Achados e perdidos
Eu, Thiago, nunca imaginei que minha vida seria uma correria sem fim, pulando de cidade em cidade, até aportar em Salvador, Bahia. Depois de anos trabalhando na construção civil, conheci Breno, meu chefe, e nossa amizade cresceu entre jogos de futebol e cervejas geladas. Mas a vida deu uma rasteira quando ele enfrentou um divórcio, e eu, carregando cicatrizes de um passado brutal, me vi apaixonado por ele. O que começou como uma amizade virou um amor intenso, cheio de momentos quentes, descobertas e superação, tudo registrado por minha câmera escondida. Agora, divido minhas aventuras no www.selmaclub.com, onde conto como enfrentei meus medos e encontrei o amor em meio às praias e ao calor baiano.
Nunca pensei que minha vida seria uma eterna fuga, como se eu estivesse correndo de mim mesmo. Aos 24 anos, já tinha rodado o Brasil, de cidade em cidade, sem criar raízes. Até que cheguei em Salvador, com o mar brilhando ao fundo e o cheiro de acarajé no ar. Foi ali, na capital baiana, que tudo mudou. Trabalhar na construção civil desde os 18 anos me fez um nômade, nunca ficando mais de três meses em um lugar. Mas Salvador tinha algo diferente — talvez o calor, talvez as pessoas, ou talvez o Breno.
Eu era pedreiro, daqueles que sobem andaime e carregam cimento sob o sol de rachar. Meu chefe, Breno, tinha 28 anos, era casado e tinha um jeito descontraído que me conquistou logo de cara. Ele era alto, 1,95 m, com cabelo preto ondulado e olhos verdes que pareciam refletir o mar da Barra. Toda sexta, depois do batente, a gente se juntava no bar da praia, tomando uma Brahma gelada e falando besteiras. No começo, era só papo furado, mas logo descobrimos que éramos fanáticos por futebol. Ele torcia pro Bahia, eu pro Vitória, e isso rendeu umas discussões épicas. Depois de umas semanas, começamos a assistir jogos juntos na Ribeira, gritando com a TV e rindo até a barriga doer.
Num desses jogos, entre um gol e outro, Breno começou a falar da cunhada, dizendo que ela era solteira, inteligente, um partidão. Eu respirei fundo, sentindo o coração na garganta, e soltei: “Mano, eu sou gay.” Esperei o pior, imaginando que aquele seria nosso último rolê. Mas ele só riu, pediu desculpas e perguntou se eu queria conhecer o primo dele, o Tales. Rimos juntos, e o alívio foi como uma brisa fresca no calor baiano. A partir daí, nossa amizade ficou mais forte. Eu tentava ignorar o quanto ele me atraía. Breno era um cara daqueles que tiram a camisa no canteiro de obras e fazem o tempo parar. Pele bronzeada, peitoral definido coberto por uma mata de pelos escuros que desciam pelo abdômen até sumir na calça jeans apertada. A bunda dele? Uma obra-prima que nem Michelangelo explicaria. Mas ele era hétero, casado, e meu amigo. Eu engolia seco e tentava focar na amizade, algo que eu não tinha desde que saí de Recife aos 18.
Mesmo com o calor de Salvador, eu nunca tirava a camisa de manga comprida. Os caras no trampo zoavam, dizendo que eu devia ser vampiro pra aguentar aquele sol todo coberto. Eu ria, mas não cedia. Minhas cicatrizes contavam uma história que eu não queria dividir. Até que, numa terça-feira, Breno não apareceu no canteiro. Estranho, porque ele sempre dava um jeito de passar, nem que fosse pra dar um alô. Na sexta, ele sumiu de novo, sem mandar notícia. Depois da cerveja com a galera, voltei pro meu apê no Rio Vermelho, um lugar simples com vista pro mar, mas vazio como meu peito. Estava preocupado, imaginando mil coisas.
Já era tarde quando bateram na porta. Levantei da cama, vesti uma calça e abri. Era o Breno, com a barba por fazer, cabelo bagunçado e um olhar que parecia carregar o mundo. Ele cambaleou, cheirando a cachaça, e caiu nos meus braços. “Posso entrar, Thiago?” A voz dele tremia, e eu sabia que algo tava errado.
“Que foi, cara?” perguntei, segurando ele pra não tombar.
Ele desabou no sofá, chorando como criança. “Minha mulher me largou. Segunda-feira, enquanto eu tava no trampo, ela fez as malas e foi embora. Me entregou os papéis do divórcio quando cheguei.”
Fiquei sem chão. Tentei dizer algo, mas ele só ficou pior. “Ela me traiu, Thiago. Desde a época do colégio. Tá grávida, e o filho não é meu. Quer casar com o outro cara.” Ele soluçava, contando que eles quase não transavam mais, e quando rolava, ela exigia camisinha. Ele sonhava em ser pai, tava tão feliz achando que o filho era dele. Mas um exame de sangue provou o contrário. O cara tava destruído, e eu ali, sem saber o que fazer, só ouvindo.
