Conhecendo Tio Henrique (CAPÍTULO UM)
Carlos conhece seu tio, que chegou em sua casa para ficar, e logo os dois trocam olhares de desejo. Será que isso vai dar certo?
AVISO: Devido as novas políticas do site, todos os meus contos terão protagonistas acima dos 14 anos. Espero que entendam.
Ps: Ninguém perguntou, mas a maioria dos meus personagens adultos tem a fisionomia baseada em pessoas famosas de verdade. Para aqueles que estão curiosos, eu me baseei em Josh Hutcherson para o Henrique. É isso, espero que gostem desse conto novo.
Meu nome é Carlos, tenho 15 anos, cabelos pretos, olhos castanhos e branco. Sou um pouco alto para minha idade e bem magro. Sempre soube que era gay, mesmo que eu tenha tentado esconder até de mim, uma hora tive que enfrentar minha realidade.
Sempre me interessei pelos caras. Gosto dos corpos masculinos, dos músculos, dos pelos espalhados pelo corpo e das vozes graves. Gostava de observar os homens no seu cotidiano. Do jeito bronco de algum deles, outros que eram mais românticos e daqueles que pareciam não se encaixar em nada, mas tinham um charme especial.
Nunca tive nenhuma experiência, nem com garotas, nem com garotos. Era completamente virgem de tudo. Mas claro que o que eu sabia, eu tinha assistido em pornôs e lido em contos eróticos. Tudo na teoria, nada na prática.
Isso eu descobri muitos anos atrás. Agora com 15, estava doido para ter minha própria experiência. Mas além de ser tímido, tinha um pequeno problema. Não conseguia gostar dos garotos da minha idade. Os interessantes eram sempre os que tinham acima de 28 anos, mas sabia que era praticamente impossível.
Bom, minha história realmente começa em uma terça-feira de outubro, dia do meu aniversário. Acordei depois das nove da manhã, mamãe sempre me deixou faltar na escola quando era meu aniversário. Não tinha problema nisso, sempre fui um aluno exemplar e com boas notas, então uma falta não iria estragar meu desempenho.
Assim que me levantei da cama e terminei de fazer minhas necessidades no banheiro, entrei na sala de estar e mamãe estava sentada no sofá assistindo um programa qualquer de dona de casa. Mamãe, assim como eu, tem cabelos pretos e olhos castanhos. Ela é uma mulher muito bonita, com seus 35 anos, tem tudo no lugar ainda.
Nunca cheguei a conhecer meu pai, mamãe engravidou cedo e, apesar de já ser adulta na época, foi expulsa de casa pelos pais. Meus avós também nunca se importaram em me conhecer e, na maioria das vezes, era somente mamãe e eu. Ela saía com homens, por vezes tive que ficar com uma vizinha amiga dela para que ela pudesse ir namorar. Porém, mamãe nunca os trouxe para casa.
— Bom dia, mãe.
— Bom dia, filhote. Feliz aniversário, amor!
— Obrigado.
Me sentei ao lado dela, apoiando a cabeça em seu ombro, enquanto que mamãe apoiou a cabeça dela na minha própria. Ficamos ali por mais uma hora, enquanto assistíamos o programa em silêncio. Mamãe não precisava me perguntar coisas da escola ou da vida. Sempre fui aberto com ela e por isso nos damos bem.
Quando contei que achava que era gay, mamãe sorriu e me beijou na testa, murmurando que já desconfiava. Foi um alívio saber que ela não me julga, caso contrário eu não teria para onde ir se ela me expulsasse de casa.
Era pouco mais de dez e meia da manhã quando a campainha tocou do lado de fora. Mamãe me encarou curiosa.
— Está esperando alguém, Carlos? — Fiz que não com a cabeça e ela suspirou. — Vai lá e vê quem é.
Respirei fundo e me levantei. Eu ainda estava usando meu pijama, que era uma camisa regata branca e um shorts de seda preto. Meu cabelo devia estar um pouco bagunçado, mas nada alarmante.
