Do Bullying ao Amor: O Valentão me consquistou PARTE 1/5
PARTE 1
Antes de mergulhar nessa história, deixa eu te contar um pouco sobre mim. Me chamo Mateus Ferreira, sou asiático-americano (você deve ter sacado). Meus pais nasceram e cresceram nos EUA, então sou bem americanizado. Sou meio baixinho, tipo 1,70 m, e não sou lá de malhar. Sou praticamente o clichê do nerd asiático, mas sem os óculos.
Ah, e sou gay.
Eu meio que já sabia disso quando a puberdade deu as caras, lá pelos 14 anos. Sempre achei os caras ao meu redor mais interessantes, nunca rolou nada com garotas. Não sou daqueles que parecem delicados, mas também não sou o típico machão. Quando tava acabando o segundo ano do ensino médio, não tinha mais dúvida.
Contar pros meus pais, que são meio tradicionalistas, que eu era gay naquele verão foi uma das coisas mais difíceis da minha vida. Fiquei apavorado imaginando o que eles fariam. Sempre tive uma relação boa com eles, mas tinha medo de que algo se quebrasse de um jeito que não desse pra consertar.
Por sorte, eles levaram numa boa. Não ficaram bravos, nem tão surpresos. Disseram que já desconfiavam há anos, antes mesmo de eu entender quem eu era, e foram se preparando pra isso. Não vou dizer que foi tudo perfeito, mas eles queriam me apoiar e me ver feliz. Nossa relação ficou meio estranha por um tempo, eu e eles meio que pisando em ovos nas conversas, mas aos poucos as coisas foram se ajeitando.
Sair do armário pros meus pais naquele verão me deu coragem pra me assumir de vez. No começo do penúltimo ano, me abri como gay. Não saí gritando por aí, mas prometi pra mim mesmo que não ia mais fingir. Contei só pros meus poucos amigos, mas, né, com redes sociais, a notícia voa.
Parecia que a escola inteira ficou sabendo num piscar de olhos. Isso foi em 2015, eu morava em São Paulo, um estado meio progressista, então não enfrentei tanto preconceito quanto imaginava. Às vezes, os caras ficavam meio desconfortáveis perto de mim, principalmente na aula de educação física, mas a maioria não ligava pro fato de eu ser gay.
Só tinha um valentão de verdade: Thiago Oliveira.
Thiago era atleta, jogava no time de vôlei e era popular pra caramba. Tava na mesma série que eu, e como a gente tinha mais ou menos o mesmo nível acadêmico (acima da média, mas nada genial), acabávamos nas mesmas aulas.
O problema é que eu tinha uma quedinha por ele, e acho que ele sacava. Toda vez que ele me pegava olhando na direção dele, me fuzilava com o olhar. Então, comecei a evitar até cruzar os olhos com ele, sempre que dava.
O problema é que a escola era pequena, então a gente se esbarrava o tempo todo. Conforme os meses do penúltimo ano passavam, parecia que o Thiago me odiava mais a cada dia.
No começo, eram só olhares fulminantes e uns xingamentos de vez em quando, mas a coisa foi ficando mais pesada. Às vezes, ele “sem querer” trombava em mim no corredor, só pra me lembrar que era bem maior e mais forte que eu.
O Thiago era todo trabalhado na academia. Devia ter uns 1,90 m, com ombros largos e braços que pareciam troncos. Era intimidador pra caramba, e, pra ser honesto, meio atraente também. Ele nunca deu a entender que ia me bater, mas fazia questão de mostrar que eu não era nada perto dele.
Eu tentava de tudo pra não cutucar a onça com vara curta, mas nada adiantava. O ódio dele só crescia. Não contei pros professores por dois motivos. Primeiro, porque ele nunca fez nada tão grave que não pudesse ser ignorado como “acidente” ou provocação. E, de um jeito meio torto, eu guardava isso pra mim por orgulho. Achava que, se fosse dedurar, estaria dando a ele a vitória, mostrando que ele tinha me abalado com pouco.
