O tesão nos faz cometer erros bobos...

Expondo um passatempo sujo, secreto e "sinistro".

Ninguém aqui é santo. Nenhuma pessoa decente clicaria para abrir um "conto" com esse título e epítome, mas eu entendo que às vezes somos simplesmente arrastados para lugares sombrios sem perceber, você se envolve em algo estimulante e quando se dá conta já está dentro de uma dinâmica suspeita. Aconteceu a mesma coisa comigo.

Desde a infância tenho a tendência de me expor e explorar ambientes arriscados. Enquanto todos usavam o Facebook para chamar atenção, colecionar "amigos" e conseguir mais curtidas, eu usava aquilo com outras intenções... ainda que eu fosse bonitinho e recebesse alguns "corações", descobri cedo um jogo mais estimulante.

Páginas de citações românticas, eventos de atividades artísticas, grupos para pessoas com tendências suicidas, sociopatas e narcisistas... pode até ser que vocês não saibam do que eu tô falando, mas existiam comunidades realmente populares com esses temas, e sempre existiu um padrão sensível dentro delas: pessoas carentes e cheias de libido.

Talvez alguém esteja pensando que já entendeu tudo e que eu sou um monstro que se aproveita da vulnerabilidade dos outros. Eu não discordo totalmente, mas no início, ninguém diria isso. Eu era um garoto na puberdade, ainda simulava aquela ignorância inocente e uma curiosidade igualmente inocente que atraía pessoas bem, bem mais velhas...

E elas mereciam, não é? Qualquer manipulação, chantagem ou exposição que sofressem seria pouco como consequência por se aproveitarem de alguém tão inocente(tirando todas as garotas da mesma idade que eu, que confiavam em mim como um confidente colorido), todas elas mereciam e é por isso que penso em escrever sobre elas aqui.

A mulher que fingia se importar com o que eu consumia e queria ser minha "mãe", a psicóloga que se "preocupava" com o que eu publicava até passar a se "interessar", a "assistente social" que fazia de tudo para me convencer a encontrá-la no mundo real, a mulher religiosa que também queria "cuidar" de mim, várias professoras que "descobriram" na profissão amar "efebofilia, não pedofilia" ou até as "editoras" de livros e muitas "fãs", que me abordavam durante a época em que eu escrevia "creepypastas", contos e poesias que misturavam terror e romance de forma visceral(um segredo: não são apenas em sites de contos eróticos que as pervertidas se juntam como abelhas, elas amam uma subcomunidade problemática, e nem percebem quando são as presas ali rs).

Confesso que percebi cedo suas intenções e as enganei para que me vissem como seu alvo típico, esse jogo de gato e cobra sempre me estimulou mais do que qualquer diversão tradicional. Agora, meu maior troféu é o acervo que criei, registros do quão baixo cada uma delas foi capaz de descer para matar seus desejos e se manter seguras depois disso.

Eu tenho certeza que algum dos casos que tive vai interessar vocês e por isso estou escrevendo isso, quero saber o que querem que eu conte, em detalhes, qual das predadoras eu deveria expor aqui. Aviso: as hashtags dessa publicação serão temas recorrentes em qualquer texto que eu compartilhar no futuro.

Espero seus comentários 🙂