Vai dar o que falar essa aventura!
Aventura em Guarapari
Larguei o emprego. Foi a primeira coisa que fiz, e, cara, que alívio! Sabe quando você sente o vento fresco depois de um dia abafado? Foi assim. Cada problema tem um lado bom, mesmo que esteja escondido atrás de nuvens escuras. Meus chefes e colegas na firma em São Paulo ficaram de queixo caído. “O quê? O Leandro tá saindo?” Não dei papo pras fofocas, nem expliquei nada. Pena não é comigo. Deixei eles pensando que eu tava correndo atrás de um sonho maluco. Teve até reunião, ofereceram aumento, quiseram saber se outra empresa tinha me comprado. Eu só sorri, assinei um contrato de não concorrência por uma grana preta e caí fora. Ver meu valor em reais num papel é louco — é muito e, ao mesmo tempo, é nada.
Pra mim, foi mais fácil do que seria pra maioria. Não tenho família por perto, o que, juro, é uma bênção. Meus amigos? Mais conhecidos do que qualquer outra coisa. A gente se encontrava pra jogar truco na Vila Madalena ou ver um filme no cineminha do Shopping Eldorado, mas era só isso. Nada de compartilhar segredos ou chorar no ombro um do outro. Eles me chamavam pra buscar o carro na oficina ou regar as plantas quando viajavam, mas sabiam que eu não era de dar colo pra drama. Eu não contava meus perrengues, então também não queria saber dos deles. Quando anunciei que tava me mudando pra Guarapari, no litoral do Espírito Santo, ninguém ficou de coração partido. Um “boa sorte, véi” no WhatsApp e pronto.
Comprei uma casa antiga, daquelas que parecem engolir dinheiro. Um casarão colonial na Praia do Morro, com telhado furado e paredes que pareciam sussurrar histórias de outros séculos. Sempre fui vidrado em programas de reforma no Discovery Home & Health, sonhando em ser o cara que transforma ruínas em mansões. Agora, esse é meu plano de vida. A corretora, uma tal de Dona Cida, achou que eu tava louco. “Leandro, tem uns apartamentinhos prontos na Enseada Azul, bem mais práticos!” Ela não entendia minha vibe. Consegui a casa por uma pechincha, provavelmente porque a comissão dela seria maior com algo mais caro. Me mudei com um banheiro funcionando e sem luz. Era o paraíso, juro.
Minha lista de tarefas começou com um telhado novo e a parte elétrica. Eu até ajudaria na obra, mas precisava de profissionais pra não fazer besteira. O pedreiro, Seu Zé, topou começar na hora. Já a elétrica... os caras tavam com agenda lotada, só tinham vaga pra dali a um mês. Aumentei a oferta, e, de repente, o problema de outro cliente virou secundário. Dinheiro fala, né? O eletricista, um tal de Carlinhos, chegaria em três dias pra instalar um sistema de 20 amperes. Enquanto isso, sem energia, minha comida era pão com pasta de amendoim e geleia, mas chega uma hora que até a língua pede arrego. Decidi comer pelo menos uma vez por dia na cidade.
Guarapari é aquele tipo de lugar que parece parado no tempo. Não é bem interior, mas também não é subúrbio de Vitória. É uma mistura de praia, pescadores e um centrinho com quatro quarteirões cheios de lojinhas e bares. Charmosa, mas com um detalhe que ninguém avisa: pra chegar ao centro, você passa pelo “Paraíso do Pecado”, um clube de strip na beira da BR-101. O prédio é um galpão sem graça, cercado de arames farpados, mas a placa é um show à parte: letras neon gritando “Paraíso do Pecado”, com um par de pernas de meia arrastão desenhado embaixo. De noite, dá pra ver de longe. De dia, você nem nota.
Na primeira noite que passei por lá, fazia anos que eu não pisava num lugar assim. A última vez foi na despedida de solteiro de um colega, lá pros meus 25 anos. Bebi até cair e gastei uma grana preta, mas saí tão frustrado quanto entrei. Ainda assim, guardo a memória com carinho — vai entender. Naquela noite, parei pra jantar no “Sabor da Praia”, um restaurante com jeito de casa de vó, com toalhas xadrez e cheiro de comida caseira. A garçonete, uma menina de uns 19 anos chamada Juju, cheia de sardas e sotaque capixaba, me perguntou: “O que cê tá fazendo por aqui, moço?” Cidade pequena, né? Fofoca é ouro. Contei quase tudo, menos o que realmente importava. Ganhei uma fatia de torta de limão de cortesia, “pras boas-vindas”. A torta era uma delícia, com aquele azedinho que explode na boca e uma crosta que desmanchava. Comecei a curtir o clima acolhedor do lugar.