Convenci a mim mesmo que, se fingisse que ele não me afetava, eu sairia por cima no final. Olhando agora, que ideia idiota.
O segundo motivo era o medo. Não só do tamanho dele, mas porque ele era popular, todo mundo gostava do cara. Se a coisa escalasse, a maioria dos alunos ia ficar do lado dele, não do meu. Eu tinha quase certeza de que os outros sabiam do bullying, mas ninguém abria a boca. Não acho que queriam que isso rolasse, mas provavelmente pensavam que não era problema deles e que alguém ia acabar fazendo alguma coisa. Spoiler: ninguém fez.
As coisas nunca foram tranquilas, mas tudo explodiu no começo do último ano. Não lembro qual era a aula, mas o professor me chamou pra fazer algo no quadro. Eu tava sentado umas carteiras atrás do Thiago, e, quando passei do lado dele, o cara esticou a perna e me fez tropeçar. Foi a gota d’água. Perdi a cabeça, gritei com ele, e logo a gente tava se estranhando na frente de todo mundo. Ninguém na sala abriu o bico, e o professor teve que apartar a confusão.
Acabamos os dois de detenção por uma semana. Acho que pensaram que nos odiar tanto e ficar presos juntos seria um castigo dos bons. Mas, contra tudo que eu imaginava, não foi tão ruim assim.
Eu achava que ele ia continuar com as provocações, talvez até piorar, mas, em vez disso, ele simplesmente me ignorou. E eu fiquei aliviado de fazer o mesmo. Os cinco dias de detenção passaram sem problema nenhum.
Mas foi depois da última detenção que a coisa desandou feio.
A gente tava saindo pelo corredor, como sempre, tentando ao menos fingir que o outro não existia. Eu fazia questão de não olhar pra ele e me mantinha atrás, só pra garantir que ele não me pegasse desprevenido.
Em um segundo, um monte de coisa aconteceu, uma atrás da outra.
Eu tava olhando pro lado, e ele deve ter parado de andar, sei lá por quê. Como eu não tava prestando atenção, esbarrei nele, meio de lado. E, por algum azar do caramba, minha mão, que tava balançando, acabou acertando em cheio a bunda dele.
Meu sangue gelou. Pulei pra trás, já sabendo que tinha ferrado tudo. Ele sentiu.
Quando ele virou, tava com uma cara de ódio que eu nunca tinha visto. Parecia que tinha fogo saindo dos olhos dele. Fiquei paralisado, com um medo que me travou no lugar.
“Que porra foi essa?”, ele rosnou, com a voz baixa, mas afiada.
“Desculpa! Foi sem querer, juro!”, falei, gaguejando.
Ele começou a vir na minha direção, e eu senti o coração na boca.
“Sem querer, uma ova! Você encostou na minha bunda, seu filho da mãe!”
“Não! Por favor, escuta!”, implorei, mas ele não tava nem aí.
De repente, ele me pegou pela gola e me levantou do chão como se eu não pesasse nada. Me jogou contra os armários com tanta força que ouvi o metal tremer. Tentei me soltar, mas ele me segurava como se eu fosse um boneco.
“Eu devia te apagar por isso, seu viado!”
“Thiago, por favor—”
Ele não me deixou terminar. Me cortou com uma joelhada bem no estômago. Todo o ar sumiu dos meus pulmões, e a dor veio como uma facada.
“Não fala o meu nome, porra!”
Eu mal conseguia respirar, meu estômago ardia, mas ainda tentei falar.
“Eu não quis—”
Ele me cortou de novo, segurando minha gola com uma mão e puxando a outra pra trás, já pronto pro golpe.
“Na próxima que você tiver com tesão, pensa NISSO!”
Com essa última palavra, ele meteu um soco no meu olho. Minha cabeça voou pra trás e bateu nos armários com tanta força que o barulho ecoou. Tudo ficou branco por um instante, e a realidade voltou aos poucos. Senti ele me soltar, e desabei no chão. Pelo canto do olho, vi o Thiago com uma cara quase de choque antes de sair correndo.
