#Assédio #Bissexual #Lésbica

Passando na Experiência (Parte 1)

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Caralho Toddy

Cena prévia ao beijo grego e oral simultâneo – Sala da Gerência

Raiane entrou na sala com o coração acelerado. Havia sido chamada pela gerente — Tereza — para uma conversa definitiva sobre sua efetivação no cargo de encarregada da limpeza. Não sabia o que esperar, mas seu corpo parecia saber antes dela.

Tereza estava sentada à mesa, como de costume, mas com um sorriso diferente nos lábios. Simone, coordenadora administrativa, estava encostada ao armário, braços cruzados, olhos atentos. Havia algo no ar. Algo que queimava sob a pele.

— Você foi muito bem nesse período de experiência, Raiane — disse Tereza, levantando-se e caminhando lentamente em sua direção. — Mas ainda falta um último detalhe pra você ser realmente aprovada...

Raiane apenas assentiu, o corpo rígido, os olhos arregalados.

Simone se aproximou também, por trás. A jovem estava entre as duas agora — exatamente no meio. E foi quando Tereza tocou seu rosto com os dedos e disse:

— Esse detalhe... não está no contrato. Está aqui — e encostou os lábios nos dela.

O beijo foi firme, mas não bruto. Tereza sabia comandar sem agredir, envolver sem invadir. Seus lábios dominavam o ritmo, e a língua dançava com a de Raiane como se conhecesse aquele gosto há muito tempo.

Quando Tereza se afastou, foi a vez de Simone assumir. Pegou Raiane pelo queixo e a puxou suavemente para si, num beijo mais doce, mais curioso, mas igualmente profundo. Diferente de Tereza, Simone parecia querer saborear cada segundo, se demorar nas reações da jovem. E Raiane, entre as duas, foi perdendo a noção de onde estava.

Beijos iam e vinham. Ora pela frente, ora por trás. Ora na boca, ora no pescoço, nos ombros, na curva das costas. Raiane estava de pé, mas seus joelhos ameaçavam ceder. As mãos de Tereza acariciavam sua cintura, enquanto Simone deslizava os dedos pelos braços da jovem, subindo até os seios por cima da regata justa.

Os toques não eram apressados. Eram lentos, ensaiados, como quem explora território recém-conquistado. E Raiane... se deixava conquistar. Cada gemido contido, cada suspiro que escapava, era um sim sem palavras.

Quando Tereza deslizou a boca até a nuca dela e sussurrou, "Você tem certeza de que quer esse cargo, Raiane?", ela respondeu com um aceno e um olhar suplicante para frente — para Simone, que agora lhe beijava o colo.

Então, tomada por uma coragem que parecia nascer das próprias sensações, Raiane fechou os olhos, respirou fundo e disse:

— Se vocês querem mesmo me efetivar... então ajoelhem.

As duas se entreolharam — cúmplices, quase orgulhosas da ousadia que haviam despertado — e, sem dizer uma palavra, começaram a descer lentamente, uma pela frente, outra por trás, como se estivessem diante de algo sagrado.

Raiane manteve-se de pé, olhos semicerrados, corpo entregue. O momento da sua consagração havia chegado.

E ela seria coroada não com um crachá... mas com lábios e línguas que sabiam exatamente como marcar uma mulher.6

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