Passando na Experiência (Parte 2)
Ponto de vista: Raiane
Eu estava de pé, mas minhas pernas já não me obedeciam por completo. O corpo inteiro parecia pulsar, vibrar, como se meu coração tivesse se espalhado pela pele — especialmente pelas regiões onde as bocas delas se demoravam.
Atrás de mim, eu sentia o calor do hálito da Tereza subindo pela parte mais íntima do meu corpo. Cada toque da língua dela era uma onda. Quente, úmida, certeira. Havia algo de possessivo na forma como ela me segurava, me abria, me explorava com precisão. Às vezes parava só pra soprar, e eu estremecia — como se tivesse caído de altura.
Na minha frente, os olhos da Simone me encaravam com calma... e fome. Ela parecia saborear cada movimento da língua, cada resposta involuntária que eu dava. Ela não lambia apenas — ela desenhava, mapeava meu prazer com a ponta da língua, pressionando e provocando até eu não saber mais onde terminava o desejo e começava o desespero.
Eu não sabia onde me concentrar. Atrás, Tereza invadia um lugar que eu jamais havia deixado ninguém tocar com tamanha entrega. Na frente, Simone me fazia perder o juízo — o tempo, o ar. Era como estar suspensa entre dois mundos, dois focos de prazer distintos, mas igualmente arrebatadores.
Minha cabeça caiu pra trás. O gemido escapou sem filtro. Tereza apertou mais forte minhas coxas. Simone me puxou mais pra perto da boca. Eu já não sabia mais se tremia ou se flutuava. Só sabia que queria mais. Delas. Daquilo. De mim.
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Ponto de vista: Simone
Raiane estava ali, de pé, entre nós duas. Mas pra mim, naquele instante, ela era tudo. O centro. O foco. O motivo do meu desejo.
A primeira coisa que me prendeu foi a forma como ela respirava. Curta, entrecortada, como se cada sopro fosse arrancado com força de dentro dela. Eu via seus seios subirem e descerem, duros sob a regata fina, os mamilos quase marcando o tecido. E quando ela arqueava as costas, em resposta ao que Tereza fazia por trás, era como se ela me oferecesse a si mesma sem dizer uma palavra.
Eu estava ajoelhada à sua frente, entre as pernas dela, e meu rosto quase encostava no ventre de pele clara e arrepiada. Aquele cheiro quente, mistura de desejo e pele, me envolvia. Era impossível resistir.
Minha língua deslizou devagar, da parte interna da coxa até o centro da sua vontade. Bastou o primeiro toque para Raiane soltar um gemido baixo — e eu estremeci. Amo quando o corpo responde antes da boca. É a forma mais sincera de entrega.
Enquanto eu explorava cada dobra, cada curva da sua feminilidade, sentia a vibração dela contra minha boca. Às vezes ela tremia. Às vezes soltava um “ah” sussurrado, como se tentasse segurar. Mas não dava. Não com duas de nós ali.
Atrás dela, Tereza fazia seu trabalho com maestria. Eu ouvia os estalos úmidos, os suspiros mais graves da Raiane quando a língua da nossa chefe aprofundava. E eu… eu ficava mais ousada. A pressão da minha boca aumentava, minha língua se tornava mais firme, e a cada resposta do corpo dela, eu queria ir mais fundo.
Eu a queria mole nas mãos. Queria ver suas pernas falharem. Queria olhar pra cima e vê-la desfazer naquele gozo que a gente não esconde. Eu queria ser a responsável por isso.
E naquele instante, enquanto sentia suas mãos tocarem meus cabelos, puxarem com carinho, com desespero contido, eu soube: era só uma questão de tempo até ela se desfazer entre minha boca e a de Tereza.
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Ponto de vista: Tereza
Eu me ajoelhei atrás da Raiane devagar, como quem se prepara para um ritual. E, de certo modo, era isso mesmo. Aquilo ali não era só prazer — era poder. E eu queria que ela soubesse disso desde o primeiro toque da minha língua.
Assim que levantei a barra da calça jeans justa que moldava aquele bumbum delicioso, ela deu um leve suspiro. Só um. Mas suficiente pra eu saber que ela já não era mais dela mesma.
A pele clara e arrepiada sob meus dedos me fazia sorrir por dentro. Um arrepio aqui, uma mordida ali… eu gostava de me demorar. De provocar antes de possuir. E quando finalmente deslizei a língua devagar, de baixo pra cima, senti o corpo dela dar um leve tranco — como se o prazer tivesse a puxado pelos fios invisíveis da espinha.
A Simone estava ali na frente, aos pés da Raiane, fazendo sua parte com maestria. O jeito como ela se dedicava a cada lambida… era quase artístico. Mas eu estava atrás. Eu via tudo. O corpo inteiro da Raiane, as costas arqueadas, os quadris pedindo mais, os dedos tentando agarrar o ar.
A língua da Simone buscava prazer. A minha, dominava. Eu a fazia abrir, aceitar, estremecer com cada movimento profundo. Alternava entre a suavidade e a pressão firme. Quando ela tentava fugir, eu segurava. Quando ela relaxava, eu atacava.
E o melhor de tudo era o som. Eu ouvia cada suspiro, cada gemido engasgado, cada tremor que escapava entre as pernas. Sentia o gosto dela mudar a cada segundo — mais quente, mais intenso, mais entregue.
Raiane era nossa. Naquele momento, ela pertencia a nós duas. E eu pretendia saborear até a última gota.
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