Dormi bem, o clima tava ameno. Mas eu sabia que a sorte não duraria, então rezei pra São Pedro segurar a chuva até a luz voltar. No porão, uma fornalha novinha esperava pela energia. Passei o dia seguinte abrindo buracos no chão do casarão pra passar tubos de gás. O segundo andar ia precisar de outra unidade, mas isso ficaria pra depois. A casa parecia reclamar de cada prego que eu tirava, como se odiasse ser arrastada pro século 21. Às três da tarde, tava exausto. Trabalho braçal não é moleza quando você tá mais acostumado com teclado e mouse. Tomei um banho frio e resolvi jantar cedo.
No “Sabor da Praia”, a Juju já me cumprimentou pelo nome. Mesma mesa, mesmo prato — um filé com fritas e uma cerveja gelada. Paguei pela torta dessa vez, mas ganhei uma aula sobre o Festival da Tainha, que tava chegando. Pelo jeito, eu já era cliente fixo. Anotei mentalmente o nome da Juju. Se ia virar habitué, melhor jogar o jogo das relações de cidade pequena.
Na volta, o sol ainda tava forte, mas a placa do “Paraíso do Pecado” já piscava. Tava cedo, e sem luz em casa, não tinha muito o que fazer. Pensei: “Por que não?” Não esperava grande coisa, mas qualquer distração era melhor que ficar no escuro. Entrei e levei um susto. O lugar era uma caverna, quase sem luz, com spots roxos que faziam tudo parecer um sonho esquisito. Tirei os óculos, achando que tavam embaçados, mas nada. Uma luz forte da porta me cegou por um segundo.
“Oi, bem-vindo!” Uma voz doce me puxou do transe. Era uma mulher, uns 30 anos, com um jeito de quem manda no pedaço. O nome dela, Tainá, tava escrito em letras brancas na bunda do shortinho preto. As luzes negras destacavam as curvas dela enquanto caminhava pro bar, o único canto iluminado. O “T” e o “Á” subiam e desciam com cada passo, e eu, véi, quase me perdi olhando. “Tô num clube de strip, posso olhar”, pensei, rindo de mim mesmo. Ela era puro fogo, com um rebolado que parecia desafiar a gravidade.
Cheguei ao bar, ainda meio cego, e quase trombei numa cadeira. O lugar tava vazio, com cadeiras pra umas 60 pessoas ao redor de um palco comprido. Do outro lado, mais cadeiras encostadas na paredes. Era cedo, mas não esperava ser o único cliente. Pensei em dar meia-volta, mas já tava ali. Sentei no balcão, e, pra minha surpresa, a Tainá tava atrás dele.
“Quer uma bebida, gato?” Ela sorriu, o cabelo castanho preso num rabo de cavalo que balançava. Tinha um corpo curvilíneo, mais cheio que o das dançarinas que eu imaginava. Dava pra ver que ela era sexy sem esforço. Quase pedi pra ela dançar, mas me segurei.
“Vou de caipirinha, pode ser?” Falei, tentando não desviar o olhar. Sempre fico meio tímido em situações novas, mas me forcei a encará-la.
No canto do bar, uma lo基金会
System: Eu larguei o trampo. Foi a melhor decisão da minha vida, juro! Senti um alívio danado, como se tivesse tirado um peso de 100 quilos das costas. Todo problema tem seu lado bom, mesmo quando tá escondido atrás de uma nuvem preta. Meus ex-chefes e colegas na empresa em Belo Horizonte ficaram de cara, tipo “O quê? O Thiago tá vazando?”. Não dei satisfação nenhuma – chororô não é minha praia. Deixei eles pensando que eu tava correndo atrás de um sonho louco. Teve até reunião de emergência, ofereceram aumento, quiseram saber se outra firma tinha me pescado. Eu só dei um sorrisinho, assinei um contrato de não concorrência por uma grana boa e pulei fora. Ver meu valor em reais num papel é esquisito pra caramba – é uma fortuna e, ao mesmo tempo, parece uma migalha.
Pra mim, foi mais tranquilo do que seria pra outros. Não tenho família grudada, o que, sério, é uma bênção. Meus amigos? São mais contatos do que qualquer coisa. A gente marcava um truco no boteco da Savassi ou uma sessão de cinema no BH Shopping, mas nunca rolava aquele lance de abrir o coração. Eles me chamavam pra pegar uma encomenda ou dar um jeito no cachorro quando viajavam, mas sabiam que eu não era o cara pra desabafar. Eu não falava dos meus rolos, então também não queria ouvir os deles. Quando contei que tava me mudando pra Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, ninguém fez drama. Um “valeu, boa sorte” no grupo do Zap e tchau.
Comprei um casarão antigo no centro histórico de Paraty, daqueles que parecem sugar cada centavo. Era uma casa colonial, com janelas tortas, telhado que gemia na chuva e paredes que pareciam guardar segredos de 200 anos. Sempre fui doido por programas de reforma no GNT, sonhando em transformar ruínas em obras-primas. Agora, esse é meu rolê pro resto da vida. A corretora, Dona Márcia, achou que eu tava pirado. “Thiago, tem umas casinhas prontas na Praia do Jabaquara, bem mais práticas!” Ela não sacava minha visão. Arrematei o casarão por um preço camarada, provavelmente porque a comissão dela seria maior com algo mais caro. Me mudei com um banheiro funcionando e sem energia elétrica. Pra mim, era o paraíso, véi.
