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Meu padre, meu homem

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A mulher do padre

Ser amada por um homem proibido para mim é tudo que me motiva a não desistir quando as coisas ficam difíceis.

Olá, pessoal.
Voltei aqui em minha versão de A MULHER DO PADRE.

Nunca lhes disse meu nome verdadeiro e portanto lhes deixo a imaginação, mas o romance proibido que começou quando eu tinha apenas 17 anos perdura até hoje em meus 24 anos e no que depender de mim, não terá fim.

Porém, eu estaria beirando o cúmulo da mentira se dissesse que nunca corremos riscos. Que nunca fomos alvos de desconfiança ou fofoca.

Renato é padre. Homem. Bonito demais para não despertar interesse. Educado, gentil e atencioso. As senhoras o adoram e as mais jovens precisam disfarçar o interesse.

Padres como ele sofrem assédio todos os dias. De onde menos se espera e com toda certeza muitos deles se aproveitam de certas situações.

Mas não o meu padre. Não o meu homem.

Para quem ainda não leu nossos outros relatos, Padre Renato e eu nos apaixonamos após ele me estender a mão quando mais precisei. Quando nada e nem ninguém foi capaz de me acolher e me resgatar de uma vida familiar difícil, ele me deu abrigo, proteção e amor.

Com o tempo ele se tornou meu padrinho e o romance proibido continuou mesmo quando ele foi transferido de paróquia e eu me mudei após concluir uma faculdade que nunca me imaginei ser capaz de fazer, se não fosse por ele.

O nosso amor é sólido. É certo.

Ele é a minha pessoa preferida no mundo e não imagino nada que ele possa fazer para que deixe de ser.

No entanto, a rotina nos obriga a nos manter distantes um do outro em determinadas épocas do ano, e é por isso que quando ele entra em meu quarto, logo após a meia noite, depois de quase quatro semanas sem me tocar, o meu corpo estremece em um anseio por suas mãos e boca que faz o meu coração doer no peito.

Serão poucas horas em seus braços, então eu preciso me dedicar em dar e receber como sempre fiz, mas deixo que ele tome a iniciativa.

No escuro do meu quarto, apenas com a luz da janela, vejo-o parar ao lado da minha cama, puxar o colarinho clerical e desabotoar a camisa social. Botão por botão. Em uma câmera lenta que me arrepia até a alma de um jeito muito bom.

É uma cena que já vi incontáveis vezes e que nunca me decepciona. Minha calcinha molha quase instantaneamente e me encho de tesão.

Sei que ele está exausto. Tem sido semanas cansativas com eventos da igreja e eu precisei me contentar com tão pouco dele que se eu pudesse me ver agora, veria meus olhos brilhando de expectativa.

Fiquei mais velha, é verdade, mas ainda sou pequena e magra demais para o homem alto e forte a minha frente.

Fico de joelhos na cama e o ajudo a deslizar sua camisa pelos ombros. Quando toco sua pele, ele está quente e macio como de costume.

Meu pijama não é o mais sexy do mundo, afinal, moro na casa paroquial e não posso correr o risco de que algum visitante me veja como nada além do que a recatada afilhada do padre, mas as mãos dele logo entram por baixo da minha blusa e apertam a minha cintura com a pressão exata para me fazer encolher as coxas.

Renato me puxa para cima, para que minha boca encontre a sua e me dá um beijo tão apaixonado como quando começamos.

Essa é a magia do proibido.

Sei que casais com uma rotina estabelecida tendem a diminuir o tesao e até mesmo a frequência com que transam, mas o fato de Renato e eu sermos um segredo faz com que cada noite de amor seja única.

Então ele se demora sugando e me oferecendo sua língua. Mordendo meus lábios e acariciando meu corpo com mãos firmes, mas carinhosas.

Sempre me sinto a mulher mais sortuda do mundo porque quando ele me toca, sei que deixa de lado sua identidade de padre e me ama como um homem totalmente dependente de mim.

Então eu logo alcanço sua calça e desafivelo o cinto. Quando o deixo apenas de cueca, seu pau está duro como pedra e ele puxa minha blusa por cima.

Nos livramos do resto de nossas roupas e ele me puxa para o seu colo.

Me sento com as pernas ao seu redor e ele não solta os meus lábios. Agora sua mão exigente segura minha nuca enquanto seu outro braço me aperta contra o seu peito.

É tanto desejo que me sinto sufocada. Só quando me afasto um pouco é que recupero o fôlego.

Dou risada porque ele parece extremamente desesperado para me ter e embora eu queira o mesmo, ainda estou sonolenta.

_ Também senti sua falta - Digo baixinho, já deslizando seu pau para dentro de mim.

Suas mãos voltam para a minha cintura. Um encaixe perfeito que ele usa para controlar os meus movimentos a sua vontade.

Me agarro em seus ombros e ele volta a me beijar. Faminto.

Posso ver, mesmo com a baixa luz, que ele avalia meu corpo sempre que pode, como se me visse nua pela primeira vez e posso dizer que sinto como se tudo fosse perfeitamente certo.

_ Ah, minha vida, te amo tanto - Ele diz enquanto beija meu pescoço e desce seus lábios até meus seios.

Quando mudamos de posição, ele me come de ladinho, deslizando sua mão e tocando meu clítoris enquanto se movimenta.

Minha buceta está sempre lisinha, sem pelos, pois estou sempre preparada para recebê-lo. Gosto de ser assim.

