O dono da Xota
Uma esposa que adora ser submissa a outro homem
O ar no banheiro estava pesado, úmido, carregado do perfume barato de Don e do cheiro doce e proibido do suor deles. Ana estava encurralada entre o corpo duro dele e a porta de madeira, seu vestido de algodão — aquele que Márcio tanto elogiava — amassado na cintura. As mãos de Don, calejadas e fortes, apertavam seus quadris com uma posse que seu marido nunca ousara ter.
"Então me conta, Ana," ele sussurrou, sua boca um fogo contra a pele do seu pescoço, seus quadris marcando um ritmo lento, profundo, e deliberadamente cruel. "O corninho chega perto de te dar prazer assim? Ou é aquela fodinha de missão cumprida, duas vezes por semana, com a luz apagada?"
"Don... para...", ela gemeu, um som entre a súplica e o êxtase, suas unhas enterrando-se nos braços dele.
"Para o quê, gostosa?" ele insistiu, sua voz um ronco baixo de pura dominação. "Para de te fazer sentir viva? Para de encher essa bucetinha vazia de tanto pau? FALA. Fala que essa xota é minha."
Ela balançou a cabeça, o rosto ardendo de vergonha, mas seu corpo traía sua alma, seus quadris arqueando para encontrar os dele num movimento instintivo e úmido.
"Ele acha que é dono de você," Don cuspiu a palavra, acelerando o ritmo, cada estocada uma afirmação de propriedade. "Mas o dono da sua buceta sou eu. O dono dos seus gemos sou eu. O Márcio é dono da fantasia. Eu sou dono da vadia que mora dentro de você."
A chave girou na porta da frente.
O som cortou o ar como uma lâmina. Márcio.
Todo o corpo de Ana ficou rígido, contraindo-se involuntariamente em volta de Don, que soltou um grunhido de prazer.
"É o seu 'senhor e marido'," ele sussurrou, venenoso, sem parar. "O corno chegou. Quer que eu pare? Quer que eu saia pela janela e deixe você ir tomar seu chá de esposa direitinha?"
"Para... por favor, ele vai ouvir...", ela suplicou, o pânico tornando sua voz um fio.
"Ele TEM que ouvir," Don corrigiu, mordiscando sua orelha. "Ele tem que sentir, lá no fundo da alma dele, que a mulher dele tá sendo comida de verdade. Agora, quando você ouvir a voz dele, você vai ficar mais molhada pra mim. É um pedido do dono da sua xota."
Eles ouviram Márcio no corredor, o tilintar das chaves no pote, o suspiro aliviado de quem chegou em casa.
"Querida, estou em casa!" a voz dele, sempre tão previsível.
Don riu, baixo e sujo, e começou a se mover com mais força, o som de suas peles se encontrando tornando-se um segredo barulhento.
"Tá ouvindo, Ana? Ele tá em casa. E você... você tá com o cu empinado pra mim, tomando rola como se fosse sua última refeição. Que esposinha direitinha você é."
"Ana? Tudo bem? O banheiro está trancado," a voz de Márcio, agora do outro lado da porta, cheia de uma preocupação ingênua que enojou Ana.
Don parou. O silêncio foi mais aterrorizante que o barulho. Ele pegou seu queixo e forçou-a a olhá-lo.
"Responde. E se eu sentir você tremer de medo, eu arrebento você nessa porta."
"Tudo... bem, amor!" sua voz saiu estridente, falsa. "Só... enjoo. Já saio!"
"Tá bom... Te espero com um chá," Márcio disse, e os passos se afastaram.
O alívio durou meio segundo. Antes que ela pudesse respirar, Don a pegou com força, virou-a e a inclinou sobre a pia, seu rosto refletido no espelho, desfigurado pelo prazer e pelo pânico.
"AGORA, SUA PUTA, AGORA VOCÊ É SÓ MINHA!" ele rosnou, e a enfiou com uma força que tirou o ar dos seus pulmões, um grito abafado saindo pela sua garganta.
"É ISSO! GEME! GEME PRO SEU DONO!" ele ordenava, suas mãos agarrando seus seios, beliscando os mamilos com uma dor que era puro êxtase. "MANDA O CORNO BEBER O CHÁ DELE E VEM SER MINHA CADELA!"
E ela quebrou. Sua resistência desmoronou. "É sua! Don, é sua, porra! ME COME! ME ARREBENTA!" ela gritou, baixo, sua linguagem própria descendo ao nível da dele, crua e real.
O orgasmo a atingiu como um trem, um terremoto interno que a fez gritar em seu ombro, suas pernas tremendo incontrolavelmente. Ele a segurou firme, gozando dentro dela com um rugido abafado, seus corpos colados pelo suor e pela cumplicidade do pecado.
Ele se soltou, ela escorregou pela pia, ofegante. Ele se ajeitou, olhando-a no espelho — uma mulher destruída e radiante.
"Até amanhã, minha vadia," ele disse, o elogio mais sincero que ela já recebera. Ele abriu a janela e desapareceu na noite.
Ana se arrumou com dedos trêmulos. No espelho, uma estranha a olhava de volta — lábios inchados, olhos faiscando, o cheiro de outro homem impregnado em sua pele. Ela se lavou, sabendo que era inútil.
Ao sair, Márcio estava com o chá, seu rosto um mapa de preocupação branda.
"Você está bem, amor? Está pálida."
Ela olhou para ele, para a vida que ele representava, e uma pena misturada com nojo subiu em sua garganta.
"É só um mal-estar," ela mentiu, sentando-se ao seu lado no sofá. E enquanto ele aconchegava o cobertor sobre suas pernas, Ana sentiu a prova física de sua traição escorrer lentamente por sua coxa, um segredo quente e vivo, um sorriso de vadia escondido atrás da xícara de chá.
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Comentários (1)
JP: Merece continuação. Parabéns!!
Responder↴ • uid:1dbka7zis3on