#Gay #Sado #Traições

A Submissão de Thiago - Prólogo

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Rafa Porto

Esse conto foi publicado originalmente pelo autor no site da Casa dos Contos Eróticos, no dia 25/06/24.

Fala, pessoal! Muito feliz de publicar a série "A Submissão de Thiago" no CNN. Ela havia sido postada antes aqui por outro cara, sem minha autorização nem me dar crédito. A meu pedido, o CNN tirou do os contos plagiados. Mas, para alcançar novos públicos, decidi postar aqui a série na íntegra. Espero que curtam!

Quem quiser acompanhar mais do meu trabalho (incluindo outras séries de contos eróticos), me segue lá na casa dos contos (perfil Rafa Porto) ou no Bluesky: @rafaporto24.bsky.social. Fiquem também à vontade de mandar mensagens para meu e-mail: [email protected].

Esta série de contos envolve elementos do universo BDSM, como humilhação verbal, dominação/submissão, spanking e uso de cinto de castidade. Como são temas sensíveis, a leitura fica a críterio de cada um. Esta é uma série de fantasia erótica. Sempre importante diferenciar ficção e realidade!

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-Thi, promete que vai me ligar todos os dias?- a Amandinha me perguntou, momentos antes de embarcar para seu voo com destino a Madri.

Aeroporto de Guarulhos, cinco minutos para a meia-noite. Estudiosa como era, minha namorada tinha conseguido uma oportunidade incrível de intercâmbio na Espanha. Estávamos começando o terceiro ano da faculdade, e seria a primeira vez que passaríamos tanto tempo separados desde o começo do nosso relacionamento.

Apesar dos nervos à flor da pele, me esforçava para transmitir calma na presença da Amanda. Seis meses na Europa, quatro fusos horários de diferença, mais de 8.000km de distância: repetia esses números na minha mente, numa tentativa de diminuir meu medo. Meus sentimentos e cogitações, porém, eram inacessíveis para minha namorada. Como o “homem da relação”, meu papel era permanecer firme, em silêncio. Sufocar qualquer emoção. E esperar passar:

-Claro que sim, gata!- respondi- mas porra, 6 meses! Você nem imagina a saudade louca que vou sentir de você!

-Ah, que fofo!- ela disse, seus olhos grandes e verdes já começando a encher de lágrimas.

Naquele saguão do aeroporto, ocorriam despedidas e reencontros, começos e fins. Estávamos eu e minha namorada, ali, enfrentando juntos o desconhecido.

-Bom, tá na hora de ir!- ela disse, enquanto se virava para se certificar pela milionésima vez se estava com todos os seus pertences.

-Beleza Mands, boa viagem! Mas olha, nada de se apaixonar por um espanhol lá, hein?

-Pode deixar! Mas se bem que assim, se aparecer um Gerard Piqué, quem sou eu para não abrir uma exceção, né?- ela disse em um tom descontraído.

-Piqué é o caralho! Vem cá me dar mais um beijo vem, gata!

Depois daquela brincadeira, demos um último beijo, ardente e breve, antes da despedida. Nos desprendemos e fui acompanhando de longe ela se dirigir até o portão de embarque. Pude notar ela adquirindo mais e mais confiança a cada passo. O último tchauzinho, acenando de longe. As portas automáticas abriram. De repente, percebi que estava sozinho no saguão imenso.

Ela tinha partido.

Eu não poderia desejar uma namorada mais sensacional do que a Amanda. Cruzamos olhares em uma festa universitária, e o que era pra ser só uma ficada se tornou um relacionamento sério de quase um ano. Foi difícil resistir àquela combinação de esperteza e inocência que, ao meu ver, tornavam ela uma garota única. Alta, com longos cabelos morenos e uma boca carnuda- sem falar nos lindos seios pequenos e na bunda enorme, que deixavam os moleques da facul babando- a Amanda foi a primeira garota a me fazer “sossegar o faixo” desde quando saí do ensino médio.

Afinal, sendo bem sincero, quando entrei na faculdade, embarquei no espírito da putaria! Aproveitei bem meus tempos de calouro, ainda mais que havia me mudado para o interior por conta dos estudos, ficando longe da supervisão dos pais. E modéstia a parte, nunca tive dificuldade quando o assunto era mulher: minha altura, beirando os 1.85cm, e meu físico atlético, talhado após anos de academia, sempre chamaram a atenção das meninas.

Além, claro, do fato de mandar bem no futebol. Desde a escola, as “maria-chuteiras” adoravam sair com os caras que se destacavam no gramado. Lembro até hoje da sensação, tão comum na adolescência, de marcar um gol e logo em seguida olhar para a arquibancada durante a comemoração. Encontrava as menininhas, suspirando e mandando beijos na minha direção. Me sentia o rei do mundo!

É, naqueles tempos da faculdade, eu tinha tudo: admirado pelas minas, invejado pelos caras, com uma namorada dos sonhos ao meu lado. Ou pelo menos era isso que pensava…

A história que contarei agora é como essa vida “perfeita” virou de cabeça pra baixo, pouco tempo depois de me despedir da minha namorada no aeroporto. Se até então imaginei que seria ela quem viveria grandes aventuras, não tinha ideia do que me aguardava! O “Thiagão” do futebol, o cara mais popular da facul…mal sabia eu que toda essa minha pose de machinho estava prestes a ser arruinada!

O responsável? O nome desse macho- porque sim, hoje eu reconheço, ele sim é um macho de verdade- era Yuri. Chegou a hora dele entrar nessa história.

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