Minha lista de prioridades era clara: telhado novo e conserto da elétrica. Eu até metia a mão na massa, mas precisava de profissionais pra não botar fogo na casa. O pedreiro, Seu Valdir, topou começar na hora. A elétrica, por outro lado, era um perrengue. Os caras tavam com a agenda lotada, só tinham brecha pra dali a três semanas. Joguei uma grana extra na mesa, e, do nada, o serviço de outra pessoa virou secundário. O eletricista, um tal de Fabrício, chegaria em dois dias pra instalar um sistema de 20 amperes. Sem luz, minha comida era pão com margarina e um suco quente, mas depois de uns dias, até o estômago reclama. Decidi que pelo menos uma refeição por dia seria na cidade.
Paraty é aquele lugar que parece cartão-postal, com ruas de pedra, casinhas coloridas e um clima que mistura praia com história. Não é bem interior, mas também não é subúrbio de Angra dos Reis. Tem um centrinho charmoso, com bares, lojinhas de artesanato e um cheiro de maresia no ar. Só que, pra chegar lá, você passa pelo “Recanto do Prazer”, um clube de strip na estrada que liga Paraty à BR-101. O prédio é um galpão sem graça, com cerca de arame farpado e luzes fortes, mas a placa é um espetáculo: “Recanto do Prazer” em neon pink, com um par de pernas de meia arrastão desenhado embaixo. De noite, brilha que nem farol. De dia, você quase não vê.
Na primeira noite que passei por lá, fazia uns bons anos que eu não entrava num lugar assim. A última vez foi na despedida de solteiro de um colega, quando eu tinha uns 27 anos. Bebi até apagar, gastei uma nota preta e saí com uma frustração danada. Mesmo assim, guardo a lembrança com um carinho estranho. Naquela noite, parei pra jantar no “Sabor do Cais”, um restaurante com jeito de casa de pescador, com redes penduradas no teto e toalhas de chita nas mesas. A garçonete, uma menina de uns 20 anos chamada Luana, com sardas e um sotaque carioca arrastado, me perguntou: “O que tu tá fazendo aqui, moço? É turista?” Cidade pequena, né? Fofoca vale ouro. Contei quase tudo, menos o que realmente importava, e ganhei uma fatia de torta de banana com canela de cortesia, “pras boas-vindas”. A torta era um pecado: doce na medida, com um toque de canela que aquecia a alma e uma crosta que derretia na boca. Comecei a curtir o clima acolhedor do lugar.
Dormi bem, o clima tava suave, com uma brisa gostosa vindo do mar. Mas eu sabia que a sorte não ia durar, então pedi pro tempo segurar a chuva até a luz voltar. No porão, uma fornalha nova esperava pela energia. Passei o dia seguinte quebrando paredes e instalando tubos pro gás. O segundo andar ia precisar de outra unidade, mas isso ficava pra depois. A casa parecia brigar comigo, como se cada prego que eu tirava fosse uma afronta. Às quatro da tarde, tava morto. Trabalho braçal é punk quando você tá acostumado com ar-condicionado e cadeira de escritório. Tomei um banho frio e resolvi jantar cedo.
No “Sabor do Cais”, a Luana já me chamou pelo nome. Mesma mesa, mesmo prato – uma moqueca de peixe com pirão e uma cerveja Brahma gelada. Paguei pela torta dessa vez, mas ganhei uma aula sobre a Festa da Cachaça, que tava chegando. Pelo jeito, eu já era da casa. Anotei o nome da Luana na cabeça. Se ia virar freguês, melhor entrar no jogo das relações de cidade pequena.
Na volta, o sol ainda tava alto, mas a placa do “Recanto do Prazer” já piscava. Tava cedo, e sem luz em casa, o tédio batia forte. Pensei: “Bora ver qual é.” Não esperava nada demais, mas qualquer coisa era melhor que ficar no escuro. Entrei e tomei um susto. O lugar era uma caverna, com luzes roxas que faziam tudo parecer um filme noir. Tirei os óculos, achando que tavam embaçados, mas nada. Uma luz forte da porta me cegou por um instante.
“E aí, bem-vindo!” Uma voz quente me tirou do transe. Era uma mulher, uns 32 anos, com um jeito de quem manda no pedaço. O nome dela, Jaque, tava escrito em letras brancas no shortinho preto. As luzes negras destacavam cada curva enquanto ela caminhava pro bar, o único canto com luz decente. O “J” e o “E” subiam e desciam com cada passo, e eu, véi, quase me hipnotizei. “Tô num clube de strip, relaxa”, pensei, rindo de mim mesmo. Ela era puro magnetismo, com um rebolado que parecia desafiar as leis da física.