Breno é um gigante, quase dois metros e uns 110 quilos de músculo. Eu, com meus 1,88 m e 95 quilos, suei pra carregar ele até meu quarto. Ele desmaiou na cama, e eu tirei os sapatos dele, cobrindo-o com um lençol. Peguei um cobertor e ia pro sofá quando ele segurou meu braço. “Não me deixa sozinho, Thiago. Por favor.”
“Relaxa, eu fico aqui,” murmurei, deitando ao lado dele. Passei os braços em volta dele, balançando-o como se fosse acalmar uma criança. Ele dormiu, e eu chorei baixo, percebendo que tava apaixonado pelo meu melhor amigo. Um erro, eu sabia, mas o coração não obedece.
Na manhã seguinte, ele tava de ressaca, mas insistiu que eu o ajudasse na casa dele, na Pituba. Enquanto ele tomava banho, tentei não imaginar aquele corpão peludo sob a água. Quando saiu, com uma toalha mal cobrindo os quadris, quase engasguei. A coxa grossa, peluda, aparecendo pela fenda da toalha, e aquele sorriso que parecia derreter o asfalto. “Posso pegar uma roupa tua emprestada?” Assenti, mudo, entregando uma calça e uma camisa largas.
No caminho pra casa dele, dirigindo minha caminhonete, cruzei as pernas pra esconder a excitação. Passamos o dia empacotando as coisas da ex-mulher dele. Roupas, fotos, tudo que lembrava ela. A casa era grande, com uma piscina no quintal que parecia gritar por um mergulho. Quando terminamos, já era quase noite. Ele sugeriu um banho de piscina, mas recusei, com medo das minhas cicatrizes. Ele insistiu pra me levar pra jantar, e eu aceitei, mas no banho, no banheiro dele, vi meu reflexo no espelho enorme. As cicatrizes me encararam de volta, e o peso do passado caiu sobre mim. Disse que não podia ir, pedi pra voltar pro meu apê. Ele me levou, sem perguntar, mas vi a preocupação nos olhos dele.
Seis semanas depois, meu aluguel venceu. O prédio ia ser reformado, e eu tava pensando em cair fora de Salvador. Mas não conseguia deixar o Breno. No trampo, contei que tava de mudança, sem rumo certo. Ele sugeriu que eu morasse com ele. A casa era grande, com quartos no andar de cima só pra mim. Minha boca disse “tá bom” antes que meu cérebro pudesse impedir. No fim de semana, levei minhas coisas — só roupas e uma câmera escondida que usava pra gravar minhas aventuras.
Os meses seguintes foram os melhores da minha vida. A gente ria, fazia churrasco no quintal, dividia as tarefas como dois adolescentes. Eu ligava pro meu pai todo domingo, atualizando ele sobre minha vida. Breno nunca questionou meus hábitos estranhos, como trancar a porta do quarto pra dormir ou tomar banho só no banheiro privativo. Mas, seis meses depois do divórcio, ele me contou que ia sair com alguém na sexta. Fiquei feliz por ele, mas doeu. Então ele perguntou por que eu não saía com ninguém.
“Tu não namora, não sai, só fica comigo ou fazendo compras. Por quê, Thiago?”
Tentei desconversar, mas ele insistiu. “Se tu acha que eu ia ligar se tu trouxesse alguém pra casa, eu não ligo, véi.” Ele parecia magoado, e eu garanti que sabia que ele não era assim. Por sorte, o telefone tocou. Era meu pai, e a notícia me fez afundar. Ele disse que o Diego, meu ex-melhor amigo, tava saindo da cadeia. O mundo girou, minha respiração falhou, e eu caí no chão, hiperventilando.
Breno se ajoelhou na minha frente, abriu minha camisa e viu as cicatrizes no meu peito. Ele passou os dedos por elas, uma a uma, com um olhar que misturava choque e preocupação. Me ajudou a respirar, me levou pro sofá e disse, com a voz firme: “Tu precisa me contar o que aconteceu.”
Respirei fundo e comecei. “Minha mãe morreu quando eu tinha 17 anos, em Recife. Câncer, três anos de luta. Meu pai foi um guerreiro, segurou as pontas até o funeral. Mas quando todos foram embora, ele desabou. Eu o levei pro quarto, e ele chorava como nunca. Depois, desci pra limpar a casa e encontrei o Diego, meu melhor amigo, lavando louça. Ele me ajudou, me levou pro quarto, e eu desabei. Ele me abraçou, me beijou pra me acalmar. Foi intenso, mas acordei sozinho.”
No verão, viajei com meu pai. Quando voltei, Diego me tratou com frieza. Meses depois, ele apareceu na minha casa, pedindo desculpas. Disse que queria nossa amizade de volta. Nos abraçamos, nos beijamos, e acabamos na cama. Pensei que seríamos algo mais, mas ele gozou e foi embora. No dia seguinte, me evitou. Na escola, jogávamos esportes juntos — eu, natação e futebol; ele, vôlei e judô. Num dia, durante a aula de educação física, vi ele me encarando enquanto eu jogava sem camisa. Eu era peludo desde cedo, e ele tava duro, me olhando. Ignorei e fui pro vestiário. Sozinho no chuveiro, senti a água quente aliviar a confusão. Mas quando saí, Diego me atacou. Me deu um soco na barriga, outro no queixo, e me jogou contra um espelho. Caí, e ele me chutou, quebrou meu braço, minha perna, cortou meu peito e costas com cacos de vidro. A última coisa que vi foi ele, excitado, me chutando.