Caminhei em passos lentos e preguiçosos, saindo na garagem onde o carro de mamãe estava estacionado. Não temos uma vida luxuosa, mas o bastante para vivermos bem. Eu conseguia ver o lado de fora do portão de grade e assim que bati meu olho no homem que estava lá, senti uma corrente elétrica passar por todo meu corpo.
Era um dos homens mais bonitos que eu já vi na vida. Desses que a gente só encontra em capas de revista ou novelas. Ele aparentava ter uns bons centímetros a mais que eu, cabelo preto bem curto, olhos castanhos e uma barba por fazer sexy. A boca sorria para mim, me deixando vermelho. Não é todo dia que um cara gostoso bate à nossa porta.
— Você deve ser o Carlos, não é?
— Sabe quem eu sou?
Ainda estava incerto se esse cara significa perigo ou não. Também não é todo dia que um completo estranho saiba meu nome.
— Que tipo de tio eu seria se não soubesse?
Okay, tem um homem bonito na porta da minha casa dizendo ser meu tio. Eu deveria estar irritado com isso. Justo quando me interesso por alguém, descubro que ele é um parente. Porém, meu cu piscou quando soube dessa informação. Sou estranho? Sim. Me importo? Não.
— Mãe? Tem um homem aqui fora dizendo ser meu tio, o que eu faço?
Ouvi mamãe se levantar rápido do sofá, correndo até a garagem como uma doida. Assim que apareceu e seus olhos se encontraram com os do homem, ela abriu um sorriso largo.
— Rick!
— Oi, Bia.
Mamãe correu para abrir o portão. Diferente de mim, ela já estava vestida com uma roupa casual. Usando um shorts jeans curto e uma blusinha preta de alça fina. Os dois se abraçaram, com mamãe dando diversos beijos na bochecha do irmão.
— Olha só como você cresceu. Quando fui embora tinha só uns pelinhos nesse seu rosto feio.
— Também é bom te ver, irmã. — O tal Rick sorriu e virou o rosto para mim. — Vem dar um abraço no seu tio, pirralho.
Me aproximei com cuidado e mamãe se afastou para que o homem me apertasse. Os braços fortes dele envolveram meu corpo e me apertaram com firmeza. Reprimi o impulso de soltar um gemido ao sentir o corpo dele contra o meu.
— Filho, esse é meu irmão mais novo, Henrique. Vem, entra.
Nos separamos do abraço e eu ajudei meu tio a trazer sua mala. Mamãe estava bastante ocupada sorrindo alegre e o puxando pelo braço para que ele entrasse. Os dois conversaram por longos minutos. Tio Rick contou como meus avós estavam, disse que continuavam os mesmos de sempre.
Nós estávamos na cozinha, mamãe havia preparado o café da manhã e eu comia enquanto eles conversavam. Estava indo tudo bem, até ela perguntar os motivos dele estar aqui. Tio Rick ficou cabisbaixo e pensativo, seus olhos seguiam de mim, para mamãe e depois para a mesa.
— Não tenho onde ficar. Perdi meu emprego e não tive como pagar meu aluguel. Nossos pais não me quiseram lá, você foi a única em quem pensei que podia me ajudar.
Notei como mamãe ficou tensa com o que ele disse. Até achei que ela iria recusar, mas no fim sorriu derrotada e segurou a mão dele.
— Que irmã eu seria se não te ajudasse?
— Vai me deixar ficar?
— Claro, mas vai ter que arranjar um emprego. Não vou ficar sustentando macho barbado, não.
— Pode deixar, vou arrumar um emprego e te ajudar com tudo. — Henrique se levantou e deu um beijo na bochecha dela.
— Não temos um outro quarto, você pode escolher dormir no sofá ou em um colchão no chão do quarto do Carlos.
— Acho que vou ficar com o sofá, não quero atrapalhar meu sobrinho adolescente em nada.
Tio Rick piscou para mim, me deixando envergonhado com a insinuação dele. Mamãe apenas revirou os olhos.
— Tem espaço no meu guarda-roupa, você pode deixar suas coisas lá.
Tio Rick sorriu com a minha sugestão e a aceitou. Enquanto mamãe ficou na cozinha, levei ele até meu quarto para que pudesse guardar suas roupas. Tio Rick observava tudo com atenção.
