Transando com o irmão mais novo da minha melhor amiga - Parte 4
A VIAGEM - Parte 1 - Tentei dar pra outro, mas a minha buceta queria ser do Bruno e só ele parecia ser capaz de me proporcionar prazer.
O tempo passou.
Bianca e eu nos formamos na faculdade e tivemos nossa festa de formatura.
O Bruno completou 19 anos e inaugurou seu Studio de tatuagem e já estava bastante engajado nas redes sociais.
Iniciei a obra do meu consultório de nutrição como um projeto assinado pela minha melhor amiga e a Bianca passou de estagiária a arquiteta na empresa do próprio namorado.
Mas o Bruno não falava comigo.
Não era como se ele me olhasse de cara feia ou saísse do ambiente quando eu chegasse… na verdade, nós quase não nos víamos mais.
O que já era distante, ficou 10x pior.
A Bianca passou a trabalhar muito nas primeiras semanas em que foi contratada. Namorar o chefe estava lhe exigindo muito, afinal.
Eu passava o dia em minha própria casa captando clientes pela internet e realizando consultas on-line.
E pelo que eu sabia, o Bruno dormia o dia inteiro e saía para o Studio no final da tarde, ao que ele preferia passar a noite tatuando.
Quando nos encontramos na formatura da Bianca, tiramos a tradicional foto de irmãos que nossos pais insistiam em repetir ano após ano com o Bruno entre nós duas, mas apesar de seu braço envolver a minha cintura e sua mão segurar firme além do necessário a lateral do meu corpo, ele não falou comigo.
Eu não sentia muita diferença do que era agora para o Bruno de 1 ano atrás. Quieto e calado, mas depois de termos transado, dele ter se declarado e eu ter o rejeitado, sentia-me como se abismo entre nós fosse me puxar para baixo.
Na minha formatura, é óbvio que toda a família deles havia sido convidada, mas o Bruno inventou uma desculpa esfarrapa para não ir.
No jantar de aniversário dele, comprei um presente, assim como em todos os anos, mas ele apenas agradeceu e colocou a embalagem junto ao presente que a Bianca lhe deu, sem nem ao menos olhar do que se tratava. Era uma pulseira prata com espaço para ele gravar algo importante.
E mesmo com tudo parecendo estar como sempre foi, eu não era mais a mesma.
Saí com a Biana e o namorado para uma festa de algum conhecido dele e até fiquei com um cara. Um conhecido de um conhecido de alguém, não sei. Foi péssimo.
O fato é que era a primeira vez que eu ficava com outra pessoa depois do Bruno e eu não entendia porque, mas na minha cabeça, sentia como se fosse a primeira vez que eu ficava após um término.
Tive dois namorados em toda minha vida. Com um fiquei por dois anos e o último apenas um. Nenhum término me abalou mais do que ter que encarar o Bruno nas pouquíssimas vezes em que nos cruzamos.
Era algo inacabado.
Não foi uma traição ou porque ele queria espaço, como me ocorreu.
O Bruno era como um ponto de reticências em minha vida…
* 3 meses antes *
Entrei no carro do Bruno como se não tivesse um grande elefante entre nós. Era sexta-feira à noite e nós iríamos fazer a viagem planejada pela Bianca.
A essa altura, ela já havia revelado sobre o seu relacionamento ao irmão e o Bruno até já havia conhecido o Antonio, seu cunhado.
Nós 4 passaríamos o final de semana em um resort all inclusive em outro estado e a Bianca inventou para os pais que havia ganhado suas diárias em um sorteio no Instagram e fez os seus pais pagarem a do Bruno.
Na verdade, o Antônio estava pagando pela dela e meus pais pela minha.
O Bruno organizou sua agenda que até então não era lotada e nós estávamos fazendo a viagem como se nada nunca tivesse acontecido.
Ele até desceu e colocou a minha mala no carro, antes de partirmos, mas não me dirigiu a palavra.
A Bianca estava fingindo estar no trabalho e por isso nós dois partimos em silêncio até a casa do Antônio.
_ Amiga, quantos biquínis você colocou? - Bianca me pergunta assim que decide trocar a playlist que o irmão colocou e que eu, conscientemente amei todas as músicas.
_ Acho que 4.
_ Hum… eu coloquei 6.
_ Pra que isso tudo? - O Bruno perguntou sem tirar os olhos da estrada.
Era noite e o pai dele sempre o elogiou por dirigir bem.
_ Não é minha culpa se você usa uma cueca a semana inteira, Bruno.
Antônio sorri no banco do passageiro e pede a mão da namorada. Quando ela segura a dele, vejo-o depositar um beijo terno.