Fiquei ali, jogado no chão, tentando entender o que tinha rolado. A dor veio com tudo. Sabia que ia ficar com um olho roxo, e talvez até uma concussão. Minhas costas e a barriga doíam pra caramba. Contra a minha vontade, as lágrimas começaram a escorrer, e eu só fiquei lá, deitado no chão frio, chorando baixinho. Me sentia humilhado, mais sozinho do que nunca.
Consegui, sei lá como, pedalar até em casa. Minha mãe bateu o olho em mim e já viu o estrago. A hora seguinte foi um caos: ela cuidando de mim, querendo saber cada detalhe do que rolou, e ficando puta da vida, tanto com o Thiago quanto com a escola.
“Vou ligar pra lá agora e falar poucas e boas!”
“Não, mãe! Por favor, não!”
“Isso não é negociável, Mateus. Você apanhou e acha que vou ficar de braços cruzados?!”
A gente brigou feio. Não sei bem por quê, mas, na hora, a ideia da minha mãe sair em minha defesa parecia o auge da humilhação. Ela resistiu no começo, mas acabou cedendo, desde que eu jurasse de pés juntos que ia falar com um professor ou orientador assim que chegasse na escola no outro dia.
“Não entendo por que não posso ligar agora”, ela disse, ainda brava.
“Não quero mexer nisso agora. Só quero que esse dia acabe.”
Claro que não acabou. Quando meu pai chegou, foi tudo de novo: preocupação, explicações, raiva, mais discussão. Quando finalmente jantamos, já passava das oito, e eu tava tão acabado, física e mentalmente, que desabei na cama.
Acordei cedinho no dia seguinte com uma dor de cabeça danada e um olho roxo de respeito. Fui pro espelho e vi o presentinho que o Thiago deixou: um roxo escuro, meio avermelhado, todo manchado. Doía se eu encostasse, mas, se deixasse quieto, até que dava pra aguentar. A cabeça tava zoada, talvez uma leve concussão, mas nada insuportável.
Tinha uns hematomas menores nas costas, de quando ele me jogou nos armários, e na barriga, da joelhada. Meu corpo tava todo dolorido. Meu pai me deu um ibuprofeno antes de eu sair pra escola.
Cheguei lá bem mais cedo que o normal e fiquei um tempão plantado na frente da sala do diretor. Tava com raiva de tudo, queria que o Thiago se ferrasse, mas ainda tinha uma parte de mim que não queria entrar. Só que minha mãe me esfolaria vivo se eu amarelasse, então engoli o resto do orgulho e entrei.
Contei tudo pro conselheiro, sendo o mais honesto possível. Falei cada detalhe do que aconteceu. Óbvio que era coisa séria, ninguém ia deixar passar. Mandaram eu esperar no saguão da administração e disseram que iam resolver.
Poucos minutos depois que as aulas começaram, ouvi o aviso no alto-falante chamando o Thiago Oliveira pra diretoria na hora. Não sabia se ele tinha vindo pra escola naquele dia, mas, depois do que rolou, não tinha como ele escapar das consequências por muito tempo.
Eu tava sentado num canto onde o Thiago não ia passar por mim pra chegar na diretoria, e isso me deixou aliviado pra caramba.
Fiquei ali, parecendo que foram horas, nervoso demais pra ler, mexer no celular ou fazer qualquer coisa que não fosse ficar encarando o relógio na parede a cada dois minutos.
Eram umas 7h10 quando chamaram ele, e já tava quase 8h quando o orientador voltou.
Ele sentou do meu lado, o que talvez fosse pra me acalmar, mas eu tava surtando tanto que nem ajudou.
“Mateus, acabei de falar com o Thiago e os pais dele sobre isso”, ele começou.
Eu só assenti, meio sem jeito.
“O Thiago foi totalmente honesto, não tentou negar nada e contou a história mais ou menos como você. Pra ser claro, ele tá assumindo a culpa pra pegar uma punição mais leve.”