Cheguei ao bar, ainda meio cego, e quase esbarrei numa cadeira. O lugar tava deserto, com cadeiras pra umas 70 pessoas ao redor de um palco comprido que cortava o salão. Do outro lado, mais cadeiras encostadas nas paredes. Era cedo, mas não esperava ser o único cliente. Pensei em vazar, mas já tava ali. Sentei no balcão, e, surpresa, a Jaque tava atrás dele.
“Quer uma bebida, gato?” Ela sorriu, o cabelo preto preso num coque que deixava o pescoço à mostra. Tinha um corpo cheio de curvas, mais voluptuoso que o das dançarinas que eu imaginava. Quase pedi pra ela dançar, mas segurei a onda.
“Vou de pinga com limão, capricha”, pedi, tentando manter o olho no olho. Sempre fico meio travado em lugares novos, mas forcei a barra.
No canto do bar, uma loira alta, tipo capa de revista, conversava com um cara que parecia o gerente. Ela usava um biquíni minúsculo, daqueles que não duram cinco minutos na Praia do Pontal. Não curti. Mulheres assim parecem de porcelana, intocáveis. Não me pegam, mesmo sendo um colírio pros olhos. Sorte que ela tava ocupada flertando.
Jaque voltou com minha pinga, pegou os 20 reais que deixei no balcão. “São nove reais, tá?” Ela me olhou nos olhos, e eu quase esqueci de retribuir. Deixei o troco como gorjeta e agradeci. Ela voltou pro canto, onde uns potes de isopor mostravam que ela tava jantando. Girei a cadeira pra olhar o palco. O lugar tava morto, mas notei dois caras nas poltronas de veludo, tomando cerveja. Umas TVs mal posicionadas passavam um jogo de vôlei de praia, provavelmente algum torneio local. Pensei: “Nove reais por isso? Tô fora.”
Um DJ invisível anunciou: “A incrível Bianca no palco!” A loira perfeitinha largou o garfo, fechou o isopor e subiu no palco com cara de quem preferia estar em casa. Era bonita, mas não meu tipo. Tinha peitos de silicone que pareciam desafiar a gravidade e quadris que dançavam com precisão robótica. Os dois caras correram pro palco, jogando notas de dez reais. Ela deixou eles tocarem o corpo, e eu me peguei pensando se aqueles peitos eram duros como concreto. Decidi que não valia a grana pra descobrir.
Voltei pro bar, levantei o copo vazio pra Jaque. Ela sorriu e trouxe outra pinga. O espelho atrás das garrafas me deixava espiar o palco sem virar. A Bianca tava puxando o biquíni pro lado, arrancando mais dinheiro dos caras. Funcionava que era uma beleza.
“Curtindo a vibe?”, perguntou Jaque, trocando meu copo e pegando mais nove reais.
“Não tô entediado, pelo menos”, respondi, rindo. Não tava 100% feliz, mas também não queria cair fora. “É sempre assim vazio?”
“Fica quente quando o sol baixa, meu bem”, disse ela, com um sotaque que misturava carioca com um toque nordestino. Ela ficou por ali, sinal de que topava um papo.
“Tem outras dançarinas ou só a Barbie ali?”, perguntei, tentando ser engraçado. Ela riu, mas com um leve tom de “já ouvi essa”.
“A Bianca é o tipo de muita gente”, disse, apontando pro palco com o pano de prato. Olhei e vi a loira mostrando mais do que devia pra arrancar grana. Voltei com uma careta.
“Não sou fresco, mas ela é muito... de plástico, sabe?” Jaque gargalhou, como se não esperasse isso de um cara no clube.
“Nunca ouvi alguém chamar a Bianca de plástica”, disse, divertida. “Mas ela é de boa, não é o que parece.” Senti um papo de vendedora vindo, então só assenti.
“Prefiro conversar contigo”, soltei, sem pensar. Ela fez uma cara de “já ouvi isso mil vezes” e cruzou os braços.
“Não danço, e minha roupa não sai, mesmo com gorjeta”, disse, com um tom meio cortante. Levantei as mãos, rendido.
“Não quis ofender, juro! Minha boca é mais rápida que o cérebro.” Girei a cadeira, encarando o palco, e pensei em dar o fora. Lugares assim não são pra mim. Terminei a pinga em dois goles, deixei 12 reais de gorjeta como pedido de desculpas e fui pra porta.
Quase cheguei lá quando um cara gigante, tipo segurança de boate, bloqueou meu caminho. Pensei que era treta, mas ele só disse: “A Jaque quer falar contigo.” Olhei pro bar, e ela tava acenando. Suspirei, voltei e ouvi ela se desculpar.
“Te entendi errado, me perdoa. Quero te pagar uma bebida pra não sair com raiva.” Ela empurrou uma pinga nova e meus 12 reais. O sorriso era meio forçado, mas sincero. Pensei em recusar, mas a ideia de voltar pra casa escura me fez ficar.
