O diário - 1

Um antiquário compra um baú...e lá dentro estão vários objetos, como livros que ele descobre serem uns diários onde um homem descreve a sua...servidão.

Faro, 23 de Outubro 1876

Estava de 4...a minha posição natural...o enorme pau entrando com fúria no meu cu alargado...aos 19 anos aguento já com cavalos, braços enfiados no cu... o meu Dono assim me treinou.
Depois daquele homem ter me dado o privilégio de eu ser leitado bem fundo no meu cu, deixou o dinheiro combinado na cabeceira da cama, o meu Dono levantou-se da poltrona onde estava assistindo, parou perto de mim...eu sabia que ele queria, e cai da cama para baixo, não tinha forças nas pernas, e beijei os pés dele.
Ele afastou-me com o pé, agarrou no dinheiro...estava uma pequena mala cheia dele, eu tinha dado cu a mais de 20 homens naquela tarde, ele separa 2 a 3 notas e deixa-as cair no chão, e só diz:

- AMANHÃ AQUI LOGO PELA MANHÃ NO MEU QUARTO...AGORA VAI PRO ESTÁBULO DORMIR.
- SIM MEU AMO E SENHOR.
- E NÃO ME APAREÇAS AQUI ASSIM QUE NEM UM PORCO...QUERO-TE LAVADO E CHEIROSO...E VESTE A FARDA...AMARELA, JÁ SABES COMO TE VAIS ARRANJAR.
- SIM MEU AMO E SENHOR.
- AH SÓ MAIS UMA COISA...
- SIM, MEU AMO E SENHOR?
- AMANHÃ HAVERÁ UMA FESTA TEMÁTICA...TU JÁ SABES...NU.
- SIM MEU AMO E SENHOR.

Acabei de ler aquele diário que eu encontrei por acaso naquele baú velho, que eu comprei na feira de antiguidades...foi uma pechincha, e ainda pude ficar com o recheio, sem saber o que seria, quando abri o baú em casa, haviam roupas de mulher, bem conservadas, havia este diário e mais 5, que ainda não comecei a ler, havia uma caixa com dinheiro antigo, que eu mandei avaliar numa loja de moedas antigas, e o dono ofereceu-me uma boa quantia por aquelas moedas e notas, e eu e ele regateamos um pouco, só pelo prazer de fazermos negócio, e acertamos um preço.
Só ali eu já tinha ganho 10x mais do que eu paguei pelo baú velho.
Faltava ainda saber o preço de um velho livro pequeno, escrito em francês, mas dizia 1ª edição, e eu já tinha um comprador para o livro, apenas queria saber se a minha opinião sobre o preço que deveria pedir era a correta, para isso fui pedir a opinião á minha grande amiga Glória, antiquária como eu, e ela disse para eu ir jantar com ela e a namorada dela, na casa delas.
Por simples curiosidade levei também dois dos diários.
Eu sou o Manuel...Manu, tenho 45 anos, sou antiquário de profissão, e também restauro mobílias.
Sou solteiro e sou mau rapaz, LOL, viciado em sexo, sou bissexual, portanto retiro o melhor desta vida, fisicamente nem sou gordo nem magro, tenho a pele bastante bronzeada, cabelos já algo grisalhos, olhos verdes, um sorriso bem malandro, tenho um pau grande e bem grosso, sou solteiro, tenho duas filhas gémeas , fruto de um romance de Verão, com uma mulher deslumbrante da Austrália.
Vivo sozinho com meu papagaio Zeca e o meu pitbull, Átila, num apartamento por cima do enorme armazém, onde tenho os meus artigos, as minhas antiguidades.
Também colaboro com a polícia na datação e investigação sobre objetos recuperados por eles em rusgas.
A inspetora Carla, um mulherão de 40 anos, incrível, é ela o meu contacto na polícia.
Duas coisas ela já espera de mim quando me contacta... um dossier detalhado sobre cada peça que ela me pede para eu investigar, e a outra coisa é eu tentar engatar ela para a levar para a cama.
Ela deve ser uma foda brutal, com aquela cara redondinha, aquele cabelo curto, o corpo atlético mas com umas mamas colossais...ela veste-se sempre com roupas discretas mas bem sensuais.
Naquele dia, após ter encerrado a loja, agarrei nos artigos e fui jantar com a Glória e a Esperança, a esposa dela...a Esperança é uma cozinheira fabulosa, cada prato que ela faz é um orgasmo para o paladar.
Fui recebido por Esperança, ela estava com umas leggings e uma shirt, e a Glória estava com umas calças de fato de treino, e uma shirt.
Depois de termos falado um pouco na sala fomos jantar, e depois então eu mostrei ás duas o livrinho e os diários...a Esperança leu umas páginas de um dos diários e diz:

- MAS ISTO É SO PUTARIA... FOI ESCRITO POR QUEM???
- NÃO SEI, ESPERANÇA...FALTA-ME ENCONTRAR O 1º DIÁRIO...E DO QUE JÁ LI ELE NUNCA ESCREVE O NOME DELE.
- COMO SABES QUE É UM HOMEM???
- NALGUMAS PARTES ELE ESCREVE...O MEU PAU...PORTANTO...
- É HOMEM, LOL.

A Esperança depois de estudar o livro pequeno disse-me um preço mais ou menos parecido com aquele que eu pensava, e leu também um pouco de um diário e diz:

- SABES...ISTO VENDIDO ÁS PESSOAS CERTAS ... É UMA FORTUNA...
- ACHAS MESMO???
- MANU...TENHO A CERTEZA...ISTO É LITERATURA ERÓTICA...PORNOGRÁFIA, DO SÉCULO 18...NÃO EXISTEM MUITOS RELATOS ESCRITOS, E MUITO MENOS EM PORTUGUÊS.... OLHA EU CONHEÇO UM CLIENTE QUE FICARIA COM ELES...
- QUEM???
- LOL...PARA TU IRES VENDER E EU FICAR SEM O NEGÓCIO...NÃO ME PARECE...
- BEM...EU TENTEI, LOL...MAS FAZEMOS ASSIM...DEIXAS-ME LER TUDO... E TAMBÉM VER UMA SESSÃO DE LÉSBIANISMO ENTRE AS DUAS...E DEPOIS FAZEMOS NEGÓCIO...
- TARADO... HÁ ANOS QUE ME PEDES ISSO...ALIÁS QUE NOS PEDES ISSO...
- E AGORA EU TENHO UMA COISA QUE TU QUERES...
- ENTÃO FAZEMOS O SEGUINTE...SE CONSEGUIRES DESCOBRIR O 1º VOLUME DOS DIÁRIOS, EU E A ESPERANÇA FODEMOS Á TUA FRENTE...CONTIGO AMARRADINHO...E DEPOIS LEVAS 10% DA VENDA DOS DIÁRIOS...
- 25% E TENHO DIREITO A 10 SESSÕES DE LESBIANISMO...
- 20%...E 3 SESSÕES... diz a Esperança e sentando-se ao colo da Glória e dando um beijo longo na boca da esposa, e acrescenta... OU NADA...É PEGAR OU LARGAR...
- É SEMPRE UM PRAZER FAZER NEGÓCIOS COM AS DUAS...ACEITO.

Selamos o acordo com um aperto de mão e um brinde.
Depois estivemos conversando, a ver um pouco de tv, e eu fui para casa.
Cheguei, o Átila estava deitado perto da porta, nem se levanta para me deixar passar, eu tenho de saltar por cima dele... não sei que raio de cão é aquele, ressona, parece estar sempre a dormir, mas é um guarda formidável.
O papagaio Zeca anda á solta, ele quando eu estou em casa anda sempre em cima do meu ombro, dorme num poleiro no meu quarto, adora ver telenovelas... podem-se rir á vontade mas sempre que mudo o canal, ele reclama.
Eu quando estou só em casa ando nu, aliás eu adoro naturismo, sou frequentador habitual de praias naturistas, além de apanhar sempre um belo sol, também arranjo belas fodas nas praias.
Agarro no volume que estava a ler.