Levantei as sobrancelhas. Não tinha pensado muito em como o Thiago ia lidar com isso. Tava mais preocupado comigo mesmo, óbvio, mas fiquei surpreso que ele não tentou dar uma de esperto pra se safar. Na hora, percebi que, no fundo, eu não conhecia o Thiago tão bem assim.
“Posso saber qual vai ser a punição?”, perguntei.
“Não é bem o protocolo, mas, se você não espalhar, ele vai pegar duas semanas de suspensão. Na minha opinião, ele se deu bem, mas quem bateu o martelo foi o superintendente.”
Pensei um pouco. Não era como se eu tivesse denunciado só pra ferrar o Thiago, mas duas semanas de suspensão pareciam pouco. Mesmo assim, não achei que era meu papel ficar cobrando mais.
“Tem mais uma coisa”, ele disse. “Daqui a uns minutos, vou trazer o Thiago aqui pra ele se desculpar com você pessoalmente.”
Ele viu o pânico na minha cara.
“Eu vou estar aqui, e ele sabe que é melhor não tentar nada. Sei que não vai ser legal, mas precisa rolar.”
Quando ele se levantou, precisei reunir toda a minha força pra não sair correndo. Por algum milagre, fiquei parado nos trinta segundos que ele levou pra sair e voltar com o Thiago.
O Thiago tava com uma cara horrível. Olheiras fundas, como se não tivesse pregado o olho, cabelo todo bagunçado e uma postura que gritava derrota. Ele levantou a cabeça devagar pra me encarar e pareceu tomar um susto quando viu meu olho roxo. Se aquilo era teatro, o cara merecia um Oscar. Mesmo assim, só de estar no mesmo lugar que ele, eu já tava com medo.
Ele começou a falar, com a voz baixa e calma.
“Mateus, desculpa por ter te dado um soco. Foi totalmente fora da curva, não tem justificativa pro que eu fiz. Desculpa por ter surtado por causa de um acidente bobo e por ter fugido depois. Eu mereço qualquer castigo que tão me dando.”
Não tentou se explicar nem implorar perdão. Dadas as circunstâncias, foi o melhor pedido de desculpas que eu podia esperar, sendo bem realista.
Ainda não tinha perdoado ele, então só balancei a cabeça e murmurei um “Tá bom” bem baixo.
O orientador levou o Thiago embora, provavelmente pra mandar ele pra casa, e depois voltou pra falar comigo.
“Você pode ir pra aula, Mateus, mas se quiser ficar aqui mais um pouco, sem problema”, ele disse.
Fiquei ali mais uns minutos antes de me arrastar pra aula.
Todo mundo reparou no meu olho roxo. Os outros alunos tentavam disfarçar, fingindo que não viam ou simplesmente evitando me olhar. O Thiago tinha se metido numa encrenca, e eu tava com a cara marcada. Não era difícil ligar os pontos. Meus poucos amigos foram legais, me tratando como sempre, mas, pro resto, minha presença era quase um estorvo.
Conforme o dia passava, a raiva só crescia. Tava puto com o Thiago, puto com os outros alunos que sabiam que ele tava me ferrando e não fizeram nada, e puto comigo mesmo por ter deixado a coisa chegar nesse ponto. Agora, era como se eu tivesse um letreiro neon na cara, e, de certa forma, tinha mesmo. Ninguém conseguia me olhar sem lembrar do que rolou.
Achei que me assumir seria o pior, mas as consequências tavam sendo tão ruins quanto, e isso era só o começo.
No último horário, fiz uma coisa que não me orgulho. Enquanto todo mundo esperava o sinal tocar, um amigo do Thiago, um cara chamado Alan, veio falar comigo.
“E aí, Mateus, beleza?” Ele tentou puxar papo, todo descontraído.
Eu lancei um olhar que dizia tudo.
“Beleza? Sério? Chuta aí como eu tô.”
Ele piscou, meio perdido.
“Calma, cara—”
“Calma como? Tô machucado e puto da vida, não tem como fingir, foi mal.”