Gozo quando ele intensifica os beijos na minha nuca e orelha. É como se fosse meu ponto fraco ali. Fico molinha e sem fôlego quando ele também se derrama em mim.

Estamos saciados por hora. Um silêncio confortável se instala e eu me sinto tão conectada a ele que tudo que preciso fazer é respirar fundo, para que ele me vire para o seu peito e me aconchegue mais ao seu corpo.

Sinto sua mão pousar na minha coxa enquanto a outra me faz cafuné.

Seu coração bate forte contra a minha bochecha e eu o abraço forte.

Não é o padre Renato deitado em minha cama. É só o homem que amo.

_ Você viu a dona Dulce hoje? - Ele me pergunta do nada e eu congelo, lembrando da situação desagradável que vivi naquele dia mais cedo.

Não respondo sua pergunta, mas Renato sente a minha tensão e sua mão para com o cafuné.

_ Ela me disse que esteve aqui.

Dona Dulce é simplesmente a velha mais intrometida e desagradável que já conheci. Ela é completamente desnecessária em suas atitudes e uma inconveniente sem precedentes no que diz respeito a frequentar a casa paroquial.

Já tive inúmeras situações desgastantes com ela e acredito que sua antipatia comigo seja o resultado de alguma desconfiança com o nosso relacionamento de padrinho e afilhada.

Me sento na cama, ainda um pouco de lado e tento encarar o seu rosto para ver suas intenções com a conversa.

Nada. Renato é um poço de calmaria quando encontro seus olhos. Afinal, seus anos de sacerdócio lhe deram a compreensão necessária para lidar com problemas.

O caso é que a velha enxerida não suporta o fato de que eu seja uma mulher solteira morando com um padre. Mesmo que eu trabalhe de segunda a sexta e quase nunca o veja no meu dia a dia.

Mesmo que nos fins de semana ele se dedique ainda mais à igreja e que eu frequente apenas uma de suas missas.

Mesmo que Renato durma tarde e acorde extremamente cedo ou que a casa paroquial sempre esteja cheia de gente e a sua procura, não nos dando privacidade nunca além de madrugadas solitárias.

A velha desnecessária veio até aqui me irritar com suas perguntas repetitivas e maldosas.

_ Ela me pareceu chocada com algo que você disse - Ele fala de novo, já que continuo apenas o encarando em silêncio.

Dona Dulce é uma das encarregadas pelo coral da igreja e ela entra e sai da casa paroquial como se fosse sua própria.

Veja bem, não sou maluca a ponto de tratar ninguém mal por usufruirem de um espaço que não é meu, mas eu estava lendo um livro na sala de estar quando ela pediu que eu me retirasse pois o pessoal estava para chegar.

Era domingo à tarde e eu estava apenas lendo. Segundo ela, eu me incomodaria com o ensaio e seria melhor liberar o assento.

Minha cara não foi das melhores, então ela soltou suas gracinhas venenosas e eu não consegui aguentar dessa vez.

Renato agora toca em meu cabelo. Colocando um pouco atrás da orelha e segurando meu queixo para encara-lo.

_ O que você disse a ela?

_ Disse para ela procurar um professor de canto, antes de se achar a mais afinada do grupo.

A velha parece uma porta enferrujada!

Renato solta o riso contido e eu não consigo não sorrir de volta.

Vocês já se apaixonaram por alguém proibido e tiveram que se contentar até mesmo com o pequeno som de sua risada?

Eu provavelmente me sentirei uma boba apaixonada para sempre.

_ Ela disse que você a desrespeitou.

_ Ela me expulsou da sala!

Ele ri de novo e me sinto aliviada que ele não esteja bravo.

_ Me orientou a te colocar em seu devido lugar. Disse que você era muito abusada e descontrolada.

Resmungo minha irritação e ele continua.

_ Ela disse que se eu fosse seu pai de verdade, deveria ter te educado melhor, que te adotar não serviu de nada.

Me esquivo porque o assunto me deixa desconfortável, mas ele segura em meu pulso.

_ E o que ela é? Renato, eu…

Não termino a lista de coisas ruins que tenho pra dizer porque ele se inclina para mim e mais uma vez toma os meus lábios.

Num segundo estou montada nele. Seu pau já cutucando a minha bunda e suas mãos segurando o meu pescoço.

Não preciso de muito para ficar pronta para mais uma rodada. Dessa vez, ele não é tão gentil.

Suas estocadas são mais fortes e quase posso dizer que estão me castigando por ser uma menina má.

Suas mordidas em meu ombro deixaram marcas, mas por sorte, o tempo está frio o suficiente para que eu consiga esconder em minhas roupas.

Antes de gozar de novo, ele me puxa para cima e faz com que eu sente em seu rosto.

É lindo olha-lo de cima. Vê-lo me desejar enquanto chupa minha buceta.

Suas mãos apertam meus seios e eu jogo minha cabeça para trás quando o orgasmo vem após alguns minutos.

Retribuo com um boquete enquanto ele geme o meu nome baixinho. Me chamando de amor e de linda. Tocando no meu corpo todo com carinho e posse.

Naquela madrugada, pouco antes do dia amanhecer, ele me deixou em sussurros de “te amo” e “te vejo mais tarde” que me fazem dormir e sonhar com uma vida a dois mais do que perfeita.

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Comentários (1)

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  • Amante de contos: Que saudade que eu estava da história de vocês, por favor não some de novo 🥺🥺🥺🥺

    Responder↴ • uid:aye0c44