Transando com o irmão mais novo da minha melhor amiga - Parte 5

A VIAGEM - Parte 2 - Minha buceta estava feliz, mas porque será que a minha consciência não me deixava em paz?

Era a segunda vez que dormíamos juntos, mas diferente da primeira, eu não fui embora sem dizer nada. Dessa vez, eu levantei, fui ao banheiro, escovei os dentes e voltei para os braços do Bruno.

Ele percebeu o que fiz, então levantou, foi ao banheiro e voltou logo em seguida me dando um beijo com sabor de hortelã.

Nós transamos a noite inteira, mas naquela manhã, sem palavrões ou frases excitantes, Bruno e eu gememos baixinho, quase em silêncio, aproveitando ao máximo dos lábios um do outro e sentindo na pele o prazer que é acordar e olhar nos olhos de alguém em quem você… confia.

Naquela manhã, acho que posso dizer, Bruno e eu… fizemos amor.

* 3 meses antes *

_ Eu quero tomar café da manhã na piscina 3 - Bianca olhava o folheto do hotel enquanto esperávamos o Bruno descer até o hall.

Depois que ele saiu do meu quarto, Bianca ligou me apressando para aproveitarmos o dia e agora iríamos os 4 fazer todas as coisas que ele queria.

Minha amiga tinha um jeito único de fazer todos ao seu redor girarem em sua órbita e acho que talvez por isso eu estivesse tão preocupada com a sua opinião sobre mim e o irmão.

Quando o Bruno chega, diferente de todas as vezes em que eu posso lembrar, sou a primeira pessoa que ele olha e cumprimenta com um sorriso de bom dia.

Bianca e eu estamos de biquíni e uma saída de banho. Eles estão de bermuda e camiseta.

Fomos para o café da manhã exatamente onde a Bianca queria e eu fico desejando poder me comportar como ela, que beija, abraça e sussurra coisas no ouvido do Antonio.

Eu quero fazer tudo isso com o irmão dela.

_ Como foi que vocês se conheceram mesmo? - O Bruno pergunta ao cunhado.

_ Não começa - Minha amiga faz cara feia pro irmão.

_ Eu tô falando sério. Você só disse que ele ainda não era seu chefe, só quero saber.

Antonio coça a garganta e eu dou uma risadinha porque sei exatamente como foi.

Um dia, a Bianca entrou numa loja de materiais para comprar algo da faculdade, estava havendo uma pequena promoção de tintas de parede e uma lata com validade vencida sofreu compreensão explodindo tinta nela e no Antônio que estavam passando por perto.

Os dois foram socorridos pelos funcionários da loja, mas o Antônio ameaçou processa-los, então a loja sugeriu dar um vale de dois anos para que a namorada dele continuasse comprando os materiais para a faculdade e eles estavam falando da Bianca.

Os dois se olharam, sorriram, concordaram, saíram de lá, trocaram telefone e pronto. Nunca mais se desgrudaram.

_ Difícil demais imaginar a minha irmã se apaixonando assim.

_ Porque? - Antônio quis saber.

_ Por que ela não tem coração.

O Bruno está brincando, então a Bianca joga um pedaço de queijo nele e se levanta para pedir mais um drink no bar. São 9 horas da manhã e nós não vamos parar de beber tão cedo.

Estou tomando uma caipirinha que o Bruno tomou a iniciativa de pedir para mim enquanto ele e o cunhado estão tomando uma dose de uísque.

Sem perceber, Bruno encosta sua mão em minha coxa e se inclina para pegar o guardanapo.

_ E vocês, ha quanto tempo isso tá rolando?

Antonio pergunta e eu imediatamente congelo. Bruno retira sua mão da minha perna e me olha como se averiguasse o quanto estou a beira de surtar.

_ Não tem nada rolando - Ele diz.

_ Ah, qual é. Eu não nasci ontem. A Bianca é sempre tão esperta. Me admira muito que ela não tenha notado.

Olho para o Bruno, pedindo socorro. Não sei o que dizer. Não quero mentir.

Omitir é uma coisa, inventar mentiras é outra.

_ Não conta pra ela - Bruno pede.

_ Porque? Você é o irmão dela e você a melhor amiga. As duas pessoas que ela mais ama, depois de mim - Ele sorri - Não acham que ela aprovaria?

Ficamos em silêncio. Estou suando frio.

_ A menos que seja só… bom, não parece que seja. Não é da minha conta.

_ Eu sou apaixonado pela Eduarda, cara. Sempre fui.

O Bruno confessa e eu quero me enfiar num buraco. Não, quero mergulhar na piscina e nunca mais submergir. Quero me afogar.

_ Mas isso é novo pra ela, entende? Estamos… tentando. E você conhece a minha irmã, ela é irritante quando quer algo.

Bianca ainda está no bar quando olho pra ela. Ela está sorrindo para o barista enquanto ele faz malabarismo com os limões.

_ Se a Bianca não aprovar, o que acho difícil, a Eduarda vai me deixar chupando dedo. E se ela aprovar, o que acho bem provável, a Eduarda vai me deixar por que a Bianca vai querer marcar o nosso casamento.

