Passando na Experiência (Parte 3)
Ponto de vista: Rosângela (Clímax com Squirt)
Era como se meu corpo estivesse deixando de me pertencer. As pernas tremiam tanto que eu só continuava de pé porque Simone me segurava pelos quadris, e Tereza pressionava os meus de trás com firmeza, me mantendo no lugar como uma âncora.
A língua da Simone não parava. Subia, descia, circulava, afundava. E o olhar dela, mesmo ali embaixo, me atravessava inteira. Ela sabia o que estava fazendo. Me levava à beira, me deixava ali — e então me puxava de volta.
Atrás, a Tereza já não tinha piedade nenhuma. A forma como ela me abria com as mãos, como me expunha, como se alimentava do meu prazer… era devastadora. Ela me lambia com intensidade, com domínio. E a cada nova investida da língua dela, era como se algo se desprendesse dentro de mim.
Foi quando senti.
Uma pressão. Diferente. Crescendo lá dentro. Um calor que invadia o baixo ventre e se espalhava pelos músculos, pela pele, pela respiração que se tornava falha. Não era só excitação — era um acúmulo. Uma força viva. Quente. Molhada. Incontrolável.
— Ai… eu… eu vou… — foi tudo que consegui dizer. Ou tentar.
Mas o corpo falou mais alto. Os joelhos cederam. A respiração falhou. E então, veio.
O jato quente escapou de dentro de mim com força, espirrando contra o rosto da Simone que, longe de recuar, me segurou com mais vontade, me lambendo enquanto o líquido me escapava sem que eu pudesse conter. A Tereza apertou meus quadris com força, como se quisesse sentir o pulso do meu prazer estourando em ondas.
Eu gozei.
Não foi um gemido. Foi um grito preso. Um desabafo. Um espasmo que percorreu minhas costas e explodiu entre as pernas. Me molhei inteira. Molhei elas. Molhei o chão. Molhei tudo.
E naquele instante, entre a boca da Simone e a língua da Tereza, me desfiz. Por completo.
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Ponto de vista: Simone
(Reação ao squirt de Raiane)
Foi como se o mundo parasse por um segundo.
Eu senti o corpo da Raiane vibrar. Primeiro, os músculos das coxas. Depois os quadris, que se projetaram ainda mais na minha direção, como se ela estivesse sendo puxada de dentro pra fora. Os gemidos viraram arfadas curtas, desesperadas. Ela tentou falar algo, mas não terminou — e então, aconteceu.
O jato veio quente, inesperado, direto contra meu rosto.
Por um segundo, fiquei imóvel. O gosto dela, o cheiro, a força daquele instante me atravessaram como um choque. Era selvagem. Cru. Lindo. Ela estava se desfazendo ali, diante de mim, sem pudor, sem contenção. Um orgasmo tão profundo que transbordava do corpo.
E eu… eu simplesmente aceitei.
Fechei os olhos, respirei fundo e a segurei ainda mais firme pelos quadris. Abri a boca, deixei a língua à mostra, e deixei que ela me molhasse, me marcasse. Aquilo não era só prazer — era entrega. Era uma declaração sem palavras. E eu a bebi com os olhos, com a boca, com a pele.
Senti o líquido escorrendo pelo meu queixo, molhando meu pescoço, descendo pelo decote da blusa. Mas eu não me importei. Na verdade, eu amei. Era como ser escolhida. Como ser abençoada por aquele prazer bruto, urgente, verdadeiro.
Quando o corpo dela começou a relaxar, quando os tremores deram lugar à exaustão, eu ainda estava ali — ajoelhada, suja, quente, em silêncio. E com um sorriso discreto nos lábios.
Porque, naquele instante, eu soube: ninguém nunca mais tocaria a Raiane como nós duas tocamos. E ninguém jamais a faria gozar daquele jeito.
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Ponto de vista: Tereza
(Reação ao squirt de Raiane)
Eu senti antes de ver.
O jeito como o corpo da Raiane enrijeceu entre minhas mãos. O modo como ela arqueou as costas, jogando o quadril contra minha boca como se buscasse se fundir a mim. O som que escapou da garganta dela não era mais gemido — era desespero. Um clamor silencioso de quem não aguenta mais guardar nada.
E então, veio.
O estalo do jato molhando a Simone me fez sorrir por dentro. Um sorriso escuro, satisfeito. Eu sabia que estava chegando nesse ponto. Eu a conhecia com o toque. Com a língua. Com o instinto.
Segurei firme os quadris dela enquanto observava, de camarote, a entrega completa. A Simone, ajoelhada à frente, tomou tudo como uma oferenda, e aquilo só aumentou meu desejo. Ver a mais discreta das duas se banhar no prazer cru de Raiane foi como acender um fósforo em álcool.
A pele da Raiane pulsava. Escorria. O cheiro do sexo invadia o ar, quente, doce e animal. Aquele chão molhado, os gemidos embolados, o corpo dela tremendo sem controle entre nós... tudo isso era música pra mim.
Inclinei a cabeça, colei os lábios na base de sua coluna e beijei. Um beijo demorado, úmido, silencioso. Um selo. Uma marca.
— Isso... assim que eu gosto — murmurei, mais pra mim mesma do que pra ela.
Minha mão deslizou pela parte de dentro de sua coxa, pegando um pouco do líquido quente que ainda escorria, e levei até a minha boca. Experimentei com a ponta da língua. Fechei os olhos. E sorri.
Porque naquele momento, Raiane não era mais só uma funcionária. Nem só uma mulher. Ela era minha. Nossa. E jamais esqueceria quem fez isso com ela.
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