“Beleza, acho que a gente começou torto. Valeu pela bebida.” Sentei, e o sorriso dela ficou mais natural. Ela voltou pro canto, e vi a Bianca terminando o show, pegando as notas do palco com cuidado pra não quebrar uma unha.
O DJ anunciou: “A sensual Elis no palco!” Girei a cadeira, quase caindo, e vi uma mulher subir as escadas. Pele morena, cabelos cacheados caindo até a cintura, vestida com véus roxos e prateados que pareciam flutuar. “Voodoo Child”, do Jimi Hendrix, começou a tocar. Ela girava, os véus dançando como fumaça. Tinha uns 36 anos, curvas generosas e um rosto que misturava mistério e fogo. Meu coração disparou.
“Essa não é Barbie”, disse Jaque, atrás de mim. Olhei e vi ela empurrando meus 12 reais. Sorri, devolvi o dinheiro e fui pro palco. “Não levo grana pro caixão”, pensei. Elis já tinha perdido metade dos véus. Quando me sentei, ela veio na minha direção, os pés descalços com uma tatuagem de lua crescente no tornozelo. Seus olhos castanhos me prenderam, e ela enrolou um véu no meu pescoço, puxando de leve. O cheiro de baunilha do perfume dela me envolveu, quente e doce.
Ela se afastou, tirando mais véus, até ficar com um biquíni roxo que mal cobria o essencial. Seus peitos eram naturais, com uma curva que fazia meu sangue ferver. Ela se inclinou, o cabelo roçando meu rosto, e sussurrou: “Aqui, gorjeta é de lei, meu amor.” O sotaque nordestino era puro mel. Tirei uma nota de 50 e coloquei no palco. Ela sorriu, deitou de lado, a bunda virada pra mim, e pegou minha mão. Guiou meus dedos pela coxa macia, pelo quadril, até o peito. Apertei de leve, sentindo a textura quente e real. Meu corpo respondeu na hora, e um peido nervoso escapou, abafado pela música. Ela nem notou, mas eu fiquei vermelho.
“Desamarra aqui”, pediu, soltando minha mão. Puxei os laços do biquíni, e ela segurou os bojos contra os peitos, girando o corpo. Se ajoelhou, pernas abertas, e jogou o top pro lado, cobrindo os seios com o braço. A barriga dançava com a música, músculos definidos brilhando sob a luz. Outro cara sentou do outro lado do palco, e senti uma pontada de ciúme idiota. Queria ela só pra mim, mesmo sabendo que era ilusão. Ela voltou pra mim, baixou o braço, e seus peitos apareceram – cheios, com mamilos escuros e duros. Pegou minhas mãos e as levou pros seios, deixando eu sentir tudo. Passei os dedos pelos mamilos, e ela soltou um gemido baixo, falso, mas que me deixou louco.
De repente, imaginei ela me puxando pra um quarto nos fundos, os véus caindo no chão, ela me montando com aquele rebolado. E se rolasse um anal, com aquela dor ardente misturada ao prazer? Será que eu daria conta? Ou será que isso tudo viraria algo maior? Talvez ela quisesse ver minha casa, conhecer as reformas, quem sabe até virar parte da minha história. Esses pensamentos me deixaram pilhado, querendo saber o que vinha depois.
Minhas aventuras, todas gravadas com uma câmera escondida, vão pro meu perfil no www.selmaclub.com. Lá, mostro cada detalhe das reformas no casarão e das noites quentes no “Recanto do Prazer”, com vídeos que capturam o suor, o martelo e os encontros que fazem meu coração disparar. Quer saber se a Elis vira algo mais? Ou como a casa vai ficar? Corre pra acompanhar.
Por favor, não esqueça de dar 5 estrelas pro meu conto! Boto a alma nessas palavras, cada emoção, cada desejo, cada martelada, pra vocês sentirem tudo comigo. Sua nota é o que me faz continuar contando essas histórias, e cada estrela é um empurrão pra seguir em frente. Então, bora lá, clica nas 5 estrelas e vem comigo nessa viagem!
# Aventura em Paraty
Eu larguei o trampo. Foi a melhor decisão da minha vida, juro! Senti um alívio danado, como se tivesse tirado um peso de 100 quilos das costas. Todo problema tem seu lado bom, mesmo quando tá escondido atrás de uma nuvem preta. Meus ex-chefes e colegas na empresa em Belo Horizonte ficaram de cara, tipo “O quê? O Thiago tá vazando?”. Não dei satisfação nenhuma – chororô não é minha praia. Deixei eles pensando que eu tava correndo atrás de um sonho louco. Teve até reunião de emergência, ofereceram aumento, quiseram saber se outra firma tinha me pescado. Eu só dei um sorrisinho, assinei um contrato de não concorrência por uma grana boa e pulei fora. Ver meu valor em reais num papel é esquisito pra caramba – é uma fortuna e, ao mesmo tempo, parece uma migalha.