Os dois são fofos. Combinam de um jeito muito atraente e sexy já que ele é nitidamente mais velho. Mas não tão velho que pareça seu pai… ele é bem cuidado e jovem para os seus 42 anos.
Quando chegamos ao hotel, já passam das 22 horas.
Fazemos o check-in e o casal vai para o seu quarto, Bruno para dele e eu para o meu. Não estou com sono e nós já havíamos parado para jantar.
Olho mais uma vez toda a lista de lugares e coisas para aproveitar no hotel e penso que vai ser um saco aguentar a Bianca e o Antônio como se estivessem em uma lua de mel.
Isso tinha sido uma péssima ideia.
Organizo minhas coisas que estavam na mala e finalmente me deito par dormir.
A cama é imensa, confortável e aconchegante. Imediatamente imagino que seria incrível transar ali e morro de inveja pela amiga estar ali com alguém que ama.
Pego meu celular e clico na foto do Bruno.
Não tem mensagens. Nós nunca nos falamos por telefone e isso me deixa ligeiramente triste.
Eu poderia mandar uma mensagem, não poderia?
Perguntar se ele poderia vir até aqui e sei lá, chupar a minha buceta até eu desmaiar de prazer e dormir?
Sem chance.
Bloqueio o celular e rolo na cama de um lado pro outro.
De novo e de novo.
Estou com o tesão nas alturas só de imaginar ele está aqui do lado. Quem sabe pensando em mim ou sei lá, batendo uma em minha homenagem?
Não aguento mais ficar trancada e abro a porta para espirar o corredor.
E definitivamente era o que eu queria, mas não estava preparada para dar de cara com ele. O rosto que não saía da minha cabeça. Os cabelos desalinhados que pediam para que eu enfiasse a mão e o bagunçasse mais.
Meu Deus. Era ele. O Bruno. Parado na minha porta como se estivesse prestes a bater.
Saio de sua frente e recuo dando as costas. Ele entende que é sua deixa para entrar e tranca a porta.
Eu estou trêmula. Minhas mãos suadas e o coração acelerado.
Olho para ele como se esperasse uma explicação, mas ele nada diz.
Bruno levou a sério a promessa de que me deixaria em paz. De que me daria tempo.
Mas o que eu fiz com esse tempo? Apenas remexi dentro de mim as duas vezes em que ele me fez gozar.
_ Não consegue dormir? - Ele finalmente fala, mas eu não quero jogar conversa fora.
_ O que faz aqui?
Ele levanta a sobrancelha, parece confuso.
_ Você me ligou.
_ Eu? Eu não te liguei!
_ Ligou sim. Eu atendi, mas você não disse nada.
Fico confusa porque não liguei pra ele, mas ele não parece estar mentindo.
Pego meu celular jogado na cama e desbloqueio. Quando clico na conversa com o Bruno, está lá, uma ligação de voz. 8 segundos.
_ Acho que você nunca me ligou - Ele diz - Nunca nos falamos por telefone… fiquei preocupado.
_ Foi sem querer … - Assumo.
_ Hum..
Sinto raiva por ter cometido esse deslize. Mas que merda!
_ E porque a preocupação? - ironizo - Não parece ter se importado muito comigo nos últimos meses.
Ele da um pequeno sorriso, sem achar graça em nada.
_ E o que você queria? Que eu corresse atrás de você depois de me rejeitar? Não, obrigado.
Ele faz menção de que vai sair, então eu falo:
_ Fez eu me sentir culpada por não poder correspondê-lo.
_ Exatamente como eu fiz isso? Eu te dei espaço, Eduarda! Fiz o que eu já fazia antes pra não fuder com a minha mente! Eu te evitei!
Sem muito esforço, ele se aproxima de mim em dois passos. Estamos cara a cara depois de muito tempo e eu não sei o que fazer.
_ Não vou brincar de ser seu amigo. Não consigo. Ou tenho você inteira ou não tenho nada!
_ Você….
Não consigo falar. Estou tão confusa com o que sinto que não tenho explicações.
Me sinto frustrada por ele me deixar em paz? Ou me sinto culpada por querer que ele corra atrás de mim.
_ Ficou com mais alguém depois… - Não consigo terminar a frase sem que pareça uma cobrança sem fundamento, mas o Bruno entende e nega.
Não sei se ele fala a verdade e nem sei por qual motivo um cara jovem e bonito ficaria tanto tempo sem ficar com alguém, mas acho que acredito nele.
_ Eu fiquei com um cara - Digo sem olha-lo nos olhos.
_ Eu sei.
Engulo seco. Estou nervosa com a situação e proximidade.
_ Eu fiquei com um cara e foi… horrível. Odeio você, Bruno. Estragou a minha vida porque acho que vou comparar você com qualquer um que vier depois.