Meu quarto era comum. Paredes azuis, uma cama de solteiro, uma mesa com um computador e meu material escolar, um guarda-roupa grande o bastante para sobrar espaço para as roupas dele e uma estante com alguns troféus que ganhei ao longo da vida.
A maioria dos troféus eram acadêmicos. Alguns de campeonatos de videogame que participei e outros de quando eu participei de uma corrida.
— Bem maneiro seu quarto.
— Obrigado. — Respondi corado.
Ajudei ele a guardar suas roupas, notando que a maioria eram camisas regatas e calças jeans. Tinham três ternos, os três muito parecidos e bem arrumados. Tio Rick contou que era professor em uma escola particular e os professores tinham que usar ternos.
— Hoje é seu aniversário, não é? — Perguntou, após tirar um embrulho de dentro de uma das malas.
— É, como sabia?
— Sei tudo sobre você. Apesar de não ter contato porque morávamos em estados diferentes, a Bia sempre me mandava fotos suas.
— Bom, não precisava. Nem a mamãe é acostumada a me dar presentes. Geralmente a gente só sai para jantar.
— Eu sou a sua mãe, pirralho? — O sorriso dele me dizia que ele estava brincando. — Eu não sabia o que comprar, então eu bisbilhotei seu Instagram para ver as coisas que gostava.
O embrulho era grande, formato de caixa. O papel presente era verde com estrelas brancas e um laço vermelho em volta. Rapidamente o abri, tomando cuidado para não rasgar.
Meus olhos se arregalaram com o que eu vi. Lá estava uma coleção inteira de livros do Percy Jackson, bem como uma camiseta oficial do acampamento. Tio Rick apenas me olhava sorrindo, sabendo que acertou no presente.
— Caramba, eu tô pedindo pra mamãe me comprar essa saga tem meses. Obrigado, tio.
Me aproximei dele e o abracei, beijando sua bochecha em agradecimento. Notei ele corar e então me lembrei que éramos praticamente desconhecidos.
— Me desculpa, eu tô acostumado a dar beijos na mamãe quando ela me compra algo.
— Tudo bem. Isso é de família.
Apesar do que disse, tio Rick ficou completamente envergonhado e eu ainda mais. Ele avisou que iria conversar com minha mãe, enquanto eu fiquei no quarto. Quando ele saiu, me joguei na cama e abafei um grito no travesseiro.
Mas, apesar da vergonha, toquei meus lábios com um sorriso. A barba dele pinicou meu rosto de uma forma tão boa. Se ele não fosse meu tio, iria fazer de tudo para tentar algo com ele.
O restante do dia foi normal. Mamãe teve que ir trabalhar depois do almoço e eu acabei ficando com tio Rick. Apesar do que aconteceu no quarto, ele não parece ter me julgado por isso.
Ele estava interessado em me conhecer melhor, não só pelas coisas que mamãe contou por fotos. Perguntou se eu era um bom aluno, se eu tinha amigos e até jogou videogame comigo.
Foi um dia muito legal e diferente. Nos meus aniversários, sempre acabo ficando sozinho na parte da tarde, que é quando minha mãe vai trabalhar. Tio Rick fez esse dia ser ainda mais especial.
Mamãe só foi chegar em casa depois das sete horas. Como combinado, todos nos arrumamos e saímos para jantar. Dessa vez fomos a uma pizzaria que tinha no centro da cidade.
Tio Rick parecia contente por participar disso também. Foi uma noite muito incrível e acho que ela se tornou ainda mais especial por ter meu tio também. É só o primeiro dia dele com a gente e eu já sinto que nos conhecemos há anos.
Dois dias se passaram desde que tio Rick chegou. Como prometido, ele sempre saía para procurar emprego, mas sempre voltava decepcionado. Mamãe o consolava, dizia que logo ele encontraria algo. No fundo eu sabia que ela estava surtando com isso.
Era quinta-feira, estava na escola e minha professora de biologia tinha me pedido para levar uns papéis até a diretora. Ela sempre faz isso por eu ser o representante de classe.