Ele parecia surpreso de verdade. “Eu só queria saber como você tava...”
Olha, me envergonho de admitir, mas, na real, eu tava gostando de ver ele sem graça. Queria mais disso.
“Por que a preocupação agora? Você nunca ligou pro que o Thiago fez comigo antes, por que tá vindo falar justo agora?” Minha voz tava subindo.
O Alan ficou com cara de quem levou um soco na barriga. “Eu...”
Meus olhos começaram a encher d’água. “Guarda tua pena. Não quero.”
A sala ficou muda, todo mundo olhando pra gente.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, o sinal tocou. Saí correndo da escola, peguei minha bicicleta e desabei de vez.
Tava de saco cheio de tudo. Da escola, dos outros alunos, de chorar o tempo todo. Só queria chegar em casa, e foi o que fiz. Por sorte, era sexta-feira, então tinha o fim de semana inteiro pra me esconder.
Pedalei pra casa como se minha vida dependesse disso.
Passei o fim de semana inteiro pensando e, no final, tava com nojo de mim mesmo por como tratei o Alan. Alguém finalmente mostrou que se importava, e eu respondi com um chilique. Precisava pedir desculpas.
Por sorte, ele era da minha sala, então na segunda-feira não precisei esperar muito. Fui até ele, meio nervoso.
“Alan, desculpa pelo que falei na sexta. Tava frustrado pra caramba e me arrependo de ter jogado tudo em cima de você.”
Ele balançou a cabeça. “Não, eu que devo desculpas. Você tava certo, eu fingi que não via o que o Thiago tava fazendo com você. Isso não é certo, e você tem todo direito de estar puto.”
Ele esticou a mão. “Tá de boa, cara?”
Sorri e apertei a mão dele. “Tá de boa.”
A partir daí, as coisas ficaram mais leves. Não foi uma mudança radical, mas o pessoal parou de me tratar como se eu fosse invisível. Sem o Thiago por perto, a escola ficou mais suportável.
O Alan fez questão de ser mais amigo. Puxava papo nos intervalos, sentava comigo no almoço ou me chamava pra mesa onde ele e os amigos dele comiam. Não é que ele fosse o cara popular e eu virei o reizinho da escola; ele era só um cara normal, mas me incluiu no rolê dele sem forçar a barra. Não me senti só tolerado, me senti bem-vindo. Como se eu fizesse parte.
Antes, eu contava nos dedos quem na escola realmente ligava pra mim. Agora, parecia que tinha apoio vindo de todos os lados. Era estranho, e às vezes achava que era só pena ou culpa por terem ficado de braços cruzados enquanto o Thiago me atormentava. Mas, na real, a maioria parecia sincera.
Confesso que tanto carinho me deixava meio sem graça. Algumas pessoas me chamaram de corajoso por superar o que rolou. Até recebi uns bilhetes anônimos de outros alunos gays, dizendo que eu não tava sozinho ou que tinha inspirado eles. Era legal, mas eu não achava que merecia.
Claro, era bom saber que ajudei outros alunos gays a se sentirem melhor, mas, no fundo, eu não tinha feito nada demais. Não era herói, era só um cara que apanhava de um valentão.
Mesmo assim, não ia jogar isso na cara de ninguém. Não queria parecer ingrato, ainda mais porque, pela primeira vez no ensino médio, eu tava animado pra ir à escola todo dia. Aquelas duas semanas foram tranquilas e até divertidas.
Aí o Thiago voltou, e as coisas... bom, complicaram.
O Thiago reapareceu na segunda-feira, duas semanas depois que eu e o Alan fizemos as pazes.
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Comentários (2)
Anônimo: Sinceramente, essa história não é para cá, vim lê esperando putaria kkkk, e achei uma história de "superação", o foda que agora o grupo que era oprimido, se tornou o grupo opressor!!!
Responder↴ • uid:1efsekhw3cysElvisss: Merecia estar no wattpad, por esse capítulo ser "leve"
Responder↴ • uid:81rd092t0c