Homens de Família - Capítulo 11
Mais uma manhã de uma noite mal dormida. Acordei acabado por causa da segunda sessão sem fim de sonhos. Ainda deitado, de olhos fechados, eu reprisava o último sonho gravado na memória: eu chegava em casa e encontrava meu pai, meu padrasto e Cauã sentados no sofá, apenas de shorts, vendo televisão; eu tentava conversar com os três, mas nenhum deles me dava atenção a ponto de, no sonho, eu começar a gritar sem conseguir nem que desviassem o rosto para mim; então, eles se levantavam e subiam as escadas, eu ia atrás, mas sempre muito lento; quando, enfim, chegava à porta do cômodo em que estavam, conseguia ouvir os barulhos de sexo e gemidos, porém, ao abri-la, os três fugiam pelados por uma porta lateral, e eu os perseguia, repetindo a mesma dinâmica por vezes sem fim.
Demorei um tempo para perceber que os barulhos de sexo não vinham só da minha mente: havia uma televisão ligada com um volume razoavelmente alto no quarto onde Saulo estava, o barulho de pornô misturado com seus próprios gemidos de “Isso…”, “Ah, que tesão…”, “Delícia…” e outras putarias. Fui pego tão de surpresa que sequer pensei em me levantar. Fiquei ali, alisando meu pau por debaixo do lençol, até que subitamente a porta se abriu, e Saulo apareceu, completamente pelado, os pelos do peito grudados de porra e a rola pesada, meia-bomba, com a cabeça ainda lambusada de leite, pendendo entre as coxas grossas e peludas como o peito.
– Bora levantar, garoto, antes que se atrase!
Tão logo chegou, ele saiu, fechando a porta com um sorriso.
Que. Merda. É. Essa?
Minhas investidas em Saulo tinham sido, na verdade, apenas curiosidade e tesão se revelando na oportunidade, mas apenas na intenção de vê-lo mais depois de ter aparecido de pau duro no banheiro naquela primeira manhã. Que garoto no meu lugar não aproveitaria para satisfazer a fantasia de passar um tempo sozinho com o padrasto? Mesmo ontem, percebendo que ele tinha me visto pagar um boquete para o Cauã, alguma dúvida ou medo ainda me impedia de enxergar uma segunda intenção nas atitudes dele. Aquela situação, porém… o volume exagerado, o aviso desnecessário, o sorriso?
Saulo manteve o tom de naturalidade durante o café e o trajeto para me deixar na escola, com uma mudança: quando eu estava para sair do carro, ele me puxou para um abraço de um braço só, enquanto outro estava esticado em direção ao volante. O cheiro do perfume que esse abraço deixou me perseguiu o dia todo, revivendo o sonho e as dúvidas que eu criara. Quase no fim do dia, minha cabeça começou a clarear um pouco mais: estávamos no intervalo da tarde, eu, Cauã, outros amigos e amigas; Cauã fez alguma piada e me incluiu nela, rindo, com tanta naturalidade, que a noite de ontem parecia não ter existido. Tanta naturalidade…
Entrei no carro de Saulo, no final da tarde, notando seu humor descontraído.
– E aí, garoto. Como foi a aula?
– De boa. – Eu respondi, meio desconfiado.
Saulo continuou a puxar conversa: “Teve aula do que hoje?”, “O que estão aprendendo em química?”, “Ah, educação física? Jogaram o quê?”. Seu entusiasmo foi me contagiando e logo ele estava fazendo piadas, apertando minha coxa, bagunçando meu cabelo. Ao entrar em casa, quase tinha esquecido da tensão sexual criada entre a gente.
– Aqui, deixa eu te ajudar.
Saulo me parou, segurando meu ombro; depois, deslizando as duas mãos pelas alças da mochila – e, consequentemente, pelas minhas costas –, me fez tirá-la e a deixou jogada de lado, junto com sua bolsa. Tirei meu tênis na entrada e ele seu sapato. Quando tentei seguir em direção às escadas, ele disse:
– Quero conversar um pouco contigo.
Segui-o até a sala. Ele se sentou, ainda usando o terno azul escuro e suas meias sociais marrons. Fiz menção de sentar no outro sofá, mas Saulo deu dois tapas com a mão no assento do seu lado, indicando que me queria sentado ali. Um dos braços ele deixou esticado no encosto do sofá, quase tocando meu ombro, o outro ficou do lado do seu corpo, a mão sobre a coxa.
– Manda… – Eu incentivei já que ele tinha parado com o fluxo da conversa que puxara no carro.