Já estava na secretaria e quando passei em frente à sala dos professores, escutei uma conversa que me deixou animado.
— Não acredito que daqui um mês a Núbia vai se aposentar — Comentou a professora de Física.
— Eu sei. Já encontraram alguém para substitui-la? — Era a voz do professor de Educação Física.
— Acho que não, a diretora Gabriela não comentou nada comigo.
Isso foi o bastante, até porque ouvi os passos deles se encaminhando para a porta, então tive que sair de lá. A professora Núbia é uma mulher bem velha, com seus 60 anos e da aula de Matemática.
Tio Rick não comentou que matéria ele ensina, mas espero que seja exatas.
Quando cheguei em casa, tive que esperar o dia todo até que meu tio chegasse. Ele sempre chegava antes da mamãe. Era seis e meia da tarde, o semblante dele estava ainda mais cabisbaixo que no dia anterior. Não achei que era tão difícil encontrar uma escola para dar aula.
— Finalmente você chegou.
Corri até ele e o puxei pelo braço para que se sentasse ao meu lado no sofá.
— Aconteceu algo?
— Antes, tio, você ensina que matéria?
Ele me encarou desconfiado, olhando para meu rosto de cenho franzido.
— Exatas no geral, mas me especifiquei em matemática, por quê?
— Na minha escola tem uma professora de matemática se aposentando. Ouvi alguns professores comentando que talvez a vaga esteja aberta.
— Sério, pivete?
— Sim, amanhã você pode ir lá e conversar com a diretora.
Tio Rick sorriu largo, fazia um tempo desde que ele sorriu dessa forma. Então ele fez algo que me deixou completamente em choque. Em um movimento rápido, tio Rick segurou meu rosto com as duas mãos e o virou, beijando minha bochecha da mesma forma que eu fiz no dia que ele chegou.
— Carlinhos, você não sabe o quão agradecido estou. Rápido, me fale a primeira coisa que vem na sua cabeça e eu vou te dar.
Eu devia estar mais vermelho que um pimentão. Encarei aqueles lábios dele e minha boca se moveu sozinha.
— Um beijo.
Tio Rick hesitou por alguns segundos, acho que processando o que eu disse. Por fim ele sorriu e virou meu rosto para o outro lado, beijando minha outra bochecha.
Dessa vez ele fez bem mais do que só um encostar de lábios. Eu fiquei ali, sentindo a boca dele contra minha bochecha pelo que pareceu horas, mas que durou um minuto.
Quando estava se afastando, tio Rick deu uma lambida e uma leve mordida onde beijou. Meu coração estava completamente acelerado e quando nossos olhos se encontraram de novo, havia felicidade genuína no rosto dele.
Minha voz saiu em um sussurro:
— Obrigado.
— O que você me pedir, eu farei. — Tio Rick esfregou o polegar nos meus lábios e finalmente se afastou de vez. Pude soltar o ar que eu estava prendendo.
Um silêncio estranho se instaurou na sala. Tio Rick foi o primeiro a se levantar. Cantarolou uma música e seguiu para o banheiro. Alguns minutos depois escutei o chuveiro ser ligado.
Toquei minhas bochechas, sorrindo feito um bobo e também me levantei, indo até a cozinha e preparando o jantar. Desde que tio Rick chegou tive mais vontade de cozinhar.
Acho que é porque ele disse que gosta da minha comida. De alguma forma eu quero sempre agradá-lo. Já li muitos romances na vida para saber que, talvez, inconscientemente, eu esteja tentando conquistá-lo.
Depois de hoje, não acho que seja apenas uma fantasia minha estar com ele. Nessas noites em que ele esteve aqui, tive sonhos bem eróticos com ele.
Também não me ajudou vê-lo sair só de toalha do banheiro e ir se trocar no meu quarto. Ontem eu fui ousado, dei uma desculpa qualquer e fiquei no quarto. Tio Rick não pareceu se importar e só tirou a toalha e se trocou.
Ficou de costas para mim, então pude ver sua bunda rechonchuda e bonita. Ele é bem em forma para um professor. Tem as costas largas, os músculos dos braços bem acentuados e uma cintura com v-line muito interessante de se olhar.
