. - Ela olhou para ele, um tanto insegura. - Acho que finalmente entendo melhor como funciona.

- ótimo, ótimo, você se enxergou nesse meio? Acha que conseguiria satisfazer suas vontades nele?

Helen pensou por um momento, refletindo sobre as suas vontades e desejos mais profundos.

— Sim, acho que sim. Acho que poderia encontrar satisfação nessas práticas, desde que todos os envolvidos concordem com os limites e regras estabelecidos. Mas, claro, ainda me sinto um pouco insegura, ainda é algo novo para mim. Mas... eu quero tentar.

Dr Maldonado deu um sorriso
- fico feliz quando os pacientes fazem o que peço, é uma prova que a pessoa disposta a se entender, se enfrentar e se encontrar

Ela sorriu de volta, se sentindo um pouco acolhida pela palavras do médico.
— Eu tenho muita vontade de mudar, de entender o que está acontecendo comigo. Está sendo uma jornada difícil, mas estou determinada a tentar.

- Sim, tive. Tentei fazer o que me disse, primeiro com uma pessoa "normal", e depois com alguém que estivesse aberto a experiências mais intensas. - Ela fez uma pausa, parecia hesitante em revelar os detalhes. - Posso falar sobre isso?

O primeiro foi um cara do Tinder. Foi só uma noite. Ele fez tudo como manda o figurino: beijou bem, me chupou com calma, me tratou com doçura… Gozamos gostoso, cada um seguiu em frente. Foi bom, mas… foi só.

Já o segundo… ah, esse eu encontrei num baile funk. Sabia que lá encontraria um tipo diferente de homem — e não me enganei. Era grande, impositivo, me puxou pelo quadril com uma mão grossa, falou coisas sujas no meu ouvido. Deixei claro que queria. Fomos pro banheiro mais próximo.

Estava de minissaia. Ele só rasgou minha calcinha, entrou em mim sem dó, me tratou como se eu fosse qualquer uma — e aquilo me deixou completamente molhada. Gozei duas vezes seguidas, e o desgraçado ainda me obrigou a engolir tudo depois.

Não preciso nem dizer que passei meu número… rs.

Ela fechou os olhos por um momento, revivendo as experiências vividas. Quando os abriu novamente, olhou para o médico, procurando algum sinal de reprovação em seu rosto. Mas tudo o que enxergou foi um interesse profissional e um semblante calmo.

Ela abriu um pequeno sorriso, sentindo-se mais confortável de repente com o tom descontraído do médico.

— É, acho que tinha uma boa ideia de onde procurar. - Ela fez uma pausa, hesitando um pouco antes de perguntar. — Posso dizer mais, Com o da Tinder, foi bom, como disse, mas foi só mais uma noite qualquer. Com o do funk... é diferente - disse com as bochechas rosadas. - Não sei explicar. É uma sensação, como se eu quisesse me entregar inteira, deixar ele fazer o que quiser comigo. É viciante…

- defina esse viciante

Ela tentou explicar:
- É uma espécie de necessidade, um desejo incontrolável. É como se cada experiência aumentasse minha vontade por mais, como um vício. Eu fico pensando nele o tempo todo, quero mais daquele sentimento de dominação e entrega completa.

- tome cuidado, apenas vou falar isso

Ela acenou, compreendendo o aviso do médico.
- Entendo, vou tentar ter cuidado. Mas é difícil conter essa vontade. É como um impulso incontrolável.

-agora irei ler os registros - disse pegando a cardeneta

Registro de Helen
"Meus desejos não mudaram muito, mas agora ganharam um rosto.
É um dos colegas da empresa — um homem grande, forte, que chamo de ‘ursão’ na minha cabeça.
Fico imaginando ele me encurralar numa sala vazia depois do expediente, me dobrar sobre a mesa, usar de mim como quiser.
Que me trate como coisa, como objeto, que me faça de putinha dele em segredo.
E o pior — ou o melhor — é que eu amaria cada segundo"

O Dr a olhou
- esse ursão, já deu alguma cantada em você?

Ela riu, lembrando-se de suas interações no trabalho
- Na verdade, ele é muito quieto, mas vez ou outra fica me encarando e as vezes faz uns comentários meio sugestivos no café.

- acha que ele seria esse tipo de homem?

- Não sei - Helen suspira. - Por fora ele parece tranquilo, mas tem um olhar meio… predatório, sabe como é? É como se ele escondesse alguma coisa por baixo daquela carapuça de boa pessoa.
O que acho é que ele gosta de ser dominante, sabe? Pelo menos na minha cabeça ele é daqueles que gostam de mandar.

- arrisque, se tem vontade, arrisque

Helen se remexeu desconfortável na cadeira, ainda insegura.
- É mais fácil falar do que fazer, sabe? Arriscar e correr o risco de ser rejeitada ou pior...
Ela pensou por alguns segundos, olhando para suas mãos e suspirando.
- Mas... acho que tem um jeito de conseguir a atenção dele...

- qual?

- Bom, tem um evento da empresa na próxima semana, sabe... um happy hour. Eu sei que ele vai estar lá. Acho que vou me arrumar especialmente para ele ver - ela deu um sorrisinho travesso.

- ótimo, olha Helen, vejo que está progredindo, se tudo der certo não iremos passar de 10 sessões, antes de finalizar a sessão vou comentar sobre perigos em relacionamentos abusivos e tudo mais, para te proteger.

Ela acenou, apreciando a preocupação do médico.
- Compreendo, estou pronta para ouvir seus conselhos. Mas... você realmente acha que em 10 sessões será o suficiente? Terei controle sob esses desejos?

- se você conseguir direcionar eles para uma forma de relação consensual, sim, eu tenho certeza

Ela sorriu, determinada a fazer funcionar.
- Vou me esforçar ao máximo, doutor. Prometo.

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