– Sabe, Davi… acho que tenho falhado como padrasto. Eu sei que você tem o seu pai, mas eu sinto agora que eu poderia ter feito muito mais por você nesse tempo… – Saulo começou.
Eu notei sua mão acariciando levemente a própria coxa. Tentei voltar a olhar para ele rápido o suficiente para Saulo não perceber, mas ele percebeu.
– Como é que estão as gatinhas? – Ele perguntou, tentando fazer graça.
– Que gatinhas?
– Ué, não tem nenhuma namoradinha?
– Não… não, tenho não.
Saulo relaxou mais no sofá.
– Mas já, como é que vocês dizem, perdeu o BV? Sabe, já beijou alguma por aí…
– Sim, sim. – Eu respondi, talvez com pressa demais.
– Boa, garoto. – Saulo deu umas batidas no meu peito com a mão esticada, mantendo-a ali depois de terminar. – E uma bucetinha, já comeu?
Sua mão agora fazia um trajeto mais curto do meio da coxa até a virilha. O volume do seu pau enrijecido estava delineado contra o tecido da calça social. Encarei a mala por uns segundos, ou assim pareceu; a rola de Saulo pulsou, não uma pulsão involuntária, mas uma pulsão longa. Voltei a trocar olhares com ele, relaxando mais no sofá, as pernas abertas, o meu próprio volume marcado no shorts, antes de responder.
– Nunca.
– Como não, moleque?
– Ah, menina… sabe como é, são complicadas.
Saulo sorriu, apoiando agora sua mão sobre a mala e deixando os dedos envolverem levemente seu pau sobre a calça.
– Sim, mulher é mais complicado, tem que conquistar… homem, por outro lado. – Ele riu, apertando o pau e fazendo-o pulsar de nome. – A gente é mais incontrolável.
– Pode crer… – Eu respondi, acariciando meu pau por cima do shorts também.
– Mais fácil inclusive pra gente se aliviar: só enfiar a mão na calça em qualquer lugar... – Saulo fez uma pausa. – …ou até ganhar ajuda de um amigo.
O sorriso continuava no rosto, mas o olhar tinha mudado: não era mais o Saulo “amigo da galera” falando comigo. Eu sorri de volta
– Sim, isso sim.É massa ter um parceiro para ajudar.
– Sim, garoto. – Saulo voltou a mexer a mão apoiada no meu peito, agora acariciando levemente com a ponta dos dedos, brincando com o meu mamilo duro. – Sempre bom… – A mão apoiada no seu pau agora apertava a rola sem cerimônia.
– Bom, por que você não vai tomar um banho enquanto eu peço algo para a janta?
Levantei do sofá, não constrangido pelo meu pau duro no shorts do uniforme como eu imaginaria, mas chateado pelo corte abrupto na conversa. Voltei a ter esperanças quando senti o tapa de Saulo na minha bunda, seguido do seu conselho:
– Ei, Davi, capricha, hein?! Espero você aqui.
Então aquilo queria dizer que…? Meu coração estava acelerado e meu pau doía de tanto tesão, tanto que evitei tocar nele durante o banho todo, na minha bunda, porém… foi mais difícil evitar o toque. Vinte e tantos minutos depois, desci as escadas, ansioso, o cabelo ainda molhado, sem camisa. A sala estava escura, somente as luzes baixas acesas e a TV ligada baixo. Saulo continuava no sofá, agora com a gravata jogada no chão, a camisa social desabotoada e a calça desafivelada, uns centímetros da cueca branca à mostra.
– Hum, olha como ele vem cheiroso…
Meu padrasto se levantou quando me aproximei e a calça escorregou mais alguns centímetros na sua cintura.
– Bom, acho que é minha vez agora, né?
Ficamos os dois ali, de pé, encarando um ao outro, medindo um ao outro, enquanto observava seu pau crescer novamente e sentia o meu próprio endurecendo também. Saulo quebrou o transe, tirando sua camisa e deixando-a no chão. Depois, flexionando os braços, levou seu rosto à axila e brincou:
– Hum, acho que preciso de um banho mesmo, sente só, garoto.
Ele se aproximou de mim, segurando minha cabeça pela nuca e aproximando da sua axila, só o suficiente para eu conseguir inalar. O cheiro de perfume misturado àquele cheiro de pele e pelos, não de suor, mas de, bem, homem era ainda melhor que o cheiro do carro.
– Imagina só a pentelhada… – Mas ele não esperou pelo trabalho da minha imaginação. Saulo enfiou a mão dentro da cueca, deu uma apertada forte no conteúdo dela, tirou-a e cheirou, colocando-a bem em frente ao meu rosto.