Quando mamãe chegou, contamos a ela as novidades. Ela ficou contente e desejou sorte ao meu tio. Enquanto comia, me senti satisfeito ao ouvir os elogios de tio Rick para minha comida.
Quando fui dormir, finalmente achei que teria um tempo de paz. Só que não durou muito. Acordei de madrugada após ter tido um pesadelo onde uma prova gigante tentava me matar.
Me levantei, enxugando o suor da testa e bocejando alto. Minha boca estava seca e eu precisava de água. Caminhei em passos lentos e suaves até a cozinha. Era pouco mais de duas horas da manhã.
Quase soltei um berro ao acender a luz e encontrar tio Rick comendo um pedaço de bolo no escuro. O homem arregalou os olhos e acho que reprimiu um grito também. Ficamos nos encarando por longos segundos.
Meu tio estava sem camisa, deixando o peitoral à mostra. Por vezes acordei de manhã e o encontrei assim no sofá, com o cobertor cobrindo só a parte debaixo.
— Porque tá comendo no escuro?
— Não queria acordar ninguém — ambos estávamos murmurando. — Também não consegue dormir?
— Tive um pesadelo estranho onde uma prova de português tentava me comer — ouvi-lo rir não foi nada legal. — Amanhã tenho essa prova super difícil e que vale boa parte da nota do semestre.
— Os professores da sua escola pegam pesado.
— Eu sei que estudei o bastante. Sou um dos melhores alunos da escola, mas sempre fico tenso com isso — fui até o armário e peguei um copo, o enchendo com água do filtro. — Não quero sujar meu currículo acadêmico com uma nota ruim.
— Te entendo.
Fiquei ali na cozinha até que tio Rick tivesse terminado seu bolo. Após isso, ele colocou o prato na pia e foi para o banheiro, provavelmente para fazer sua higiene. Eu ainda estava parado na cozinha.
Não sei bem o que eu estava esperando, só sabia que não estava com sono. Depois de alguns minutos, ele voltou e ficou me encarando da porta da cozinha. Soltando um suspiro, ele se aproximou.
— Olha, eu posso te ajudar a aliviar sua tensão.
— Como?
— Com essas mãos! — Tio Rick tocou meus ombros, os apertando de leve. — Sou um ótimo massagista também.
— Tem certeza? Não quero atrapalhar seu sono.
— Também não consigo dormir. Me deixa pelo menos te ajudar com seu problema.
Apenas concordei com a cabeça e ele sorriu, me puxando em direção ao meu quarto. Assim que entramos ele fechou a porta e me mandou tirar a camiseta. Eu o obedeci, ignorando o rubor em meu rosto.
Me deitei em minha cama e retesei ao sentir o peso dele por cima de mim. Tio Rick estava sentado contra minha bunda. Não tive muito tempo para pensar, logo as mãos dele estavam em meus ombros de novo.
Seus dedos me apertavam com firmeza, mandando embora toda a tensão que estava antes. Fechei meus olhos, soltando um suspiro baixo. Ele realmente era bom nisso.
— Tá gostando?
— Muito.
Tio Rick deu uma risada, passando suas mãos para minhas costas e depois cintura. As mãos dele pareciam mágicas, de tão boas que eram. Por isso não consegui me conter ao soltar um fraco gemido.
Não sei se ele se importou com isso, mas continuou o que estava fazendo.
Não sei ao certo quanto tempo ficamos ali, mas em determinado momento, eu só sabia gemer baixinho. Até que eu senti algo duro contra minha bunda.
Engoli em seco, se aquilo era o que eu estava pensando, então eu tinha uma chance.
— Tio, você é tão bom nisso — murmurei gemendo.
— Você parece mesmo estar gostando.
Levemente dei uma arrebitada na bunda, deixando seu pau me cutucar pelo fino shorts de seda que eu estava usando. Tio Rick usava uma samba-canção amarela, tão fina quanto.
Senti o quadril dele se mover para trás. Achei que tivesse ido longe demais com isso, mas logo senti seu pau de novo. Tio Rick repetiu esse movimento mais algumas vezes, me fazendo gemer manhoso.