Acordei no hospital, 12 dias depois, com um tubo na garganta. Meu pai tava lá, segurando minha mão. Perdi o baço, um rim, parte do intestino. Minha perna e braço esquerdos tavam engessados, meu corpo coberto de cortes. Diego, com 19 anos, foi preso e condenado a 10 anos. Tive que reaprender a andar, a falar. A escola me formou pra evitar escândalo. Quando vi minhas cicatrizes no espelho, entendi por que meu pai insistia em cirurgia plástica. A pior era na bunda, a palavra “VIADO” gravada na carne. O pai do Diego invadiu meu quarto no hospital, gritando que eu destruí a vida do filho dele. Me encolhi, apavorado, até desmaiar. Naquela noite, peguei 5 mil reais do meu pai e fugi. Isso foi há sete anos.
Breno ouviu tudo, com lágrimas nos olhos. “Por que tu tá chorando?” perguntei.
“Porque meu melhor amigo tá sofrendo, Thiago.” Ele me abraçou forte, e ali, na piscina, me convenceu a usar camisetas e mostrar um pouco do meu corpo. Pela primeira vez em anos, senti o sol na pele. No trabalho, tirei a camisa, e os caras respeitaram meu silêncio.
Na sexta, Breno voltou cedo do encontro, puto. “Foi um desastre, Thiago. Ela não ria das minhas piadas, flertava com outro cara.” Tentei animar ele, fazendo caretas. Ele riu e disse: “Eu te amo, Thiago.”
Meu coração disparou. “Eu te amo tanto, Breno.” Me joguei nos lábios dele, sentindo o gosto de café e cachaça. Mas ele não retribuiu. Seus olhos tavam arregalados, e eu murmurei “desculpe” antes de fugir. Dirigi por horas, parei num bar 24 horas na orla, comi algo sem vontade. Sabia que tinha que ir embora. Voltei às 4 da manhã, fazendo as malas, quando Breno apareceu.
“Que tá fazendo, Thiago?”
“Desculpa, Breno. Interpretei errado. Tu vai encontrar alguém incrível, ter filhos, envelhecer feliz.” Tentei sorrir, mas as lágrimas caíam.
Ele me parou. “Seu pai ligou. O Diego saiu da cadeia e quer te ver.”
Minhas malas caíram, e o pânico tomou conta. Desmaiei. Acordei na cama, com Breno ao meu lado. Ele me puxou pra ele. “Tu não vai a lugar nenhum. Eu te amo, Thiago. Sempre amei, mas não sabia como. Aquele beijo mudou tudo.” Ele me beijou, profundo, a língua dançando com a minha. Tirou minha roupa, e nos esfregamos, gozando juntos em minutos. Ele lambeu meu corpo, chupou meu pau, e eu explodi na boca dele. Fizemos amor na banheira, na piscina, o fim de semana inteiro.
Na segunda, chegamos atrasados no trampo, depois de um boquete no chuveiro que me deixou tremendo. No meio da manhã, entrei no trailer onde Breno trabalhava. Ele tava curvado, cantando baixo, o cabelo bagunçado. Fiquei duro na hora. Tranquei a porta, puxei a camisa dele, lambi sua bunda e meti com força. Ele gemeu, gozando na cueca enquanto eu explodia dentro dele. Depois, me senti um monstro, achando que o forcei. Ele riu, me abraçou: “Tu nunca me forçaria, Thiago. Eu te quis tanto quanto tu me quis.”
Na piscina, à tarde, ele me pegou com força, me prendendo na escada, metendo até gozarmos juntos, a água espirrando. Planejamos uma viagem pra Recife, pra ver meu pai. Lá, reencontrei meu velho, que me abraçou como se eu fosse um tesouro. Uma noite, Diego apareceu na porta. Ele disse que me amava, que queria ficar comigo. A raiva tomou conta. Mostrei as cicatrizes, a palavra na bunda. Ele desabou, chorando, sem lembrar do ataque. Pedi pra ele ir embora, e Breno me abraçou, me acalmando.
Hoje, moro com Breno e meu pai em Salvador. Estudo na faculdade, e Breno me fez sócio na empresa. Minhas aventuras, gravadas com minha câmera escondida, tão no www.selmaclub.com, onde mostro como venci meus medos e vivo esse amor louco. Será que vamos envelhecer juntos? Será que o passado vai voltar? Sigam lá pra saber.
**Por favor, se essa história te tocou, deixa 5 estrelas no conto. É um jeito de apoiar minha jornada, de mostrar que minhas cicatrizes não me definem e que o amor venceu. Cada estrela é um pedaço de luz no meu caminho, e quero dividir mais aventuras com vocês!**
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