Antonio rir. Claramente concordando e embora eu ainda não tivesse pensado dessa forma, também concordo.

Me importo com a opinião da minha amiga. Me importo a ponto de validar sua opinião no que diz respeito a essa minha situação com o irmão dela.

_ Tá. Não vou contar nada sobre isso, mas espero que se resolvam logo.

Olho para o Bruno e ele está sério.

_ Se dependesse de mim, já estaríamos assumidos.

Bianca volta, graças a Deus fazendo com que o assunto encerre, mas eu ainda estou tensa.

_ Estava pensando de nós dois irmos para outro lugar.

Antonio diz alto e em bom tom. Depois sussurra algo no ouvido da Bianca e ela sorri.

_ Vocês não se importam de ficarem sozinhos, né? - Ele pergunta - Quero levar a minha namorada para relaxar.

Bianca ainda está sorrindo e nós entendemos bem o que ele quer dizer.

Bruno e eu concordamos e eles saem nos deixando a sós.

_ Você tem algumas opções - Ele me tira dos meus pensamentos.

Olho pra ele. Sua mão está novamente em minha coxa. Dessa vez um pouco mais próximo a minha intimidade.

_ Primeira: Ficar tensa e distante porque o Antônio nos descobriu.

Isso eu já estava.

_ Segunda: Ficar feliz porque ele percebeu, isso significa que temos química o suficiente pra ninguém duvidar do que podemos construir.

Certo. Nunca pensaria dessa forma.

_ Terceiro: Aproveitar que ele criou a oportunidade de ficarmos a sós e me beijar como se não houvesse amanhã.

Agora ele está com a outra mão na minha nuca.

Não tenho opção de não beija-lo porque quando ele se aproxima, parece que a minha boca tem vontade própria e aceita o seu beijo com tanto prazer que gemo baixinho quando paramos para respirar.

Bruno sempre enfia uma dose certa de língua em minha boca. É magnífico como ele transforma o nosso beijo em uma preliminar excitante porque eu fico com a calcinha do biquíni completamente molhada.

E ele está completamente duro na sunga de banho.

Dou uma risada ao olhar seu volume e ele retira a camisa para deixá-la em seu colo.

Olho mais uma vez para suas novas tatuagens e ele me pega as encarando.

_ Você se incomoda?

Noto que ele pergunta um tanto quanto inseguro com a minha opinião, mas eu não sou contra tatuagens. Só não tenho nenhuma.

_ Não. Não me incomodo.

Passo os dedos sobre elas e ele segura a minha mão.

_ Eu removeria cada uma se você dissesse que não gosta.

_ Não seja exagerado!

_ Duda…

Ele me encara, mas não diz nada.

Toco seu rosto bonito e ele fecha os olhos por uns segundos para depois beijar a minha mão.

_ Como eu te conquisto?

_ Hum?

_ Como faço para você se apaixonar por mim?

_ Não tenho uma receita, Bruno.

Ele suspira, mas não desiste.

_ O sexo é bom, não é?

_ É incrível.

O melhor sexo da minha vida. Em todas os quesitos, pré requisitos e expectativas.

_ Eu posso te mandar mensagem? Te ligar?

Penso um pouco e vejo como essas perguntas são bobas. Conheço o Bruno há 19 anos e nós simplesmente nunca trocamos mensagens.

_ É claro que pode.

_ Você vai me mandar mensagem e me ligar também?

_ Eu acho que posso fazer isso.

Ele sorri, mas não parece satisfeito.

_ E eu posso te chamar pra sair? Num encontro?

_ Hum.. pra onde você me levaria?

_ Além da minha cama?

Bruno me beija de novo e morde meus lábios de forma provocante.

_ Você ainda não foi visitar o meu Studio - Ele fala em tom de reclamação.

_ Você me deu uma chave, Bruno. Pra gente transar. Não dava pra eu simplesmente ir visitar o seu Studio.

Ele aparta a minha coxa e depois fala sério.

_ Mas agora você vai, não vai?

Concordo com a cabeça e ele sorri de novo.

_ E o que acha de irmos pro quarto agora?

_ Agora?

_ Eu tô com fome.

_ Você acabou de comer.

Aponto pra mesa ainda com os pratos e ele revira os olhos.

_ Com fome de você! Da sua buceta docinha.

Minhas bochechas queimam e tenho certeza que fico vermelha. Amo quando ele me surpreende falando essas coisas. Um cara quieto e calado, mas extremamente depravado.

_ Por favor, eu só te chupo e a gente desce.

_ Vai se contentar em só me chupar?

_ Não.

O safado me puxa pela mão, veste a bermuda, a camisa e segura a minha bolsa em frente ao seu pau extremamente duro.

Acho que estamos quase correndo quando entramos no elevador e ele me rouba o ar com um beijo profundo.

No quarto dele, Bruno mal espera que entremos quando ele apenas puxa minha calcinha para o lado e abocanha a minha buceta, sugando até a minha alma.

Eu tinha que assumir, eu não precisava de mais nada para permitir que ele me conquistasse.

Eu já estava caidinha por ele.