— Mais rápido — murmurei baixinho.
Sem dizer uma palavra, tio Rick acelerou os movimentos do quadril e segurou firme minha cintura. Eu passei a mover meu quadril também, esfregando meu pau contra o colchão.
— Tio Rick...
— Shh... não fala nada.
Em um rápido movimento, senti meu shorts e minha cueca serem abaixados. Eu nunca tinha feito isso com ninguém. Tio Rick abriu minhas nádegas, colocando seu polegar contra meu cu e o pressionando.
— Virgem — murmurou baixinho. — Adoro tirar um cabaço.
Gemi um pouco mais alto, tendo que abafar contra o travesseiro.
— Nós vamos...?
— Hoje não, quero te preparar com cuidado. — Tio Rick me virou, para que eu ficasse de frente para ele. — Você é bem dotado para sua idade, puxou nosso lado da família.
Ele segurou meu pau e pressionou o polegar na minha uretra, onde um líquido transparente e viscoso estava saindo. Tio Rick sorriu ao sentir meu pré-gozo.
Depois ele levou a mão a samba-canção que estava usando e a baixou. Ele não usava cueca e seu pau era enorme. Não sei quantos centímetros eram, mas era maior que o meu.
Seu pau era grosso, com uma glande rosada em formato de cogumelo, totalmente reto e com veias grossas. Era o pau mais lindo que eu já vi.
— Gostou? — Concordei tímido e ele sorriu. — 23cm de tamanho, 5cm de grossura. Entende por que eu teria que te preparar antes?
Novamente eu concordei. Tio Rick colocou seu pau em cima do meu, os segurando juntos. Ele então iniciou uma rápida punheta em nós dois. Fechei meus olhos, sentindo o prazer tomar conta do meu corpo.
Gemi baixinho, enquanto nossos olhos se encaravam. A boca dele gemia, mas o sorriso safado dele estava ali também. Minhas pernas estavam ao redor de seu quadril e minhas mãos tapavam minha boca.
— Tô quase gozando.
— Eu também — respondi, soltando um gemido.
— Quer o leite do titio?
Concordei tímido e ele soltou nossos paus, se deitando por cima de mim e colocando seu pau em frente ao meu rosto. Estávamos na posição de 69 e, sem pudor algum, ele colocou meu pau na boca.
Era um buraco quente e úmido. Sua boca conseguia me engolir por completo, o que eu claramente não iria conseguir fazer com ele.
Criando coragem, segurei seu pau em meus dedos e o coloquei na boca. O pré-gozo dele estava lentamente descendo por minha garganta. Tinha um gosto diferente, mas bom.
Engoli quase até a metade, até sentir ânsia. Esse era meu limite. Iniciei um vaivém lento, diferente de como ele estava me chupando. Tio Rick fazia isso rápido, chupando até a base e voltando.
Eu saboreava aquele mastro, sentia o gosto, a espessura e todo seu comprimento. Sentia seu pau pulsar na minha boca, passava a língua em volta de sua glande e tocava suas bolas pesadas, as segurando com carinho.
Os gemidos dele me incentivavam a continuar como eu estava. Se ele estava gostando, então tô fazendo um bom trabalho. Da mesma forma que eu estou adorando seu boquete em mim.
Já medi meu pau antes, tenho 16cm e minha glande é como a de meu tio, em formato de cogumelo. Não é tão grande como o dele, mas ainda estou crescendo. Espero ficar como ele quando me tornar adulto.
Não tenho interesse em ser ativo, mas um pau grande dita as regras no mundo masculino.
— Você faz isso bem para a primeira vez — murmurou ao tirar o pau da boca.
— Obrigado. Só quero saborear seu pau, tio Rick.
Ele sorriu para mim e voltou a enfiar seu pau na minha boca e a chupar o meu. Dessa vez acelerei meus movimentos de cabeça, tentando acompanhá-lo no ritmo.
Nossos gemidos eram abafados e baixos, mas minha vontade era de gritar para todo mundo saber o que estávamos fazendo. Que eu, um adolescente de 15 anos estava chupando o pau do tio de 32 anos.