Assumo em voz alta como me sinto e se torna um pouco mais fácil respirar.
_ Eu comparei com o seu beijo. Com o seu toque… meu Deus, eu comparei com o seu pau!
Coloco as mãos na cabeça e estou a ponto de chorar.
_ Eu tentei focar no que estava fazendo, mas toda vez que ele me lambia, chupava ou mordia… eu só conseguia pensar que não era você ali.
Ele me olha com o olhar firme de novo. Tão intenso que a minha buceta pulsa.
Eu cairia de joelhos agora mesmo se ele colocasse o pau pra fora, mas ao invés disso, ele me dá as costas.
Bruno passa a mão pelos cabelos e tenta respirar fundo, mas também está com o peito acelerado. Posso notar.
_ Eu não quero… Não posso assumir nada com você, Bruno, mas eu quero você…
_ Não quer assumir nada comigo? - Ele se vira, seus olhos parecem estar manejados - Só quer que eu te coma? É só isso que quer?
Não deveria concordar com isso, mas faço que sim. No fim, era isso mesmo que eu queria. Que ele me fodesse.
_ Não sei se consigo, Eduarda.
_ É claro que consegue! Você se saiu muito bem nas últimas vezes. Transamos e você fingiu que nada aconteceu…
_ Não! Não! Não!
Ele se aproxima de novo e eu recuo até que caio sentada na cama. Bruno me olha de cima. Tão bonito. Tão homem.
_ Nós transamos e eu quase enlouqueci por ter que me manter longe de você. Qual a parte em que eu te amo que você não entendeu?
Acho que meus olhos estão marejados também, porque fica difícil de encara-lo sem piscar incontáveis vezes.
_ Eu sou completamente maluco por você! Não me desafie a sair do meu controle porque eu estou bem vivendo assim.
_ Você tem um jeito estranho de demonstrar amor, sabia? Não pode só me procurar pra transar e dizer que me ama! Se quer que eu sinta algo por você, não deveria me evitar pra sempre. Deveria…
_ Deveria o que? Hum?
Bruno segura o meu rosto com uma das mãos. Os dedos apertando as minhas bochechas.
_ Eu deveria correr atrás de você?
_ Deveria tentar me conquistar se só pode me comer por amor! E não sumir da minha vista como se não existisse!
Afasto sua mão com um tapa e me levanto.
_ Ah, que besteira! É melhor você ir embora!
_ Eu te dei uma chave, lembra? Você nunca usou!
_ Eu não vou correr atrás do irmão mais novo da minha melhor amiga!
Acho que estou gritando quando ele parece concordar comigo.
_ Viu só? Não vou correr atrás de você enquanto me enxergar assim.
_ Assim como?
_ Como a porra de um irmão mais novo! Não vou ser o garoto que implora por atenção.
Bruno se afasta ainda mais e sei que está indo em direção a porta quando ele de repente para e volta.
_ Eu te fodi como um homem, Eduarda. Se não posso ser o seu homem, não terá nada de mim.
Uma lágrima teimosa cai e eu a seco imediatamente. Porque caralho estou chorando?
_ Talvez eu tenha começado errado, mas eu não planejava ter começado nada… nunca achei que seria correspondido e estava conformado com isso, mas… mas nós transamos na primeira vez em que me declarei e acho que… pensei que você só poderia me dizer sim ou não. Sem mais.
Ele seca mais uma lágrima minha e toca meus lábios com o polegar.
_ Me desculpa.
O que? Agora ele estava se desculpando? Meu Deus, eu vou enlouquecer!
_ Eu tinha 12 anos quando você teve o primeiro namorado e eu quase morri de ciúmes. Me fechar pra esse sentimento foi a melhor opção enquanto eu crescia e era invisível pra você.
_ Você não pode me cobrar por um sentimento que eu sequer sabia que existia até meses atrás, Bruno. Não é justo!
A verdade é que ele nunca me deu opção.
_ Não pode esperar que eu descubra o que sente e simplesmente aceite. Você despertou coisas em mim que ainda não estão claras para mim.
Ele só transou e caiu fora. Foi ele quem disse que nada precisava mudar. Me deu espaço. Espaço ate demais.
Ele não pode simplesmente esperar que eu o queria como namorado.
_ Você tem razão.
Ficamos em silêncio, nos encarando.
Sou uma mulher adulta e essa história toda parece algo meio adolescente pra mim. Não preciso viver algo assim. Não quero viver.
_ Será que podemos apenas aproveitar a viagem? - Sugiro, respirando fundo pelas lágrimas que ficaram presas.
_ Sem que a Bianca desconfie? Duvido muito que eu consiga aproveitar do jeito que quero.
Ele sorri, mostrando as covinhas nas bochechas e eu acho lindo.