Faro, 25 Outubro 1876

Ontem o meu amo e senhor, acordou mal disposto, zangado...o humor dele é inconstante...mal me viu, quando eu fui abrir as cortinas do quarto dele, exatamente ás 10h em ponto, eu estava vestido com farda de criada amarela, como ele ordenara, e a peruca loira, lábios pintados, maquiado, sem roupa interior, com aquela farda não se usa roupa interior, ele vai por detrás de mim, dobra-me de barriga na cama dele, levanta-me a saia, e a enrraba-me, sem dó nem piedade...eu berrava e gemia, ele apenas me fodia, chamava-me puta oferecida, e ele até chorou de raiva...
Quando se veio gritou para eu me ir embora e eu fui correndo...quase esbarrei na governanta dona Doroteia.
Cheguei á cozinha, a cozinheira Sara, a minha mãe, viu-me a chorar...ela apenas abanou a cabeça, e disse:

- SAI DESTA CASA FILHO...ELE AINDA TE MATA ALGUM DIA...
- EU AMO-O MÃE...SOU DELE...
- MALDITA A HORA EM QUE VIM PARA CÁ TRABALHAR...
- EU ABENÇO-O ESSE DIA MÃE... FOI QUANDO O VI QUE COMECEI A VIVER...
- CALA-TE MANUEL...ÉS UM PECADOR...UM HEREGE...DARES O CU A UM HOMEM...FAZES O PAPEL DE UMA FEMEA...
. EU SOU ASSIM , MÃE...
- DEVERIAS TER NASCIDO MORTO...

Nisto ouço a sineta...tenho de ir ver o que o meu amo e senhor quer.
Subo as escadas, bato á porta, ele manda-me entrar, eu entrei, fechei a porta... na cama a governanta estava nua, tinha leite de homem espalhado pela cara...ela virou a cara para o lado com a vergonha de eu a ver naquela figura, toda nua, Para mim não me faz diferença nenhuma... não gosto de mulheres.
O meu amo e senhor manda-me pôr-me de 4 na cama, a governanta faz tenção de ir embora mas ele ordena que ela fique...e ele mete-se atrás de mim e fode-me com força, e ela vendo...até que ele se vem dentro de mim e manda ela depois beber o leite dele do meu cu...e ela faz.
Nessa noite, durante a festa eu vendeu-me a vários homens, e eu ali nu, no meio do salão... havia música, danças, mesas cheias de comidas, as festas do meu amo e senhor são famosas em todo o reino... e eu levando no cu.

Faro, 1 de Novembro 1876

Dia de todos os Santos... o meu amo e senhor ordena-me que aparelhe o cavalo dele, ele vai andar a cavalo, mas antes de ir diz:

- VAI FALAR COM O CAPADOR DE PORCOS, HÁ ALGUNS QUE ESTÃO NA IDADE CERTA PARA SEREM CAPADOS.
- SIM MEU AMO E SENHOR.
- E TU...NÃO ACHAS QUE DEVERIAS SER CAPADO TAMBÉM??? AFINAL PARA QUE PRECISAS DAS BOLAS??? RESPONDE.
- EU... QUEM SÃO CAPADOS SÃO OS PORCOS...
- E TU ÉS O QUÊ??? UM HOMEM... diz ele rindo alto.

Eu baixei a cabeça, e atrevi-me a responder-lhe.

- SOU AQUELE QUE O AMA, MEU AMO E SENHOR.

Ele parou de rir... olhou-me de uma maneira a que eu não estava habituado, segurou no meu queixo e diz:

- SE ME AMAS... SERÁS CAPADO...SE NÃO ME AMAS... FICAS COMO ESTÁS...ENTÃO?
- AMO-O, MEU AMO E SENHOR, disse eu sem hesitar.
- ENTÃO SABES QUE TE ESPERA AMANHÃ... EU VOU DAR UM PASSEIO, HOJE DORMES NO MEU QUARTO.