Eu sou depravado. Um pervertido sem escrúpulos. Mas sou o depravado mais satisfeito do mundo no momento.
Os gemidos de tio Rick se intensificaram logo depois dos meus, ambos estávamos próximos de gozar. Não demorou muito para que eu gozasse primeiro, despejando meu gozo na boca dele.
Tio Rick engoliu tudo, sugando até a última gota e mais um pouco.
Logo em seguida senti seu pau inchar na minha garganta e despejar seu gozo para mim. O dele era em bem mais quantidade, com um gosto amargo e gostoso. Engoli tudo, não que eu tivesse escolha, mas engoli.
Foram uns seis jatos na minha garganta e ouvindo tio Rick gemer mais grosso enquanto gozava. Quando ele terminou, retirou o pau da minha boca e se deitou ao meu lado, com a cabeça próxima a minha.
Encarei o rosto dele, sentindo um rubor crescer em meu rosto. Tio Rick sorriu, segurou meu queixo e me puxou para um beijo. Sua língua invadiu minha boca, comandando o ritmo do que fazíamos.
O hálito dele tinha gosto de pasta de dente e rola.
Quando nos afastamos, ele colocou a testa dele contra a minha e murmurou:
— Acho que era esse o beijo que você tinha me pedido mais cedo, não é?
— Tio...
Escondi meu rosto no peitoral dele e ele sorriu, me abraçando com carinho.
— Isso que a gente fez foi loucura.
— Um pouco.
— Você não se sentiu forçado, não é? — Neguei com a cabeça e ele suspirou aliviado.
— Eu te achei interessante desde que te vi pela primeira vez aquele dia. Homens mais velhos sempre me interessaram mais.
— Vamos em frente com isso?
— Por mim tudo bem. Não me importa que seja meu tio, só te conheço há dois dias e quero ver onde isso vai dar.
— Pra mim é um pouco mais complicado. Além de ser meu sobrinho, você é adolescente.
O encarei confuso. Tio Rick acariciava meu rosto, nossos corpos estavam colados um no outro e nossos paus se tocavam.
— O que isso quer dizer?
— Que preciso tomar cuidado. Não apenas por mim, mas por você também. Eu te vi crescer por fotos, mas desde muito tempo que eu te vejo com outros olhos.
Sorri e o beijei. Tio Rick retribuiu o beijou, mordendo meu lábio no final.
— Obrigado por me acalmar.
— Digo o mesmo. — Nós arrumamos nossas roupas. — Quer que eu fique aqui até você dormir?
Concordei com a cabeça e ele puxou o cobertor para nos cobrir, me apertando firme em seus braços. Aos poucos fui adormecendo, me sentindo protegido e satisfeito pelo meu tio. A vinda dele aqui pode não ter sido apenas porque precisava de um lugar para morar, acho que ele tinha segundas intenções comigo.
E eu não me importo nem um pouco com isso.
Adormeci nos braços dele e apenas isso importa para mim. Quero passar todas as noites com ele assim. Vou me esforçar para garantir que o tio Rick jamais deixe de gostar de mim.
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Comentários (5)
Luiz: TQuando for perder o cabacinho do cu conta o mais detalhado possivel queria esta no seu lugar mas ja dei para 6 tios so que agora nao rola mais
Responder↴ • uid:3v6otnnr6icA: Não vai ter mais continuação do conto do sequestro e dos irmãos? Gostei tanto
Responder↴ • uid:1cynssckj3xxNelson: Se ele conseguir dar aula na sua escola não precisa mais ir embora. Sugiro que ele passe a dormir no seu quarto até pra facilitar porque já já vocês vão estar fudendo muito. 23cm, quando vc provar isso tudo de rola no seu cuzinho virgem não vai querer outra coisa. Só vai querer dar muito.
Responder↴ • uid:81rj3z1d99Putinha: Continuar logo
Responder↴ • uid:10wgvkifiqvu𝙇𝙖𝙜𝙖𝙧𝙩𝙞𝙭𝙖: Que tesão
Responder↴ • uid:7r053wnvv1