_ Quero transar com você, Bruno. Quero muito. Não paro de pensar em você e em como me sinto quando estou com você.
_ Podemos pular toda essa conversa e tirar a roupa?
Ele pergunta e eu dou risada.
Tudo que eu mais quero é tirar a roupa desde que ele cruzou aquela porta.
Me aproximo para beija-lo e acho que é a primeira vez que tomo a iniciativa. Todas as outras vezes foi ele quem me procurou.
O puxo para mais perto e levanto a sua camiseta para sentir o seu corpo quente. Tem pelo menos umas 3 tatuagens novas. São incríveis, mas não tenho tempo de olhar.
Desço a mão pelo seu abdômen e chego no cós da calça moletom.
Bruno está duro e grande, posso notar.
Ele geme e estufa o peito quando percebe o que estou prestes.
Faço um rabo de cavalo no cabelo e me ponho de joelhos a sua frente.
Ele tenta me ajudar, mas afasto a sua mão. Quero fazer isso sozinha.
Quando abaixo sua calça, puxo junto sua cueca e o pau dele salta a minha frente.
Tem uma fina baba saindo dele e quando o coloco na boca, o Bruno fecha os olhos apenas por alguns segundos para depois me olhar nos olhos como se eu estivesse fazendo a coisa mais prazerosa do mundo.
Já fiz alguns boquetes na vida, então sei mais ou menos por onde ir.
Há tanto tesão em seu olhar que eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo.
Faço os movimentos, chupo, subo e desço com a língua e ele xinga baixinho coisas que não reparo bem, pois estou concentrada.
Acho que ele está prestes a gozar, mas suas mãos me levantam com força e agora estou com as pernas em volta de sua cintura.
Bruno me beija a boca com tanta vontade que meus lábios doem.
Quando ele chega ao meu pescoço, sinto sua chupada doer em minha pele. Tenho certeza que deixará marcas.
_ Porra, eu não posso viver sem você! - Ele volta no assunto enquanto me deita na cama e tira a minha roupa com carinho, mas avidez.
Estou completamente nua agora. Bruno me olha com desejo e morde os lábios quando desliza os dedos pela minha buceta. Estou tão molhada e excitada que minhas carnes doem.
_ Vem aqui!
Ele se deita e me puxa para cima dele, mas ao contrário. Fazendo com que nos encaixemos em um 69.
O pau dele esteve na minha boca a alguns instantes, mas quando ele abocanha a minha buceta, eu me sinto no céu.
Deixo ele fazer muito mais por mim do que eu por ele, porque simplesmente não consigo me concentrar com ele me dando uma deliciosa chupada.
Meu orgasmo é intenso. Caio por cima dele e não me preocupo muito em fazê-lo gozar. Sei que ele quer chegar lá enquanto estiver dentro de mim.
_ Não tenho preservativo nenhum aqui - Ele reclama.
Eu também não tenho. Não ando com esse tipo de coisa.
Mas porra, eu quero ele dentro de mim! Agora!
_ Eu tomo anticoncepcional.
Ele me olha como se eu não precisasse dizer mais nada e beija a minha boca de novo. Cheio de língua e mordidas.
Bruno se deita novamente e eu me sento com cuidado, pois ainda estou meio inchada e dolorida do orgasmo.
Quando ele segura firme em minhas coxas, afundando os dedos em minha pele, eu sinto um arrepio percorrer todo meu corpo.
_ Gostosa!
Acho graça no fato de que ele realmente parece outra pessoa quando estamos nisso. No sexo.
O Bruno é safado. Intenso. Fode bem.
Nunca que eu teria essa visão daquele garoto esquisito de antes. Quieto demais. Calado demais. Que nunca interagia comigo ou participava das festas de família.
Mas ele cresceu, afinal.
Tudo que ele queria era que eu o enxergasse como homem e não posso me achar tão mais velha assim. Temos apenas 4 anos de diferença e o tempo funciona um pouco diferente quando se é adulto.
O Antônio é mais velho que a Bianca 20 anos e pra mim tudo bem. Então porque estava sendo tão difícil aceitar que eu posso sim ficar com o Bruno?
Porque ele é o irmão mais novo da minha melhor amiga e eu o vi crescer?
Bem, naquela noite, quando tomamos banho juntos e voltamos pra cama, eu me peguei pensando na seguinte situação:
Se a Bianca descobrir que estou com o irmão dela… se ela descobrir do jeito certo, talvez… só talvez, eu consiga me apaixonar pelo Bruno.
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Comentários (1)
Carioca Safado: É realmente um romance tão bom e cheio de desejos, químicas e muito tesão, continue logo a contar, ansioso pro próximo capítulo.
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