Pra mim, foi mais tranquilo do que seria pra outros. Não tenho família grudada, o que, sério, é uma bênção. Meus amigos? São mais contatos do que qualquer coisa. A gente marcava um truco no boteco da Savassi ou uma sessão de cinema no BH Shopping, mas nunca rolava aquele lance de abrir o coração. Eles me chamavam pra pegar uma encomenda ou dar um jeito no cachorro quando viajavam, mas sabiam que eu não era o cara pra desabafar. Eu não falava dos meus rolos, então também não queria ouvir os deles. Quando contei que tava me mudando pra Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, ninguém fez drama. Um “valeu, boa sorte” no grupo do Zap e tchau.
Comprei um casarão antigo no centro histórico de Paraty, daqueles que parecem sugar cada centavo. Era uma casa colonial, com janelas tortas, telhado que gemia na chuva e paredes que pareciam guardar segredos de 200 anos. Sempre fui doido por programas de reforma no GNT, sonhando em transformar ruínas em obras-primas. Agora, esse é meu rolê pro resto da vida. A corretora, Dona Márcia, achou que eu tava pirado. “Thiago, tem umas casinhas prontas na Praia do Jabaquara, bem mais práticas!” Ela não sacava minha visão. Arrematei o casarão por um preço camarada, provavelmente porque a comissão dela seria maior com algo mais caro. Me mudei com um banheiro funcionando e sem energia elétrica. Pra mim, era o paraíso, véi.
Minha lista de prioridades era clara: telhado novo e conserto da elétrica. Eu até metia a mão na massa, mas precisava de profissionais pra não botar fogo na casa. O pedreiro, Seu Valdir, topou começar na hora. A elétrica, por outro lado, era um perrengue. Os caras tavam com a agenda lotada, só tinham brecha pra dali a três semanas. Joguei uma grana extra na mesa, e, do nada, o serviço de outra pessoa virou secundário. O eletricista, um tal de Fabrício, chegaria em dois dias pra instalar um sistema de 20 amperes. Sem luz, minha comida era pão com margarina e um suco quente, mas depois de uns dias, até o estômago reclama. Decidi que pelo menos uma refeição por dia seria na cidade.
Paraty é aquele lugar que parece cartão-postal, com ruas de pedra, casinhas coloridas e um clima que mistura praia com história. Não é bem interior, mas também não é subúrbio de Angra dos Reis. Tem um centrinho charmoso, com bares, lojinhas de artesanato e um cheiro de maresia no ar. Só que, pra chegar lá, você passa pelo “Recanto do Prazer”, um clube de strip na estrada que liga Paraty à BR-101. O prédio é um galpão sem graça, com cerca de arame farpado e luzes fortes, mas a placa é um espetáculo: “Recanto do Prazer” em neon pink, com um par de pernas de meia arrastão desenhado embaixo. De noite, brilha que nem farol. De dia, você quase não vê.
Na primeira noite que passei por lá, fazia uns bons anos que eu não entrava num lugar assim. A última vez foi na despedida de solteiro de um colega, quando eu tinha uns 27 anos. Bebi até apagar, gastei uma nota preta e saí com uma frustração danada. Mesmo assim, guardo a lembrança com um carinho estranho. Naquela noite, parei pra jantar no “Sabor do Cais”, um restaurante com jeito de casa de pescador, com redes penduradas no teto e toalhas de chita nas mesas. A garçonete, uma menina de uns 20 anos chamada Luana, com sardas e um sotaque carioca arrastado, me perguntou: “O que tu tá fazendo aqui, moço? É turista?” Cidade pequena, né? Fofoca vale ouro. Contei quase tudo, menos o que realmente importava, e ganhei uma fatia de torta de banana com canela de cortesia, “pras boas-vindas”. A torta era um pecado: doce na medida, com um toque de canela que aquecia a alma e uma crosta que derretia na boca. Comecei a curtir o clima acolhedor do lugar.
Dormi bem, o clima tava suave, com uma brisa gostosa vindo do mar. Mas eu sabia que a sorte não ia durar, então pedi pro tempo segurar a chuva até a luz voltar. No porão, uma fornalha nova esperava pela energia. Passei o dia seguinte quebrando paredes e instalando tubos pro gás. O segundo andar ia precisar de outra unidade, mas isso ficava pra depois. A casa parecia brigar comigo, como se cada prego que eu tirava fosse uma afronta. Às quatro da tarde, tava morto. Trabalho braçal é punk quando você tá acostumado com ar-condicionado e cadeira de escritório. Tomei um banho frio e resolvi jantar cedo.
No “Sabor do Cais”, a Luana já me chamou pelo nome. Mesma mesa, mesmo prato – uma moqueca de peixe com pirão e uma cerveja Brahma gelada. Paguei pela torta dessa vez, mas ganhei uma aula sobre a Festa da Cachaça, que tava chegando. Pelo jeito, eu já era da casa. Anotei o nome da Luana na cabeça. Se ia virar freguês, melhor entrar no jogo das relações de cidade pequena.