Nessa noite ele fornicou-me de uma maneira...selvagem, só me infligia era dor... logo depois do jantar, ele sobe para o quarto, e manda a minha mãe e a governanta irem ter com ele meia hora depois, e a mim ordenou-me que espera-se de joelhos na porta do quarto dele.
Começo a ouvir as duas mulheres implorando, falando que não...e depois silêncio. Ouvi depois elas gemendo, por vezes ouvia uma a chorar...a certa altura ele vem abrir a porta, estava vestido ainda e eu ouvia as mulheres gemendo...quando entrei... na cama...estavam nuas, de gatas, voltadas cada qual para um dos lados da cama... tinham um cabo sei lá enfiado nas...coisas delas...nas bucetas...e mexiam-se acima abaixo naquilo...e tinham outro cabo enfiado no cu delas...e fodiam-se...o meu amo e senhor berrava aos ouvidos delas para se foderem...elas chorando, implorando para ele as deixar ir... foi a primeira vez nos meus 15 anos de vida que vi a minha mãe nua...ela estava cheia de vergonha...e quando o meu amo e senhor manda-me colocar de gatas e chupar o pau dele, e a minha mãe e a governanta fodendo-se naqueles...cabos...
O meu amo e senhor manda-me deitar de costas na cama e abrir as pernas...assim o fiz e ele enrrabou-me na posição de missionário, mesmo ao lado delas...e gritava a elas para elas se foderem...
Depois fode o meu de 4...cavalgando-me...agarrando-me pelos cabelos...a certa altura ordena a elas que fiquem cada uma na ponta daqueles cabos...aí eu vi como eram grandes os dois... aquilo entra bastante mesmo dentro delas...leva a minha cara até aos cabos e depois ordena a elas que se fodam e as duas enterram os cabos dentro das bucetas e dos cus delas, batendo com as nádegas na minha cara...e meu amo e senhor fodendo o meu cu e rindo alto.
Depois de estar assim não sei quanto tempo ele ordena-me que faça a pior coisa que me poderia dizer...foder elas...e eu... fiz que ele mandou...chorando, eu parecia uma criança, a chorar, pedindo para ele mandar fazer outra coisa qualquer...foi humilhante para mim, estar no meio das pernas delas, metendo o meu membro sem estar ereto nas bucetas delas e depois ele entesar... a minha mãe chorando e eu também...depois foi a vez da governanta, ela chorava e eu também e ele rindo e fodendo o cu da minha mãe.
Foi a primeira e única vez na minha vida que eu fodi uma buceta...aliás duas... no dia seguinte fui capado.

Faro, 23 de Novembro 1876

Quase que morri com a hemorragia e as febres a seguir... tiveram de ser 5 homens a segurar-me para que o capador pudesse fazer o trabalho dele... senti a lâmina afiada a cortar-me o escroto, as dores que eu tive..e ele do alto do seu cavalo a ver tudo...devo ter desmaiado...acordei no estábulo, amarrado, nu...a minha mãe chorava ao meu lado pondo compensas frias na minha testa.
Eu delirava com febre... não sabia se era de dia ou noite, mal comia ou bebia água... a certa altura a minha mãe deixou de me ir tratar...vinha outra mulher que eu não conhecia...e depois um homem, ambos negros...
Quando recuperei mais, há 3 dias, o meu amo se senhor veio me dizer que a minha mãe tinha morrido...que se tinha matado.
Mentira...ele mandou-a para as colónias, num barco cheio de marinheiros, que imagino que a foderam sem dó nem piedade...eu sabia que aconteciam violações nos barcos quando as viagens eram longas...tantas escravas que chegam aos portos prenhas...
Agora estava capado... chorei de raiva...jurei matar o meu amo e senhor...mas ele nessa noite veio ao estábulo, eu ainda estava amarrado...e ele ajoelhou-se ao meu lado, estava poder de bêbado... e me beijou na boca e disse que agora estava perfeito...e que me amava...e foi-se embora.

Acabei de ler o diário naquele vá lá, capítulo...e pensei que grande besta era aquele amo e senhor...um sádico. Adormeci... e sonhei com o que lera...e acordei sobressaltado quando o despertador começou a tocar...levantei-me e fui dar o meu banho...em seguida vesti-me, comi o pequeno almoço, fui abrir a porta da loja, o Átila estava deitado no mesmo sítio, depois fui fazer uns telefonemas para tentar localizar o primeiro volume dos diários...a seguir veio a empresa de mudanças buscar as mobílias do século 19 que vendi ao casal de alemães, iam para Bona.
Depois de assinar a papelada toda, lá foram eles.

Continua