– É melhor eu ir para o banho mesmo.
Meu padrasto tirou o cinto da calça, terminou de abrir o zíper e empurrou-a para o chão, erguendo as pernas uma a uma para tirar toda a calça. Ali estava ele, sua pele marrom coberta de pelos, o corpo troncudo, a mala marcada na cueca branca marcada de baba seca e de baba recém escapada da sua rola.
– Mas… acho que preciso de um parceiro. Sente só, Davi.
Saulo puxou minha mão para cima do seu pau, segurando-a ali, esfregando-a, subindo e descendo. Eu consegui sentir sua rola firme, quente, pulsando debaixo da minha mão até ele não precisar mais mantê-la ali.
– O que acha, Davi? – Ele se aproximou, sua boca quase encostada na minha orelha, suas mãos agora segurando a minha bunda. – Vai ser meu parceirinho?
– V-vou.
– Vai, é?
Saulo beijou meu pescoço, apertando minha bunda cada vez mais forte. Lentamente, começou a descer meu shorts, enfiando as mãos por debaixo da minha cueca. Sua boca começou a subir pelo meu rosto até chegar na minha, seus dedos cada vez mais próximos do meu rabo. Quando enfim ele enfiou a língua na minha boca, senti seu indicador forçando entrada levemente no meu cu. Sua língua era úmida, quente e forte, invadia minha boca sem violência, mas com vontade. Enquanto brincava com a entrada do meu rabo, outra mão subia pelas minhas costas e apertava meu pescoço. Minha mão continuava presa entre os nossos corpos, entre a sua rola pulsando e a minha barriga.
Senti meu shorts sendo baixado até os pés e a consciência de estarmos os dois ali, no meio da sala, seminus, só me deixou com mais tesão. Saulo quebrou o beijo e voltou a lamber meu pescoço, descendo pelo meu peito, chupando meu mamilo, um deles, depois o outro, tão forte que quase chegava a doer. Sua mão nunca deixava a minha bunda. Caminhando de costas, ele me puxou para perto do sofá, sentando-se, mas me mantendo de pé para continuar a chupar e a lamber meu corpo.
– Vira. – Saulo pediu.
Meio inseguro, dei uma volta. Lentamente, ele baixou a parte de trás da minha cueca e soltou um suspiro.
– Puta que pariu…
Foi a minha vez de suspirar quando senti sua língua na minha bunda. Não era a minha primeira vez daquela sensação, mas o entusiasmo era diferente. Levei a mão no pau, mas Saulo foi mais rápido e a segurou.
– Deixa que eu te ajudo, garoto.
Com uma puxada, ele desceu minha cueca e continuou a lamber a minha bunda enquanto me punhetava. Ficamos assim por alguns minutos, até eu dar falta da sua outra mão. Olhei para trás e vi que eu não era o único recebendo uma punheta.
– Quer uma ajuda aí também?
Saulo sorriu e deixou as costas caírem no sofá, sua rola dura e lambusada para fora da cueca livre das mãos. Subitamente inspirado, libertei minha cueca dos tornozelos, ajoelhei e encarei o pau do meu padrasto.
– Olha, Davi, se você não…
Apertei sua rola da base até a cabeça, depois lambi toda ela, das bolas até o topo, toda a baba.
– Garoto! Porra…
Novamente, não deixei que terminasse de falar. Comecei chupando a cabeça do seu pau, descendo, subindo e descendo mais um pouco, cada vez mais excitado pela ciência de estar chupando meu padrasto e pelos barulhos de prazer que ele soltava enquanto levava minha mamada, a mamada do seu enteado. Logo suas mãos estavam no meu cabelo e ele assumia o controle da situação de novo. Empolgado, começou a forçar mais e mais sua rola na minha boca, aumentando a velocidade e gemendo forte.
Eu sentia seu cheiro nas pernas peludas e nos pentelhos, uma selva negra igual aos pêlos debaixo do seu braço. Seus pés se contorciam ao meu lado, tocando meu corpo vez ou outra, só me excitando mais e mais. Ele deve ter percebido meu interesse no seu cheiro, porque levantou um dos braços, exibindo sua axila e puxou meu rosto para perto dos seus pentelhos.
– Sente só o cheirão do teu padrasto, parceirinho.
Então, Saulo me puxou para cima, deitando meu corpo sobre o dele e voltando a me beijar, voltando a brincar com meu rabo, voltando a me virar, a me por de pé, a chupar e a lamber e a lambuzar meu cu de saliva… quando meus gemidos tomaram conta da sala, senti suas mãos na minha cintura, pressionando-me para baixo.