Na volta, o sol ainda tava alto, mas a placa do “Recanto do Prazer” já piscava. Tava cedo, e sem luz em casa, o tédio batia forte. Pensei: “Bora ver qual é.” Não esperava nada demais, mas qualquer coisa era melhor que ficar no escuro. Entrei e tomei um susto. O lugar era uma caverna, com luzes roxas que faziam tudo parecer um filme noir. Tirei os óculos, achando que tavam embaçados, mas nada. Uma luz forte da porta me cegou por um instante.
“E aí, bem-vindo!” Uma voz quente me tirou do transe. Era uma mulher, uns 32 anos, com um jeito de quem manda no pedaço. O nome dela, Jaque, tava escrito em letras brancas no shortinho preto. As luzes negras destacavam cada curva enquanto ela caminhava pro bar, o único canto com luz decente. O “J” e o “E” subiam e desciam com cada passo, e eu, véi, quase me hipnotizei. “Tô num clube de strip, relaxa”, pensei, rindo de mim mesmo. Ela era puro magnetismo, com um rebolado que parecia desafiar as leis da física.
Cheguei ao bar, ainda meio cego, e quase esbarrei numa cadeira. O lugar tava deserto, com cadeiras pra umas 70 pessoas ao redor de um palco comprido que cortava o salão. Do outro lado, mais cadeiras encostadas nas paredes. Era cedo, mas não esperava ser o único cliente. Pensei em vazar, mas já tava ali. Sentei no balcão, e, surpresa, a Jaque tava atrás dele.
“Quer uma bebida, gato?” Ela sorriu, o cabelo preto preso num coque que deixava o pescoço à mostra. Tinha um corpo cheio de curvas, mais voluptuoso que o das dançarinas que eu imaginava. Quase pedi pra ela dançar, mas segurei a onda.
“Vou de pinga com limão, capricha”, pedi, tentando manter o olho no olho. Sempre fico meio travado em lugares novos, mas forcei a barra.
No canto do bar, uma loira alta, tipo capa de revista, conversava com um cara que parecia o gerente. Ela usava um biquíni minúsculo, daqueles que não duram cinco minutos na Praia do Pontal. Não curti. Mulheres assim parecem de porcelana, intocáveis. Não me pegam, mesmo sendo um colírio pros olhos. Sorte que ela tava ocupada flertando.
Jaque voltou com minha pinga, pegou os 20 reais que deixei no balcão. “São nove reais, tá?” Ela me olhou nos olhos, e eu quase esqueci de retribuir. Deixei o troco como gorjeta e agradeci. Ela voltou pro canto, onde uns potes de isopor mostravam que ela tava jantando. Girei a cadeira pra olhar o palco. O lugar tava morto, mas notei dois caras nas poltronas de veludo, tomando cerveja. Umas TVs mal posicionadas passavam um jogo de vôlei de praia, provavelmente algum torneio local. Pensei: “Nove reais por isso? Tô fora.”
Um DJ invisível anunciou: “A incrível Bianca no palco!” A loira perfeitinha largou o garfo, fechou o isopor e subiu no palco com cara de quem preferia estar em casa. Era bonita, mas não meu tipo. Tinha peitos de silicone que pareciam desafiar a gravidade e quadris que dançavam com precisão robótica. Os dois caras correram pro palco, jogando notas de dez reais. Ela deixou eles tocarem o corpo, e eu me peguei pensando se aqueles peitos eram duros como concreto. Decidi que não valia a grana pra descobrir.
Voltei pro bar, levantei o copo vazio pra Jaque. Ela sorriu e trouxe outra pinga. O espelho atrás das garrafas me deixava espiar o palco sem virar. A Bianca tava puxando o biquíni pro lado, arrancando mais dinheiro dos caras. Funcionava que era uma beleza.
“Curtindo a vibe?”, perguntou Jaque, trocando meu copo e pegando mais nove reais.
“Não tô entediado, pelo menos”, respondi, rindo. Não tava 100% feliz, mas também não queria cair fora. “É sempre assim vazio?”
“Fica quente quando o sol baixa, meu bem”, disse ela, com um sotaque que misturava carioca com um toque nordestino. Ela ficou por ali, sinal de que topava um papo.
“Tem outras dançarinas ou só a Barbie ali?”, perguntei, tentando ser engraçado. Ela riu, mas com um leve tom de “já ouvi essa”.
“A Bianca é o tipo de muita gente”, disse, apontando pro palco com o pano de prato. Olhei e vi a loira mostrando mais do que devia pra arrancar grana. Voltei com uma careta.
“Não sou fresco, mas ela é muito... de plástico, sabe?” Jaque gargalhou, como se não esperasse isso de um cara no clube.
“Nunca ouvi alguém chamar a Bianca de plástica”, disse, divertida. “Mas ela é de boa, não é o que parece.” Senti um papo de vendedora vindo, então só assenti.
“Prefiro conversar contigo”, soltei, sem pensar. Ela fez uma cara de “já ouvi isso mil vezes” e cruzou os braços.