– E-eu…
– Shiii, relaxa, parceirinho… só vamos brincar um pouco.
Deixei ele me guiar, encaixando a cabeça da sua rola na entrada do meu rabo, e apoiei um dos pés no sofá para ter equilíbrio. Pela visão periférica, podia ver minha pose refletida no vidro escuro das portas de vidro da sala e, mais uma vez, fiquei surpreso pela visão me excitar em vez de me deixar encabulado. Ali estava eu, com as pernas abertas, sentando na rola do meu padrasto feito um viadinho, mas apesar de não me sentir um viadinho, o que eu estava sentindo era bom demais… primeiro a cabeça do pau de Saulo entrando, depois sua rola, centímetro a centímetro…
– Saulo, cara…
– Relaxa, garoto. Deixe ir até onde tu conseguir, vai…
Segui o conselho e tentei relaxar, cada centímetro daquela tora um sofrimento, um prazer, até estar literalmente sentado em seu colo.
– Bom garoto!
Saulo beijou meu pescoço, envolveu meu peito com seus braços, uma mão bem próxima do meu rosto, e deu uma estocada, me puxando contra seu colo. Antes que eu pudesse gritar, sua mão já estava cobrindo a minha boca e ele estava repetindo a estocada. Uma, duas, três… até estar me fodendo.
– Toma, parceirinho… isso é o que você ganha por ficar manjando a minha rola.
Aos poucos, fui acostumando e voltando a gemer de prazer. Sentindo meu corpo relaxar, Saulo tirou a mão da minha boca e voltou a bater punheta para mim.
– Para, para, por favor…
– Por quê, parceirinho?
– Eu vou gozar se continuar…
– Vamos gozar, então.
Saulo aumentou a velocidade com que metia e com que me punhetava e, antes que eu me desse conta de qual era sua intenção, meu pau explodiu em porra espalhada pelas minhas pernas e pela mão dele, enquanto eu ouvia meu padrasto gemer.
– Ah… ah… porra, ah… vou gozar, Davi…
Agarrando minha cintura com um aperto de ferro, meu padrasto me segurou sentado no seu colo enquanto seu leite jorrava em um, dois, três jatos fortes dentro de mim. O cheiro do corpo de Saulo agora estava misturado ao cheiro de sexo na sala toda, nossos corpos colando de baba, porra e suor. Saulo deixou seu corpo cair sobre as minhas costas, suas mãos relaxando o aperto e começando a me acariciar da barriga até o peito, seu pau ainda dentro de mim. Quando elas pararam, entendi aquilo como um sinal e fiz uma tentativa de me levantar, as mãos voltaram a me apertar e Saulo disse:
– Ei, parceirinho. Você acha que acabou?
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Opa, pessoal!
Finalmente, depois de longos dez capítulos, veio aí a penetração. Não sei vocês, mas, como leitor, a penetração é sempre a parte menos instigante e, como escritor, a parte mais difícil de conseguir expressar. Por isso também a “enrolação”: acho mais instigante.
Aceito sugestões, aqui nos comentários, de elementos que achem faltar ou que seria interessante acrescentar. Senão isso, ler a opinião de vocês é muito legal também.
Abraços!
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Comentários (3)
Anonimo: fazia tempo que não via contos tão bem escritos assim aqui nesse site, continua mano!
Responder↴ • uid:fi0b0i2zlEdson: Enfim foi o padastro, em vez do pai, quem primeiro catou Davi de jeito. Sobre a penetração ser menos instigante, acho que há meios para "esquentá-la", com detalhes que melhoram a percepção do leitor. Por exemplo: "Saulo havia conseguido, enfim, seduzir Davi. Todavia, a facilidade de sua penetração demonstrava que o pau do padastro não era de longe do tamanho do de Pedro. Logo Davi saberia mesmo o que era se sentir empalado e dominado etc etc etc.". Enfim, como você pediu comentários, senti falta dessa "realidade" de um pau adulto abrindo um cuzinho juvenil, com melhor descrição para trazer o "hot" a que o lê.
Responder↴ • uid:1dxu8esfmgc6PA23: Tbem achei decepcionanteee, todo mundo esperou o pai primeiro. Achei mancada do autor, ele devia rescrever isso, 10 longos capítulo pra isso, affs. Tbem senti falta da realidade, pra mim isso não passou de um sonho do Davi.
• uid:yazubk0c