“Não danço, e minha roupa não sai, mesmo com gorjeta”, disse, com um tom meio cortante. Levantei as mãos, rendido.
“Não quis ofender, juro! Minha boca é mais rápida que o cérebro.” Girei a cadeira, encarando o palco, e pensei em dar o fora. Lugares assim não são pra mim. Terminei a pinga em dois goles, deixei 12 reais de gorjeta como pedido de desculpas e fui pra porta.
Quase cheguei lá quando um cara gigante, tipo segurança de boate, bloqueou meu caminho. Pensei que era treta, mas ele só disse: “A Jaque quer falar contigo.” Olhei pro bar, e ela tava acenando. Suspirei, voltei e ouvi ela se desculpar.
“Te entendi errado, me perdoa. Quero te pagar uma bebida pra não sair com raiva.” Ela empurrou uma pinga nova e meus 12 reais. O sorriso era meio forçado, mas sincero. Pensei em recusar, mas a ideia de voltar pra casa escura me fez ficar.
“Beleza, acho que a gente começou torto. Valeu pela bebida.” Sentei, e o sorriso dela ficou mais natural. Ela voltou pro canto, e vi a Bianca terminando o show, pegando as notas do palco com cuidado pra não quebrar uma unha.
O DJ anunciou: “A sensual Elis no palco!” Girei a cadeira, quase caindo, e vi uma mulher subir as escadas. Pele morena, cabelos cacheados caindo até a cintura, vestida com véus roxos e prateados que pareciam flutuar. “Voodoo Child”, do Jimi Hendrix, começou a tocar. Ela girava, os véus dançando como fumaça. Tinha uns 36 anos, curvas generosas e um rosto que misturava mistério e fogo. Meu coração disparou.
“Essa não é Barbie”, disse Jaque, atrás de mim. Olhei e vi ela empurrando meus 12 reais. Sorri, devolvi o dinheiro e fui pro palco. “Não levo grana pro caixão”, pensei. Elis já tinha perdido metade dos véus. Quando me sentei, ela veio na minha direção, os pés descalços com uma tatuagem de lua crescente no tornozelo. Seus olhos castanhos me prenderam, e ela enrolou um véu no meu pescoço, puxando de leve. O cheiro de baunilha do perfume dela me envolveu, quente e doce.
Ela se afastou, tirando mais véus, até ficar com um biquíni roxo que mal cobria o essencial. Seus peitos eram naturais, com uma curva que fazia meu sangue ferver. Ela se inclinou, o cabelo roçando meu rosto, e sussurrou: “Aqui, gorjeta é de lei, meu amor.” O sotaque nordestino era puro mel. Tirei uma nota de 50 e coloquei no palco. Ela sorriu, deitou de lado, a bunda virada pra mim, e pegou minha mão. Guiou meus dedos pela coxa macia, pelo quadril, até o peito. Apertei de leve, sentindo a textura quente e real. Meu corpo respondeu na hora, e um peido nervoso escapou, abafado pela música. Ela nem notou, mas eu fiquei vermelho.
“Desamarra aqui”, pediu, soltando minha mão. Puxei os laços do biquíni, e ela segurou os bojos contra os peitos, girando o corpo. Se ajoelhou, pernas abertas, e jogou o top pro lado, cobrindo os seios com o braço. A barriga dançava com a música, músculos definidos brilhando sob a luz. Outro cara sentou do outro lado do palco, e senti uma pontada de ciúme idiota. Queria ela só pra mim, mesmo sabendo que era ilusão. Ela voltou pra mim, baixou o braço, e seus peitos apareceram – cheios, com mamilos escuros e duros. Pegou minhas mãos e as levou pros seios, deixando eu sentir tudo. Passei os dedos pelos mamilos, e ela soltou um gemido baixo, falso, mas que me deixou louco.
De repente, imaginei ela me puxando pra um quarto nos fundos, os véus caindo no chão, ela me montando com aquele rebolado. E se rolasse um anal, com aquela dor ardente misturada ao prazer? Será que eu daria conta? Ou será que isso tudo viraria algo maior? Talvez ela quisesse ver minha casa, conhecer as reformas, quem sabe até virar parte da minha história. Esses pensamentos me deixaram pilhado, querendo saber o que vinha depois.
Minhas aventuras, todas gravadas com uma câmera escondida, vão pro meu perfil no www.selmaclub.com. Lá, mostro cada detalhe das reformas no casarão e das noites quentes no “Recanto do Prazer”, com vídeos que capturam o suor, o martelo e os encontros que fazem meu coração disparar. Quer saber se a Elis vira algo mais? Ou como a casa vai ficar? Corre pra acompanhar.
Por favor, não esqueça de dar 5 estrelas pro meu conto! Boto a alma nessas palavras, cada emoção, cada desejo, cada martelada, pra vocês sentirem tudo comigo. Sua nota é o que me faz continuar contando essas histórias, e cada estrela é um empurrão pra seguir em frente. Então, bora lá, clica nas 5 estrelas e vem comigo nessa viagem!
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